Cp 7
Leticia volta para a cozinha com um ar contrariado , não gostava de ser ameaçada isso era quase uma afronta para sua pessoa, mas quis inventar de querer Hardin deu nisso.
Ela queria se casar com um político e ser muita rica assim andaria nos mesmos lugares que Polly metida , só não trataria os empregados com desprezo isso jamais mas sim gastaria rios de dinheiro no shopping mas o sonho estava difícil de acontecer era mais fácil subir o morro e ter um tiroteio.
Rosana entra na cozinha e vê a empregada parada com uma cara de poucos amigos.
Nota que foi alguma treta.
—Que cara é essa de camelo com sede ? — pergunta Rosana impaciente, estava cansada de ter empregadas com humor oscilante queria que elas fossem mais profissionais e menos sentimentais.
—A Polly baleia assassina me ameaçou.
—Nossa você está se arranhando demais com a patroa , cuidado.
—Ela quer ficar com o Hardin mas ele me quer.
—Iludida , meu filho fica com todas já lhe ensinei os valores familiares, mas aquele menino tem juízo de um feijão não vou me estressar com ele.
Rosana olha as panelas estavam com comida feita , daqui a pouco ia alimenta o estômago, ela não entendia porque esse povo via graça em se apaixonar ela gostava era de comida.
Leticia fez um ar enfadonho ao ver Hardin perto da piscina com Polly.
Sentiu que o jovem estava lhe iludindo , mas o amava mesmo assim.
Ele tinha uma química no beijo que lhe deixava inebriada de alegria era como andar num carrossel.
A governanta almoça e convida Leticia para a refeição, ela queria fazer dieta mas o sabor e o aroma da comida lhe falava mais alto.
As duas comeram alegre aquela comida , o cachorro Bilu passa correndo pelas duas.
Elas riem do cachorro maluco.
***
Paola chega na Mansão dos Delavega , com adrenalina sentia que Michel lhe escondia algo mas o que seria ?
Alguma amante do morro ? Que se fosse amante tinha que ser pelo menos rica não suportava pobreza.
Mas sabia que seu marido não era dado as aventuras amorosa seu amor era solidificado e tinham um diálogo bacana.
As vezes ele era meio chato , mas Paola também tinha suas manias de mulher impaciente quando mexiam nas suas roupas, seu marido fazia uma bagunça para procurar algo , ela ficava irritada e gritava.
Michel nem ligava para seus gritos , já sabia do temperamento forte da esposa.
Ela vai na academia da Mansão , era composto por várias máquinas que faziam ter um corpo perfeito do jeito que os ratos de academia amavam.
Paola liga a esteira começa a correr enquanto assistia a Tv que ficava anexado no teto.
Os Ricos sabem gastar.
—Sera que o Michel tá me escondendo.
Ela dizia para si mesmo como uma constatação quase certa de que o esposo lindo e amoroso aprontava algo.
Paola desliga a esteira e senta no sofá de descanso.
Minutos depois o cachorro chega e começa a latir.
—Pare de latir seu chumbado.
O cachorro nervoso late demais.
Ela grita o cão late mais nervoso , não gostava daquela agitação e aquele humano com esse grito parecia uma maluca.
Ela assusta o cachorro, seu tio entra na academia.
—Paola você está sendo deselegante com meu cachorro, vai perder ponto.
—Ela fica latindo.
—E você gritando , estão empatados , os seres humanos são ridículos.
—Tio o senhor baba demais esse cachorro.
—Ora o cachorro é meu , agora pronto , por que está tão nervosa sobrinha ? — Ele suspira.
Paola se levanta do sofá cruza os braços.
—O Michel me esconde alguma coisa.
Seu tio sai calado , corre para seu quarto nervoso teria que ligar para Michel
Foi o que fez na mesma hora.
—Michel sua esposa está desconfiada de tu cuidado.
—Leonardo ela não pode saber que tenho mãe pobre , acho que me deixaria.
—Seria tolice dela fazer isso , sei que você escondeu isso por amor.
—Graças a Deus o senhor me entende.
—Sim , mas fique de alerta.
—Ok.
Tio Leonardo vai para a sala ler um romance só assim não ia ficar pensando nos problemas familiares.
Vem a noite , Paola e Michel já estavam no clube de leitura , Rubi não tinha lido do capitulo do livro mas ela conheceu uma estudante de literatura e pagava a moça para ler o capítulo e fazer um resumo assim teria algo para dizer na reunião.
Seu esposo Danilo achou aquilo um plano maluco mas não queria se estressar.
Paola achou estranho sua amiga falar tão bem sobre o capítulo.
—Parabens Rubi.
—Obrigado Paola , eu li o capítulo.
—Tá bom mulher , tu já falou dez vezes que leu o capítulo que agonia.
—Me desculpa, estou nervosa.
—Estou vendo , já contratou empregada ?
—Não , mas contratei uma diarista duas vezes na semana ela tem um dente feio Danilo me disse.
As duas riram , Danilo e Michel falavam sobre futebol depois dali foram para o Restaurante DeL Rio no Leblon.
O restaurante era bem frequentado , tinha que ter categoria para frequentar o lugar , só entrava com mesa reservada.
Tinha vários clientes que falavam americano.
Mas Rubi e Paola tinham certo ciúme da recepcionista do lugar, era uma jovem simpática com seus cabelos ruivos e olhos brilhantes de esmeralda.
A moça se chamava Paula , já dava para ver seu nome pois no crachá dourado na blusa vinha destacado Paula Soares.
O gerente vivia chamando Paula a toda hora , eles ficavam conversando e rindo pareciam mais um casal do que patrão e empregado.
Diz as mas línguas que Paula gostava dele e assim entraria no mundo dos ricos.
Ser rico era uma aventura.
Rubi olhava o cardápio, Paola diz que ela foi muito bem na leitura.
A amiga nervosa.
—Paola chega eu não li nada.
—Rubi o que tá fazendo? — seu marido arregalou os olhos.
Michel franze o rosto , Paola não entendia nada.
—Eu paguei uma aluna de literatura pra mim amiga não me entregue.
—Bobagem Rubi , se você pobre eu te entregaria. — Ela sorriu.
—Estou aliviada amiga — disse Rubi colocando a mão no coração , tirou um peso enorme das costas , essa vida de ser rico tinha suas responsabilidades.
Eles comeram uma comida muito chique, Rubi notou que o prato foi caro mas agora era uma nova rica teria que se acostumar a gastar dinheiro mas as vezes lhe batia alguma culpa.
Enquanto isso na Mansão estava pensativa em seu quarto , metade do tempo pensava em Hardin , já a outra metade se via pensando nele , parecia mais um amor desvairado como um cavalo que tomou remédio da alegria e saiu correndo pelo campo da fazenda.
A diferença que o cavalo não amava mas ela se via consumida por aquele amor arrebatador não sabia como tudo começou, mas sabia como estava agora as vezes ficava rindo sozinha ao se lembra dele , sabia que o mesmo não correspondia do mesmo jeito mas talvez isso lhe fascinasse mais do que repelir.
Se ele lhe ficasse implorando amor , Polly nem daria tanta importância.
Parece que a moça era um pouco confusa, tanto que lhe deu um rompante e foi até a cozinha viu Hardin tomando leite com bolacha.
Ela sorriu , ele sorri.
—Olha a patroa vindo na senzala.
—Hardin não seja chato.
Polly senta na cadeira perto dele fica lhe encarando.
—Fala Polly o que foi ?
—Você gosta de mim ?
—Eu gosto de todas.
—Resposta errada , você devia me amar.
Ele lhe encara , Polly enrubece.
—Polly eu gosto da Leticia também.
—Aquela empregada não chega aos meus pés.
—Eu não ligo.
Polly suspira nervosa.
—Pois vou te esquecer Hardin acredita.
—Tu que sabe — diz de modo seco.
Ela sai da cozinha sem olhar para trás e volta para seu quarto começa a dançar balé para sair o descontentamento de repente minutos depois alguém bate sua porta , Polly fica alegre era Hardin.
Ele pede desculpas pela maneira seca que falou com ela a jovem fica receosa mas lhe beija logo , ela o amava muito mas acho que tinha um pouco de carência no meio.
Rosana flagra o filho e manda ele para o quarto, ele se despede de Polly.
Polly fica feliz , manda mensagem para a irmã dizendo que Hardin está mudando.
Passa meia hora , ela vai tomar seu leite da noite quando chega na cozinha vê Hardin e Leticia se beijando.
Ela grita.
Todos da mansão se assustam.
Polly fica nervosa , Leticia corre para seu quarto e tranca a porta ela vai na porta da empregada, Hardin fica lhe segurando para lhe acalmar.
Ela lhe empurra.
—Sai daqui safado , enquanto essa peidona estiver aqui vai me trair.
—Polly eu gosto é de tu.
Polly fica paralisada quando ele diz isso , parece que tomou uma injeção de alegria.
Ela abraça Hardin com força.
Seu tio chega para ver o entrevero.
—Polly que grito foi esse ?
—Tio foi um grito de amor.
—Seu Leonardo eu e Polly estamos juntos.
—Que bom filho.
O tio resolve fazer um brinde aquele acontecimento todos os três vão para a sala de estar.
Leticia respira aliviada no seu quarto, mas fica triste não se conformou de perder seu amor para Polly.
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