Cp 3
Michel termina de jantar e chama a esposa para a Biblioteca onde fica o piano , Leticia de longe vê Michel toca piano e fica admirando sua beleza notável.
" Paola tem sorte em ter um marido bonito , eu não tenho sorte de achar homem assim só pego homem feioso ou que solta piada sem graça , Michel tem um ar culto dá pra perceber, tenho que pagar a Lena ela me cobra todo dia aqueles perfumes ,diz ela que é importado mas tenho minhas dúvidas pois uma vez o cachorro do patrão ficou com medo de mim pois eu estava usando esse perfume que se chama Katribi, mas que nome feio para um perfume , será que vai ter baile sexta a Katrina ficou de me avisar espero que eu arranje um homem interessante por lá mas não pode ser do lado bandido eu quero paz na minha vida espera tem alguém me cutucando que merda já estou fora do serviço"
Rosana mexia no ombro de Leticia que fica branca ao ver a patroa.
—Dona Rosana pensei que estava dormindo, eu vi você tomando o seu leite da noite.
—Me passou o sono , quero saber o que tá bisbilhotando os patrão isso não é legal.
Leticia bufa.
—Não bufe , sou a governanta dessa casa e exijo respeito e deferência.
—Ok Capitã Rosana , vou dormir larga meu anjo mulher.
Leticia sai , Rosana ri da sua serviçal sabia que ela tinha um lado bem popularesco , como seria se Leticia fosse rica bem capaz de servir cerveja na festa tamanha sua falta de tato social de gente rica.
Rosana não, era pobre mas tinha uma certa refinação social aprendeu com vários anos de trabalho nos De Lá Vega.
Michel tocava no piano com alegria , o cachorro Bilu estava calmo perto dele , Paola sentada no sofá folheia a revista Ricos e Poderosos.
Depois fica vendo seu marido cantar a música Águas de Março , ela gostava desse seu lado musical.
Se ele cantava a noite ia ser de altas notas musicais.
Quando não cantava era um beijo e sono rápido.
Paola não gostava desses dias pois ela gostava de fazer amor , sentia revigorada e renovada.
Ela percebeu o cachorro olhando para ela com cara feia.
" Esse cachorro tá estranho, será que ele quer me pegar e está dizendo algo , bobagem cachorro não fala pare de asneira mulher , a Polly me enganou saiu com o Hardin o filho da empregada que coisa saindo com gente pobre deve estar desesperada por um beijo ou algo mais , mas ela tem 22 e ele 17 será que dá certo isso "
Nota o cachorro dormindo , fica aliviada vai para perto do marido cantar o resto da música.
Se lembra do tempo que se apaixonou pelo colega da aula de música o Pedrinho ele tocava trompete era um músico bem desenvolvido, mas era exentrico por natureza vindo de uma família abastada se gabava de ser rico.
Ela ficou com ele por seis meses , depois acabou se cansando do jovem faltava algo nele um romantismo aqui , um pouco de atenção a verdade que ele se gabava dele e só dele , o problema era esse Pedrinho era narcisista por natureza.
Se fosse pelo menos carinhoso talvez ainda tivesse com ele mas seu jeito frio e seco resultou no fim do namoro.
Pedrinho na época ainda inventou que Paola beijava mal e tinha bafo , ela acabou não fazendo nada pois sabia que ele criar caso e cena e não daria palco para essa atitude infantil e deliberada se o Pedrinho queria show ficou sem plateia.
De vez em quando se depara com ele nas rodas sociais sempre sozinho , ainda gasta o dinheiro do pai empresario com festas.
***
Polly e Hardin finalmente chegam no bairro Lapa , entram no bar Suvaco Furado , Hardin nota que ali não tinha nada de gente chique era todos pobres como ele sentiu uma certa ojeriza.
Hardin não gostava de ser pobre , na verdade ele detestava não entendia como as pessoas romantizam a vida com poucos recursos ele queria viagens de barcos , roupas de marca e um champanhe do mais caro e ainda ia gritar com a empregada.
Já pensou esse jovem rico cruzes!!!!!
Polly vai falar com Fifi e Marilda as secretárias que trabalham na empresa do seu tio , ela tinha uma amizade sólida com as duas, Paola nunca entendeu essa aproximação chamava a irmã de Maria do bairro devido a essa inclinação a ter ligação com pessoas simples.
Ela puxa Hardin até a mesa delas.
—Polly eu pensei que íamos para um bar na Barra.
—Hardin tu é pobre , devia se acostumar a esses lugares.
—Esta louca garota.
—Vamos lá pras meninas gato.
—Tá bem.
Ele revira os olhos, Polly ri.
Os dois chegam na mesa , Fifi pede cerveja para eles , Marilda come a linguiça com a mão como se estivesse em casa sem cerimônia.
Hardin olha fixamente para Marilda.
" Que nojo dessa mulher comendo assim , onde eu vim parar "
O jovem estava entediado mas sabia disfarçar bem , Polly toma a cerveja enquanto Fifi ficava olhando para Hardin demais.
Ele já estava ficando impaciente com suas encarada.
—Estou com abacaxi na cabeça Fifi ? — Ele pergunta sério.
—Não Hardin eu tô vendo quanto é bonito.
—Mas não pro seu bico.
Polly arregala os olhos para Hardin , Fifi fica um pouco sentida mas resolve investir mais no jovem sua coragem era imensa.
—Hardin devia dançar comigo.
—Não quero , obrigado.
Ele olha para todo canto menos para Fifi , Marilda faz um gesto para Fifi parar a investida mas ela da de ombros.
—Vamos dançar Hardin.
—Não Fifi já falei que não.
—Por que menino ?
—Por que você é feia.
Fifi fica em choque sai correndo para casa deixa só uma nota de dez reais em cima da mesa , Marilda olhos feio para Hardin ele desvia o olhar , Polly bate na sua cabeça.
—Seu abestado.
—Ai doeu Polly. — Ele afaga a cabeça rindo.
Marilda estava irritada.
—Cara tu foi ignorante com minha amiga , não precisava disso.
—Ela encheu minha paciência e você também não me amola.
Marilda sai dali vai falar com um homem com cara de bravo.
Era Pitela um homem da pesada.
O Pitela chega perto de Hardin perguntando porque ele tratou Fifi mal.
Ele fica com medo , Polly já deu sinal para correrem.
Pitela atira para cima deixando todos assustados , Polly e Hardin correm para o carro.
—Merda Hardin a culpa é tua.
—Foi mal Polly agi por impulso.
—Não custava nada ter dançado com Fifi seu peida na cueca.
—Mas ela era feia. — Ele ri.
—Talvez ela seja bonita por dentro , já você é feio além da conta.
—Agora vai me dá aula de moralidade a herdeira que vive de olho na herança do tio.
—É situação diferente , só não quero perder para Paola minha irmã é louca.
—Polly tu devia fazer terapia.
Eles riem. Era o sujo falando do mal lavado , situação de barril.
Chegam na Mansão , ainda na sala discutiam sobre o incidente no Lapa.
Paola desce as escadas vendo a zoada ri sozinha.
Vê os dois discutindo sobre a cerveja barata.
—Quer dizer que a dupla estava na favela , que prosaico.
Eles olham para Paola , e franzem o cenho.
—Vai dormi Paola.
—Polly fale direito comigo , sou sua irmã mais velha se liga.
—Falo se eu quiser Hardin vamos pra cozinha.
—Vai você.
Hardin senta no sofá da sala.
Polly não entendi porque esse jovem era tão chato.
Paola solta piada.
—Ele tá esperando a Leticia pra afogar o ganso. — Ela ri alto.
—Paola não se mete na minha vida.
—Hardin tu ainda tá ficando comigo e Leticia cara tu é um lixo.
—Mas tu gosta.
Hardin abraça Polly rindo , Paola revira os olhos e vai para a cozinha, ela vê Leticia tomando leite.
—Leticia o Hardin tá abraçando a Polly.
—Eu tô bem ai patroa , ele pode ficar com quem quiser.
—Calma jovem só fiz falar.
—Falar não jogou seu veneno.
Leticia vai para seu quarto, Paola bebe um copo d'água.
—Esse povo hoje tá sensível misericórdia.
Ela ri.
Enquanto isso Leticia fica no quarto pensando no Hardin e na Polly juntos.
" Esse canalha me disse que ia largar dessa menina mas que mentiroso de uma figa , eu devia ir na sala fazer barraco mas nem posso pois ela é a patroa mas deixe que eu coloco sal no café dessa peidona que menina chata "
Ela volta para a cozinha nervosa o sono saiu de sua cabeça vê Hardin sozinho.
—Tá aí o safado.
—Letty amor.
Leticia lhe dá um tapa.
—Canalha ainda tá com a Polly que descaramento.
Ele massageia a face rindo.
—Ciume amor nunca prometi fidelidade.
—Eu sei Hardin ,mas devia ser mais discreto seu peida na cueca.
Hardin abraça Leticia ela fica alegre por demais.
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