Cp 18
Vem a noite , dona Maria e Alda estavam cansadas do novo serviço na Mansão.
Mas pelo menos iam ganhar um bom salário , Maria já disse que ia comprar muitas roupas , bolsas e muito maissssssssssss.
Já Alda queria impressionar um colega de seu colégio , o jovem não lhe dava bola mas ela via que se tivesse que fazer algo faria para ser beijada pelo galã do bairro Leblon.
O garoto nem estava aí para ela , mas Alda não se preocupava com isso sua paixão era tanta que ficou meia hora de vez em quando olhando para Breno , era esse o nome do jovem que tanto mexeu seu coração.
Breno estava ficando com medo do olhar dele , um olhar demorado , estava uma coisa bizarra.
Ela pensava na cama deitada , enquanto a mãe assistia A ursupadora no SBT.
—Vamos Paulina reaja. — dona Maria falava com voz enérgica como se a televisão tivesse o poder de mandar sua voz até a novela.
—Mãe fale baixo estou pensando no Breno.
—Menina o garoto nem te dá bola.
—Aff como a senhora é chata. — Alda ri , em vez de ficar triste pelo comentário desanimador de sua mãe não ligava , pensava que Breno estava jogando.
De repente depois de uns minutos, Polly vem no quarto perguntando quando vai sair o jantar.
Polly sentia muita fome a noite pois de dia treinava muito balé, ela queria ir para França dançar numa companhia de balé , ela não estava muito ligando para herança.
—Em meia hora o jantar sai Polly. — dona Mari diz alegre.
Polly fecha a cara.
—É dona Polly com licença obrigada.
Ela sai toda pomposa , Alda arregala os olhos para a mãe.
—Essa vaca se acha.
—Filha não fale assim da patroa , até a vaca merece respeito.
Alda se levanta e solta um peido.
—Garota que peido foi esse.
—Fiquei nervosa mãe.
—O tal Breno não vai querer menina peidona olha lá.
—Ele vai querer sim , não vai ter escolha.
—Nossa filha , você fala como se fosse louca.
—Imagina mãe , eu sou normal.
Maria olha para a filha preocupada, chegou a pensar que as doidices de Polly passou para a filha como uma energia mas achou isso uma ideia descabida.
As duas foram para a cozinha preparar a janta , Polly chega para fiscalizar.
—Quero tudo saboroso.
—Sim vaca Polly.
Polly fingiu que não ouviu.
—O que falou Maria ?
—Falei sim dona Polly.
Alda ri escondido de todos na pia , lavava o arroz apressada.
—Acho bom , pra vocês sou dona Polly cansei de ser besta nessa Mansão , e pode deixar eu vou viajar para França e irão ficar livres de mim sua empregada e a filha serviçal.
Polly sai rindo , dona Maria fica vermelha seu pescoço notava a raiva latente , sua filha lhe abraça.
—Mãe tem hora que dá vontade de fazer mal a Polly.
—Filha nada disso , deixa essa azeda pra lá.
—Ela vai viajar quando ?
—Sei lá , essa garota é o cão em pessoa por mim podia viajar amanhã mesmo.
Enquanto isso Polly vai na biblioteca da mansão ela vê Bilu mas sabe que isso pode ser coisa de sua cabeça, nervosa joga os livros no chão com raiva.
Parece que a jovem estava bem nervosa.
Dias depois, Rosana estava andando pela praia do Vidigal em plena noite , sonhava em ficar rica.
Seu propósito estava latente, queria viajar para Europa e fazer muitas compras.
Parece que o espírito de riqueza se impregnou na cabeça dessa mulher , não gostava de ser pobre achava degradante e sem sentido.
De repente ela viu um velho que estava perdido na praia , o homem tinha lá seus setenta anos , ela decidiu levar ele para sua casa.
O velho morava no bairro Leblon , Rosana percebeu que ela rico uma boa oportunidade de se fazer na vida.
Achava ele um pouco velho , mas com dinheiro tudo s arranjava.
Ela se impressionou com a Mansão dele , o velho deu seu nome.
—Sou doutor Pimenta, aquele que vai esquentar sua noite.
—O senhor é bem engraçado já gostei disso. — Rosana ria sem vontade.
O velho não percebia nada , mas a empregada soltava um olhar feio para a Rosana quase adivinhando suas intenções.
" Sempre tem uma empregada intrometida"
Rosana pensava alto enquanto tomava café com bolo de morango.
Tomavam numa louça de prata.
Coisa chique.
***
Hardin e Leticia foram para o baile no Vidigal , o local estava lotado , eles viram Paula uma amiga de Leticia de longa data.
Paula diz que precisa de dois sócios para montar um quiosque e convida o casal para a empreitada.
Ambos ficam felizes com essa grata surpresa quis o destino lhe presentear com isso.
Mas Paula de vez em quando sorria por demais para Hardin toda vez que Leticia olhava em outra direção.
Ele notou que a jovem estava lhe dando bola , mas não queria saber de traição, o jovem realmente mudou de pensamento queria ser fiel a namorada nada de frivolidades isso era coisa do passado.
Mas Paula mexeu nos cabelos faceira , Hardin soltou um sorriso.
" Hardin sai disso é furada rapaz "
Leticia vai ao banheiro, Paula se aproxima dele toda faceira.
A jovem era exímia em flertar , parece que seu interesse era realmente forte.
—E aí gatão ?
—Paula eu sou fiel mulher.
—Calma meu rei , tá muito nervoso.
Ela ri , Hardin revira os olhos.
—Sim rainha a Leticia vem ai.
Leticia chega nervosa como se tivesse visto um fantasma.
—Gente eu vi um sapo no banheiro, fiquei com medo.
—Dizem que é inveja. — solta Paula rindo para Hardin.
Hardin suspira e abraça Leticia.
—Eu te protejo amor.
—Obrigada Hardin.
Paula sai de fininho com raiva , parece que o casal realmente estava em sintonia.
Já Paola e Michel estavam na última reunião do clube de leitura do ano de 2024. Novembro era o último mês , depois disso só voltava em Janeiro.
Rubi disse a todos que não leu nem metade do livro , pois não tinha empregada mesmo sendo rica.
Todos ficaram chocado como assim uma pessoa rica não ter empregada que absurdo gente !!!!
Paola ria da sinceridade da amiga mas de vez em quando pensava no tio que estava no hospital e na sua irmã Polly.
Michel notava que sua esposa estava apreensiva.
Rubi ficou satisfeita por ter falado a verdade , seu marido lhe elogiou.
—Muito bem amor , mentir é feio.
—Danilo agora me compre aquele perfume francês.
—Rubi tu compra demais hein.
—Sou rica meu amor.
Eles riram.
Paola falou sobre o livro lido e disse que Charles Dickens tem uma escrita impecável.
Depois foram os quatro jantar.
***
Dona Maria já ia dormir , quando Polly bate na sua porta nervosa.
—Dona Maria eu vim um fantasma na piscina acredita.
—Mulher tu tá biruta.
—Chama a sua filha.
—Ela saiu deve tá voltando.
De repente a Mansão falta energia , Polly abraça dona Maria e solta um peido.
—Pare de peidar Polly.
—Cadê a luz dessa casa?
Minutos depois a energia volta as duas vão para a sala esperar Alda.
Ela chega com uma cara irritada.
—O que foi filha ?
—Mãe o Breno me deu um fora acredita.
—Acredito.
Alda olha para a mãe incrédula , Polly ri alto.
Ela vai até a sala.
—O Breno me dispensou por eu ser intensa.
—Vixe filha o que você fez?
—Eu disse que estava apaixonado por ele , aí falei que queria me casar e ter três filhos.
—Garota tu tá mais doida que a Polly aqui.
—Vou concorda com sua mãe. — Polly diz rindo.
Alda senta no sofá , bufa e mexe nos cabelos.
—Esses homens são frouxo isso sim.
—Filha não fique triste.
—Eu ficar triste jamais , quem saiu perdendo foi ele.
—Vou fazer mingau pra tu.
—Eu quero também. — Polly diz manhosa.
—Pois venham suas birutas.
As três riram indo para a cozinha.
Parece que Polly estava começando a gostar das duas.
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