Cp 17
Mais um dia ressurge na mansão da família Delavega , agora estava com uma novidade a governanta Rosana foi embora !!!
Sim ela foi embora , ficou cansada daquelas loucuras de uma família burguesa que só sabiam pensar em dinheiro, status e não davam valor a serventia da casa.
Rosana se lembrou do dia que seu patrão Leonardo lhe recriminou com ela por dizer que um dia se tornaria rica.
Leonardo falou com todas as letras.
—Você será sempre pobre e subserviente se conforme.
Essas palavras foram no amago do ser de Rosana tão fortes como nunca poderia imaginar , ela quisera jogar as palavras ao vento mas acabou guardando para si.
Achou aquele gesto hostil e bem baixo por sinal , ali descobriu que nem todos os ricos tem a nobreza como característica natural mas sim a soberba e a ganância afloram mais alto do que qualquer coisa.
Rosana de manhã cedo fez o café , foi na padaria comprou pães com queijo, se fartou deixou tudo sujo como vingança e deixou uma carta estampada com uma frase no imã da geladeira com a mensagem.
" Seu tio me diminuiu naquele dia , espero que ele um dia se dê conta de sua ação perversa.
Diga a ele que um dia serei rica nem que seja pra lhe ver no seu túmulo"
Parece que a empregada guardou um ranço forte pelo seu ex patrão.
Rosana tomou para si as palavras. Ela não precisava ter tomado a maldade de seu patrão.
Mas vai saber quais motivos a fizeram ter essa atitude.
Antes de sair ela passa por toda a Mansão se lembrando dos momentos alegres , do dia que fez o aniversário de 10 anos no estacionamento, sim seu patrão disse que ela poderia usar o local.
Naquela época Polly já era amiga de Hardin num futuro próximo se transformaria numa paixão adolescente que fez ela dançar balé até os dias de hoje.
Rosana se despede por último da biblioteca que também era um escritório.
E vai embora.
***
Polly acorda sobressaltada com a notícia de quem não teria mais empregada logo sua Rosana sua ex sogra.
A jovem tinha uma afeição por ela fora do normal quase como se fosse sua mãe.
Paola ficou com raiva de Rosana por essa canalhice tantos anos com um emprego bom e sai assim do nada era de se lamentar.
Todos tomavam café da manhã, a mãe de Michel que colocou tudo na mesa da sala de jantar assim como a capa da mesa como o jogo americano vindo da Itália.
Maria se admirou quando viu a patraria de ouro no armário.
Sua filha Alda mandou a mãe parar com tanto deslumbre.
—Mãe pare disso que somos pobres se esqueceu?
—Aff menina como me esqueço se toda vida você me lembra que vida cruel viu.
Alda suspira.
—Mãe leva logo o queijo suíço , dona Polly pediu mulher.
—Já vou menina que agonia.
Maria leva apressada o queijo para a sala de jantar, Polly reclama.
—Não cortou meu queijo empregada Maria , a Rosana sempre corta.
A senhora não gostou do tom debochado da moça , parecia fazer pouco caso dela.
Que moça trabalhosa.
—Garota eu fiz um favor.
Hardin e Paola ri da cena.
—Mãe eu e Paola queremos lhe contratar como governanta e Alda como empregada.
Alda vem correndo da cozinha alegre.
—Eu topo gente.
—Mas filha e seus estudos ?
—Dá certo mãe.
—O salário será de quatro mil reais mensais. — diz Paola tomando um gole de café.
Elas toparam na hora , com um salário desses não poderia haver recusa.
Polly olha para Maria cortar o queijo,a senhora corta o queijo em partes bem pequenas só para fazer hora.
A jovem revira os olhos ri mas come o queijo com gosto não queria se estressar, toda vida que se aborrecia lhe dava vontade de dançar balé e suas pernas não queria ter esforço por essa hora.
***
Rosana vai visitar o filho e sua nora na favela , ela diz que vai morar numa pensão ali até conseguir alugar uma casa.
Hardin pede a mãe que more com eles.
Ela ri , senta no sofá da sala , Leticia preparava o café da manhã na cozinha escutando forró.
Rosana achava aquilo de uma breguice pura , parece que a mulher entrou na favela mas o espírito de riqueza não saia dela.
Ainda queria ficar rica acredita nisso.
—Filho cansei daquela família louca.
—Mãe vai arranjar outro trabalho como empregada?
—Sim ou talvez eu me case com um homem rico.
Rosana ri alto e estridente , seu filho se assusta com a risada.
—Diacho mãe que risada é essa ?
—É minha risada de bruxa UP.
—Misericordia mãe.
Hardin se benze assustado.
—Não se faça de rogado você ficava com Polly por interesse.
—A senhora ficava me influenciando também.
—Deixemos essa prosa de lado eu quero comer , Leticia já fez o café ? — Rosana grita.
Leticia da cozinha faz cara feia e ri.
—Pode vim cambada.
Todos foram tomar o café com pão e mortadela.
Rosana disse que fazia tempo que não comia café de pobre.
—Sogra pois se acostume aqui na favela é assim.
—Leticia espirituosa como sempre.
Hardin ri e beija sua namorada.
—Parem de se beijar , não quero guardar vela hein.
***
Enquanto isso Polly e Paola foram no hospital visitar seu tio Leonardo que continuava em coma , os médicos não tinham previsão de quando ele ia se acordar , na verdade ele ter sobrevivido foi um verdadeiro milagre da vida.
Polly estava sozinha no quarto com o tio.
Ela via os aparelhos todos ligados no tio com certa estranheza.
Depois ela começa a brigar com o tio mesmo ele não podendo reagir a suas palavras desconfortáveis , ela queria a herança toda para si , sua ganância era de um nível insuportável nem aceitável era , parece que Polly a casa dia estava com suas faculdades mentais comprometidas sua capacidade de cognição já não era tão precisa como dos seres humanos, ela via dois e dois como cinco.
Via como se o cachorro Bilu falasse com ela.
Algo realmente preocupante.
Paola flagra na hora seu estado de exaltação.
—Seu velho tio babão eu quero minha herança. — Polly gritou tão alto que não só sua irmã ficou consternada com a cena mas a enfermeira do turno.
—Polly você está desequilibrada irmã.
Polly arregala os olhos para Paola , puxa os cabelos.
—Eu não tô louca ouviu.
Ela sai dançando balé pelo hospital , os médicos queriam dá um remédio sedativo nela , a jovem foi mais rápida do que todos ela pega um táxi e grita.
—Sai daqui moço , querem me pegar todos eles.
—Moça se acalma. — o taxista diz assustado.
Polly grita e ele sai correndo no táxi.
Quando Paola chega para fora do hospital viu que sua irmã já tinha fugido , uma angústia lhe sobreveio.
Ligou para o marido rapidamente.
—Michel deu merda.
—O que houve Paola ?
—A Polly tá surtada , tenho medo que ela faça algo ruim.
—Sua irmã nunca teve o tico teco bem amor.
—Eu sei , mas agora o quadro piorou.
Paola vai para a Mansão e vê Polly na piscina tomando caviar com champanhe como se nada tivesse ocorrido, ficou aliviada mas ainda sim ficou preocupada.
—Polly tu me assustou mulher.
Polly ri alto.
—Deixa de mentira mulher , tu nem gosta de mim.
—Eu te amo Polly.
—Sai daí mentirosa , está alegre por que meu tio canalha deixou a herança pra tu mas nem que eu dance balé a vida toda não aceitarei isso se liga.
—Vai se ferrar Polly tu só pensa nessa merda de herança.
Polly sai da piscina e começa a dançar balé.
Paola revira os olhos e entra na Mansão quando vêem Maria e Alda olhando a briga de longe.
—Vocês viram como Polly tá ?
Elas concordam com Paola e dizem que é melhor colocar uma enfermeira 24 horas no hospital ou ela pode matar o tio.
Paola não acredita que seja para tanto.
As duas ficam caladas refletindo sobre o assunto.
Ela vai para o quarto e adormece.
Queria acordar num dia em que sua irmã tomasse juízo , algo difícil de acontecer por sinal.
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