Cp 14
Rosana furiosa com as grosserias de Maria vai até a sala de estar.
Ela queria aquela mulher longe da Mansão, via nela como um fardo que teria arrastar como um tijolo pesado e bem grande.
Queria que o seu patrão fizesse algo , ela fita seu Leonardo sentado no sofá com olhar vazio.
" Esse velho ainda tá chorando por aquele cachorro misericórdia vida que segue , se eu fosse rico que nem ele estaria fazendo compras no shopping Leblon depois ia para o Leblon compraria um romance e ainda ia achar um grande amor pela avenida.
Pena que sou desprovida de recursos , eu devia ter me casado com meu antigo patrão aí eu mataria ele e ficaria com uma herança bem generosa matar é pesado acho que não faria isso ,eu poderia contrata uma pessoa assim a culpa não seria minha "
Pelo visto a bondade de Rosana está em algum canto escondido.
Seu patrão nota ela.
—Rosana o que quer ?
—Eu queria que o senhor falasse com dona Maria , ela é grossa comigo olha que nunca dei motivo para tal alto logo eu uma pessoa tão boa.
Ela faz cara de coitada, Leonardo fica com pena mas está cansado de estresse.
—Sinto muito Rosana , estou sem cabeça para esses estresse domésticos.
Ele fica o sofá de veludo com cor de ouro.
Rosana franze o cenho.
Imaginava que o chefe tomaria alguma resolução mas pelo visto ia ficar tudo por isso mesmo.
—Mas o senhor tem que reagir , o cachorro não volta mais sinto muito.
—Pelo que me consta o chefe sou eu.
Ela fica livida, não esperava que o chefe ia se estressar com sua frase sem cabimento.
—Me desculpa seu Leonardo peço uma pausa de meia hora.
—Tire uma hora Rosana.
—Obrigado doutor.
Ela vai para seu quarto com a face vermelha, a raiva estava aflorando como um rastro de pólvora , quando era jovem sua mãe disse que ela teria que fazer terapia para controlar a raiva.
Rosana quando brigava com um namorado ia para o quintal e ficava gritando alto sua mãe lhe dava um tapa para se recompor daquele ato de histeria.
Sua família tem um histórico de doença mental.
Mas Rosana tinha uma maldade adormecida que vinha em certas ocasiões.
Talvez quase todos os humanos tenham isso , alguns afloram com mais intensidade no caso de Rosana era notável.
Ela fica no quarto andando de um lado para o outro pensando em jóias , barco , apartamento, relógio de ouro , bolsa da Prada, vestido Chanel , viagem a França.
" pra completar meu filho está de caso com a empregada mas isso não vai ficar assim nem que eu tenha que tomar medidas drásticas pobre não vou morrer.
Se eu fosse rica todos me notariam."
Ela rasga a almofada que o patrão lhe deu no Natal.
—Velho Babão eu devia te matar como não posso essa almofada vai pagar aaaa.
Seu filho chega e vê sua mãe naquilo se assusta , segura a mãe com força vê ira em seus olhos.
—Mãe está louca.
Ela se solta do filho.
—Vou ficar se terminar com Polly.
—Mas vou terminar nem que a senhora se exploda de raiva. — Ele grita , ela se assusta com sua reação.
—Garoto tolo , não sabe como é morar na pobreza , pare de romantizar uma vida com um salário mínimo que ridículo.
—Mãe eu amo a Leticia.
—Amor não enche barriga.
—Mas enche meu coração.
Ela ri alto , senta na cama bufa.
—Tá tão poeta , quero ver quando os seus filhos pedirem coisas sim porque pobre tem milhares de filhos sabe bem disso.
—Fala como se não fosse pobre acorda dona Rosana.
—Acorda você Hardin.
De repente Polly chega , Rosana já muda a fisionomia fica rindo de ponta a ponta seu filho nota o teatro da mãe esconde o riso.
Polly chama o namorado para conversarem na biblioteca, ele fica nervoso o que seria essa conversa devia ser algo bem sério pelo visto.
Ao chegarem na biblioteca Polly relata todas as suas frustrações como namorada dele , diz que não tem a atenção devida e várias queixas.
Hardin fica calado , não queria terminar o namoro agora pois ia pedir um dinheiro emprestado a ela mas já estava bem cansado daquela situação.
—Eu quero terminar o namoro Polly.
Ela se assusta. Fica agitada começa a dança balé na biblioteca como forma de fugir do assunto.
Essa jovem não tava bem das ideias.
—Polly você pode dançar o balé todo e eu ainda vou terminar o namoro gata. — Ele pisca o olho para ela rindo.
Ela bufa e fica perto dele.
—Está se apaixonando por outra fala. — Ela grita.
—Fala baixo sua doida.
—Hardin eu te dou um carro.
—Garota pare com isso , é melhor terminar agora.
—Se eu souber que voltou pra Leticia não vou gostar.
Hardin arregala os olhos.
—Polly o que vai fazer ?
Ela ri.
—Nada querido , sou um anjo.
Polly sai da biblioteca, Hardin fica pensativo olhando para os livros.
Tinha receio que a ex namorada fizesse alguma coisa com Leticia, devido as suas últimas atitudes de Polly poderia se esperar qualquer coisa.
" Estou feito tenho uma mãe nervosa e uma ex namorada que quando se agita começa a dançar balé a torto e direita "
Enquanto isso Paola liga para Rubi se queixar que comeu ovo no café da manhã.
Estava estressada com aquela situação horrível parecia uma pobre.
—Amiga se alegre, quando eu era pobre só comia pão com café , as vezes nem leite tinha.
—Nossa Rubi que decadência.
—Pois é, sabe o que eu comia no almoço?
—Carne ?
—Nada era mortadela com kisuk de dez centavos.
—Valha meu Deus , kisuk nem sei o que é.
—Sim Davi do BBB tu não sabe de nada heim , acorda Paola.
—Rubi vou desligar vou sair.
Paola vai na garagem toma um susto quando não vê seu carro do ano só tem uma mensagem de tinta onde fica o carro.
" O seu carro foi para garagem especial , boa sorte "
Ela não acredita nisso era um pesadelo só podia ser , seu tio estava louco de pedra como assim o seu carro foi pra onde ?
—Aaaaaa.
O grito se espalhou pela Mansão dos Delavega com tudo.
Leticia quase derrubava o frango no chão com o grito.
Polly quase caia no passo de balé.
Paola vai no quarto do tio furiosa.
—Tio que história é essa de sumir com meu carro?
Ele ri.
Fica na janela olhando a mansão.
Paola revira os olhos.
—Vocês não cuidaram do meu cachorro dá nisso.
—Tio como vou sair pros cantos ?
—Já ouviu falar de ônibus sobrinha.
Paola bufa.
—Isso não é justo , não matei o seu cachorro fique sabendo disso apesar de não gostar muito dele.
—Eu sabia que tu não gostava , o Bilu era um anjo menina.
—Tio coloque dinheiro no meu débito pra eu andar de carro Uber.
—Nada disso você vai de ônibus ou vai no carro do seu marido.
—Mas ele sai pra trabalhar nele.
—Se vire.
Paola sai do quarto calada , vai para sua cama fica lendo A casa Soturna e lê sobre a jovem Ester sente como se fosse ela uma jovem abandonada.
" Meu tio não me ama mais , ele me tirou o carro "
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