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Prólogo

NÁDIA

A pequena aranha

"A pequena aranha subiu a parede. Veio a chuva forte e a derrubou. Já passou a chuva e o sol chegou. A pequena aranha a subir voltou"... Dizia a letra da cantiga infantil que minha mãe costumava cantar para mim. A música me acalmava, por isso, comecei a cantar baixinho.

Olhei ao redor, apreensiva. Encontrei a minha boneca Sila. Apanhei-a do chão, com cuidado. Endireitei as costas e olhei ao redor outra vez. Achei estranho, não reconheci aquele lugar. Parecia ser um palácio. Havia mármore trabalhado por toda a parte. No piso, em forma de colunas, no teto... Vidros substituíam as paredes.

O salão requintado estava vazio, silencioso, mergulhado na penumbra. Mas eu não estava sozinha. Um menino mais ou menos da minha idade me espiava por trás de uma das colunas mais distantes.

Os olhos cintilantes como estrelas não eram estranhos. Eram lindos e me atraíram várias vezes na escuridão. Foi a primeira figura familiar que reconheci, desde que cheguei.

-Olá! - eu chamei, sem esconder o meu alívio.

Em vez de responder, ele se escondeu mais, deixando só um pedacinho da face de fora.

-Ei, não tenha medo! - disse eu, arriscando um sorrisinho.

Ele saiu de trás da coluna e me encarou, mortalmente sério.

Não estou com medo. Você é que devia estar...

Franzi as sobrancelhas, sentindo uma brisa gelada passar por mim.

Você não devia estar aqui - disse ele, baixinho. Aproximou-se devagar, hesitante.

-Não entendo... Você vai para o meu lado o tempo todo!

Ele pareceu arrependido. E quando se aproximou mais, a luz do corredor incidiu em sua face. Como eu imaginei. Devia ter uns sete ou oito anos. Talvez nove. Eu estava com seis e meio. Mas era tão difícil precisar a idade dele. Seu rosto anguloso me mostrava que não era... como eu.

Inesperadamente, ele segurou minhas mãos nas suas. Percebi que estavam machucadas, com vários estágios de cicatrização.

Aconteça o que acontecer, nunca venha a Avapek. Eu irei até você, mas não quero que se arrisque. Existem outros como eu.

De repente alguém parou no corredor, obscurecendo mais ainda a luz indireta.

O que ela está fazendo aqui?

Olhamos em direção ao outro garoto, bem mais alto. Possivelmente, mais velho também.

Se Gael souber que você esteve com humanos - disse ele, dissimulando um sorriso - e ainda por cima trouxe um humano para cá...

Por favor, Thiteroth, não conte a ele. Farei com que ela esqueça o que viu, prometo!

Eu não estava entendendo nada. Num minuto, estava na minha cama, com mamãe cantando a minha canção favorita, a da aranha... No minuto seguinte, eu estava num lugar que nunca vi na vida.

Não sei não - o garoto, Thiteroth, coçou o queixo. Depois sobra pra mim. Além do mais, se o seu pai ficar sabendo...

Se você contar a Gael, fatalmente o meu pai saberá.

E o castigo será terrível, eu sei - senti que Thiteroth estava contente com o desconforto do menino.

-Eu vou embora - disse, chamando a atenção para mim. - Não quero lhe causar problemas.

Não, eu vou levá-la - o menino segurou o meu braço. Eu me desvencilhei.

Ele pareceu sem ação, por um instante.

Faça isso, leve-a - disse outra voz, atrás de Thiteroth. O garoto pareceu aliviado.

O terceiro garoto era mais alto e mais forte que os dois. Bateu com força nas costas de Thiteroth.

Eu e o Thit teremos uma conversinha de homem pra homem, não é? - seu olhar não era nada amigável.

Obrigado, Elias! – disse o menino que eu conhecia, antes de se virar para mim e dizer: Está na hora de você voltar pra sua casa.

Fechei os olhos e os abri em minha cama, com minha boneca Sila deitada ao meu lado.

Julguei ter visto uma sombra na janela, mas foi só uma impressão...

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