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Capítulo 1: Eu tentei fugir, porque não queria me alistar...

Passado duas semanas, os meus amigos ainda comentavam sobre a história do homem voador. Todos nós assistimos a sua entrevista coletiva. O nome público do cara era Giotto. Sério, o mesmo nome do pintor renascentista italiano. Acho que o público não gostou muito do fato que o primeiro Super-ser que apareceu em solo brasileiro tivesse uma alcunha italiana. Apesar de que a colônia italiana aqui no Brasil seja muito grande. Além do mais, é o primeiro Super-ser que se revelou ao Mundo. O pessoal tinha que dar um desconto para o sujeito.

Para o casal mais amado do Mundo, foi como assinasse um documento de comprovação que era o tal Dionizio Vitorello, o professor tarado da Claudia. O sujeito que tentou seduzi-la enquanto ensinava a utilizar os seus poderes. Um tipo bem podre, segundo a garota. Bem, na entrevista era do tipo diplomático, simpático e carismático. Como um super-herói deve ser.

Gosto da ideia de saber que um Super-ser tenha ousadia de se expor em público. São poucos que têm coragem para tanto. A tal entrevista coletiva estava igual a todas as outras quando um dos reportes disse que presenciou um assassinato. Dois Super-seres mataram alguns criminosos e um deles tinha a semelhança com o tal Giotto. O mequetrefe teve o desplante de pedir que o sujeito tirasse a mascara. (Que por sinal não dá para ver o rosto dele, não sei como ele respira, pois parece vidro "fumé".) Óbvio que o cara não fez isso. Ninguém é louco. Mesmo que tivesse feito algo assim não me revelaria e se não for ele? Como ficaria a minha privacidade?

O Giotto fez uma piada e todos riram. O pé de chinelo ficou no chão.

Tem cada uma.

O grupo ficou vidrado na entrevista durante uma hora e meia. Os objetivos dele são peculiares, diferentes dos Super-heróis que lemos ou imaginamos, a sua proposta é ajudar as autoridades a controlar ação de outros Super-seres que usem os seus poderes, ou melhor, abusem, para atrapalhar a ordem social. Daí conclui que não vai ser o clássico caça-bandido que estamos acostumados a ver. O nosso Mundo não é tão maniqueísta.

Há outro fator que o Giotto levantou com maestria, o advento da política.

Não há leis, ou normas de conduta para ação de Super-seres na sociedade. Isto será revisto na constituição, em breve. O que causou mais furor foi o comentário que há outros como ele. Seres tão ou mais poderosos do que ele e que eles existem há muito tempo. Ocultos ao grande público. (Esta revelação deve cantar a caixa registradora da jornalista Samanta Vargas. A mulher sempre disse que existia os Super-seres, sempre foi segregada e agora a prova estava bem diante de todos. Outro lembrete, a mulher odeia o nosso grupo, por isso espero pelo pior.)

Com o termino da entrevista, alguém do nosso grupo disse:

— Oba! Agora usar os meus poderes em público!

E alguém respondeu:

— Só se for para operar o seu cérebro, seu idiota!

Legal. Era só que faltava. Agora vai pipocar Super-seres no Mundo inteiro e a gente nem em sonho podemos aparecer. Afinal, uma formadora de opinião é a nossa inimiga. Nós somos o lado negro da constelação "super-heróica", somos vilões sem ao menos ter feito crime algum. Só porque os meus amigos deram um susto naquela... Como Geraldo diria: "Puta sem vergonha"!

Uma semana depois, a mocreia faz mais uma das suas...

Não é que ela conseguiu provar que aquele repórter pé de chinelo tivesse razão. A vaca usou uma câmara de vídeo e disse que o Giotto atacou as instalações da editora que publica a revista idiota que edita. O tal Caminho do Brasil. O jornalista que o denunciou é o mesmo que disse que o viu matando alguém. O nome desse infeliz é Alex Faixas.

Diante das provas em vídeo, o Super-ser desapareceu.

Samanta tem a sua primeira vitória.

E... Isto que é um Supervilão.

Depois que ignoramos os acontecimentos ocorridos em São Paulo, o grupo fez uma espécie de mesa redonda a respeito dos fatos. Foi horas de uma discussão sem nenhuma utilidade prática. Foi mais para jogar conversa fora. Uma das maiores surpresa do dia, foi a revelação que Geraldo arrumou uma namorada. A notícia caiu como bomba.

— Puxa, irmão!!! Vai deixar de ser virgem? — pergunta a venenosa Marisa.

O telecinético dá um olhar de desprezo e responde:

— Sou de escorpião, irmã. Além do mais, eu tenho bom gosto. Breve vou apresenta-la a vocês. Ela é um amor.

— Ela sabe sobre os seus poderes, Geraldo? - pergunta Otávio preocupado.

— Tive este cuidado. Investiguei sobre ela se quer saber. A menina não tem qualquer ligação com o "Bom Doutor" ou com a Vaca da Samanta.

— Você não respondeu a minha pergunta. - observa o loiro.

— Não. Ela não sabe. Gostaria de pedir a todos que não a assustem. Como na última vez... — E olha para a doutora Giselle.

— Não é culpa minha se ela viu o meu caixão — responde a vampira.

— Mas você estava dentro.

— Foi uma noite difícil, precisava descansar... — E dá sorriso amarelo.

— Qual é o seu dia de plantão? — pergunta Geraldo.

— Amanhã. Por quê?

— Ótimo! Vou trazê-la amanhã.

— Não problema, eu falto! Não vou perder a oportunidade de conhecer a sua nova namorada, querido. — E mostra os seus caninos.

— Giselle, você tem ciúme de mim, não tem?

— Só um pouco... Gosto de vê-lo sofrendo.

— Além dela, alguém mais gosta de me ver sofrendo?

Todos levantam a mão, exceto eu.

— Uma alma! Uma alma foi salva do purgatório! É por isso que gosto do Rodrigo! Ele respeita os meus sentimentos. — disse ele em tom melodramático.

— Como é essa garota, Geraldo? — pergunta Arnaldo.

— Como assim?

— O que tu viu nessa garota, seu mané?! — pergunta Mônica.

— Eu vi nela tudo àquilo que não vi em você.

— Arnaldo, ela deve ser canhão... — comenta ao amigo ao lado. —Além de sonsa e sem graça.

— Ela é linda. Você vai precisar de mil cirurgias plásticas para tentar chegar aos pés dela, sua vamp! Diferente de você, ela não é promíscua.

Mônica fica séria e arqueia uma das sobrancelhas.

— Você me chamou de que?

— Calma, Mônica. — diz Marisa percebendo o clima pesado no ar. O meu irmão é um babaca! Não liga! Deixa para lá.

Noto que Claudia gostou de ouvir isso. O Geraldo normalmente chamaria para porrada, mas devido o fato de que ele irá trazer a sua namorada, conteve-se. E falou palavras raras que ninguém ali estava acostumado a ouvir.

— Desculpa, Mônica. Eu me expressei mal.

Ao dizer estas palavras todos perceberam que ele estava realmente apaixonado.

No dia seguinte, a tal garota foi apresentada ao grupo. E... Realmente o Geraldo tem bom gosto. Ela é uma menina dos 17 anos, cabelos castanhos claros devem ter um metro e sessenta, rosto angelical, roupa da moda, uma gracinha, parece uma fada. Os rapazes e inclusive eu ficamos encantados, as meninas achavam que estava diante uma criança para cuidar. Só mimosos e carinhos. Nunca tinha as visto assim. Geraldo parecia um pavão. Todo cheio de si.

Todos estavam se esforçando para deixar a garota bem à vontade. A menina era só sorriso. Aos poucos notei algumas coisas engraçadas, mas parecia que minha mente estava enevoada, entretanto a garota me dava à impressão que é bem mais frágil do que aparenta.

Eu tinha dito que todos estavam encantados por ela? Acho que me enganei, pois o Otávio era o único que desconfiava dela. Porém ele não tinha provas que me convencia. Dizia que ela não é o que diz ser. Dizia que ela não é humana. Ora, eu acho normal, afinal todos aqui não podem ser classificados como normais.

Será que a pequena Eleonora, é o nome da garota, é um ET? Que coisa?! Era só que me faltava. Super-seres e extraterrestres. É tudo de bom.

Apesar da minha ironia, tentei observar mais a garota com mais atenção. Foi o que fiz.

Notei que o vampiro também oferecia certa resistência e receios diante a garota. Diante as evidências, fui conversar com o dentuço.

— Rodrigo... Como vai? — diz Luiz escorando num carro daquele "camping".

— Fala, cara.

— Noite estrelada, não acha?

— Lua nova, não é? Gosto da Lua Nova, dá para ver melhor as estrelas. — digo querendo puxar o assunto.

— Creio que você também esteja desconfiado da garota? - pergunta o vampiro.

— Tirou as palavras da minha boca. Como posso dizer, excesso de "glamour"...

— No ilusionismo as coisas não são como aparentam. Tudo é mais do que realmente é... Como vampiro, sei disso e aquela garota está fazendo exatamente o que um predador faria se desse o bote.

— Legal. Era o que temia...

— Não se preocupe. Já enfrentei criaturas deste tipo antes.

— Acha que ela é um Super-ser?

— Acho que ela não é nem humana... No verdadeiro sentido da palavra.

— Otávio acha a mesma coisa.

— Giselle também. Você notou uma coisa?

— Ela evita tocar em metais. — disse e ele olha para mim.

— Como soube disso?

— No jantar. Ela só comeu frutas. Em nenhum momento tocou em qualquer talher. Muito estranho...

— Giselle disse que ela não toca o chão. A garota o olha como se a temesse.

— Ela passou dois dias e uma noite. Não dá para tirar conclusões a respeito dela sem que sejamos injustos. — digo ao Luiz procurando não aceitar que a menina é encrenca.

— Tem razão. Vamos deixar para lá, falou?

Estranhamente, eu concordo. Por uma razão desconhecida. Subitamente dou uma olhada em minha volta e observo a garota do Geraldo me olhando numa certa distância.

Os dias passam e noto que a minha Mente não está mais preocupado com a menina. Procuro pensar em coisas mais importantes. Até o Otávio já pensa dessa forma. Por incrível que pareça, todos nós já contamos todos os nossos segredos, afinal ela é a namorada do Geraldo, não há motivos para desconfiar dela. Estamos contentes que ela faça parte do grupo.

— Fico que aceitaram em participar pela nossa causa... Nós precisamos tanto de ajuda... - diz ela sentada em uma cadeira.

— Eleonora. Acho que não entendi... — pergunto ainda com a minha mente um pouco confusa. — O que você é mesmo?

— Sou a embaixadora do sub-plano de Arcádia. Venho a este plano para buscar guerreiros poderosos em nossa guerra. Vocês me contaram que são Super-seres. Creio que isso vai nos ajudar muito em nossa luta.

— O que é um sub-plano? — pergunta Mônica com uma cara de idiota. (Apesar de que ela nunca foi assim.)

— Bem... Tecnicamente, é um Mundo dentro de outro Mundo separado por uma espécie de "vibração" diferente. — explica a garota. — Há muitos séculos atrás, este Mundo era o Lar de todos os seres místicos que sua mitologia Druídrica descrevia como os Elementais.

— Tipo Elfos, Anões, Fadas e Gnomos? — pergunta Claudia.

— Isso mesmo. Um dia, estes seres deixaram este Mundo e criam outro. Neste novo Mundo, estabeleceram-se e viverem. Porém, aquele Mundo comparado a este é um lixo. Além do mais, os mortais deste Mundo estão destruindo-o. Poluição, desmatamento, heresia aos pilares sagrados... Foi um erro deixar este Mundo. Por isso, queremos voltar e estabelecer a ordem para os homens.

— Então, quer nos usar para transformar o nosso Mundo? —pergunta Geraldo.

— Exato.

— Acho que você quer que nós a ajude a realizar os seus planos? — pergunta Arnaldo.

— Correto.

— Como quer faremos isso? Ajuda-los em uma invasão? — pergunta Otávio que era o único que mantinha a lucidez.

— Infelizmente, não podemos fazer isso... Há regras que não podemos quebrar. Por exemplo, todo Elemental nunca deve tocar o solo deste Mundo. Pois será destruído e é de importância vital tocar em nossos elementos.

— Há! Era isso que queria saber... — disse Otávio quando a pegou pelo pescoço.

A garota gritava e pedia que libertasse.

— Nem todos serão controlados por você, criatura! — diz o loiro. — O que é você?

Subitamente, o pescoço da garota começa a queimar.

— Maldito, racionalista! — brada a garota em uma voz potente e rouca. — A minha Magia não fez efeito em você... Mas já os seus amigos...

Eu senti um impulso de matar o meu amigo.

— Sei que você não tem poderes. — diz a garota. — És inútil para os nossos planos, mas os outros são perfeitos.

Subitamente, Otávio voa em direção em uma árvore. O ruído do choque do seu corpo contra a planta ecoa em meus ouvidos. Acho que quebrou alguns ossos...

— Sabe, garoto. Nada pessoal. — diz a garota para mim. — Tu és perigoso. Sei que resiste aos meus poderes, apesar de ser afetado por eles. Apesar de ser um racionalista, mas acredita em Magia. Isto é bom! Posso controla-lo.

Isto é parte da verdade. Estive sentindo o poder e estava deixando me levar, mas posso resistir. No mesmo nível do que Otávio. Sei que a Magia só tem poder se acreditar nela. Li isso em algum lugar...

— Por favor, Rodrigo. — diz a garota com uma voz melodiosa. Ajude o seu amigo, parece que está machucado...

Agi fingindo obedecer. Fui em direção de Otávio, mas estava de olho na garota.

Logo, uma Luz surge em minhas costas, sabia devido a sombra que projeta na minha frente. Continuava a caminhar em direção do loiro, quando me viro bruscamente. Vejo um triângulo dourado e brilhante no chão, mas eu estava fora dele e os meus amigos dentro. Em seguida, começo a ver que as pessoas que estavam no interior do triângulo começam a desaparecer. Agi com rapidez. Tentei atravessar, mas havia uma barreira invisível impedindo o meu intento. Subitamente, escutei uma voz fraca, mas determinada.

— Rodrigo, pule! A Terra impede que passe pelo feitiço.

Como o Otávio sabia disso? Pensei que ele era cético. Entretanto não é hora de cogitar, mas de agir e foi isso que fiz. Pulei para dentro e deu certo.

O Mundo desapareceu e viajei num espetáculo de Luz e Trevas e desmaiei.

Quando acordei, o Sol estava alto no céu. Escutava os pássaros cantando. Linda canção... A Flora é maravilhosa. Uma tênue névoa envolve tudo em minha volta. Observo o local e noto que não tem insetos. Estranho... Numa floresta tem que ter insetos. Eles são vitais para estrutura do ecossistema. Por isso, levanto-me e limpo a minha roupa com as mãos. Começo a andar pelo local. Que lugar é esse? A floresta parece uma mistura tropical com europeia. Subitamente, vejo um animal que nunca imaginei que iria encontrar. Um ser mítico e inacreditável. Não era um, mas vários Monocerros. Isso mesmo! Estou diante um grupo de Unicórnios e todos olhando para mim. Então este é o tal sub-plano de Arcádia. Lugar simpático.

Fim do capítulo 1.


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