Depois
Tessa acordou em um sobresalto.
Estava atrasada para a aula, tomou uma ducha rápida e vestiu-se.
Teria um longo dia em sua faculdade.
Tessa cursava faculdade de letras.
Logo, teria a experiência em sua escrita para se aperfeiçoar em seu grande sonho.
Ser uma best seler.
Foi para isso que ela veio ao mundo.
Ao seu fantástico mundo.
Ao chegar a cozinha sua mãe, ja desperta falou.
_ bom dia minha filhota.
_ bom dia mãe! Estou atrasada não vou tomar café.
_ precisa se alimentar.
_ eu como algo no caminho
_ filha!
Senhora Morais disse, porem sua filha ja havia saido.
Ela sorriu
_ essa menina...
Tessa logo chegou a faculdade que de sua casa era bem próxima.
Tessa não tinha muitos amigos.
Na verdade não tinha nenhum amigo ate aquele momento.
Tessa ouvia risadas e quando olhou viu que havia uma aluna provavelmente novata, sendo terrivelmente hostilizada por um grupo.
Ela parou e observou.
A menina parecia querer gritar.
Tessa se aproximou.
_ vocês deveriam ter vergonha.
Ela disse e o grupo a observou para rir também dela.
_ olá. Me chamo Tessa. Você é nova aqui?
A menina olhou para ela e não disse nada.
_ esta tudo bem. Não se importe com estas pessoas, eles vivem em um mundo paralelo de pessoas perfeitas.
Tessa pegou uma das mãos da menina que a fitava com olhos Apavorados.
_ vamos eu te levo ate sua classe.
A menina a acompanhou.
_ então como se chama?
A menina continuava calada.
_ esta tudo bem. Eu não sou como aqueles idiotas. Pode falar comigo.
A menina seguia em silêncio ate fazer um sinal.
Ela fez a língua dos sinais.
_ oh... Você é surda muda.
Tessa não sabia a língua de sinais.
_ pode ler lábios? Eu não posso entender os sinais. Bem, não todos, alguns eu consigo.
Viu que a menina sorriu.
Algo surgiu no coração de Tessa ao ver aquela moça.
Tessa estava disposta a ajuda-la.
Seria o começo de uma bela amizade.
Tessa tinha dificuldade em fazer amigos.
Sua particularidade e seu modo de ver as grandes novidades a desmotivava de alguma forma.
Tessa ainda não sabia a razão.
_ eu faço letras e você?
A menina aponta para ela e para si mesmo.
Tessa entendeu.
_ então seremos amigas de classe? Isso é otimo!
Seriam mais que amigas.
A amizade entre as duas evoluia a cada dia.
Tessa entendia que aquela menina precisava dela.
Ela tinha muitas limitações.
Tessa percebeu.
Em umas das reuniões da faculdade, Tessa impoe sobre o fato de algumas mudanças sobre as nesecidades da amiga.
_ são limitadas alguns aspectos para pessoas com deficiencias.
Tessa diz.
Uma aluna dispara.
_ existe escolas em que se enquadre essas pessoas.
Tessa encarou a mulher determinada.
_ sim. Porém essas pessoas pode fazer escolhas, e uma escola deve se adaptar a todas as pessoas.
Estava ali uma mudança o que nao agradava alguns dos alunos.
Pessoas com deficiência sofria preconceitos.
Houve então adaptações melhores para estas pessoas.
Tessa aprende a língua de sinais, por sua amizade com Iris.
Íris estava mostrando a Tessa outro universo.
Outras formas. Formas estas em que o mundo nao enxergava.
Pessoas normais, estavam lutando por outros ideais.
Regras estavam sendo criadas, por apenas limitações de opiniões distintas.
Tessa queria aprofundar e dar voz a quem nem mesmo poderia falar.
Dar pernas a quem nao poderia andar.
Som aos que não poderia ouvir.
Deficientes também são pessoas.
Iris a havia transformado.
Tessa e Iris eram inseparáveis.
Sempre juntas.
Andavam juntas e aquela amizade era um grande aprendizado a Tessa.
Ela aprendeu que não se precisa ouvir ou falar para entender o mundo e as pessoas.
Tessa estava em casa em seu quarto estudando.
Ela recebe uma ligação.
O telefone celular tocava com urgência.
_ sim?
Silêncio.
_ Tessa, sou a mãe de Iris.
A mulher tinha a voz chorosa.
_ aconteceu alguma coisa?
Tessa sentiu um peso em seu estômago.
_ íris faleceu.
O mundo de Tessa caiu.
Por um segundo, todos seus momentos com Iris passou por sua mente.
_ não... por favor diga que isso é mentira!
Íris havia sofrido um acidente de carro que lhe custou a vida.
O enterro foi marcado por lagrimas e dor.
Tessa se despede da amiga querida a qual a havia dado grandes valores e respeito.
Ela põe uma rosa sobre o corpo da amiga e com lágrimas nos olhos se despediu.
_ nunca a esquecerei. Eu te amo, sei que iremos nos encontrar minha grande amiga, vá com Deus.
Após o enterro da amiga, Tessa caminhava pelo cemitério.
Silêncio.
Tudo era silencioso e funebre.
Tessa olhou a sua frente.
Estava um homem vestido de negro.
O homem estava sentado e levantou os olhos fitando-a.
Ela passou por ele e sentiu calafrios.
Seguiu seu caminho.
Os dias seriam mais difíceis sem a grande amiga.
Tessa mantinha seu luto e aguentava calada os olhares de outras pessoas.
Um dia, voltando para casa ao lado de fora da universidade estava um grupo de pessoas.
_ repare na grande defensora dos oprimidos e aleijados.
Ela ouve uma voz feminina dizer.
Tessa ignora, mas um rapaz a impede de seguir seu caminho.
_ sera que nós parecemos diferentes para você?
Ele perguntou.
_ desculpe. Eu preciso ir.
_ você precisa ser gente.
Um deles avisou.
_ deixe ela em paz.
Uma voz soou por trás deles.
Tessa ficou impressionada ao ver que o mesmo era o homem que estava no cemitério no dia da despedida de sua amiga.
_ quem é você?
_ isso não te importa.
O homem disse.
_ não se meta aqui.
Um dos homens diz
O homem se aproximou e os olhou com o olhar mais sombrio que poderia existir.
_ calma ai irmão, ninguém quer confusão.
Disse um deles e em seguida se afastam.
Tessa ainda o fitava.
Ele vestia negro e tinha os olhos sobre ela.
_ você esta bem?
_ s... Sim. - Tessa balbuciou trêmula.
_ posso te acompanhar até sua casa, para que te sintas segura.
Tessa não o conhecida e ainda assim se sentiu segura.
Ele a havia defendido!
_ não nos conhecemos.
_ estudo aqui.
_ eu nunca o vi.
_ apenas me matriculei. - ele a fitou e fez um gesto de cumprimento. _ desculpe não me apresentei, me chamo Joshua.
Tessa apertou a mão do homem.
Uma ternura a invade de forma surpreendente.
_ Tessa.
_ é um prazer conhece-la.
_ obrigado. Digo o mesmo.
_ posso então acompanha-la?
Tessa lhe sorri.
_ sim. Minha casa e a duas quadras.
_ então vamos.
Caminhavam então.
_ esta gostando da faculdade?
Ela perguntou de repente.
_ sim, não muitos de alguns alunos.
E ele deu meio sorriso.
_ sim alguns são bem difíceis lidar.
_ te entendo. Será porque a invejam?
Ele perguntou em tom sereno.
_ eu diria que são imaturos.
Defendeu Tessa.
_ diria fracos.
_ algumas pessoas tem esta debilidade.
_ diria que não tem o seu brilho.
Algo naquele estranho a atraia fortemente.
_ obrigado.
Ela agradeceu o elogio e notou o rosto arder.
Nao o deixe perceber!
Ela pemsava que seu nervosismo a traia.
Chegaram a casa de Tessa.
_ bem. Chegamos.
Tessa murmurou.
_ bela casa.
O homem disse observando a casa.
_ obrigada.
O homem olhou um jardim frente a casa
_ lindo jardim.
Comentou
_ eu e minha amiga que cultivamos.
Ela disse com ar tristonho.
O jardim havia sido cultivado por ela e Iris.
_ de muita beleza. Sua amiga tinha um bom gosto.
Tinha? Como ele sabia?
Ela o fitou com ar de surpresa.
_ sim. Ela tinha... Como sabe que ja não os tem?
_ eu senti em seu tom de voz e em seu semblante que talvez ja não tenham contato.
Sim elas não tinham mesmo.
_ ela faleceu tem uma semana.
Tessa disse e sentiu a emoção invadi-la.
_ tudo bem. Ela soube o grande valor que você a deu.
Novamente a surpresa.
Porém, algo muito obvio diante das emoções nitidas a qual Tessa demonstrava.
Tessa o encarou com os olhos rasos.
_ desculpe, falar de Iris sempre me emociona.
_ eu a entendo.
_ tambem perdeu um ente querido recentemente?
Ele a fitou.
_ não.
Disse.
O que ele fazia então no cemitério?
_ acho que ja nos vimos antes, e foi neste dia que me despedi de minha amiga.
_ sim. Eu sempre vou a aquele lugar. Não pense que sou um psicopata, o lugar me acalma e me faz pensar no que realmente importa.
Um cemitério?
Bem Tessa pensou que todos tinham sua particularidade e buscou algo positivo naquilo.
_ entendo.
_ ja não tomarei seu tempo. Nos vemos na Universidade, claro se desejar.
Ele a fitou de forma intensa e Tessa desejava sim encontra-lo.
_ sim claro! Voce me salvou daqueles imbecis.
Ela sorriu para ele que devolve o sorriso.
_ então ate logo, Tessa.
_ até logo, Joshua.
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