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Capítulo 13


Depois de muita burocracia, estávamos dentro de um grande salão dentro de uma base militar. Liam estava ao meu lado e me olhava vez ou outra para confirmar pelo olhar que estava e que estaria ali comigo. Isso me transmitia certa paz, ainda que eu respirasse com dificuldades ao imaginar o que poderia acontecer dali pela frente.

Respondi algumas inúmeras dúvidas, Liam teve que contar inúmeras vezes como me encontrou, o fato de eu não ter memórias e aparentemente ver algumas coisas específicas do futuro – já que esse tipo de notícia parecia ter chegado no alto comissariado antes mesmo de nós chegarmos.

Os homens começaram a conversar sobre eles se talvez fosse interessante que eu fosse acompanhada por um médico a fim de que eu pudesse "ver melhor o futuro" e dar estratégias melhores baseada nesse futuro, da mesma forma que começaram a conversar entre eles sobre a ideia genial de tentar me ajudar a lembrar de um passado que teoricamente nem existia – ainda que nem Liam soubesse disso porque eu não sabia como ele lidaria caso eu soltasse: Hey, Liam, eu vim do futuro. E não era como se desse para eu falar isso para ele agora que estava em meio a um interrogatório militar.

Não gostei da ideia que eles estavam tendo de me tratar como se eu fosse um animal promissor que precisava ser estudado. Olhei para Liam temendo em como tudo aquilo ia terminar. Afinal, ia terminar? Porque cada palavra que saia da boca deles mais parecia uma dissecação da minha pessoa sem o meu consentimento.

Liam decidiu falar quando já estavam pensando em um tal de Doutor Heinst poderia ser perfeito para o caso em questão. Ele arrumou a voz e pediu gravemente:

― Gostaria de acompanhar a Senhorita Medeiros nessas tentativas de reviver a memória dela, se for permitido, senhores. ― Silêncio.

Não conseguia mais pensar se tinha sido uma boa opção deixar que Liam falasse. Aparentemente, tão preocupados comigo e o meu futuro inconstante, tinham esquecido por alguns segundos de Liam que tinha me levado até ali. Agora, como se fossem águias avistando uma presa, os militares pareciam voltar toda a atenção deles para Liam como se estivessem avaliando alguma coisa seriamente.

― Tenente Liam, tínhamos sido informados que o Capitão Reagan que traria Luísa até Londres e que o senhor continuaria a sua tarefa de mapear a região que foi destinada a seu pelotão. ― Arregalei os olhos tomada de pavor.

Por alguns segundos, tinha esquecido que Liam teoricamente tinha desertado para me trazer até aqui. Quando dei por mim, estava defendendo Liam embasbacadamente:

― O capitão Reagan o pediu antes de morrer. Liam só foi atrás do Capitão Reagan para ver se eles iam precisar de reforços, mas acabou pegando o resto da missão para si. ― Não sei se era boa o suficiente em mentir para que eles acreditassem em mim, mas, pelo menos, isso bastou para que voltassem a prestar atenção em mim.

― Ainda assim, Senhorita Medeiros, não sei se sabe alguma coisa sobre as leis militares, mas isso se chama deserdar. ― Arregalei os olhos tomada de pavor e neguei com a cabeça. Liam tentou se defender:

― Estou aqui e volto para o campo de batalhas imediatamente se assim preferirem. ― Os homens que estavam presentes naquela tribuna se entreolharam.

Eram poucos homens e de alta patente. Avaliando melhor agora, fora o comandante Santanna, vivo, Tenente Liam era o de menor patente que por acaso sabia da minha existência. Todos os outros tinham morrido no campo de batalha.

De repente, o medo ficou ainda maior me fazendo perder o ar numa espécie de transtorno de pânico. Na minha mente, as coisas começavam a se encaixar feito pecinhas, porque todos os outros tinham morrido e eu não, porque provavelmente Comandante Santanna havia exterminado todos aqueles que possivelmente soubessem da minha presença, de forma que a arma final contra o inimigo fosse escondida de tudo e de todos para ser melhor testada e com calma.

Como se também estivesse juntando as pecinhas uma por uma, Liam pareceu chegar na mesma conclusão que a minha começando uma caminhada quase corrida rápida na minha direção. Contudo, os outros homens presentes apontaram armas na direção de Liam e na minha, alguns até mesmo se metendo na frente para que não nos encontrássemos mais.

― Liam! ― Consegui gritar sentindo o medo invadir todas as minhas células.

― Eu estou aqui! ― Ele disse tentando transmitir calma para mim, mas tudo o que eu menos estava era calma. Eu já conseguia imaginar o que poderia acontecer a Liam e eu não queria, por Deus, ver esse desfecho.

Comecei a andar, mas dois homens seguraram os meus braços me impedindo de continuar andando. Tentei puxar meus braços com força na tentativa inútil de seguir até Liam, mas era impossível. Só restavam as lágrimas que ameaçavam cair dos meus olhos em gorgolejadas de dor.

― Vai ficar tudo bem, Luísa. ― Era Liam novamente tentando parecer calma, mas quando os homens começaram a tentar me levar para fora, para longe dele, ele parou de transparecer calmaria e começou a também tentar fugir dos homens que o queriam manter ali. Liam também estava desesperado. Aparentemente, que qualquer coisa acontecesse com ele, mas ele não admitiria que nada acontecesse comigo.

E o mesmo valia para mim.

― Liam! Não! ― Um homem tinha uma arma apontada para Liam prestes a matá-lo. O responsável por aquela comissão toda, um homem tão grotesco quanto Major Santanna, sorria de forma fantasmagórica enquanto dava seu parecer:

― O Tenente Liam, por conta de ter deserdado em campo de batalha, de frente a todos vocês como testemunha, recebe a punição máxima por tal ato infame. Tenente Liam será executado nesse momento por tamanha traição.

― Não! ― Gritei o mais alto que pude.

Com uma força desumana, mordi um dos braços que me segurava e chutei os países baixos do outro que não esperava por isso saindo em disparada até Liam. Os outros presentes, tão sem ação por não imaginarem que eu seria capaz de algo assim, arregalaram os olhos enquanto viam diante dos olhos deles coisas terríveis acontecerem.

Nem Liam esperava a minha reação. E se servia de consolo para ele, nem mesmo eu sabia que estava tão apegada a Liam ao ponto de fazer isso por ele.

Um único som.

Minhas pernas pareciam gelatinas, mas eu não sentia nada.

Não num primeiro momento.

Liam arregalou os olhos enquanto me apoiava no seu colo agora que eu caía rumo ao chão. O barulho ensurdecedor deixou não somente eu, mas os mais próximos levemente surdos enquanto tudo parecia em câmera lenta.

A primeira coisa que vi foram os olhos de Liam me fitando em uma imensidão azul.

E então eu sorri aliviada porque ele estava vivo.

― Luísa, Luísa, não! ― Mas Liam estava desesperado enquanto tentava estancar o sangramento que escapava da altura do meu coração.

― Eu vou ficar bem, Liam. Acho... acho que você me fez acreditar em Deus... Será que ele vai me aceitar no seu reino para que eu te espere até você vir? ― Parecia débil o que saía dos meus lábios, embora fossem palavras sinceras que se misturavam sofreguidamente com as minhas lágrimas salgadas, algumas encontrando a minha boca. Liam fungou.

― Sim, com certeza, Luísa. Ele... Deus é misericordioso para com todos os seus filhos. ― E Liam continuava apertando o meu sangramento como se isso pudesse me dar mais algum tempo até que eu finalmente... morresse.

Era estranho, mas pensar que eu morreria já não me causava mais a dor e o medo que deveriam me causar. Não de uma maneira que eu sentisse indiferença, longe disso, mas sim conforto. Liam havia criado uma gota de esperança de que, quem sabe, numa outra vida, no tal céu, eu pudesse ter a felicidade garantida ao lado dele que eu tanto ansiava. Poderia ser mesquinho e levemente torpe essa filosofia do futuro, mas eu gostava dela. Gostava mesmo.

― Fico feliz. ― Consegui murmurar tocando levemente o rosto de Liam que apertou com a outra mão a minha mão que estava no seu rosto. Mais lágrimas profundas de dor escapavam do olhos de Liam, desolado.

― Luísa, por favor... Não vá. Eu... Eu não vou aguentar... ― Apertei um lábio sobre o outro. Mais lágrimas quentes molhavam o meu rosto. Dor.

Muita dor.

― Você é um homem forte, Liam. Você me tornou uma mulher mais forte e crente em Deus. Muito obrigada... Muito obrigada por ter me feito aprender tanto. Muito obrigada por ter me ajudado a amadurecer não somente na minha fé, mas como ser humano. ― Liam negou com a cabeça. Não parecia querer aceitar essa ideia.

Meus olhos ardiam, mas o pior era a fraqueza que parecia prestes a tomar conta de todo o meu corpo. Acho que eu não tinha lá muito tempo para despedidas. Precisava ser mais rápida.

― Liam... Chegue mais próximo. ― Liam aproximou o rosto do meu e eu movi a minha cabeça só um pouco mais para perto da orelha dele. Era um segredo, um último segredo que eu queria compartilhar com ele.

― Eu...

― Você? ― Ele perguntou imediatamente.

― Eu vim do futuro. E provavelmente não vou voltar para lá... Mas... mas quem sabe em outra realidade de vida pudéssemos ter uma chance de estarmos juntos? Eu acho que a gente pode tentar pedir para Deus... Vai que ele ouve esse pedido desesperado de dois amantes, hum? ― Tentei não rir enquanto continuava: ― Afinal, ele me trouxe para o passado somente para conhecer você. ― Liam parecia pensar a respeito.

A vida escapava pouco a pouco e eu sentia uma leve tontura que me impedia de continuar com os olhos abertos. Percebendo isso, Liam me balançou efusivamente tentando me fazer continuar presente.

― Não vá... Luísa... Eu vou pedir. Eu farei o que for preciso para estar nessa realidade futura com você. Vamos nos encontrar, tá? E você ouvirá a confissão verdadeira dos meus lábios. A confissão que eu não farei agora, porque tenho fé absoluta de que Deus vai permitir que eu te veja de novo. ― Sorri fracamente.

A imagem de Liam sumia e voltava do meu campo de visão, mas eu tentava manter em foco as covinhas no canto das bochechas, os olhos lindos e azuis, o cabelo curto e a falta de barba. Eu estava feliz por mais idiota que parecesse. A minha última visão antes de morrer era do homem que realmente tinha feito de tudo para me salvar e cuidar de mim.

― Promete? ― Perguntei bobamente.

― O que?

― Que vai me buscar... Se tiver futuro. ― Liam abriu um largo sorriso em meio a tantas lágrimas que ameaçavam escapar ainda mais dos olhos dele.

― Eu prometo, Luísa. ― E com a certeza de que eu poderia morrer em paz com uma promessa de Liam tão linda e forte, fechei os meus olhos me entregando para a fraqueza que insistia em se apossar de todo o meu corpo.

Ouvi quando Liam rugiu e gritou de raiva de toda a situação, me apertando ao seu peito em meio a mais lágrimas de dor e agonia. O som de sua voz chamando pelo meu nome foi diminuindo e diminuindo até que eu ouvisse apenas o som das minhas lágrimas e então nada mais.

Eu estava numa escuridão sem fim.

Eu havia realmente morrido.

Oi Oi gente! TEREMOS MARATONA PARA FINALIZAR? SIMMMM!!

Estamos na reta final... E esse capítulo é particularmente triste... Acho ele triste demais...

Mas calma... Para tudo tem uma solução <3

Só mais dois capítulos e terminamos - finalmente - esse conto =)

Continuem comigo porque ainda hoje terminamos... =) 

15h posto o próximo =)

Bjinhoos

Diulia.

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