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Capítulo 14 - Em apuros

Sentada na cama, olho em volta do quarto. Preciso sair para arrumar meu primeiro cliente, mas está fora de cogitação usar essa aliança no dedo. Todas saíram e está somente eu aqui, preciso conseguir um bom esconderijo antes que alguém apareça.

O local é perfeitamente arrumado e cada uma tem o seu espaço, mesmo assim, eu não tenho ideia de onde esconder, não confio em ninguém e todos iriam querer uma joia como essa. Caminho examinando tudo e percebo um assoalho quebrado perto da minha cama, é um piso antigo. Abaixo-me e percebo que está solto, parece perfeito. Arranco a peça solta e reparo que há um espaço e coloco minha aliança, ainda cabe a madeira perfeitamente, bingo! Para garantir que ninguém irá encontrar, coloco um tapete em cima. Imagino como o André reagiria com isso, com certeza iria me olhar sério enquanto ajeita os óculos e brigar comigo.

Alguém abre a porta eu dou um pulo.

—Joyce, você ainda não saiu desse quarto? Você precisa sair logo!

— Estou indo Désisé! Estava terminando de me arrumar! 

Espero que ela não desconfie.

Saio do quarto e caminho pelo corredor com um friozinho na barriga. Abro a porta e vejo o salão enorme, muita gente bebendo, mulheres dançando só de calcinha, outras sentadas com homens, e engulo seco. Há muita diferença entre seduzir alguém por atração ou por gostar da pessoa e ter que seduzir um desconhecido só por dinheiro. Algo me diz que vai ser mais difícil do que imaginei.

Continuo meu tour observando tudo, como não percebi o quanto esse lugar é horrível? Agora é tarde demais. Quando me dou conta, tem um homem caucasiano me observando com um sorriso descarado, ele está sentado sozinho num sofá com um coquetel sobre a mesa, e pela vestimenta, deve ter muito dinheiro. Não o achei tão bonito e parece ser uns 10 anos mais velho que eu, mas não é de se jogar fora. Jogo meus cabelos para o lado, me aproximo e me sento em sua frente.  

Tento me comunicar o máximo que pude e ganho um drink, depois subimos as escadas em direção aos quartos. A primeira coisa que ele faz é começar a tirar a minha roupa, coisa que faz rapidamente, já que usava pouquíssimas. Ele está muito exitado e me devora com muita força, sequer tirou a sua roupa, apenas abriu o zíper da calça. Confesso ter sentido o mínimo de prazer, não sei se o motivo é o dito cujo ser ruim de cama ou é a situação lamentável, mas ele adorou ter relações comigo e ainda me paga a mais do que o combinado. Esta última parte é a minha preferida. 

2 anos depois...

O tempo passa e consigo juntar uma boa quantia de dinheiro e aprender o idioma, assim que puder, irei dar o fora daqui, eu odeio esse lugar. Consigo arrumar vários clientes, mas aquele primeiro que tive nunca se cansa de me convidar para ir embora com ele, parece que gamou em mim. Confesso ficar muito tentada, ele é um dos caras mais ricos que frequenta esse local e ainda poderia me livrar dessa vida, o problema é que não posso quebrar o contrato de 5 anos, ou então estarei bem encrencada. 

Hoje sou dançarina, danço semi nua no palco para os clientes. Nesta noite vejo o meu "paquera" chegar e sentar bem em minha frente no palco, eu me aproximo para dançar exclusivamente para ele. Ganho algumas notas na calcinha e sorrio descaradamente para ele fazendo um sinal negativo com o dedo, ele já sabe que essa quantia é pouca e coloca mais uma nota alta e eu sento no colo dele. Nós já temos um caso sério, digamos assim.

— Vamos comigo, meu docinho, por favor... — Implora enfiando o nariz em meus cabelos e apalpando meus peitos de fora — Quantas vezes eu vou ter que pedir? Sou louco por você! Te dou uma vida de rainha!

— Eu já te disse que não posso! Preciso ficar aqui por pelo menos mais 3 anos.

— E eu já disse que pago qualquer valor de multa que eles cobrarem de você, vamos? 

Enquanto ele cheira meu pescoço eu reflito mais um pouquinho.

— Hmm, está bem, você me convenceu! — Levanto de seu colo o puxando pela mão em direção às escadas que leva até os quartos.

— Que bom que você aceitou, minha doçura! — Diz o homem fechando a porta e me agarrando. — Venho te buscar ao amanhecer, esteja pronta! 

Normalmente, garotas de programas não beijam na boca, mas ele me beija tão vorazmente que acabo aceitando. Eu o jogo na cama e subo sobre ele.

— Vou sair escondida, vê se não se atrase! — Respondo colocando meu dedo indicador em seus lábios impedindo de continuar o beijo.

Depois desse programa — que espero que seja o último — vou para o meu quarto e logo amanhece. Espero o estabelecimento fechar e todo mundo se recolher. Já não tenho muitas coisas, então silenciosamente, arrumo uma pequena bolsa com algumas roupas, meu dinheiro de dois anos que estava guardado junto da aliança e saio pela porta dos fundos. Ela está trancada, mas eu sei onde guardam as chaves, está em um molho pendurado num prego na cozinha.

A porta dos fundos dá para um beco deserto, fecho devagar e corro antes que alguém me veja. Chego na esquina e olho em direção a entrada principal do bar para me certificar que não tem ninguém que possa me flagrar, e me deparo com aquele empresário encostado bem ao lado da porta fumando um cigarro, nada discreto. 

— Droga! Será que não dava para me esperar pelo menos do outro lado da rua?

— Que diferença isso faz?

— Fica mais fácil para a Désiré me flagrar!

— Bobagem! Vamos, entre logo no carro! — Apaga seu cigarro com o pé.

Quando percebo quem está do outro lado da rua, fico boquiaberta. ELE TEM UMA LAMBORGUINI!

Podre de rico. É como posso definir Ludovic, meu novo CEO. Enquanto trabalha, ele me permite fazer o que quiser em sua mansão enorme. Posso ficar o dia todo na banheira de hidromassagem ou então na piscina tomando os mais variados tipos de drinks, basta pedir para os empregados. Também posso sair e ficar o dia todo no spa ou fazendo compras, ele liberou um cartão de crédito com um limite muito generoso. Ludovic mora sozinho e ganha tanto dinheiro, que não sabe como gastar, isso ele pode contar comigo.

Finalmente tenho a vida de luxo na qual tanto quis a vida toda, pensei que iria ser a mulher mais feliz do mundo quando isso acontecesse, porém, me enganei. Sinto que faço coisas fúteis o tempo todo, além da solidão que este lugar enorme proporciona. Sei exatamente o que está faltando, ou melhor, a pessoa que resolveria facilmente minha tristeza: André. Meu coração dói de saudade, quase morro só de olhar para a aliança presenteada por ele quando me pediu em casamento. Será que um dia vou vê-lo novamente? Eu ainda quero voltar para casa, me arremessar em seus braços, dizer-lhe o quando o amo e o quanto me arrependo de todas aquelas coisas que nos causaram o mal.

Ganhei tantas joias de Ludovic, ele nunca irá perceber mais uma guardada entre elas. Guardo a aliança com muito carinho no porta joias depois de depositar um beijo sobre ela. De repente, alguém bate na porta do quarto e o dono dessa mansão e chega todo elegante usando um terno azul marinho e sapatos brilhantes como diamante.

— Bom dia linda, como passou o dia?

Suspiro só por escutar a palavra linda, era assim que André me chamava.

— Tudo bem. — Respondo sentindo sua aproximação e sua mão jogando meus cabelos para trás.

— Pensei em você o dia todo.

Grande coisa.

Fecho os olhos e faço uma careta cheio de aversão, pois ele leva seus lábios até meu pescoço e eu odeio sentir sua barba pinicando. A sensação é pior ainda quando me agarra com os dois braços pela cintura.

— E você? Como foi o dia? Trouxe algo para mim? — Digo o empurrando e saindo de seus braços tentando controlar meu desespero.

— Eu já trouxe tanta coisa para você, que está coberta de joias agora e mais outras guardadas. Quando irá me dar a recompensa?

— Já te dei tantas vezes.

— Quero mais uma.

— Que tal amanhã? Andei muito atrás de um casaco, aquele de 10 mil euros, e estou cansada.

— Por que não pediu para o motorista te levar? Podemos relaxar juntos hoje, que tal? Assim você descansa e eu também. — Ele se aproxima novamente e me rouba um beijo molhado e nojento na boca. — Vamos aproveitar a banheira de hidromassagem juntos?

— Prefiro ficar na piscina. — Reluto.

— Mas na piscina é desconfortável para transar, quero te comer igual te comia lá no bordel. Que tal me fazer isso em um banho bem ensaboado? Encontre-me lá na banheira em 10 minutos, doçura.

Ele sai do quarto e eu permaneço ali parada pensando no quanto isso irá ser horrendo, sempre é horrendo, hoje não estou a fim. Será que se eu fechar os olhos e fingir ser com André não irei conseguir sentir um pouco mais de prazer? Além disso, ele irá gostar de me ver de olhos fechados enquanto me come.

Não, tenho um plano melhor.

Vou até o banheiro e vejo que a banheira já está com sabão e enchendo, algum empregado deve ter feito isso. Procuro pelo sabão usado ou qualquer outra coisa escorregadia e derramo tudo em volta da banheira. Pronto, quero ver ele chegar perto de mim novamente, se chegar, vai ter que cair antes.

Tiro minhas roupas devagar pensativa, não posso viver nesta situação pelo o resto da vida. Faço um coque no alto da cabeça, entro na banheira já nua e fico totalmente imersa na espuma. É relaxante, confesso, mas quando minha companhia chega usando um roupão, obviamente animado por me ver aqui, passo a ficar tensa.

Ele tira o roupão e revela que está completamente nu, meus olhos correm até lá em baixo. Seu pênis não tem nada de impressionante, nada de que eu já não tivesse visto antes.

— Hoje nós iremos juntos até a lua, minha gostosa.

"Minha"? Ele acha que eu sou dele?

Ludovic se aproxima com um sorriso descarado andando bem devagar, desse jeito não vai cair nunca!

— Venha logo, querido! — Disse querendo que ele caminhe mais depressa e assim ele fez.

Como desejei, ele escorrega e bate o queixo na banheira. Eu reajo com uma careta, pois senti sua dor aqui.

— Ai! Acho que deveria demitir quem encheu a banheira, deixaram o chão cheio de sabão! — Diz enquanto se levanta.

— Sim, claro! Você poderia ter se machucado! Faça isso agora e deixamos nosso banho para amanhã.

— Quase que eu quebro o meu queixo agora, você não percebeu? Isso não vai ficar assim!

Ele dá meia volta, veste seu roupão e sai do banheiro. Aprofundo-me na banheira com um sorriso satisfeito até ficar somente meu rosto de fora. Eu queria que ele tivesse quebrado o braço, mas assim está bom. Meus planos sempre dão certo. Quero dizer, quase sempre...

Subo até o quarto, coloco uma camisola e deito-me na cama ainda com uma toalha enrolada nos cabelos, vou fingir estar dormindo quando ele voltar. Decido que hoje mesmo irei pegar todas as minhas economias, as coisas que ganhei dele e ir embora para meu país de origem.

De repente, escuto ele abrir a porta, eu não movo um músculo. Então se enfia debaixo das cobertas comigo e se ajeita fazendo uma conchinha, sinto algo roliço bem encaixado em meu bum bum e sua mão deslizando em minha cintura.

— Quero dormir Ludovic! — Afirmo com um tom firme afastando meu bum bum.

— Mas você ainda está me devendo.

— Não te devo nada.

Ele me vira de barriga para cima, olha em meus olhos.

— Você está na minha casa, deitada em minha cama. Ofereci te trazer do puteiro e você aceitou. Se vai ser minha mulher, tem que transar comigo! — Diz enquanto enfia sua mão por dentro da minha camisola e enquanto apalpa meu seio, me beija. Seu beijo tem gosto de cigarro.

Vendo que não tenho escolha, fecho os olhos como planejei. Sinto sua mão entrar por dentro da minha calcinha e acariciar minha vagina, isso é bom, sempre gostei de carícias na vagina, mas para me sentir melhor, começo a imaginar que é André e fico empolgada, beijo esse cara como nunca antes.

Fico por cima dele e me esfrego várias vezes enquanto ele aproveita para arrancar minha camisola e chupar meus peitos que ficaram nus.

— Nossa, que fogo, hein? Era assim que eu queria...

Ele ri e eu abro meus olhos, fico horrorizada quando me lembro que é esse velho. Seria completamente estranho fugir agora, tenho que continuar a fingir estar gostando e coloco seu pênis para começar. A pior parte foi quando ele veio sobre mim, parecia que não iria terminar nunca, que angústia vê-lo gozar.

Ele tem razão, se vou morar aqui preciso transar com ele como se fosse uma esposa, portanto, jamais deveria ter vindo, não vale a pena tanta tortura. Mas o que poderia fazer? Aquele bordel era pior! Espero ele roncar e me levanto, e em silêncio, visto uma roupa qualquer, pego minhas coisas e saio do quarto em direção as escadas. Tem que ser agora!

A porta da saída está trancada, dessa vez não faço a menor ideia de onde possa estar a chave. Que tal uma janela? Está trancada também, vou precisar fugir de dia, droga!

— Onde você vai? — Sou pega de surpresa por Ludovic descendo as escadas só de cueca com um olhar muito severo que nunca vi antes. — Está tentando fugir?

— Eu? Claro que não!

— E essa bolsa aí? Pensa que me engana? — Ele se aproxima de mim rapidamente e me puxa brutalmente.

— Ai! Você está me machucando!

— Você não vai embora nunca mais! Você agora é minha!


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