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Último Capítulo Completo

Capítulo dedicado a todos vocês que fizeram dessa história tão especial. Vou sentir saudades da Ali e do Jace. Obrigada

Alison.

—Você conheceu a minha mãe?

— Sim — respondi.

— Ela era bonita como você?

— Sim, ela era tão bonita quanto você!

— Eu não sou bonita — Agatha falou.

— Quem disse isso? — perguntei.

— Luke, o menino que estuda comigo.

— Hum — Me ajoelhei para poder enxergá-la melhor. — Eu sei o segredo do Luke.

— E qual é o segredo dele? — Agatha perguntou com as bochechas coradas e as sobrancelhas loiras arqueadas.

— Ele gosta de você.

Ela sorriu por um instante e depois fechou a cara irritada.

— Não gosta não! Ele vive me chamando de gorda!

— Os garotos tem um jeito estranho de demonstrar seus sentimentos.

— Sério?

— Sim — respondi. — Mesmo se ele não gostar de você, fique tranquila, você é linda e no futuro vai conhecer um cara legal.

— Você acha mesmo que algum dia alguém vai me olhar do mesmo jeito que o papai te olha?

— Sim.

Corei só de imaginar o olhar intenso e terno do Jace.

Era fim de tarde e o sol brilhava no céu. As cores do crepúsculo incendiavam as nuvens tornando a imagem tão agradável aos olhos. Agatha e eu passeávamos tranquilamente pelas ruas de Jersey. Estávamos nos conhecendo ainda mais. Eu gostava dela. Gostava do seu jeito meigo e tímido, típico de uma criança daquela idade.

— Você não se incomoda com tantos olhares?

Agatha se referiu ao fato das pessoas nos observarem.

— Não mais, um dia eles vão me esquecer.

— Por que você diz isso?

— Porque um dia eu vou envelhecer e a minha vida não vai ser mais tão interessante.

— Eu acho que quem gosta de você de verdade jamais vai te esquecer.

Ela entrelaçou os seus dedos minúsculos nos meus e apertou a minha mão contra a sua. A sua pequena mão estava quente e suada, mesmo assim eu gostei de segurá-la.

— Você e o papai vão se casar? — ela perguntou enquanto caminhávamos pelo asfalto quente.

— Não sei, me diga você?

— Tomara que sim! — Ela sorriu.

— Você não se incomoda com isso? — indaguei.

— Não — ela respondeu de forma tranquila. — Depois que você e o papai começaram a namorar, várias meninas da escola começaram a falar comigo. — Agatha riu.

— Sério isso? — Sorri para ela.

— Sim! Fiquei bastante popular!

— Fico feliz por você.

— Eu gosto de você Alison — ela falou. — Você faz o meu papai feliz e se ele está feliz, eu também fico. Eu amo o meu papai e ele sempre amou você. Ele sempre me falou mais de você do que da minha mãe. Eu não fico chateada com isso, sei que ele gosta mais de você do que da mamãe.

— Eu sinto muito, Agatha. Eu queria que a Lisa estivesse viva. Eu não queria que as coisas fossem desse jeito.

Senti um aperto no coração. Ver a Agatha crescer sem a mãe era doloroso demais.

— Tudo bem. Sabe, as vezes eu vejo ela nos meus sonhos.

Os olhos dela brilharam ao pronunciar essas palavras.

— E como é esses sonhos? — perguntei segurando firme a sua mão.

— Nos meus sonhos ela está em um vestido amarelo que combina perfeitamente com os seus cabelos dourados. As maçãs do seu rosto estão coradas e ela sorri para mim enquanto os seus cabelos enrolados balançam com o vento. Ela estende suas mãos para mim. Logo atrás dela está o mar, mas ele está diferente, mais azul do que o normal. E ele está calmo também. Ele não avança para frente e não molha os pés da minha mãe. Eu caminho até ela, cada passo que eu dou parece uma eternidade de tão lento que é. Quando eu finalmente me aproximo dela, minhas mãos alcançam suas mãos macias e ela me puxa e me abraça apertado. Eu respiro em seu pescoço sentindo o seu perfume suave, ela cheira pêssego, e eu gosto de pêssego. Minha mãe me segura no colo e me gira no ar. Eu olho para o céu e ele está exatamente como ele está hoje. Iluminado pelo crepúsculo. Ela beija o meu rosto e sussurra no meu ouvido que me ama. Eu sinto um negócio estranho no coração, eu amo ela também, e sinto saudades dela. Mesmo sabendo que eu nunca a conheci, nunca a vi fora dos meus sonhos, mas isso não me impede de amá-la e muito menos de esquecê-la.

Não respondi e nem falei nada. Apenas senti uma lágrima descer bem devagar pelo meu rosto. Segurei o choro. Eu não podia chorar na frente dela. Agatha me contou o seu sonho com uma expressão tão feliz, eu não queria estragar aquele momento.

— Você ama a sua mãe? — ela perguntou.

— Sim, e eu sei que ela me ama também apesar de tudo.

— Alison — Agatha falou um pouco tímida. — Posso te pedir uma coisa?

— Claro — respondi.

— Você me dá um irmãozinho? Eu quero muito ter um irmão ou uma irmã.

Eu ri. Eu nunca havia pensado na hipótese. Nunca me vi como mãe, mas Agatha fazia com que eu desejasse essa ideia.

— Sim — respondi e ela sorriu animada com a ideia. — Não vou te dar um irmãozinho, mas vou te dar vários irmãozinhos. O que acha?

— Adorei! — ela parou e me abraçou apertado. Eu coloquei meus braços em volta dela e Agatha falou baixinho:

— Eu amo você.

— Eu também te amo — falei sentindo o meu peito queimar por um amor que eu achei que nunca sentiria: O amor de mãe.

*****************************************

Quando Jace disse que iria me levar para um lugar especial eu não imaginava que seria no parque de diversão. O parque que foi o principal cenário do nosso primeiro beijo.

As sensações daquele beijo ainda estavam vivas em mim. O primeiro toque, a pele dele contra a minha, o seu cheiro impregnado na minha roupa. Deus! Eu ainda tenho aquela jaqueta!

— Em qual brinquedo você quer ir? — ele perguntou com as mãos fixas na minha cintura. Eu sorri para ele e apontei para a roda gigante, nossa roda gigante. — Você gostou?

Virei para olhá-lo melhor e encarei os seus olhos castanhos esverdeados que hoje estavam ainda mais brilhantes. Apoiei minhas mãos em seu rosto segurando a sua face e encostei meus lábios na sua testa.

— Eu te amo tanto, Jace! É claro que eu gostei. Eu sempre lembro do nosso primeiro beijo.

— Eu sempre te amei, Alison Reak. Desde o primeiro dia em que eu te vi. Passei tanto tempo ignorando esse amor...

Ele abaixou a cabeça e respirou cansado. Aproximei o meu rosto de forma com que as nossas faces pudessem ficar coladas. Senti o seu hálito fresco queimar o meu rosto e as nossas respirações ficarem ofegantes.

— Esquece o passado Jace. Temos toda a eternidade para ficarmos juntos — falei com os meus lábios a poucos centímetros dos dele.

— Eu sempre vou te pedir desculpas pelo o que eu fiz.

— E eu sempre vou te perdoar, porque o amor é perdão. O amor que eu sinto por você é forte demais, é algo sincero e puro.

— Eu esperei tanto por isso. — Jace colocou suas mãos na minha nuca e pressionou sua testa contra a minha. — Alison, mesmo que o tempo passe, mesmo quando você estiver de mau humor, quando você estiver triste e brigar comigo. Quando envelhecer e a sua pele não ser mais a mesma. Se um dia você engordar ou emagrecer, não importa. Eu vou sempre amar você! Nunca vou me importar com a sua aparência porque eu sei que é só uma casca. Que a minha Alison de verdade é muito mais que um corpo, é muito mais que um rosto bonito. Eu sei que a sua alma é maior que tudo isso, que você é linda, dona de um espirito reto e maravilhoso. Sua voz é abençoada por Deus e eu sei que ele vai te usar para falar com as pessoas. Eu me orgulho de você! Você conseguiu vencer todas as lutas e batalhas colocadas na sua vida. Você é uma mulher forte! E eu espero poder viver com você, acordar do seu lado todos os dias da minha vida.

— Eu também! Eu te amo demais, Jace! — Acabei chorando, e as minhas lágrimas ensoparam o meu rosto.

Jace me abraçou e me apertou em seus braços. Depois me beijou. Toda vez que eu sentia os seus lábios meu coração queimava e se partia em mil pedaços, depois ele se reconstruía, esse era o efeito que ele causava em mim.

Jace me conduziu até a roda gigante. O céu estava exatamente como naquela noite. Iluminado pelas estrelas e a lua estava cheia, dona da noite. Lá de cima eu e Jace admirávamos o brilho do luar, enquanto a roda girava devagar em um movimento continuo. Jace me olhou e colocou seus braços em volta do meu corpo, me puxando para perto dele me fazendo sentir ainda mais o seu cheiro. Eu beijei o seu pescoço suavemente e ele gemeu baixinho.

— Assim não é justo — ele reclamou colocando uma de suas mãos na minha coxa.

— Você é lindo! — Sorri para ele observando admirada cada detalhe do seu rosto perfeito. A essa altura do campeonato eu não conseguia enxergar nenhum defeito no Jace. Ele era perfeito para mim.

— Você que é bonita — Ele se aproximou e tocou as têmporas do meu rosto e depois me deu um beijo molhado na bochecha.

— Eu queria ficar aqui para sempre — eu disse.

— Eu também — ele gemeu baixinho olhando para o céu.

— Eu tive uma tarde ótima com a Agatha.

— Que bom! — Ele sorriu. — Ela adora você.

— Agatha me pediu uma coisa — falei sem jeito me lembrando do pedido inusitado e agradável dela.

— O que ela pediu? — Jace perguntou curioso.

— Ela pediu irmãozinhos.

Jace sorriu e depois vi que os seus olhos ficaram mais iluminados, ele estava quase chorando.

Então, ele se afastou de mim e levou suas mãos para o bolso da jaqueta marrom que era parecida com aquela que ele usava na noite do nosso primeiro beijo. Jace tirou do bolso uma pequena caixinha preta camurçada e a abriu.

Brilho.

Pedras brilhantes.

Um anel com formato de coração cercado por pedrinhas de diamante.

UAU!

— Alison Reak, você quer se casar comigo?

FIM



Incríveis, amanhã tem o epílgo com mais um pouquinho do Jace e da Alison.

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