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Capítulo 45

Oi incríveis, tudo bem? Fiquei doente essa semana. Definidamente a minha saúde não está das melhores, mas estou me cuidando e já estou me sentindo melhor, peço desculpas gente, eu sei o quanto é horrível esperar, por isso vou tentar voltar a postar com mais frequência como nos tempos de VEDA, aliás que saudade!!! Quero desejar um feliz dia dos pais para quem já for pai e para os nosso pais. Esse capítulo por sinal é a minha homenagem para os papais. Lembrando que o Jace também é pai <3


Jace

— Você está namorando papai?

Agatha perguntou com as bochechas rosadas e com um sorriso inocente no rosto. As duas covinhas que se formavam no canto da boca a deixavam uma criatura muito fofa. Definitivamente eu sou um homem de sorte, por ter ao meu lado uma filha maravilhosa e uma mulher incrível como a Alison.

Ela colocou suas mãos pequenas na cintura e me encarou esperando uma resposta. Estávamos no hall do apartamento e já era fim de tarde e eu estava pronto para buscar a Alison.

Eu pisquei pra ela e a peguei em meus braços e a girei no ar. Agatha balançou as mãos e riu animada, a risada gentil e suave da minha filha fazia cócegas no meu estômago.

— Sabe que dia é hoje? — ela inquiriu assim que eu a pus no chão.

Eu balancei a cabeça negativamente e Agatha deu um passo para trás e cruzou os braços irritada. A sua expressão que antes era fofa e calma agora estava furiosa com cenho franzido.

— Desculpa princesa — eu pedi —, Que dia é hoje?

— É aniversário da minha mãe! — ela gritou e sua voz demonstrava certo desapontamento.

Cocei a testa e arqueei as costas. Como eu fui me esquecer? Hoje era o aniversário da Lisa. Mesmo ela não estando mais viva, Agatha insistia em comemorar o aniversário da mãe. Eu não podia culpá-la, eu mesmo sempre a incentivei, sempre procurei deixar a memória de Lisa viva e presente no dia a dia da minha filha. Todos os anos nessa época, Agatha fazia um bolo e nós cantávamos parabéns para a Lisa. Mesmo ela não estando presente, Agatha conseguia sentir a presença da mãe e assim ela se sentia ainda mais próxima de Lisa.

— Me desculpa — eu disse segurando a sua mãozinha pequena e a conduzindo para a sala. — O que você quer fazer? Quer fazer um bolo para a sua mãe?

— Eu já fiz, Amanda me ajudou — ela falou —, é que eu queria que você me falasse mais dela. Eu quero saber mais dela.

Sentei no sofá e a coloquei no meu colo. Os olhos de Agatha estavam brilhando de lágrimas além de estarem vermelhos.

Aquilo me doía. Não era justo ela não ter a mãe. Não foi justo Lisa ter morrido daquela forma. Agatha nunca vai poder conversar com a mãe, abraça-la e saber o quanto a figura materna é importante. Mesmo se um dia Alison se tornar sua madrasta eu sabia que não iria ser a mesma coisa. Ninguém substituiria a Lisa na vida da minha filha.

Fechei os olhos tentando pensar em algo diferente para contar a ela, mas o que me veio em mente foram memórias dolorosas do passado.


Lisa estava pálida e os seus lábios ressecados enquanto a cesárea ocorria. Os olhos dela giravam percorrendo o teto de geso branco e a sua cabeça balançava de um lado para o outro. Ela parecia confusa e tão dopada pela anestesia. Lisa grunhia e gemia baixinho enquanto os médicos lutavam para salvar a nossa filha.

— Salvem o meu bebê — ela pedia em meio a gemidos e sussurros. — Salvem a minha filha.

Ela repetia incansavelmente. Lisa estava fraca e estava perdendo muito sangue. Os últimos meses estavam sendo horríveis e sua pressão subia repentinamente.

— Jace. — Ela apertou uma das minhas mãos.

— Estou aqui. — Inclinei meu corpo para perto dela. Uma camada fina de suor descia pelo seu rosto extremamente pálido.

— Salve a nossa filha, Jace. Cuide do nosso bebê — ela implorou olhando fixamente para os meus olhos.

— Vai ficar tudo bem, Lisa. — Eu segurei sua mão mais forte.

Os médicos se olhavam preocupados com o estado de saúde de Lisa. Ela pediu mais uma vez que pensassem no bebê ao invés de pensarem nela. Eu evitei olhar para os médicos e enfermeiras e mantive os meus olhos em Lisa tentando acalmá-la.

— Vai ficar tudo bem — eu falei.

— Jace, promete pra mim que vai cuidar da nossa filha?

— Nós vamos cuidar dela — falei da forma mais confiante possível, porém senti a minha voz falhar. Não estava tudo bem, Lisa estava perdendo muito sangue.

— Jace, você vai cuidar dela e vai amá-la? — Lisa perguntou aos prantos. — Promete que vai ser um bom pai e que vai estar do lado dela sempre que ela precisar. Fala pra ela, Jace, que eu a amo e que sempre vou amá-la e que vou estar sempre do lado dela a protegendo, vou ser o seu anjo da guarda.

Estreitei os olhos para não chorar.

— Prometo — minha voz saiu abafada. — Mas vai dar tudo certo...

— Está tudo bem, Jace. Eu sei que eu estou morrendo. Obrigada por dizer o contrário.

Ela piscou para mim.

— Eu amo você — ela falou com os olhos molhados. — Fico feliz em ter uma filha sua. Eu sei que aquela noite não foi nada pra você e que só foi sexo casual, mas para mim aquela noite foi a melhor noite da minha vida. Eu sei que você ama a Alison e, eu sei que no final dessa história vocês vão ficar juntos, mas mesmo assim eu quero que você saiba que o que eu sinto por você é amor de verdade e, eu sei que você vai ser um pai maravilhoso. Eu sei.

Um choro de bebê ecoa pelo lugar. Minha filha nasceu.

A enfermeira me entregou a criança. Ela era o bebê mais lindo que eu já vi na vida. Eu a segurei em meus braços e chorei emocionado. Senti algo estranho ao olhar nos olhos azuis daquela pequena. Estávamos conectados. Ela era a minha filha e eu prometi a mim mesmo naquele momento que eu seria o melhor pai do mundo para aquela menina. Coloquei-a nos braços de Lisa que beijou a testa da nossa filha. Lisa estava tão chorosa quanto eu.

— Eu te amo, filha. Nunca se esqueça disso.

Lisa acariciou o rostinho do bebê e ficou triste quando a enfermeira a levou de seus braços maternos.

Os batimentos cardíacos de Lisa começaram falhar. Ela havia perdido muito sangue.

— Está tudo bem — falei segurando a sua mão. — Fique conosco Lisa.

Ela me olhou e ignorou a movimentação em sua volta. Os lábios de Lisa estavam tão brancos quanto a sua pele.

— Está tudo bem, Jace. Diz pra ela que eu a amo. Sempre vou amar.

Lisa soltou a minha mão e deu o seu último suspiro.



— Papai?

Agatha encostou suas mãos no meu rosto e apertou as minhas bochechas.

— Você está bem? — ela inquiriu. — Como era a mamãe?

— Sua mãe amava você — arfei. — Mesmo ela não estando mais aqui ela te ama muito! Lisa olha você lá do céu.

— Ela virou uma estrelinha, papai? — Agatha perguntou com os olhos brilhando.

— Não — eu disse —, ela agora é o seu anjo da guarda!

Agatha sorriu só de imaginar que a sua mãe era um anjo que agora cuidava dela. Seus olhos cintilavam enquanto ela mostrava orgulhosa a janela que a perca dos dois dentes da frente haviam deixado.

— Ela é um anjo! Ela era bonita ou era feia como eu?

Franzi a testa. Agatha não se achava bonita justamente por causa dos meninos da escola.

—Nunca mais diga isso! — falei irritado. — Você é linda! Quem diz o contrário é um idiota!

—O Luke diz que eu sou feia e gorda. — Agatha cruzou os braços e fez um beicinho.

— Luke é um otário! Não ligue pra ele! Você é linda, é a menina mais linda que eu conheço!

— Sou mais bonita que a Alison? — ela perguntou esperançosa.

— Sim, minha princesa.

Eu beijei seu rosto de boneca e falei:

— Sua mãe era tão bonita quanto você. Vocês duas se parecem muito. Os cabelos loiros e os olhos claros são herança da sua mãe.

— Verdade? — Os olhos dela brilharam.

— Claro! Por que eu mentiria?

Agatha sorriu orgulhosa e me puxou pelo braço para acompanha-la até a cozinha, onde estava o bolo que ela e Amanda haviam preparado para Lisa.

— Obrigada, Amanda — agradeci a babá que havia feito um belo bolo de aniversário com direito ao nome de Lisa em cima do bolo.

— Quantos anos ela estaria fazendo hoje? — Amanda indagou.

— 24 — respondi.

— Nossa — Amanda respondeu um pouco chocada pelo fato de Lisa ter morrido muito jovem.

Cantamos parabéns para Lisa. Agatha estava animada com o aniversário da mãe. Deixei com que uma lágrima silenciosa descesse pelo o meu rosto. Era difícil demais ver que a minha filha não tinha mãe. Uma onda de tristeza tomou conta do meu coração. No final da canção Agatha correu para o seu quarto, eu vi que a sua animação havia chegado ao fim. Pisquei para Amanda indicando que eu ia vê-la e parti até o quarto dela para conversar.

Agatha chorava quando eu entrei no cômodo rosa cercado de brinquedos caros. O seu rosto estava afundado no travesseiro e o seu cabelo bagunçado com alguns fios loiros desgrenhados.

— O que foi filha? — perguntei me sentando na beirada da cama.

Os soluços dela foram se tornando cada vez mais alto e ela se negava a tirar a sua fase do travesseiro e me encarar. Agatha chorava cada vez mais, seu choro demonstrava uma tristeza muito profunda. O som das suas lágrimas e dos seus soluços perfurou o meu coração e o quebraram em mil pedaços. Eu detestava ver ela assim. Minha filha estava destroçada porque sentia falta da mãe, a mãe que nunca conheceu.

— Filha — a chamei novamente.

Agatha ergueu a cabeça do travesseiro e limpou o rosto com a palma da mão. Seu rosto estava vermelho e seus olhos inchados. Ela inclinou seu corpo para frente.

— Eu sinto falta dela — a voz de Agatha saiu abafada. — Eu nunca a conheci, não sei nem como era a voz dela, o cheiro do cabelo dela, não sei nada sobre ela.

— Filha, você tem várias fotos dela... — minha voz fraquejou, eu não sabia o que dizer para confortá-la.

— Não é a mesma coisa — ela reclamou. — Eu queria que ela estivesse viva!

— Eu sei, filha — me aproximei mais dela. — Mas, infelizmente isso não é possível e Deus chamou a sua mãe para morar com ele. Você tem eu, o seu tio Trevor, a Amanda.

—Alison também? — ela perguntou um pouco mais calma.

— Sim, Alison também — a respondi.

Abracei-a e a apertei em meus braços. Minha garotinha estava sofrendo e eu não gostava de vê-la triste. Eu queria vê-la alegre e feliz, dançando pela casa e cantando animada. Mas eu sabia que esse dia sempre era doloroso para ela, assim também como o dia das mães que estava próximo.

— Eu amo você, Agatha — falei enquanto a abraçava.

— Eu também te amo, papai.

Naquele momento agradeci nos meus pensamentos o criador pela oportunidade de ser pai, pois ter uma família era o maior presente que um homem poderia ganhar.

FELIZ DIA DOS PAIS, JACE ♥

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