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Capítulo 41 - #VEDANOWATTPAD24

Oi incríveis, como vai o domingo? Eu gostaria de saber se depois que AGQVNQ acabar vocês gostariam de um livro de fantasia no estilo de OPM ou um outro romance? Deixem a opinião de vocês nos comentários ;) Lembrando que contos spin off desse livro serão postados normalmente. A pergunta se refere a livros mesmo, com uma nova história.


Alison.

E fim.

Fechei o livro e respirei fundo. Uma lágrima fria desceu sobre o meu rosto. O livro era muito triste, principalmente os últimos capítulos. Confesso que eu pensei que fosse encontrar mais um livro cheio de dramas adolescentes, ao invés disso encontrei um livro que refletia exatamente a minha vida: ele era cômico em certos momentos e extraordinariamente trágico. Acabei me identificando com o Jace, cheguei até a pensar que ele era um personagem e nos momentos mais angustiantes eu me dizia que aquilo era ficção, entretanto ao ler o simbólico fim na última página amarela, eu me derrapei a chorar incansavelmente, pois aquela era uma história real e Jace havia sofrido tudo aquilo durante esses anos frios que haviam passado. Jace era mais forte que eu, enquanto eu encontrei consolo no álcool e nas festas regadas de falsos amigos, ele passara a dedicar a sua vida a pequena e gentil Agatha.

Senti-me completamente nas nuvens em relação a ele. Droga, eu estava apaixonada! E era difícil dizer isso pra si mesma.

Passei a noite inteira mergulhada nas páginas do livro. Já era manhã quando eu encerrei o último capítulo. Em nota Jace explicou o porquê do livro não possuir um epílogo.

Caro leitor,

Esse livro não possuiu um epílogo justamente porque ele não chegou ao fim. A história contada aqui é real e é a minha história e eu sinceramente não faço ideia de como isso vai acabar. De como a minha vida vai acabar.

Você já parou para pensar que o Fim que todos os autores colocam em seus livros não é necessariamente o fim? Que existe vida após o último capítulo? Você já se perguntou o que acontece com os personagens depois que o livro acaba? Como é depois que o casal protagonista se casa? E depois que eles têm filhos? E a velhice e as crises de meia idade? O fim, meus caros, não existe. É só uma palavrinha pequena, mas de grande importância que os autores colocam no fim de suas histórias para que você leitor, saiba que ele não vai mais escrever sobre aqueles personagens, que ele está farto daquela história e que não vê a hora de parar de ouvir as vozes dos seus protagonistas em momentos inoportunos. Há outros fatores também que influenciam autores escreverem fim ao final de suas histórias, a principal se chama contos de fadas.

Em todo final de contos de fadas nós encontramos a frase e viveram felizes para sempre. É óbvio que isso é uma mentira, ninguém é feliz o tempo todo. A vida é cercada de altos e baixos, um dia você está no topo e outro não. Um dia você quer matar alguém, em outro você quer amar alguém. Um dia você quer chocolate em outro você quer sal. Essa é a vida, vai ter dias que você vai se sentir infeliz, e outros que você vai se sentir extremamente feliz. O importante leitor, é que no fim do dia você tenha a sua consciência tranquila e saiba que está vivendo e aproveitando todas as oportunidades que a vida vem lhe dando. É importante que você se arrisque e que não tenha medo de errar, mas, por favor, não perca a sua essência no meio desse processo, seja você mesmo e mude sempre para melhor.

Enfim, leitor. O fim não existe e eu quero acreditar que mesmo depois da morte a vida não acaba ela só começa. Agora chega dessa filosofia barata e carpe diem!

Apertei o livro contra o meu peito e respirei lentamente o seu cheiro de livro novo. Mordi o lábio e encolhi o meu corpo, fiquei assim por um bom tempo enquanto eu pensava em tudo que eu acabara de ler.

Coloquei o livro delicadamente no meu criado mudo e tomei um banho para despertar. Coloquei um vestido florido do mesmo estilo daqueles que eu costumava a usar quando era adolescente e que combinava com outono de Nova York. Não passei nenhuma maquiagem no rosto e caminhei em passos lentos até a cozinha.

Era domingo e por isso nenhum dos empregados estava em casa, já era quase dez horas da manhã e eu não sentia fome. Mesmo assim abri a geladeira com o meu estômago relutante e apanhei um pouco de queijo suíço e peito de peru. Abri o armário a minha esquerda e peguei um pacote fechado de pão.

Preparei um sanduíche e esquentei um copo de leite para acompanhar. Sentei- me ereta na mesa com um olhar fixo no lanche e me atrevi a dar uma mordida. Na hora que eu engoli o primeiro pedaço, senti uma ânsia terrível e o meu estômago rapidamente embrulhou. Deixei o lanche de lado e tomei um bom gole do leite quente para não vomitar. Respirei fundo, eu precisava comer. Tomei o sanduíche em minhas mãos novamente e dei outra mordida, outra vez o meu estômago recusou, entretanto eu me mantive forte e não vomitei. Foi assim a cada mordida. Eu havia acabado com o meu corpo e agora precisava lidar com as consequências.

Abri o armário e apanhei algumas barrinhas de chocolate que logo supus ser de uma das empregadas, decidi que toda vez que eu sentisse vontade de beber eu iria comer uma daquelas barrinhas, o inverso do que eu estava acostumada a fazer. Acabei pegando um pacote de bolachas também para revezar com as barrinhas.

Tranquei a porta do apartamento e me dirigi ao lado. Eu devia estar louca pra bater na porta de Jace Connor em pleno domingo, mas eu sentia essa necessidade de estar perto dele, de sentir seus braços envoltos do meu corpo e ver o sorriso perfeito com os seus dentes perfeitamente alinhados e brancos.

Jace atendeu a porta com um rosto animado e um sorriso gigante em seu rosto bonito. Ele estava incrível em uma camisa social cor creme e os cabelos levemente bagunçados.

— Eu li seu livro — falei em sobressalto.

Jace franziu a testa surpreso seus lábios estavam entreabertos.

—Você gostou? — ele inquiriu um pouco preocupado.

— Sim. — Sorri e dei um passo para frente e me joguei em seus braços. Ele me abraçou e os meus lábios acabaram ficando perto demais do seu pescoço.

Jace me soltou, eu era tão pequena ao lado dele. Cruzei os meus braços próximos ao meu peito, o cheiro dele agora estava em mim, me lembrei de que eu havia esquecido de passar perfume, passei apenas o desodorante.

— Onde está Agatha? — perguntei invadindo o seu apartamento.

— Ela está no Hamptons com os meus tios. Eles a levaram ontem um pouquinho antes do lançamento, eles a adoram e ela ama eles, e os considera como avós.

Jace fechou a porta atrás de mim.

— Ela voltar hoje? — perguntei.

— Não — ele respondeu com a voz suave. — Só amanhã.

— E você está sozinho? — inquiri, eu estava tão curiosa em relação a ele.

— Sim, Amanda foi dormir na casa de outra amiga au pair.

— Eu sinto muito pelos seus pais — finalmente falei.

— Tudo bem, não quero falar sobre isso, ok?

Jace cruzou o braço próximo do seu imenso peito e eu assenti concordando em não tocar no assunto.

— Se importa se eu passar o domingo com você, já que está sozinho? — perguntei expondo todo o meu charme.

— Claro que não! — Ele sorriu de modo que seus lábios ficassem tortos, e fez com que suas covinhas aparecessem. Eu adorava quando ele sorria assim. — Eu ia agora mesmo passar no seu apartamento para saber se precisava de algo. O que quer fazer? Você já comeu?

Eu balancei a cabeça positivamente me lembrando do gosto ruim do sanduíche que eu me obrigara a comer.

— Sabe, nós podíamos ver algum musical na Broadway — ele disse. — Você gosta de musicais?

Eu sorri e falei:

— Sim, eu gosto muito! Meu favorito é Hairspray!

— Será que ele está em cartaz? — franziu a testa.

Jace apanhou seus documentos e descemos onde pegamos um taxi. Os paparazzi estavam na porta do prédio e me fotogravaram com ele. Jace pareceu irritado com tantos flashes em cima de mim e murmurou um palavrão baixinho. No taxi eu encostei minha mão em seu braço e ele entrelaçou seus dedos nos meus.

— Eles já sabem sobre o meu desmaio de ontem né? — perguntei.

— Sim — respondeu. — Como você consegue viver assim?

— Eu não vivo — suspirei cansada.

Jace colocou seu braço em volta do meu corpo e eu enterrei minha cabeça no seu ombro. Ele não falou nada até que finalmente chegássemos ao teatro. Por sorte Hairspray estava em cartaz e o letreiro brilhava com o nome do musical. De mãos dadas nos aproximamos da bilheteria e ele comprou nossos ingressos. As pessoas nos olhavam curiosas e algumas tiravam fotos de longe, porém nenhuma se aproximou para pedir um autógrafo, o que foi um alívio.

O musical era exatamente igual ao que o meu pai havia me levado há vários anos atrás. O elenco havia mudado certamente, mas a energia de Tracy ainda era a mesma. Senti inveja daquela garota gordinha e por um momento desejei o meu corpo antigo de volta. Durante o espetáculo meu corpo tremia por causa do álcool e eu mordia contra a minha vontade as barrinhas de chocolate que eu havia trazido na minha bolsa. Jace me olhou preocupado quando me viu enfiar de uma vez só uma barrinha pequena de morango com chocolate na boca. Eu sorria para ele com os dentes sujos e só depois eu percebi a vergonha que estava passando, contudo Jace riu baixinho e voltou a sua atenção para o musical.

No fim eu estava em lágrimas, chorando feito uma idiota apaixonada e emocionada com a história da Tracy que de certa forma era parecida com a minha, entretanto Tracy fez as escolhas certas, eu não.

—Você quer ir para outro lugar? — Jace perguntou assim que o espetáculo acabou e todos se retiravam da sala.

—Vamos pra casa — pedi com uma voz chorosa.

Voltamos para o apartamento e Jace colocou um filme de terror do Wes Craven, ele se lembrava do meu bilhetinho.

Ficamos deitados no sofá assistindo a vários filmes de terror enquanto Jace saboreava sem parar sua pipoca com queijo. Tive que me segurar para não vomitar, pois eu já estava farta de comida.

Logo anoiteceu e eu comecei a questioná-lo sobre alguns acontecimentos no livro, menos sobre a morte dos seus pais. Já era tarde e depois de uma maratona de filmes de terror e de assistir aos oito filmes seguidos do Harry Potter, Jace cochilava no sofá pequeno e apertado. Eu o acordei e desliguei a Tv, me despedi e agradeci pelo dia.

Quando eu voltei para o meu apartamento uma saudade repentina tomou conta de mim. Eu sentia falta dele e do cheiro dele, eu mal havia acabado de me despedir e já queria estar perto dele outra vez.

Dei meia volta e voltei para o apartamento dele. Jace abriu a porta, confuso e um tanto alegre. E pela primeira vez me senti rebelde e impulsiva.

— Jace, me beije — pedi quase que implorando pelos seus lábios.

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