Capítulo 35- VEDANOWATTPAD18
Oi incríveis, algum fã de OPM aqui? Em breve tenho uma novidade pra vocês rsrs
Jace
Alison dormia como um anjo naquela manhã ensolarada de sábado. Eu não dormi direito à noite, meus pensamentos estavam a mil e o meu coração não me deixava em paz com suas palpitações acima do normal, ouve um momento que eu pensei que teria um infarto de tão forte que ele batia.
Já eram dez horas da manhã, hoje era o dia de folga da Amanda — ela sempre folgava aos fins de semana —, Agatha ainda dormia profundamente, ela acordava tão cedo nos outros dias da semana que eu a deixava dormir até tarde nos dias que não tinha aula. Cortava o meu coração ter que acordá-la cedo só para ela ir à escola, por isso eu a deixei descansar.
Hoje também era um grande dia, mais tarde eu estaria na Barnes e Noble autografando os exemplares de "A garota que eu nunca vou ter" era o dia de lançamento e eu estava nervoso. Juntando esse fato mais Alison dormindo no meu quarto, está explicado o porquê de eu não conseguir pregar os olhos à noite.
Landon me ligou logo cedo para saber se eu estava preparado para o evento mais tarde, eu disse que sim, mas não contei para ele que Alison havia passado a noite no meu apartamento e que isso me deixou extremamente nervoso, Landon me mataria se soubesse. Ele passou anos tentando me convencer a esquecê-la, ele dizia que Alison não merecia o meu amor. Que eu e ela pertencíamos a mundos muito diferentes, mas eu sabia que ele falava isso com medo de me ver infeliz. Landon era como um irmão e se preocupava comigo, assim como eu também me preocupava com ele.
Preparei o café para os meus dois amores. Amanda havia saído bem cedo, ela disse que ia passar o dia com as amigas, mas que apareceria no meu lançamento. Fiz um café bem forte, pois eu sabia que Alison provavelmente não acordaria de bom humor. Arrumei duas bandejas paras as minhas duas princesas. Na bandeja da Alison havia uma caneca com café, torradas e geleia, além de um analgésico para dor de cabeça caso ela precisasse. Na bandeja da minha pequena eu substituí o café por leite quente e acrescentei waffles que ela amava, Agatha sempre dizia que um café da manhã sem waffle não fazia sentido. Em ambas as bandejas eu coloquei uma rosa vermelha que simbolizava o meu amor por elas. Sorri igual como um bobo apaixonado.
— Bom dia — falei baixinho entrando no meu quarto segurando a bandeja.
Alison já estava acordada e sentada na beirada da cama, entretanto ela ainda estava sonolenta. Ela se espreguiçou esticando os braços e estalando os dedos e o pescoço, passou a mãos no seu rosto e bocejou cansada. Depois me olhou com um olhar confuso.
— Nós? — ela perguntou, pela sua entonação percebi que ela não se lembrava muito da noite passada.
— Não transamos — respondi logo em seguida e ela suspirou aliviada. — Você não se lembra da noite passada?
Ela me olhou pensativa e coçou a cabeça preocupada.
— Não muito, me lembro de que bebi chá. — Ela franziu o cenho. — Eu odeio chá.
— Bom — eu falei levando a bandeja até ela —, eu preparei o café.
Alison deitou na cama, ajeitou o travesseiro na cabeceira e apoiou a bandeja nas suas pernas.
— Obrigada — ela agradeceu.
— Imagina.
Sentei-me na beirada e fiquei observando ela tomar café. Alison bebeu todo o café que estava na caneca, ela fez uma cara feia no começo, mas depois bebeu com vontade. Ela comeu apenas duas torradas e a sua expressão de mau humor passou quando ela viu a rosa vermelha ao lado do analgésico. Alison pegou a rosa e a aproximou do seu rosto inchado, ela passou a flor em sua face o acariciando e a cheirou quando a rosa se aproximou do seu nariz pequeno e fino.
— Obrigada por cuidar de mim, Jace — ela agradeceu novamente.
Eu pisquei para ela contente.
— Eu faço qualquer coisa pra te ver feliz. — Sorri.
Alison também sorriu e logo depois se despediu de mim, para a minha infelicidade ela voltou para o seu apartamento. Quando eu a vi indo embora, senti um aperto no coração e torci para que nós tivéssemos mais noites assim, mas sem a bebedeira, claro.
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— Está nervoso? — Landon me perguntou enquanto me conduzia até a minha mesa onde eu daria os meus autógrafos.
— Claro! — Sorri de nervosismo.
— Relaxa. — Ele olhou para mim e quando finalmente chegamos, um sorriso tomou conta da minha fase.
A livraria estava lotada, uma fila imensa se formará, todos com um exemplar do meu livro contra o peito. Pessoas de várias idades estavam presentes: Adultos, crianças, jovens... E os meus amigos.
— Trevor! — Levantei da cadeira e abracei o rapaz negro que antes usava dreads e que agora estava com a cabeça raspada.
— Meu amigo! Que orgulho! — Trevor sorriu orgulhoso e me entregou o seu exemplar para que eu autografasse.
Ele estava acompanhado de Laureen — ex-namorada do Louis que depois de muito esforço ele conseguiu conquistar —. Autografei também o livro de Laureen, logo atrás dela estava Mary sua irmã que também era esposa do Landon.
— Olá, Jace. — Mary acenou e estendeu para mim o seu exemplar que estava em braile.
— Não sabia que eles haviam feito exemplares em braile — falei assinando o livro dela forçando a caneta, fazendo assim com que os traços do meu nome ficassem grossos, para ela conseguir sentir a gravura da minha letra e entender a minha assinatura.
— Eles não fizeram, Landon fez apenas esse para mim. Tem o áudio book, mas eu prefiro ler.
— Ok. — Sorri para ela. Mary era cega, mas ás vezes eu pensava que ela enxergava mais do que eu.
— Jace, eu e Laureen temos uma coisa pra te contar, mas depois falamos com você com mais calma — Trevor falou e olhou para a imensa fila atrás dele e se retirou com as meninas.
Eu sorri para ele e continuei com os autógrafos. Nunca pensei que fosse ser tão cansativo e prazeroso atender todos os leitores e autografar todos os exemplares. Devo ter autografado cerca de quinhentos livros. Sim! Havia muita gente na livraria, a maioria curiosa por causa de todo o falatório e porque eles queriam saber mais sobre a Alison. A imprensa e alguns paparazzi também estavam lá e queriam de todas as maneiras que eu os respondesse, porém eu ignorei todos eles, a única pessoa que eu queria chamar a atenção era Alison.
— Você pode autografar o meu livro? — uma voz masculina e conhecida pediu. Eu estava tão animado que peguei o livro da mão dele, assinei o meu nome e quando entreguei o exemplar me assustei: era Lee.
— Lee? — perguntei um pouco nostálgico olhando para ele. Lee não mudou nada, o tempo parecia não ter passado para ele, apenas as roupas dele havia mudado, agora ele se vestia praticamente como eu.
— Oi Jace. — Ele sorriu por educação.
— Eu queria te dar um soco, sabia? — Me lembrei do que ele fez com a Alison.
— Eu também tenho essa vontade às vezes, mas tudo mudou depois do baile. Alison ficou famosa, você virou pai e agora escritor, e eu estou noivo — ele finalizou me mostrando a sua aliança de compromisso.
— Quem é a coitada? — indaguei percebendo que ele assim como eu havia mudado.
— Eleonor, se lembra dela? — Lee apontou para uma moça extremamente magra que estava conversando animadamente com Laurren perto de uma prateleira de livros. Eleonor também sofria bullying na escola, e também sofreu por causa do seu peso, mas ao contrário de Alison, Eleonor era magra demais. Maldita sociedade que nunca está feliz com nada!
— Sim — falei. — Meus parabéns.
Estendi a minha mão para ele, depois de tantos anos estávamos selando um acordo de paz.
— Alison mudou a minha vida, Jace — ele falou. — Alison mudou as nossas vidas. Eu espero que você a faça feliz, ela sempre amou você.
— Eu irei — afirmei.
Lee pegou o seu exemplar e saiu da fila. Eu continuei assinando outros livros até que vi que maiorias das pessoas incluindo alguns fotógrafos me abandonaram e correram para a porta.
Era ela, Alison. Ela estava aqui, deslumbrante, totalmente diferente da garota da noite passada.
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