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Capítulo 14

Oi incríveis, desculpe a demora, tive prova segunda feira e tenho prova amanhã. A boa noticia é que tirei dez na prova de segunda <3 rsrsr


— Cara, você chorou? — Trevor perguntou enquanto analisava cuidadosamente os meus olhos inchados.

— Não estou bem — confessei esfregando as mãos no rosto. Estávamos no vestiário nos arrumando para mais um treino de rugby, faltava poucos dias para o baile de inverno e o outono já se despedia de Jersey, logo faríamos o recesso de fim de ano e o campeonato seria pausado.

— Você precisa transar — Trevor sorriu tentando me animar. Ele era um bom amigo, fico me perguntando se ele aprovaria os meus sentimentos pela Alison.

— A propósito... — comecei — E você e a Jess?

Trevor suspirou alto e franziu o cenho. Ele sorriu, mas foi um sorriso torto como se ele estivesse incomodado com algo.

— Não sei... Aconteceu tanta coisa esses dias...

— O quê aconteceu? — indaguei a ele enquanto colocava a camisa, logo depois fechei o armário do vestiário com força. — Você está estranho desde a festa do Louis.

— Depois eu te conto, cara — ele olhou ao nosso redor e piscou para mim. Não estávamos sozinhos, e os demais olhavam atentos para nós tentando prestar atenção na nossa conversa.

Fomos para o treino, rodeados de risos e gargalhadas. Nosso time era unido, tínhamos um forte laço de amizade. Nunca ganhamos nenhum titulo importante, a maioria de nós jogava por diversão, eu mesmo só estava ali para isso. Apenas Paul e Robbie sonhavam jogar em times profissionais.

O esporte era o único que poderia me acalmar naquele dia enfadonho. Passei o resto da manhã imerso em meus pensamentos profundos. Eu queria gritar e fugir para bem longe. Eu merecia as palavras frias e secas de Alison. Eu me detestava, sentia náuseas só de pensar em cada palavra horrível que eu já havia dito a ela. Nunca que ela me perdoaria. O jeito era seguir em frente. Alison estava determinada a ficar com o Lee, eu senti que havia a perdido para sempre. Não, espere. Eu nunca a perdi. Não posso perder uma coisa que nunca foi minha. Isso mesmo. Alison é a garota que eu nunca vou ter. Eu poderia escrever um livro sobre isso. Eu poderia escrever mil páginas dizendo o quanto eu sou idiota e ela perfeita. Talvez vire um best seller e eu ganhe algum dinheiro. Quem sabe até filme? Que atriz poderia interpretá-la? Quem seria o galã que faria o meu papel de trouxa?

— Jace! Presta atenção na porra do jogo! — o Sr. Jekins gritou me fazendo acordar dos meus sonhos de futuro escritor. Eu nunca escrevi um livro e já estava até pensando no filme.

Fiquei paralisado por alguns segundos enquanto o time reserva avançava em cima de mim. Eu nem tinha me dado conta que eu estava com a bola.

O Sr. Jekins apitou sinalizando para pararmos o jogo. Todos estavam cansados, com a respiração ofegante e o suor escorrendo em nossos corpos desanimados. Nos aproximamos dele. Meu rosto estava quente e eu senti a minha face se contorcendo por causa do fraco raio de sol que me incendiava.

— Jace, onde você está? — o técnico indagou com certa ironia, franzi a testa e coloquei as minhas mãos no quadril.

— Estou aqui treinador — falei enquanto ouvia risinhos sarcásticos.

— Tem certeza, Jace? Porque não parece! — ele aumentou o tom de voz. O Sr. Jekins era um homem alto, barbudo, com cerca de cinquenta anos e com uma barriga imensa.

— Eu estou aqui sim — me defendi irritado, eu já não estava em um bom dia, não precisava ter que aguentar grosserias.

—Então preste atenção na porra do jogo, garoto! — ele gritou, senti meu rosto queimar e automaticamente cerrei o pulso irritado. — Está parecendo uma garotinha hoje, Jace.

Todos riram de mim achando aquilo engraçado. Em dias normais eu até poderia ignorar, mas hoje eu estava com raiva e muito ódio, eu não estava com paciência para piadinhas. Bufei de raiva e revirei os olhos, incomodado.

— Jace está com TPM — Paul berrou fazendo com que outros rissem ainda mais de mim. Ele se divertia com isso.

— Por que você não cala a sua maldita boca, Paul? — virei-me para ele e o encarei, franzi o cenho e cerrei os dentes. Trevor percebendo a minha irritação se colocou entre nós dois evitando que eu quebrasse a cara daquele infeliz.

— Ei — Trevor me cutucou — Ele só estava brincando.

Brincando? Lembrei-me das vezes que Paul falou mal da Alison com a desculpa de que só estava brincando. Ele era um idiota e comecei a me arrepender por ter andado tanto tempo com ele. Imbecil.

— As garotas já pararam de discutir? — Sr. Jekins perguntou irritado.

— Seu comentário é extremamente machista Sr. Jekins, minha mãe sempre diz... — um dos garotos do time falou baixinho.

O Sr. Jekins cruzou os braços e encarou Peter, um garoto que apesar de "andar" comigo não era meu amigo.

— Você está me chamando de machista? — o treinador estufou o peito e se posicionou na frente de Peter.

—Eu só... — os lábios de Peter estremeceram e seus olhos pareciam duas azeitonas de tão arregalados que estavam. O corpo dele se contraiu e Peter assumiu uma posição de incomodo.

— Nunca mais me corrija moleque! — o grito do treinador fez com que resíduos de sua saliva saltassem em Peter como chuviscos de chuva.

— Eu só... —Peter tentou se justificar, mas seu rosto pálido estava ficando cada vez mais vermelho tanto pelo sol quanto pela vergonha.

— Cale a boca! — o treinador berrou mais uma vez com as mãos balançando no ar. — Seus playboys idiotas! Vocês não levam nada a sério, eu estou cansado!

O sol queimava os nossos rostos. O suor iluminava a nossa pele enquanto nossas respirações eram lentas e pesadas.

— Nos importamos com o rugby sim, treinador — falei, não iria deixá-lo humilhar mais ninguém. Eu estava farto. — O senhor precisa se acalmar.

—Me acalmar? — seu rosto agora encarava o meu. Totalmente irônico.

Ele ajeitou o boné vermelho dos Tiger — nosso time — na cabeça e se inclinou para perto de mim.

—Sabe o que você é Jace? — o rosto dele estava tão perto do meu que eu pude sentir seu hálito de cerveja. Ótimo! Ele era um maldito de um bêbado! —Você é um playboy mimado que não entende nada da vida! É um garotinho chato que vive infernizando a vida de todos! Estou farto dos seus ataques de estrelismo! Quero você fora do meu time!

— O senhor não pode me expulsar! — gritei com ele apontando o indicador para o seu imenso peito. — Eu sou o melhor jogador!

— Você é um idiota! — ele revidou se esquivando de mim.

— E você é um maldito bêbado!

— Eu quero você fora do meu time! Você não é uma estrela! Pessoas podem ser substituídas!

— O senhor não pode... — falei sem fôlego. O treinador deixou o campo e deu as costas para mim me ignorando completamente. Ninguém me defendeu ou falou algo.

—Grandes amigos vocês são — fui irônico olhando para os rostos desconfortáveis com a situação. —Bando de filhos da mãe! Quero ver o que vocês vão fazer sem mim!

Depois daquele vexame, Trevor tentou falar algo, mas eu o ignorei. Estava chateado demais. O rugby era extremamente importante para mim, se não bastasse eu não ter a Alison agora eu também não estava mais no time. Péssimo dia Jace, péssima semana, péssimo ano.

Fui para casa totalmente desconcertado. Desta vez não dei carona para nenhum idiota. Quando eu cheguei, larguei minhas coisas no hall de entrada e subi para o quarto ansiando por um banho. Na presa de sair logo da escola acabei saindo de lá do mesmo jeito que eu estava.

Tomei um banho de água fria para acalmar os nervos e vesti uma camiseta preta acompanhada por um jeans largado e um tênis velho. Quando eu desci pronto para ir a cozinha roubar algo na geladeira — pois o meu estomago roncava muito — fiquei pasmo. Alison estava parada no hall de entrada observando os quadros antigos da minha mãe.

—O que você faz aqui? — indaguei sentindo o sangue novamente ferver, minhas bochechas se ruborizaram. Eu não esperava que ela voltasse depois da nossa conversa de ontem.

—Temos aula esqueceu? — ela respondeu friamente como se nada tivesse acontecido na noite passada.

— Pensei que...

— Pensou errado — me interrompeu. —Eu cumpro com as minhas palavras, Jace. Eu tenho uma divida com você e pretendo pagar.

O olhar de Alison era frio como gelo e sua postura era rígida. Ela tentava parecer calma e tranquila, com a sua mochila pendurada no seu ombro nu. Seus cabelos estavam soltos e molhados, sinal de que ela devia ter tomado um banho antes de ir até a minha casa. Alison vestia um vestido amarelo vibrante típico do verão, fiquei me perguntando se ela não sentia frio, pois já estávamos no inicio do inverno.

—Alison, não estou bem. É melhor você ir embora — desta vez não ofereci carona.

— É desse jeito que você quer ir para a faculdade? — ela arqueou uma das sobrancelhas e cruzou os braços.

— Você quer me torturar? — perguntei cansado da frieza dela comigo.

— Não estou entendo...

— Eu falei pra você dos meus sentimentos, você me ignorou completamente e aí no dia seguinte aparece aqui como se nada tivesse acontecido?! Eu estou chateado Alison! Fui expulso do time! Sinto que estou perdendo tudo que eu amo! Hoje eu não quero te ver!

Alison se encolheu com vergonha ou arrependimento — é difícil entende-la — mordeu o lábio inferior e deu um passo para trás, segurou a alça da mochila e falou:

— Desculpa — ela falou encarando o chão. — Não é minha intenção brincar com você. Só quero pagar a minha divida e terminar logo com isso. — ponderou seriamente

— Considere a sua divida paga — respondi sentindo a minha garganta ficar seca.

— Você sabe que não — ela olhou nos meus olhos. O olhar dela era tão penetrante que senti como se uma faca tivesse perfurado o meu coração.

Nossa conversa foi interrompida quando a porta se abriu e meus pais entraram carregando para dentro suas malas.

—Senti saudade querido! — minha mãe se animou quando me viu.

— Sei — fui bem sério com ela. Meus pais haviam sumido durante dias e nem se preocuparam em me dizer onde estavam.

— Jace — meu pai me cumprimentou com o seu olhar frio em cima de mim. — Que bom que a casa não foi destruída.

—Olá — minha mãe falou quando finalmente viu a Alison parada perto da porta. — Tudo bem? Quem é você?

— Eu sou amiga do Jace — Alison respondeu tentando não parecer nervosa com a situação.

— Jace por que não a convidou para tomar um suco? — minha mãe disse.

Ela gritou para que Flor e os demais empregados da casa fossem até o hall buscar as malas. Meu pai piscou para Alison e falou:

— Jante conosco.

— Eu já estou de saída Sr. Connor — Alison sorriu timidamente.

— Sim — concordei. — Além do mais está cedo demais para jantar.

—Eu estou dando aulas para o seu filho, mas já acabamos por hoje.

— Jace está tendo aulas particulares? — meu pai indagou com as sobrancelhas levantadas. — Por que nunca me contou isso?

— Como eu contaria sendo que você nunca está presente — fui seco com ele. Meu pai contorceu o rosto envergonhado e passou a mão pelos cabelos castanhos.

—Jace — minha mãe me alertou.

— Onde vocês estavam?

— Fomos para Califórnia. Eu falei pra você nas milhares de mensagens de texto que eu mandei. — minha mãe falou.

— Foram fazer o que na Califórnia? —cruzei os braços e as pernas e encostei-me na parede próxima da porta de entrada.

— Negócios — meu pai pareceu apreensivo.

—Negócios? — perguntei com um tom amargo na voz.

— Eu acho que vou embora agora, foi bom conhecer vocês — Alison sorriu para os meus pais e foi até a porta.

— Não, fique — pulei na frente dela bloqueando o caminho. —Veja o quanto os meus pais são perfeitos!

Apontei para eles que estavam atrás da Alison me olhando incrédulos.

— Vocês vão me contar a verdade?

—Jace...

— Eu quero a porra da verdade, mãe! —gritei tão alto que Alison deu um pulo para trás assustada.

—Tudo bem! Você quer a verdade? Está bem, te contamos a verdade, venha comigo até o escritório!

—Não — me recusei. —Fale agora, aqui!

Meu pai olhou para a minha mãe como se tivesse implorando para que ela não falasse. Nunca o vi naquele estado, tão vulnerável e fraco. Quem era aquele homem?

— Temos que contar pra ele — minha mãe segurou a mão do meu pai com um olhar apaixonado, ela encostou a outra mão na face dele o acariciando.

— O que está acontecendo? — perguntei preocupado, sentindo o meu coração disparar, ele batia tão rápido que tive a impressão que Alison havia o escutado.

— Seu pai tem câncer, Jace. Há um ano descobrimos que ele possui câncer de próstata. Por isso as viagens excessivas. Fomos a todos os médicos de todo o país. Mas não há nada que se possa fazer. Seu pai tem poucos meses de vida. Não falamos nada para você antes, porque queríamos poupá-lo.

O quê? O quê? O quê? O quê? Respira Jace. Respira. Isso é um pesadelo. Aperte os olhos, Jace. Isso vai acabar, é um pesadelo, você vai acordar. Você tem que acordar.

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