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Cap. 1

South park, residência dos Broflovski – 10:17

Aproximei da casa parando de frente para a porta, suspirei apertando o pequeno papel em minha mão, olhei para o endereço escrito no papel verificando se estava no lugar certo. Juntando a coragem que tinha estiquei meu braço batendo na porta. Toc toc... ouvir passos se aproximando e a porta sendo destrancada, um garoto ruivo bem mais alto do que eu apareceu, seu olhar era de desconfiança.

— Como posso ajudar?

— Aqui mora... Sheila Broflovski? – olhei para o ruivo, nervosa.

— Sim, entre. – entrei olhando a sala de estar da casa. – Vou chamá-la, fique a vontade.

Eu assenti me sentando no sofá vendo o mesmo ir para outro cômodo, que suponho ser a cozinha. Não demorou 1 minuto e uma mulher de cabelos ruivos com um coque mal feito apareceu junto do garoto, eu me levantei do sofá sorrindo fraco para a mais velha.

— S/n... é você mesmo querida? – os olhos da mulher se encheram de lágrimas, ela se aproximou com rapidez e me abraçou. – Fico feliz de você estar aqui!

A Broflovski mais velha se afastou sorrindo, ela se virou para o garoto atrás dela que não entendia nada.

— Mãe, a senhora conhece essa garota? – ele parecia confuso e curioso.

— Kyle, essa é a sua prima, S/n Broflovski. Ela vai morar aqui.

Os olhos do ruivo se arregalaram e ele ficou intercalando em olhar para mim e para a mais velha.

— Na verdade vou morar aqui até eu me estabelecer, assim que eu tiver dinheiro e completar meus 18 anos eu vou me mudar. – expliquei, ouvindo um suspiro de tristeza de Sheila.

— Bom.... seja bem vida então. – Kyle sorriu.

— Kyle querido, você pode me ajudar a arrumar o quarto de hóspedes? – Sheila falou caminhando direto para a escada, sendo seguida pelo garoto.

— Eu quero ajudar também, não quero parecer uma folgada. – sorri pequeno, subindo junto com os dois para o segundo andar.

Quebra de tempo

12:28

Eu olhava para meu novo quarto sorrindo orgulhosa de mim, nunca pensei que finalmente conseguiria sair daquela maldito lugar que eu chamava de casa e família.

— Espero que aqui não seja como lá... NÃO! Não pensa assim S/n! – dei dois tapinhas em meu rosto.

Caminhei para fora do quarto descendo as escadas para o primeiro, um aroma de comida invadiu minhas narinas fazendo eu seguir o cheiro até a cozinha, era Kyle cozinhando, o que fez eu arregalar os olhos de surpresa.

— Você cozinha? – me sentei no banco do balcão, observando ele mexer nas panelas.

— As vezes. – ele respondeu virando levemente o rosto para mim – Eu gosto.

— Que legal, sendo bem sincera com você eu nunca vi um homem cozinhando pessoalmente, parece gostoso.

Kyle tampou a panela e virou para mim, se encostando na pia e cruzando os braços, sua expressão era de surpresa.

— Sério? Na sua casa seu pai não cozinhava?

— Não. – falei seco. – Desculpa, eu não queria ser rude... é que eu não me dava bem em casa, nem sei se aquele inferno pode ser chamado de casa...

— Foi mal cara, não queria tocar em um assunto fo-

Kyle foi intemrropindo pelo barulho da porta sendo aberta, eu me virei para a sala para olhar quem estava entrando na casa. Era um garoto baixo, ele parecia ser mais novo do que Kyle e eu, seus cabelos eram pretos e seus olhos aparentemente pretos também.

— Kyle, você perdeu o que aconteceu na escola! – ele gritou animado, correndo para a cozinha.

Assim que ele me viu parou congelado e olhou para mim fixamente, o menor desviou o olhar para o ruivo.

— Quem é essa garota Kyle? É uma namorada nova?

— QUE? NÃO! – as bochechas do mesmo ficou vermelhas – Ela é nossa prima Ike, ela vai morar com a gente por um tempo.

— Oi.

— Ah... oi. – ele me analisou e depois sorriu docemente – É um prazer conhecê-la prima, me chamo Ike. – o garoto estendeu a mão para mim.

— S/n. – apertei sua mão sorrindo pequeno.

Ike se sentou ao meu lado no balcão e seu sorriso rapidamente se alargou, ele apoiou os braços no balcão balançando as pernas.

— Voltando para o que você perdeu por ter faltando aula hoje. Wendy deu uma surra no Cartman!

— O que?! – Kyle se virou apoiando as mãos no balcão – Como? Quando? E por que?

— Pelo que eu fiquei sabendo ele ficou enchendo o saco dela com um boato aí até ela explodir, foi depois da escola, eu gravei tudinho. – o menor sorriu orgulhoso arrumando a postura.

— Necessito desse vídeo!

Os dois riu juntos, eu olhava curiosa e confusa, quem diabos era Cartman e Wendy? Nós três olhamos para trás assim que ouvimos uma tosse forçada. Era Sheila, ela estava com os braços cruzados e olhando para Ike.

— Posso saber por que o senhorzinho chegou atrasado e por que deixou sua mochila jogada no sofá? Foi esses modos que eu te ensinei Ike? – ela falava séria.

Ike sorriu assustado se levantando do banco caminhando para a sala, mas antes deu um beijo na bochecha da mais velha e pediu desculpas, a mesma sorriu baguncando o cabelo do garoto, que apenas riu sumindo da minha visão.

— Espero que Ike tenha se apresentado para você, querida. – ela deu a volta no balcão e verificou a comida pronta – Parece que está muito bom, tinha que ser meu filho.

Sheila deu um beijo na testa de Kyle, que ficou com as bochechas vermelhas de vergonha.

— Mãe! – a mulher apenas riu.

Eu tentei segurar a risada mas foi inevitável, Kyle virou para mim jogando um pano de prato na minha cara resmungando algo.

— Hey! – peguei o pano e joguei nele de volta.

Começamos a ri nós três juntos, até Ike voltar para a cozinha e a gente se juntar na mesa para almoçar. Ficamos em um silêncio confortável, o que era completamente estranho para mim, afinal, nas horas que eu e minha família se juntava para comer ‐ o que era raridade ‐ sempre tinha um silêncio desconfortável ou acabava em discussão. Eu sorri disfarçadamente sentindo que tinha feito a escolha certa.

Depois que todos comemos Ike ficou com as louças, como uma forma de castigo por não ter avisado sua mãe que se atrasaria. Eu acabei ficando com dó do garoto e o ajudei secando a louça, enquanto isso fomos conversando, descobri que tínhamos gostos muitos parecidos, especialmente para cores e roupas.

Quebra de tempo

13:46

Kyle on_

Estava sentado no sofá com minha mãe do meu lado, assistíamos um programa tediante enquanto Ike e S/n ainda estavam na cozinha.

— Kyle, quero que proteja S/n. – minha mãe falou de repente, eu me virei para ela sem entender.

— Que?

— S/n, eu quero que proteja ela... ela passou por muita coisa querido, quero que ela se sinta confortável e segura aqui em South park.

— Claro mãe, tentarei meu melhor para cuidar dela. – falei ainda confuso, mas confirmando meu compromisso.

— Obrigado meu filho.

Passou 2 minutos e finalmente S/n e meu irmão saiu da cozinha, eles riam enquanto caminhavam para o sofá, se juntando a nós dois.

— Essa Karen parece um anjo em pessoa. – S/n comentou, fazendo Ike concordar.

Senti meu celular vibrar e rapidamente peguei abrindo as mensagens, vendo que era meu grupo conversando.

Os caras
13:48

Gordo_ Eu vou matar aquela vadia
da Wendy! Meu olho está roxo!!!

Stan ♡_ Bem feito, você fica caçando
briga.

Gordo_ Vai se fuder Stan!!!!

Pervertido_ Cara, a Wendy te
humilhou na frente da escola inteira
praticamente. Foi muito engraçado
hahahahaha.

Gordo_ Vocês são uns merdas. E
falando em merda, cadê o judeu idiota?

Pervertido_ Verdade, ele não foi para
a escola hoje. Ele está doente Stan?

Stan ♡_ Não, ele disse que tinha
perdido a hora e acordou tarde.

E aí caras. Foi mal não ter ido.

Gordo_ Nem fez falta.

Vai tomar no seu cu, seu gordo
de merda!

Stan ♡_ Ou, bora tomar um
sorvete?

Gordo_ Eu topo.

Pervertido_ To dentro.

Também, nós se encontra aonde?

Stan ♡_ Na sua casa, ela é caminho.

Ok, vou me arrumar.

Desliguei o celular e me levantei do sofá, olhei para minha mãe sorrindo.


— Lá vem coisa. – ela murmurou olhando para mim.

— Os meninos me chamaram para sair, eu posso? Já poderia aproveitar e mostrar a cidade para a S/n. – a citada olhou para mim e depois para a mais velha.

— Pode ir, só não voltam tarde.

Eu olhei para meu irmão o vendo balançar a cabeça - ele não quer ir - caminhei para o segundo andar e fui para meu quarto me arrumar, terminando de me vestir eu desci para o primeiro andar e esperei minha prima terminar de se arrumar. Não demorou muito ela desceu as escadas e nós dois saímos para fora de casa.

— Eles já devem está chegando, espero que não se assuste com as conversas deles. – comentei olhando para a rua, vendo eles se aproximarem.

— Tranquilo.

S/n on_

Três garotos começaram a se aproximar de nós dois, o primeiro tinha os cabelos pretos e usava um gorro vermelho, o segundo tinha cabelos castanhos e era gordinho, seu olho estava com uma mancha roxa, e o terceiro usava uma jaqueta laranja e seus cabelos eram loiros escuros, esse garoto particularmente chamou minha atenção, sua vibe era tão alegre mais pesada ao mesmo tempo... estanho.

— Hey Kyle, arrumou uma namorada? Pensei que fosse gay cara. – falou o de cabelos castanhos assim que eles pararam na nossa frente, Kyle revirou os olhou resmungando.

— S/n, esses são Cartman, Stan e Kenny. Meus amigos tirando o gordo de merda.

— Judeu de merda! – gritou Cartman cruzando os braços.

— Prazer em conhecê-los, sou prima de Kyle, S/n. – dei um sorriso educado.

— Kyle, por que não nos disse que tinha uma prima gata assim? O prazer é meu por conhecer uma beleza tão extravagante como a sua gatinha. – Kenny piscou para mim sorrindo de canto.

— Para de ser tarado mano! – Stan desferiu um tapa na cabeça do loiro que riu com a mão na cabeça – Desculpe por isso, seja bem vida em South park, a cidade onde tudo pode acontecer.

— De boa, já ouvi cantadas melhores. – Kenny fez uma cara de ofendido e Cartman riu auto – Vamos?

Depois que Cartman se acalmou da crise de riso caminhamos juntos para o parque, os garotos conversavam sobre assuntos que não fazia a menor ideia do que era, mas pelo o que eu entendi eles estavam falando de um professor específico.

O parque até que estava vazio, apenas alguns adultos fazendo caminhada e algumas crianças brincando nos brinquedos, eu nem percebi quando os meninos haviam parados, até eu bater em alguém.

— Foi mal, eu estava distraída. – o loiro apenas sorriu.

— Vai todo mundo? – Stan perguntou.

— Kyle, pode pegar um sorvete de flocos para mim? Eu vou ficar sentada aqui, estou um pouco cansada. – o mesmo apenas assentiu e caminhou em direção a soverteria junto de Stan e Cartman.

Eu me sentei no banco suspirando cansada, Kenny se aproximou e se sentou do meu lado.

— Não quer sorvete? – perguntei olhando para o garoto.

— Eu pedi para Stan pegar para mim antes de você esbarrar em mim, bem... S/n é um nome bem bonito. – sorri sem graça com seu elogio.

— Obrigado... meu pai que escolheu. – comentei olhando para as crianças.

— Gosta de crianças? Não pude evitar de perceber como você olha para elas.

Apenas ri baixo, eu respirei fundo e olhei para ele vendo seus olhos olhos azuis, como o céu claro. Voltei minha atenção para as crianças, lembranças tortuosas passando pela minha cabeça.

— Eu nunca tive um infância... – Kenny olhou confuso psra mim – Digo... eu não podia brincar, sair de casa e... sempre que eu conseguia um amigo eles se afastavam de mim.

— Entendi... – o loiro sussurrou, um olhar de compreensão – Mais agora você tem a gente, nunca abandonamos um parceiro!

Olhei para Kenny com um sorriso leve, não sei se é sua voz ou aquelas palavras que me aqueceram, o tipo de calor mais reconfortante que senti vindo de um garoto. Nossa atenção rapidamente foi atraída pelos outros que voltava com sorvetes nas mãos, Kyle entregou o meu e ficou em pé.

— Obrigado Kyle.

Enquanto comíamos nossos sorvetes Stan contava coisas sobre a cidade e histórias para mim, Cartman apenas zuava e contava piadas, Kyle ria das nostalgias que sentia e Kenny acrescentava detalhes as histórias de Stan. Realmente, essa cidade não era normal se for como eles me contaram, mas não pude evitar de rir de casa detalhe e história.

Quebra de tempo

Residência dos Broflovski – 17:21

Acabamos de chegar em casa, assim que entrei fui direto tomar um banho para relaxar, o dia foi divertido, muito divertido. Teve momentos que me senti desconfortável, como, quando Kenny passou o braço pelos meus ombros para me contar algo constrangedor de Kyle, ou até mesmo quando Cartman se aproximava sem perceber, é desconfortável ter garotos perto de mim... mais isso passou certo? Não preciso ter mais medo de garotos né? Eles foram legais comigo, tirando aquele gordo que vez ou outra me insultava.

— Merda S/n... você já superou esses traumas! – resmunguei me olhando no espelho.

Sem perceber eu olhava para as cicatrizes pelo meu corpo. Eu odeio isso! Odeio essas cicatrizes! Odeio aqueles merdas! Me sequei com a toalha e vesti uma roupa confortável e de manga longas. Suspirei saindo do banheiro, dando de cara com Kyle, ele usava um pijama com estampa de espaço... bem fofo.

— Minha mãe saiu, e Ike foi dormir na casa de uma amigo. Queria saber se você se importa se eu pedir pizza, ou você prefere outra coisa?

— Ah... pode ser pizza.

— Ok.

Ele se virou e desceu as escadas, eu fui no meu quarto verificar se meus materiais estavam arrumados e pegar meu celular, sai do quarto descendo as escadas e me juntando a Kyle no sofá. Estava um silêncio estranho, não era desconfortável, mas era como se nós não tivesse um assunto para conversar.

— Bem. – olhei para ele – Você vai amanhã para a escola?

— Vou, a gente vai a pé?

— Credo!  – ele fez uma cara incrédulo – A gente vai de ônibus, porque meu pai não confia em mim dirigindo o carro dele.

— Entendi – ri baixinho, olhando meu celular e vendo nem uma mensagem... como eu pensei.

Ficamos assistindo TV até a pizza chegar. Depois de comermos e conversamos um pouco mais, decidimos ir dormir, afinal, já era 01:00 da manhã e nós tinha que acordar cedo.

— Boa noite Kyle.

— Boa noite.

Cada um foi para seu quarto, eu me deitei na minha cama e olhei para a janela, o céu estava tão lindo estrelado. Coloquei meu celular para carregar e me cobri com minha coberta, não demorou muito para eu adormecer.

[...]

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