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Capítulo 13

*****Miguel*****

Ao abrir os olhos pela manhã, eu costumava fazer uma prece pedindo que Deus curasse minha menina e a fizesse sorrir, para que eu sorrisse também. Mas naquela manhã, eu não precisei fazer uma prece. Ela estava ali, deitada ao meu lado, com a respiração suave e tranquila.

- Obrigado Deus! - disse num sussurro quase sem som.

Ela se mexeu levemente e os cabelos castanhos caíram como uma cascata sob seu corpo. Ela é tão linda que me tira o fôlego. Uma beleza singela, que só toca quem realmente sabe ver.

Ela sempre me pareceu uma menina frágil, mas nunca incapaz de cuidar de si mesma.

Me levantei com cuidado para não acordá-la e fui até a cozinha. Abri os armários e não havia nada decente para preparar um café da manhã.

Peguei meu celular na bancada e mandei uma mensagem para a única pessoa que poderia me socorrer: Mary.

Pedi que trouxesse algumas coisas e rapidamente ela apareceu na minha porta.

- O que seria de você sem mim irmãozinho?

Ela riu da minha cara, na minha casa.

- Corta essa Mary, muito obrigado pelo favor, agora eu gostaria que você fosse embora.

- Nossa Miguel. Eu te ajudo e é assim que me retribui? O que tem aí que eu não possa ver? - ela disse tentando entrar e eu a barrei na mesma hora.

- Melinda está aqui. Por favor, vá.

Disse sussurrando com medo de que ela acordasse antes que eu terminasse de preparar o café.

Marina arregalou os olhos e num claro entendimento, sorriu.

Com um aceno de cabeça, foi embora. Fácil demais.

Fechei a porta e pus as compras na mesa; preparei o que consegui e peguei mais uma tulipa vermelha e coloquei sobre a bandeja. Respirei fundo e fui até o quarto.

Curiosamente a porta estava entreaberta. Entrei no quarto e Melinda não estava na cama. Meu coração parou por um momento e meus dedos ficaram frios, o medo tomou conta de mim. Ela me deixou ou a tiraram de mim?!

De repente suas delicadas mãos tocaram minhas costas e todo o frio e o medo evaporaram.

- Bom dia meu amor - deu um beijo em minhas costas nuas.

- Bom dia Meli. Fiz esse café para você, achei que ainda estava dormindo.

- Acordei assim que você levantou da cama.

- E porque não falou comigo?

- Não quis te incomodar.

- Você nunca me incomoda meu amor.

Ela sorriu. Deus, como eu amo esse sorriso.

- E porque você não chamou sua irmã para tomar café com a gente?

A olhei espantado.

- É, eu vi tudo que você fez. Até quando você respira fundo me deixa feliz. - ela me olhou com uma expressão confusa - Não é estranho isso? Esse amor que eu sinto é tão forte, que chega a doer.

- Eu sinto o mesmo. - dei um beijo em sua testa - Vamos tomar café?

- Sim, estou faminta. - ela disse corando.

Nós sentamos na cama mesmo e tomamos nosso café. Depois de alguns minutos em silêncio tomei fôlego e coragem e disse:

- Meli, preciso te contar uma coisa. Creio que Josh ainda não tenha te falado.

Ela me olhou com certo receio e eu tive medo de sua reação.

- O meu julgamento será hoje às quatro da tarde. E o de Laura será às três. Eu tenho certeza que ela será condenada. Mas eu tenho medo do que possa acontecer comigo.

Ela me abraçou de repente. Ainda não estou acostumado com todo esse carinho, então apenas a abracei, retribuindo em parte todo o amor que ela emanava.

- Vai dar tudo certo Miguel. Eu sei que vai.

Senti suas lágrimas molharem meu pescoço e meu coração se apertou.

- Melinda, não chore, por favor.

- Eu não quero que você seja condenado. Eu não quero te perder. Por favor Miguel. - ela soluçava cada vez mais alto e me apertava cada vez mais forte e foi então que eu percebi o que estava acontecendo. Ela estava em crise.

- Shhhh, se acalme meu amor - eu fiquei com tanto medo de ela piorar. Deus, por favor. Não deixe ela piorar mais uma vez. - Eu estou aqui e não vou te deixar.

De repente eu a senti amolecer em meus braços, cada vez mais, levantei seu rosto de meu pescoço e notei que ela havia desmaiado.

Meu Deus. Eu não sabia que ela reagiria tão mal.

- Melinda? - a sacudi e dei leves batidinhas em sua face. - Meu amor, por favor acorde.

O desespero começou a tomar conta de mim. O que eu faço agora?

Fui até o banheiro e molhei uma toalha e levei até a testa dela e ela foi acordando levemente.

- Miguel? - ela diz rouca - Onde estou?

Agora eu estou confuso. Ela simplesmente esqueceu de tudo que passamos ontem?

- Está em minha casa.

- Como eu cheguei aqui?

- Melinda, qual remédio você está tomando?

- Está na minha bolsa, eu me esqueci do nome.

Ela estava grogue demais. Alguma coisa estava errada. Um pressentimento ruim tomou conta de mim e eu me segurei para não explodir de raiva.

Peguei a cartela de remédio da bolsa de Melinda e o que vi me assustou.

Um remédio que é dado para animais estava na caixa do remédio que ela costuma tomar. Ele tem efeito degenerativo quando utilizado por seres humanos. Pânico se apossou de mim.

- Melinda a quanto tempo você está tomando esse remédio?

- Há dois dias. - ela disse cada vez mais baixo.

- Quem te deu esse remédio?

- A doutora Laura.

Disse isso e desmaiou mais uma vez. Troquei de roupa rapidamente e a vesti e a coloquei no carro. Liguei para Josh e no segundo toque ele atendeu.

- Josh preciso que me encontre no hospital Karamazov. - disse com o pânico correndo pelas minhas veias.

- Aconteceu alguma coisa? - ele perguntou preocupado.

- Laura envenenou Melinda dando um remédio falso. Ela pode... morrer - admitir isso me deu uma enorme vontade de chorar. E foi o que eu fiz. Conforme o carro ia se aproximando do hospital mais a realidade tomava conta de mim e mais eu chorava.

Nem sei se Josh estava no telefone ou não.

A última coisa que me lembro de ter feito, foi gritar com uma enfermeira contando tudo que podia e em seguida vi Melinda ser levada, ainda desacordada, à ala de emergência.

Me joguei no chão e chorei como um menino.

- Senhor, se acalme. O que o senhor é da paciente?

Uma senhora de voz doce e simpática disse. Tive a sensação de já tê-la visto antes, mas o desespero não me deixava pensar direito.

- Eu não sou nada, mas ela é tudo para mim. É minha vida que está lá dentro.

Disse e chorei ainda mais. Ela se afastou e logo em seguida Josh chegou. Ele falava mas eu não conseguia ouvir. Tudo estava girando e em questão de segundos eu estava caído no chão e a última coisa que consegui falar foi:

- Salvem minha menina.

Depois disso uma escuridão tomou conta do meu corpo e eu simplesmente apaguei.

_______

O que tá acontecendo meu povo?

Estamos na reta final... Meu coração está doendo, não queria terminar esse livro que se tornou meu xodó.

Votem, comentem e compartilhem.

É muito importante para mim.

Lauracachorravadia vai ter o fim que merece. Isso eu prometo à vocês.

Até a próxima.

Bjs da Nah..

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