Capítulo VIII
Enquanto a água batia quente nas costas dela, sua tensão parecia descer pelo ralo. Os pensamentos dela só se focavam em uma coisa. A felicidade que Zoey havia perdido a anos atrás. Seu coração apertava e ela se sentia depressiva.
Já era dia quando ela finalmente conseguiu pegar no sono. Porém um barulho incessante lhe incomodava os ouvidos, a fazendo levantar.
Por trás do alto muro, ela pode ver uma movimentação. Havia dois carros policiais e vários homens na rua. Zoey fechou a cortina bruscamente e deixou seu corpo escorregar pela parede até sentar no chão.
O que será agora? - Por mais que quisesse se convencer o contrário, ela estava aflita.
A campainha fora tocada, fazendo um som um pouco agudo que só fizera ela mais receosa. Ela se levantou e seguiu até o portão.
Eles não descobriram, eles não tinham como descobrir - Repetia mentalmente para si, enquanto caminhava calmamente até os vastos portões.
— Em que posso ajudar os senhores? – Ela dizia com um enorme sorriso em seus lábios, que demonstravam confiança.
— Prazer, Zoemary Walker, sou o detetive Willian Miller. – Zoey estendeu a mão, e o homem depositou um delicado beijo nela. Ela sentiu algo estranho, como uma ardência no local, mas era uma sensação boa, pelo qual Zoey nunca havia sentido.
— Em que posso ajudar, Detetive Miller? – Ela sentia suas bochechas esquentar, quando o homem deu um sorriso largo, mostrando seus dentes alinhados e brancos.
— Estão ocorrendo muitos assaltos e assassinatos nessa região, a senhorita sabe de algo que possa nos ajudar? – a voz do homem era máscula, mas ao mesmo tempo era reconfortante. Zoey apenas negou com a cabeça. – Obrigado pela ajuda, Zoemary. – ele a encarou, e o coração de Zoey errara uma batida.
⚜⚜⚜
— Apaixonada? – Zoey riu, sarcástica, enquanto dava outra colherada em seu sorvete.
— Sim, flor. Apaixonada! – Mary riu zombeteira da garota, que revirou os olhos instantaneamente.
— Eu não me apaixono... Quero dizer, nunca me apaixonei. Acho as pessoas tão ridículas. – Mary apenas surpreendeu-se, mas não disse nada. Ela apenas continuou seus afazeres. E Zoey sentiu que havia a afastado um pouco dela, como ela sempre fazia. – Me desculpe, você não é ridícula... Eu não queria... – Ela tentava sair daquela situação embaraçosa, mas Mary apenas voltou se a garota com um abraço.
— Eu sei meu bem... Você tem todos os motivos para achar isso. Eu não te culpo. – E a garota se sentiu novamente com oito anos, quando Mary a consolava quando ela ralava o joelho. Agora ela passava por uma dor muito pior;
⚜⚜⚜
— Ela era ruiva, doutor. Seus olhos tinham um brilho morto, e eram verdes. Ela tinha um sorriso maléfico por debaixo daquele batom exageradamente vermelho... Ela que os matou! Eu juro! Por favor, me deixem ir... – Willian assistia mais uma vez a gravação do depoimento da serviçal que matara algumas crianças. Ele havia analisado bem a denúncia, e o retrato feito baseado no relato da empregada. Aquela garota que ele havia falado... Não podia ser ela! Ela tinha um sorriso tão dócil, e um olhar tão sereno... Como matara crianças? Aquilo não tinha lógica...
Ele e seus parceiros haviam visitado a mulher. Eles foram para prender-la, até o julgamento, mas ele se encantou por ela. E então inventou uma desculpa qualquer para conversar com a mesma, e afirmou aos policiais que não era ela.
Mas no fundo, ele sabia que era aquela mulher pelo qual eles procuravam... Mas ele não queria assumir. E seu plano então era simples: se aproximar dela, até arrancar informações que provassem sua culpa.
E foi o que ele fez. Mas não contava que iria se apaixonar pela garota... Nem que isso o levaria a ruína.
⚜⚜⚜
Caramba, monamur's!
Q capítulo demorado, tia Allen, pq vc é lerda assim p postar? Duas respostas, caro leitor: provas e bloqueio criativo. Se eu fosse contar quantas vezes escrevi, reescrevi e apaguei esse capítulo, vcs entenderiam.
Então é isso, deixem sua star e digam se estão gostando!
Bjux de Marshmallow da titia Allen •3•
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro