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Capítulo 2

Sophia Jensen

Acordo com o som do alarme como previsto. Me levanto. Visto a minha regata preta, as minhas calças jeans pretas e o meu All Star preto. Vou de preto para a escola, quero mostrar o meu luto. Eu não tenho amigos, por isso ninguém vai reparar.

Saio de casa e levo uma maçã na mão. A como enquanto vou a andar para o ônibus. Não sou muito de tomar o pequeno almoço. Quer dizer, eu não sou uma pessoa que coma muito. Eu gosto de comer, mas não muito, se é que me entendem.

Chego na paragem de ônibus e ele estava mesmo a chegar. Entro e me sento bem no fundo onde ninguém me veja. Boto meu fone de ouvido e começo a ouvir uma das minhas músicas favoritas, "Make you Stay". Não sei bem porquê, talvez pelo o fato de a música dizer que "Fazer você ficar" e me sinto culpada por não ter feito isso com a minha família.

Passado algum tempo chegámos na escola. São 7h30 e minhas aulas começam às 8h. Saio do ônibus e agradeço ao condutor. Sigo em direção à escola. Mexo no celular para mudar a música. De repente choco com algo ou alguém deixando cair meu celular no chão. Ainda tento impedir mas não foi a tempo. Ele quebrou o ecrã. Pego meu celular, sentada no chão e começo a desesperar. Era a única coisa que eu tinha da minha família. Eles mo deram quando eu fiz 16, já que meu antigo estava quebrado. Olho para cima para ver quem foi. Vejo um garoto de cabelos loiros e despenteados, olhos azuis como o mar. Ele me olha fixamente, me fazendo perder no seu olhar como se eu estivesse a navegar em alto mar. Ele estende a mão para me ajudar a levantar.

- Desculpa. Não vi você.- ele fala sem jeito coçando a nuca.

- Não tem mal. Eu é que ia distraída mesmo. A culpa não é sua. É que.... minha vida está um caos e eu só queria relaxar um pouquinho.- falo também sem jeito.- Eu sou a Sophia, Sophia Jensen.- estendo a mão me apresentando.

- Eu sou o Samuel Bartison, mas pode me chamar de Sam.- ele estende a mão e aperta a minha me cumprimentando.

- Então Samuel. Porque eu nunca vi você por aqui?- pergunto. Eu já ando neste colégio à bastante tempo e conheço grande parte das pessoas de vista e eu nunca vira o Samuel na vida. Se eu tivesse visto, nunca me esqueceria daqueles belos olhos azuis.

- Os meus pais se mudaram por causa do trabalho e eu, bem, eu tive que vir de certa forma.- ele pausa e me olha.- Não é que eu não quisesse vir, não. A cidade é bem bonita e bem calma, mais calma que a cidade onde eu vivia antes.- ele fala atrapalhado e sem jeito, parece que ele está nervoso. Eu até diria que ele nunca tinha falado com uma garota na vida, mas como é que um garoto tão gato quanto ele nunca teria falado com uma garota. Exclui essa hipótese.

- Você parece nervoso. É por ser seu primeiro dia de aulas aqui? Se é só tenho uma coisa a dizer, relaxa.- eu falo tentando acalmar ele e ele se acalma.

- Obrigado. Eu não estou tão nervoso assim.- ele fala e o sinal toca para informar que o inferno que chamamos de "escola" vai começar.

- Desculpa tenho de ir. Foi um prazer te conhecer.- vou em direção à entrada. Vou ter aula de Química que é no andar de cima. Subo as escadas e viro à direita e depois à esquerda chegando finalmente ao laboratório de Química.

A minha classe está dividida em duas partes, uma vai ter agora Química enquanto a outra tem Física. Depois trocamos, a que teve Química terá Física e a que teve Física terá Química. Depois disso teremos aulas normais todos juntos. A minha classe tem vinte e três alunos. A parte que vai ter Física agora é constituída por doze alunos então a parte de Química é constituída por onze. Como as bancadas são para pares e o número de pessoas da minha classe é ímpar alguém tem que ficar sozinho. E esse alguém sou eu. Eu não me importo de estar sozinha, eu até trabalho melhor sozinha. Como o velho ditado diz "Mais vale só que mal acompanhado". Mal eu sabia que ia deixar de estar sozinha.

Vejo ele entrar. Ele me olha com aqueles belos olhos azuis. Eu me sinto perdida quando olho aqueles olhos, parece que perco o norte e não sei mais para onde ir. Ele passa a mão pelos cabelos loiros desarrumados. Porque me estou a sentir atraída? Não deve ser nada. Não é possível eu acabar de conhecer um cara e me apaixonar logo por ele. Eu não acredito em amor à primeira vista. Eu acho ele gato, não gosto dele. Como eu já disse, eu acabei de o conhecer. Ele senta ao meu lado e fala um "Hey" para mim e eu, para não ser rude e mal educada, falo de volta.

O Professor entra na sala e, como sempre, cumprimenta os alunos e faz a chamada. Durante a chamada ele não menciona o nome de Sam. Porquê? Samuel vem primeiro que Sophia, por isso ele já devia ter chamado ele. No final da chamada ele fala.

- Pessoal!- ele bate palmas para chamar a atenção de todos.- Temos um aluno novo na nossa classe. Ele é o Samuel Bartison.- ele olha o Samuel.- Samuel, pode se apresentar para a classe.- fizemos isso no primeiro dia de aula, o professor nos obrigou. O Samuel se levanta para falar.

- Oi! O meu nome é Samuel Bartison, mas podem me chamar de Sam, tenho 17 anos e vim de Boston para Northwild, por causa de meus pais. E é tudo.- ele se senta de novo.

- Obrigado Samuel por sua breve apresentação. Agora vamos voltar a onde estávamos...- o professor continua falando mas eu não ouço ele.

- Então você vem de Boston.- falo meio como se já estivesse à espera.

- Bem. Sim.- ele responde meio nervoso.- O que você vai fazer na hora de almoço?

- Bem talvez, só talvez, vá almoçar.- ele ri.

- Gostei de seu sentido de humor.- ele para de rir.- Me referia se você ia almoçar com alguém.

- Você quer almoçar comigo?- pergunto meio espantada

- Sim. Se você não se importar.

- Claro que não me importo.- sorrio e ele sorri também.

Não temos aulas à tarde por isso acho que vou fazer algo produtivo. Não sei bem o quê mas que vou fazer vou.

- O que você vai fazer depois de almoço Sophia?- o Sam me tira dos meus devaneios enquanto como a minha salada.

- O quê?- olho para ele que apenas sorri.

- Eu perguntei o que você ia fazer depois do almoço.

- Não sei ainda.

- E que tal se você me fosse mostrar a cidade?

- Pode ser.

Acabamos de comer rápido. Atravessamos os portões da escola e vamos em direção ao meu local preferido na cidade. O cinema Crescot.

- Fala a sério? Cinema?- ele fala intrigado. Chego perto dele compondo sua camisa.

- Sim.- falo com uma voz sexy enquanto passo as mãos lentamente sobre seus ombros.- E você é que vai pagar.- rio e vou correndo para a bilheteria vazia. Dou uma olhada para trás e vejo ele apenas sorrindo. Aquele sorriso se aproxima cada vez mais até que ele me agarra em frente à bilheteria. A senhora da bilheteria tosse como quem não quer a coisa. A gente se vira.- São dois bilhetes para aquele filme.- aponto para o filme Baby Driver. Queria imenso ver esse filme.

- São 10$.- a senhora fala enquanto nos dá os bilhetes e o Sam tira o dinheiro. Pego nos bilhetes e vou em direção ao balcão dos doces.

- Você quer pipoca?- pergunto para o Sam e ele assente.- Um balde grande de pipoca.- falo para o balconista. Ele coloca o balde na minha frente e eu dou o dinheiro para ele.

Vamos diretos para a sala de cinema. Está completamente vazia. Só para nós. Sentamo-nos no fundo esperando que o filme comece.

- Sabe.- começo a falar.- Esse foi o último filme que eu vi com a minha família.- ele me olha e sorri.

- Então você também já sabe a história.- ele fala.

- Sim. Eu nunca mais vou poder ver esse filme com eles.- baixo a cabeça para o balde de pipoca e lembro da última vez que eu e minha família viemos no cinema.

- Como assim?- ele passa a mão sobre o meu ombro transmitindo conforto.

- Eles estão mortos.- as lágrimas começam correndo pela minha face. Deixo o balde de pipoca cair. O Sam me abraça e eu o abraço. Choro sobre o ombro dele e o aperto com toda a força que tenho nesse momento. Flashes do que aconteceu no momento em que minha vida mudou veem na minha mente.

Flashback On

- Ryan!- grito.- Ryan! Onde você está!- desespero.

- Aqui.- ele corre até mim. Estamos presos em meio das chamas que não param.- Há uma saída por ali.- ele aponta para a janela em cima de mim.- Você tem que ir.- ele fala como se a gente não estivesse numa situação de vida ou morte.

- Ryan, eu não quero ir sozinha.- lágrimas escorrem pelo meu rosto.- Não quero perder você também.- ele me abraça e eu o abraço com toda a força que me resta.

- Se você não se apressar, nenhum de nós sairá daqui vivo.- ele fala. Assinto. Ele junta as duas mãos em concha, coloco meu pé sobre elas e agarro o peitoril da pequena janela. Consigo sair sem problemas. Olho para Ryan estendendo a mão para ele subir.- Eu não vou caber. Vá você.

- Eu não quero deixar você aqui. Por favor vem comigo. Não quero ficar sozinha.- as lágrimas continuam a escorrer, mas desta vez com mais intensidade.

- Eu vou conseguir sair daqui. Eu prometo.- ele sorri e uma lágrima escorre pela sua face. Viro costas e corro para longe.

Flashback Off

Ele não conseguiu. Nunca encontraram as cinzas do meu irmão para falar verdade, mas eu sei que ele está morto. Nunca mais ninguém viu ele.

- Me desculpa, eu não devia ter perguntado.- ele fala e eu rompo nosso abraço. Paro de chorar, limpo as lágrimas e olho ele. Ele me olha.

- A culpa não é sua.- me levanto e corro para longe, as lágrimas voltam a escorrer. Só ouço a voz do Sam a me chamar. Não sei para onde corro. Para casa? Não. Para a antiga escola do meu irmão? Não. Para o parque? Não. Não vou para nenhum lugar onde tenha tido bons momentos com a minha família. Chego num beco sem saída.

- Uma garota tão gostosa como você, não devia andar sozinha.- me viro e vejo um homem fumando. Ele traja um sobretudo escuro e um chapéu da mesma cor. Ele se aproxima.- Você parece precisar de um desses.- ele me mostra um cigarro. O meu irmão fumava porque seus amigos fumavam, nossos pais nunca souberam porque eu não lhes contei. Para falar a verdade eu nunca vi ele fumar sem ser com os amigos. Eu era totalmente contra, mas ele prometeu que quando fosse para a universidade ia parar.

- Não, obrigada.- tento sair mas ele se põe na minha frente não me deixando atravessar.- Desculpe mas eu gostaria de passar.- falo educadamente. Ele me empurra contra a parede do fundo do pequeno beco.- Me solta.- falo.- ME SOLTA, NOJENTO.- grito. Ele coloca uma mão na minha boca e tira uma arma do bolso com a outra, apontando sobre minha cabeça.

- Você vai fazer tudo o que eu disser. Entendeu?- faço que "sim" com a cabeça ele volta a guardar a arma no bolso. Abre minha calça lentamente e admira minha calcinha. Quando ele vai enfiar a mão dentro de minha calcinha alguém vem por trás e lhe bate com uma tábua.

- Isso não se faz com uma dama.- é o Sam. Fecho minha calça. Pego na arma que está no bolso do homem inconsciente e coloco na mochila. Corremos dali para fora.- Você tá bem? Ele não te machucou?- Sam pergunta após sairmos do beco.

- Não, eu estou bem.- olho ele.- Obrigada.- abraço ele e ele retribui.

Ele me leva a casa e esquecemos o assunto do cinema. Quando chegamos na porta eu digo:

- Pronto. É aqui.- sorrio fraco.- Até amanhã.

- Até amanhã.- ele beija minha bochecha e começa descendo os degraus da sacada.- Você me deve uma ida ao cinema.- ele se vira e eu rio. Entro calmamente e vou direta para o meu quarto.

Quando chego encontro um presente é um ramo de flores sobre a cama. São rosas cor de chá, as minhas favoritas. Nelas vejo um bilhete. Pego nele e leio.

"Para a mais linda do mundo."

De quem será? Pego no presente e abro-o. Eram os meus CDs. Bem não os meus CDs mas cópias deles. Mas ninguém sabia da existência deles. Outro bilhete sobre eles.

"Use. Você tem talento."

Ouço batidas na porta, escondo os CDs e dou permissão para entrar. Minha tia entra.

- Então, de quem são as flores?- ela pergunta ansiosa.

- Não faço a mínima.- respondo.- Era o que eu gostava de saber.

- Bem. Eu vim dizer que o jantar já está pronto.- ela fala e sai.

Nem acredito que vou dizer isto mas acho que gosto da minha tia.




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