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Capítulos 13 e 14

[Justus]

13 - A correspondência

-Você ouviu! Vaza! – disse Sean, chutando o ashuriano sem cerimônia, na direção de um beco, na parte histórica da Muralha.

Sean era um tanto violento e eu o estava treinando. Ainda não sentia firmeza nele, como protetor. Mas Adriano achava que Sean ainda tinha chance de se tornar um bom guarda-costas. Segundo ele, o garoto estava motivado. Com excelentes motivos para isso: o irmão gêmeo, que precisava dele, e a garota humana, Kátia.

O amor... Não é lindo?

Eu tinha minhas dúvidas, mas não iria jamais agir contra uma decisão do nosso rei. Porque Adriano querendo, ou não, sempre seria o nosso rei. Acho que Caridade estava certa, ele acabaria enxergando isso... Mas eu a avisei de que isso só seria possível, se a comunidade de imortais parasse de hostilizar a esposa dele.

Caridade estava começando a entender o conceito.

-Justus – Adriano me chamou de canto. – Fique de olho no ashuriano. Ele vai perambular pela cidade... Pode chamar a atenção e causar algum tumulto. Mantenha-o quieto e sob controle.

Eu assenti. – Pode deixar, cahill.

- Estarei no escritório – disse ele, dando por encerrada a conversa.

Eu me afastei para cumprir a missão, ou seja, tornei-me a sombra do ashuriano.

Observando-o ao longo do dia, concluí que ele não parecia querer criar confusão, já que ativou sua camuflagem holográfica. Apenas nós, imortais, podíamos ver além da imagem de um homem baixinho, barrigudo e quase careca. Ele caminhou, "mancando", até o teleférico. Desceu para a parte baixa e rumou inesperadamente para a Pensão de Keyra McPherson.

Ela ia ter um ataque, se reconhecesse o ashuriano das pinturas dos sumérios. Keyra sentia verdadeira ojeriza aos ashurianos...

Mas qual não foi a minha surpresa ao chegar lá e não só Keyra estava no maior bate-papo com o ashuriano, como lhe ofereceu o melhor quarto.

Ele foi para dentro, descansar. Eu me aproximei dela a fim de abordá-la sobre as deliberações de Adriano. Assim que me viu, Keira deu de ombros e disse:

– O coitado já tem muito o que espiar. – Apontou para a própria nuca. – Viu que ele tem um pino segurando o pescoço.

-Não.

-Ele escapou da morte, meu amigo.

Ergui a sobrancelha.

-Sim, mas precisava lhe oferecer o melhor quarto?

-Era o único que tinha uma cama reforçada. Com aquele corpanzil, iria quebrar as outras camas, fácil, fácil.

- Tá, entendi – eu ri baixinho. - Você está evitando um prejuízo.

-Exatamente, sou uma comerciante, antes de tudo – ela gesticulou, sorridente.

-Vai ficar de olho nele, não vai? – ela quis saber.

- Adriano mandou.

Ela não demonstrou espanto, já que era óbvio, pela minha presença ali.

-Eu acabei de receber uma correspondência estranha – disse Keyra, de repente. – Foi endereçada ao cahill, mas não tem nada escrito nela. Nem sei quem entregou. O correio da Muralha diz que não foi nenhum morador.

-Deixe-me ver. – eu pedi, estendendo a mão.

Ela abaixou-se para tirar do escaninho, um envelope muito estranho, num papel em relevo, com desenhos de curvas e ondas que dançavam à medida que a luz incidia sobre.

O selo estava aberto. Olhei para Keyra.

-Ah, me desculpe, mas eu precisava ver se não tinha uma bomba.

-Uma bomba dentro de um envelopinho fino?

Ela simplesmente deu de ombros e sorriu.

Eu vi que no destinatário, aparecia o nome de Adriano. Apenas este nome, sem nenhum endereço para entrega. Atrás, não havia remetente; só as ondas seguindo de um lado para o outro. Era algum tipo de tecnologia, eu estava certo. Talvez o Christian soubesse do que se tratava e se oferecia algum perigo.

-Vou levar ao Christian. Depois entrego ao cahill.

-Viu como eu fiz bem em abri-lo? Mas o papel está em branco.

Eu abri o envelope e tirei o que me pareceu uma lâmina cortada do tamanho exato do envelope. Mas só tinha algumas linhas em relevo. Linhas que desapareciam e apareciam conforme a luz batia nelas. Meu Deus, não era nada deste planeta.

-Tchauzinho – disse Keyra, quando meu viu sair correndo pela porta.

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Eu apresentei o envelope à Christian e pasme!, ele não conseguiu identificar a natureza da carta nem o seu conteúdo implícito, ou não.

-Suspeito que foi codificado para que apenas o cahill possa ler.

-Tá, mas se for uma armadilha?

-Eu testei este envelope de todas as formas. Não me parece algo perigoso. A única coisa assombrosa nele é que não molha e é indestrutível. O envelope não rasgou, não amassou, não amoleceu. Parece ser algo que alguém fez com uma intenção exata. Então... Na minha opinião, você devia levar até o cahill e deixar que ele decida o que fazer com isso.

-Vou aceitar o seu conselho.

Entreguei a João, mas ele não conseguiu entender o que o envelope representava. Nós mexemos naquele papel de todas as formas. Contra à luz, à sombra, sob calor, sob frio, e nada.

-E se... – começou a conjecturar Vincent. – Ele foi feito para nosso antigo cahill e não o sucessor?

Claro! De repente, Christian não estivesse errado. Só que João não era a pessoa certa.

Encontrei Adriano na ala das jaulas, no reino de Heindall – a parte subterrânea do penhasco das panteras. Lar dos novos imortais, os que vivem os anos infernais.

Adriano estava com Melissa. O amor de sua vida. Grande novidade.

Ao me aproximar, percebi que ela ainda não tinha conseguido se destransformar. Não era algo que ela dominasse, quando acontecia. Seria um longo aprendizado sobre tudo, na verdade.

Localizei Adriano sentado no catre, dentro da jaula, acariciando o pescoço da pequena pantera. Ele murmurava palavras de carinho e incentivo. Vez por outra, a pantera mexia a cabeça. Ainda estava sob o efeito do tranquilizante. Ao lado, vi a jaula de transporte pronta para recebê-la em sua longa viagem para destino incerto.

Destino incerto para todos os imortais, menos para mim. Eu era o único que sabia que o destino final era o esconderijo da Alemanha. Jorg os estava esperando, com tudo pronto para receber a behan-cahill.

Melissa só iria ser colocada dentro da jaula de transporte, quando tudo estivesse pronto e ela tivesse o que fosse necessário para suportar a longa viagem no container, em um navio de carga. Adriano iria com ela dentro da jaula. Meu Deus, homem de coragem!

Melissa vinha se revelando um daqueles casos mal sucedidos de transformação, que levam à loucura. Resta saber se Adriano teria coragem de fazer o que é preciso, se acontecer de sua amada não conseguir voltar à consciência, depois dos anos infernais terem passado.

-O que faz parado aí, Justus – ele perguntou, pressentindo-me. Não poderia ser diferente.

-Cahill, não quero incomodá-lo, mas chegou uma estranha correspondência, que precisa de sua atenção.

-Entregue ao rei – ele disse, com displicência.

-Está endereçado ao cahill Adriano, e a ninguém mais.

Ele levantou a cabeça, ponderando... Passou a mão na cabeça de Melissa uma última vez e saiu da jaula, tomando o cuidado de trancá-la.

-Dê-me – exigiu, estendendo a mão.

Coloquei o envelope na palma de sua mão, que ali, naquela área mais escura do complexo, parecia um envelope comum. Mas de repente, em contato com a mão de Adriano, algo muito estranho aconteceu. Os olhos de Adriano acenderam-se em duas piras de lava derretida e o envelope começou a brilhar sozinho.

Eu passei mal, como sempre acontecia quando nosso líder natural projetava aquela cor. Ao nosso redor, algumas celas foram banhadas pelo brilho alaranjado, causando reboliço entre os imortais, nelas detidos e, consequentemente, atraindo Heindall para o meio do corredor.

Quando viu os olhos faiscantes de Adriano, eu vi no rosto de Heindall algo que eu não via há muito tempo. Medo e confusão.

O envelope refletiu todo aquele brilho alaranjado; os traços flutuantes se uniram e revelaram palavras; um endereço de remetente, na verdade. Mas eram caracteres estranhos a nós, imortais. Adriano abriu o envelope e tirou a lâmina dobrada que, mais cedo, eu e Keyra verificamos estar em branco. Desta vez, não estava mais... O conteúdo surgiu como num passe de mágica, formado pelo brilho dos olhos de nosso rei. Eterno rei, independente do que ele pensasse a respeito.

Adriano leu o conteúdo, indiferente ao desespero reinante em todo o complexo. Os internados urravam, uivavam, sacudiam suas grades. Melissa acordou e levantou a cabeça de pantera. No entanto, ao invés de se desesperar com o brilho alaranjado dos olhos de seu marido, ela permaneceu estranhamente calma. Seus olhos vermelhos refletiram o brilho que vinha dos olhos dele.

De repente, Adriano baixou a estranha lâmina. Seus olhos foram perdendo o brilho odioso até se tornarem verdes novamente. O rosto dele nada revelou enquanto guardava a lâmina dentro do envelope.

-Trata-se de um memorando – revelou para mim. – Preciso que chame os líderes imortais espalhados pelo globo, os protetores e os juízes. Quer dizer, diga a João para fazê-lo, já que ele é o rei.

Eu o encarei, espantado.

-Temos uma resposta importante a dar – explicou ele, solene.

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[Javel]

14 – Um estranho no ninho

Eu me sentia revigorado, depois de um banho decente, uma comida decente, e uma conversa agradável com a estalajadeira Keyra MacPherson. Era uma mulher sem igual. Aliás, uma imortal sem igual. Exuberante, viajada, e vivida... Ela me falou um pouco sobre o seu povo e eu fiquei espantado com tudo o que perdi do desenvolvimento de Nahash, desde que fui colocado em suspensão criogênica dietética.

Depois de nossa conversa, resolvi conhecer a cidade, enquanto esperava que me chamassem para falar com o misterioso rei. Keyra quem me estimulou a fazê-lo; disse que eu acharia interessante conhecer mais a respeito da cultura da Muralha.

-Você verá a história gravada nas construções daqui... E muito das informações sobre nós, imortais, você talvez consiga garimpar no museu para os humanos conhecerem as ações de nossos fundadores.

-Você quer dizer o fundador e sua corte – eu zombei.

Ela sorriu, mas o sorriso não atingiu os olhos. – Tenha cuidado, ashuriano. Eu gosto de você, por isso, um conselho... – ela se inclinou no balcão, antes de prosseguir. – Somos orgulhosos de quem somos e o que temos. Respeite isso e ficará bem.

Eu só não engoli em seco, porque tinha uma pose para ostentar. Apenas concordei com a cabeça e saí para a luz do dia.

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Engajei-me no passeio, embora estivesse apreensivo com a espera. Eu não gostava de esperar; mas de resolver. Jamais tive o destino arrancado de minhas mãos... Até ser atacado por Adad; e conhecer os transhumanos. E de lá para cá, esta era a terceira vez que eu não tinha domínio sobre os acontecimentos.

Fiz as visitações sugeridas pela estalajadeira, porque era o esperado que eu fizesse. Eles me seguiam, por toda a parte, em suas "sombras". Fingi nada perceber e continuei, ao longo do dia. Os humanos não reparavam em nada, nem em mim, por causa do disfarce holográfico, nem nos sombras... Eles pareciam viver num lindo conto de fadas. A cidade evocava esse clima, por assim dizer.

O lugar que mais me impressionou foi o museu da Muralha. Porque eu pude ler, nas entrelinhas da informação disponibilizada, o propósito de seu fundador. Pude, ainda, descobrir quem era de fato o rei daquela cidade.

Adriano.

Quando voltei, Keyra tinha um recado para mim.

-Você foi convidado a participar de um encontro hoje no Clube Água Azul – ela ne informou, pensativa. – Não faço ideia do que você andou aprontando, mas está acontecendo algo maior do que eu posso imaginar.

Encolhi os ombros. – Tudo o que pedi foi uma audiência com o rei, para contar o que sei e pedir a sua ajuda.

-Se for verdade... Acho bom você colocar todas as suas cartas na mesa – disse ela, sem desviar os olhos agora vermelhos e combativos. – Digo isso porque, de alguma maneira, fui convocada para uma espécie de reunião que não faziam há séculos. Não só eu, mas todos os antigos que ainda andam pela Terra. E isso quer dizer que Macha também virá... Nunca é bom chamar Macha à toa, entende?

Não, mas entendi que a coisa era séria.

-Macha é a mais antiga de nós. Ela andou na Terra ao tempo de Lugh, o pai de nosso rei.

Suspirei, achando aquela gente muito hierarquizada para o meu gosto. Pelo menos em Ashur, Dagon dava liberdade aos príncipes de agirem conforme suas conveniências. Aqui, quanto mais antigo, mais poder a criatura tinha.

Eu saí, agradecendo o recado. Mas antes que eu alcançasse o corredor, ela ainda me disse: - Príncipe Javel... Tire a camuflagem antes de chegar lá e se porte da maneira mais humilde que você jamais se portou.

-Me portar? – perguntei, com incredulidade. - Assim, como um servo?

O sorriso dela ampliou: - O servo dos servos.

-Mas, daí, é demais!

-Acredite, aqui, não é demais. Pode salvar a sua vida.

Eu acreditei nela e disse:- Sou-lhe muito grato pelos conselhos.

-Disponha... Eu reconheço alguém que vale a pena, quando vejo um.

-Como assim? – eu indaguei, inclinando a cabeça.

-Você está aprendendo, como todos nós. Os imortais passaram por muita coisa, antes de conseguir conviver bem com a humanidade deste planeta. E você está passando pelo mesmo processo. Temos mais coisas em comum, do que imagina.

Assenti em silêncio e fui para o meu quarto.

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Ainda digerindo as palavras da estalajadeira, eu saí para a noite da Muralha. O céu naquele lugar era algo espetacular. Caminhei pelas calçadas limpas, cujos paralelepípedos eram feitos de pedras bem cortadas – como as antigas cidadelas que construímos aqui, na Antiga Nahash, há centenas de milhares de anos. Fico contente em saber que a técnica foi passada de geração para geração e que diferentes cidades a ostentavam.

Respirando o ar puro, prestei atenção ao silêncio... Ocasionalmente quebrado pelos sons e vocalizações dos animais da noite. Alguns foram desenvolvidos no laboratório de Jud, outros eram nativos de Nahash.

Foi quando o rugido de uma fera, ou felino de grande porte, cortou o ar como uma flecha sonora. Eu senti um arrepio na base da nuca e acelerei o passo. Seria possível que o som ameaçador não desencadeasse perguntas entre os lulus daquela cidade? Viveriam eles como cordeirinhos cegos e surdos à espécie obviamente dominante naquele lugar?

Eu parei de andar, olhei ao redor... Lembrei-me do conselho de Keyra para desativar a minha camuflagem. Eu o fiz e continuei andando. Segui as placas, mas depois, fui guiado pelo som da música alta - que me atingiu em cheio antes mesmo de alcançar o Clube Blue Water, ou Água Azul. Luzes piscavam no interior do clube e um tapete vermelho fora estendido na entrada, cercada por seguranças quase tão altos e forte como eu. Logo os reconheci, eram os protetores.

A atmosfera não era de gente que costumava se esconder da grande maioria de lulus, obviamente... Era a estratégia de existir bem debaixo do nariz deles, como eu logo percebi, quando estive no museu e na universidade da Muralha.

Bem, esses imortais gostavam de fazer as coisas em grande estilo.

Respirando fundo, eu passei pelos protetores e entrei.

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O clube se parecia com qualquer boate de luxo de Nova York. Mas com uma diferença... Estava lotada de diferentes tipos de imortais. Alguns com cabelos brancos e longos, outros com roupas exóticas e outros carregando um monte de tatuagens intrincadas. Um festival de olhos brilhantes e vermelhos... E foi assim que desde que os ashurianos deixaram o planeta, a erva daninha da espécie variante proliferou em Nahash... Se bem que depois de conversar com Keyra, eu entendi que não podia considerá-los mais assim. Eles eram... especiais.

E o pior de tudo, eu tinha que reconhecer que eram superiores a nós - a espécie original.

À medida que os protetores me permitiam avançar para o interior fervilhante da boate, na parte de trás do clube Água Azul, os diferentes imortais presentes me encararam com curiosidade. Nenhuma deferência, mas até aí, eu já estava me acostumando à atitude de perpétua zombaria deles.

Alcancei e contornei a pista de dança lotada de corpos dançando ao sabor da música. Não havia lulus ali. Nem unzinho.

Olhei para cima e vi uma espécie de sala suspensa, toda transparente, algum tipo de vidro, onde mais protetores e outros que não reconheci conversavam. Adriano estava de pé, observando-me pelo vidro, com os braços cruzados. Atrás dele, um jovem se sentava numa poltrona vermelha e ouvia atentamente o que os outros lhe diziam. De repente, Adriano se voltou para ele, e disse alguma coisa. O jovem dirigiu os olhos para mim. Não pude ver direito sua expressão, por atrás das armações de óculos para leitura. Reconheci Sean ao seu lado.

Então, compreendi que os dois eram quase iguais. Irmãos gêmeos, mas não idênticos, eu acho.

-E aí, gato intergaláctico – disse uma voz sussurrante atrás de mim, mas tão afiada, que eu pude ouvi-la nitidamente, mesmo com a música alta e pulsante. Eu me virei e me deparei com uma sombria de cabelos quase brancos. – Você parece desorientado...

Ela me analisava com seus olhos pretos de predadora.

-Estou procurando o rei – eu disse, num tom de quem não está afim de conversa mole.

Ela apontou para a sala de vidro. – Está lá, o que deseja...

-Eu sei que está lá, mas qual deles é?

-O garoto de óculos – ela explicou, num tom que deixava claro que ela não estava satisfeita.

Quem? Aquele garoto mirrado? Não creio... Ele não tinha cara nem postura de rei - prestes a sair correndo a qualquer momento. Então, o garoto que parecia querer fugir da boate, era o rei dos sombrios... Inacreditável. Mas o museu dizia que o rei era o outro. A quem eles estavam tentando enganar? A mim, que não devia ser, já que não demonstravam o menor respeito pela minha divina pessoa.

-É, eu sei... - Ela ecoou o meu pensamento. – É difícil de acreditar, mas parece que Adriano, nosso rei de fato, vê grande potencial no jovem.

Então era isso. Um substituto, ou sucessor.

-O que você acha?- indaguei. – Ele está certo?

A mulher comprimiu os lábios. – Não posso falar mal de nosso líder. João é nosso líder, logo...

-Vamos lá, não estou pedindo para que cometa um crime de alta traição – eu a incentivei. - Apenas uma opinião honesta.

-Uma opinião honesta? Bem, eu acho que o garoto não está pronto. Mas também acho que o irmão dele é feroz e saberá protegê-lo e orientá-lo. Sean parece ser o mais safo dos dois.

-Hum... Safo. – Levantei a sobrancelha. – Mas não foi Sean, que Adriano escolheu. Eu me pergunto por que será?

Ela me analisou por um instante, com olhar de desconfiança.

-Acredite, todos nós nos perguntamos o motivo da escolha! – disse, finalmente. – Mas ninguém sabe. Dizem que ele se saiu muito bem no combate aos hospedeiros que invadiram a Muralha.

Essa me pegou de surpresa. Quem seriam os hospedeiros?

-Vejo que já está confraternizando? – disse Caridade, agarrando-me pelo braço. – Ingrior, que desprazer revê-la...

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