Capítulo 24(Penúltimo)-Melancolia.
Nicolas narrando...
A tristeza e o choro nos pegou em cheio,era inevitável tentar conter as lágrimas ao ver o caixão de Pâmela descendo a cova.Ali tínhamos a certeza que nunca mais iríamos vê-la.
Estava sendo doloroso para nós,mas principalmente para o senhor Dadá,ele a tinha como filha,e agora está a ver o corpo dela ser sepultado.
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O médico que atendeu Valentin,que fez os exames necessários,deu alta para ele e meu deu algumas dicas,algo como alimentação,higienização e a dormida dele.
A Julinha não parava de dizer o quanto ele era lindo e fofo,e para ser sincero,Valentin era muito lindo mesmo,não é porquê seja meu filho,mas é lindão.
Ao mesmo tempo em que a alegria me consumia,a tristeza vinha para fazer morada,e o motivo obviamente é Açucena,como será que ela está? Tenho aqui comigo a esperança que aquele crápula ligue e peça algo em troca dela.
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-Alô!Exclamo ao atender meu celular.
-Oi Nicolas,aqui é o Maurício!
-E ai,tudo bem?Perguntei.
-Sim cara,e contigo?Rebateu ele.
-Qual o motivo da ligação? O indaguei com indiferença.
-Queria saber...queria ver o meu filho!Disparou ele do outro lado da linha.
-Que filho? O questionei. -Não me lembro de tu ter um filho. Usei de ironia por fim.
-O filho de Pâmela e eu,eu sei que você está com ele ai!Falou o mesmo.
-Cara na boa...eu...eu tô cheio de preocupação,tenho um bebê para cuidar,tô cuidando da papelada de adoção e minha namorada foi sequestrada,então por gentileza,me deixe em paz.
-Mas...eu...
Desliguei o celular sem da chances pra ele de continuar o seu blá blá blá.
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Já se Passou um dia e nenhuma notícia sobre Açucena,não consegui dormir direito na noite anterior,à polícia está investigando, tentando descobrir aonde o maldito do Jorge possa está, mas o cretino não deixou pistas e o pior é que nem dinheiro não pediu.
Desde a morte de Pâmela não tenho ido ao colégio,minha vida mudou drasticamente,agora não sou mais um rapaz,agora eu sou um homem,um pai e isso ta me fazendo bem,certo que não levo muito jeito com a paternidade,mas acho que to levando.
Minha irmã e meu pai estão me ajudado nessa nova etapa da minha vida,afinal a família Salvatore ganhou um novo membro,ontem o senhor Dadá veio ver o bisneto,achou ele muito fofo.
Em meio a tanta alegria,a tristeza fez morada,a Marta está inconsolável pelo sequestro de sua sobrinha,mas eu prometi que vou mover céus e terra,mas vou trazê-la.
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Na parte da tarde fui acordado pelo o meu celular tocando,o número era desconhecido,fiquei com receio,mas atendi.
-Já pensou na besteira que fez!Exclamou uma voz na outra linha.
-Como?Retruquei indagando.
-Na besteira em ter chamado a polícia e de ter levado uma maleta sem o dinheiro.Respondeu-me.
Logo me veio a mente o Jorge,e ele estava a falar sobre eu ter jogado a maleta pela a janela e posteriormente o mesmo ter pego Açucena.
-Seu canalha...
-Não adianta citar os meus adjetivos negativos!Disparou o maldito. -Só quero que saiba que estou com sua amada e que dessa vez não terá acordo. Completou.
-Maldito...se você...se você tocar um dedo sequer nela eu acabo com a tua raça!Exclamei totalmente alterado.
O infeliz seu deu uma gargalhada na outra linha.
-Palavras,apenas palavras proferidas por um tolo!Disse ele me irritando ainda mais.
-Aonde que tu tá desgraçado!Falei já fora de mim.
-Calma,calma meu jovem,não lhe falaram que a pressa é inimiga da perfeição!Disse o embuste.
-Não é dinheiro que você quer? Perguntei. -Então, fala logo o valor que eu levo seu idiota!
Novamente ele gargalhou.
-Eu queria dinheiro,mas você não cumpriu o acordo,agora eu quero outra coisa!Senti um arrepio.
-Fala logo o que tu quer!Exclamei.
-Algo muito mais valioso do que dinheiro pra você!Falou com tom de deboche. -Seu papaizinho.
Fiquei estarrecido.
-O quê! Indaguei incrédulo.
-Liberto Açucena e você me trás o seu papaizinho!Reforçou.
Como pode haver alguém no mundo tão mal caráter como Jorge,ele quer que eu escolha entre duas pessoas que eu amo.
-Desgraçado! Foi o que eu falei. -Eu vou te encontrar e acabar contigo.
-Antes disso,se despeça do seu amorzinho.Falou o cretino debochando. -Agora sem brincadeirinha, traga o seu papai aqui e terá sua namorada de volta.
-O que tu vai fazer com ele calhorda? O questionei.
-Isso é comigo...
-Não posso fazer, não posso escolher,são duas pessoas que eu amo...
-Não tenho nada haver com isso!Disparou o maldito. -Amanhã te passo o endereço e espero que já esteja decidido,caso contrário,uma certa flor irá descansar. Desligou o infeliz.
Se a minha vida estava péssima, agora subiu para o último nível, nunca pensei que ficaria entre a cruz e a espada.
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-Ele quer a mim em troca de Açucena? Questionou meu pai incrédulo.
Apenas assenti.
-Mande rastrear a ligação!Ordenou o mesmo.
-Não adianta pai,com certeza ele já descartou o celular.Falei.
-Quando ele ligar...peça o endereço...diga que me levará!Falou ele pausadamente.
-Pai...
-Filho. Me interrompeu ele. -Vai da tudo certo.
-Pai eu amo a Açucena,mas também amo muito o senhor!
-Eu sei filho,mas não a outra maneira.
-Pai ele...ele quer matar o senhor.Falei chorando.
-É,eu sei... é um sonho dele!Disse ele calmamente.
Não sei,algo me dizia que meu pai estava a tramar algo,mas porém a incerteza me consumia.
Passei o resto daquela tarde melancólico,mas também dei auxílio a enfermeira que contratamos para nos instruir nesse primeiro mês de vida do Valentin.
No começo da noite conversei com Marta,falei da ligação que recebi,menos da proposta infame do calhorda do Jorge.
Um novo dia começou, não sei de onde tirei ânimo,mas fui ao colegio,acho que eu precisava fugir da rotina.
-E como está o mais novo papai do pedaço! Falou o Rubens ao me ver.
-Palhaço.Disse meio que sorrindo.
-Tá tudo bem com o garoto? Questionou ele.
-Graças a Deus sim cara,só...
-Açucena ne?!Falou ele.
-Isso!
Tudo que fosse relacionado a Açucena me deixava melancólico,era uma situação complexa,não estava sobre o meu alcance.
A aula passou literalmente devagar,achei que nunca ouviria o som da sirene.Ao chegar em casa falei com minha irmã e depois fui ver o Valentin.
Açucena contínua a narração...
Jorge é um louco,totalmente insano,como ele pode da a mim e ao pai de Nicolas como duas opções na qual o mesmo tem que escolher.E o pior é que ele quer matar o seu Rodolfo.
A cabana em que estou está cheia de gasolina,está um odor insuportável.Não sei o que se passa na cabeça desse louco,mas confesso que estou com muito medo.
-Pensando no namoradinho?Fala Jorge me tirando dos meus devaneios.
Não falo nada.
-Ele deve está chegando por aqui com o papaizinho dele.Falou o canalha rindo.
-Idiota...
-Posso até ser,mas vou pegar dois coelhos com uma cajadada só!
-O quê? Indaguei estarrecida.
-Vou ficar com você e o velhote e vou mandar o Nicolas ir atrás de dinheiro!Respondeu-me ironicamaente.
Totalmente perplexa,não fui capaz de pronunciar nada.Após alguns minutos,o infame mandou o endereço do local em que estávamos.
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-Muito bem Nicolas!Exclamou Jorge.
O Nicolas estava com seu pai,o Jorge me segurava,minhas mãos estavam atadas.
-Solte ela!Falou Nicolas.
-Não é assim meu caro. Debochou Jorge. -Primeiro o velhote,depois a garota.
Pude ver o olhar triste de Nicolas para seu pai,mas acatou a ordem do calhorda e então o senhor Rodolfo veio caminhando lentamenteaté nós.
Quando o pai do Nicolas chegou próximo de nós o Jorge apontou uma arma pra cabeça dele.
-Nem um passo Nicolas. -Exclamou Jorge. -Agora volte,não fale nada à polícia e me traga o máximo de dinheiro que puder.Completou o mal caráter.
Nicolas ficou incrédulo.
-Canalha,o trato era...
-Vai logo e me traga o dinheiro.Falou Jorge conduzindo o senhor Rodolfo para dentro.
E em questão de segundos,o senhor Rodolfo pegou os pulsos de Jorge e virou seus braços para trás,com isso,corri rumo ao Nicolas,mas parei ao ouvi o barulho fortemente de um tiro...
Continua...
Galera penúltimo capítulo 😭,estamos a um passo do fim dessa bela história, me perdoe se não gostarem desse capítulo,mas me esforcei ao máximo,então espero que apreciem...bks😘❤
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