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Capítulo 11-O acidente (Parte I)

Aviso:Este capítulo é narrado por Açucena e por Pâmela,ele é a parte I de um capítulo especial,logo mais terá a parte II.

Açucena narrando:

 A semana passou rápido,já era sexta-feira,aliás a primeira sexta-feira de janeiro de 2018,após todo auê com o Nicolas,o restante da semana foi pacífica por conta de o Nicolas ter ido viajar,não vou negar que sentir um pouco de falta dele,mas também foi bom,pois ele estava muito agitado por causa do meu namoro com o Maurício.

 Após fazer as minhas responsabilidades para com a casa de minha tia,resolvo ligar para minha amiga Carla,como já falei ela veio juntamente comigo ao Rio,porém ficamos em cidades diferentes.

 -Oi Açucena!Exclama ela meio que eufórica.

 -Que euforia é essa sua louca?Pergunto rindo.

 -Nada "uai",só fiquei contente,você mal não me liga.Fala ela.

 -Pior que é verdade amiga.Falo pra ela.-Ando com mil coisas na cabeça.Completo.

 -"Suh",eu ia te ligar hoje,acredita?!

 -Saudade de tu me chamando de "Suh".Falo eu.-Até parece,mas ia me ligar pra quê?!A questiono.

 -Então,estamos em janeiro...

 -E?Interrompo a mesma questionando-lhe.

 -Calma "muié".Fala ela rindo.-Como dizia,estamos em janeiro,depois é fevereiro...entendeu?Perguntar ela.

 -Sim Carla,em fevereiro é o carnaval,mas o que eu tenho a ver com isso?Refuto.

 -Bora pra Fortal?Fala ela.

 -Fortaleza?Pergunto estarrecida.

 -Conhece outra cidade com esse nome?Pergunta ironicamente.

 -Besta.Eu falo.-Não sei Carla,não tenho parentes lá.

 -Como não?Pergunta ela.-E eu sou o que heim?

 -Quase irmã...

 -Então.Me interrompe ela.-Bora lá pra casa?!Exclama a mesma.

 -Não sei.Respondo.-Vou pensar depois te falo.

 -Tá bom "Suh"...

 Ficamos um bom tempo conversando.Depois minha tia chegou para o almoço,e enquanto almoçamos ficamos a conversar,ela falou que o Nicolas voltaria hoje a tarde,sentir um certo arrepio,eu estava com saudade dele,eu queria vê-lo,afinal já se tinham ido 4 dias sem tê-lo por perto.

 Depois do almoço,deite-me um pouco.Acordei por volta das 15:00 da tarde.Após merendar resolvir ir a casa de Pâmela,ao chegar lá bati na porta várias vezes e nada de ninguém responder,resolvi regressar para minha casa,ao me virar ouço...

 -Açucena,oi.Falou a Pâmela.

 Viro-me...

 -Até que enfim ne Pâmela.Falo sorrindo e notando a mesma só de camisola.
 
-Desculpe,é que...é que...A Pâmela estava meio pálida,nervosa,como se estivesse a esconder algo.

 -Pâmela tá tudo bem?A questiono interrompendo-lhe.

 -Tá,claro que está.Fala ela.-Por que não estaria?Me indaga a mesma.

 -Não sei,só achei você nervosa.Respondo a ela.

 -Que nada Açucena.Diz ela.

 -Não vai me convidar para entrar?Pergunto-lhe.

 -Não.Exclamou ela.-Digo é que to com um pouco de dor de cabeça,eu ia tirar um cochilo quando você chegou.Completou  ela.

 -Pâmela tá tudo bem mesmo?A questiono novamente.

 -Já falei que sim Açucena,agora se me da licença,eu vou descansar.Fala ela fechando a porta.

 Achei a Pâmela muito estranha,e o pior é que isso não é de hoje,isso já vem ocorrendo a alguns dias,mas não vou perder minha tarde por uma bobagem,sigo rumo ao portão de saída,abro o mesmo e saio,ao sair um carro passa por mim entrando na mansão,porém não paro pra olhar,continuo a caminhar.

 -Olá minha jovem!

 Viro-me e me deparo com o senhor Dadá,ah desculpas,vocês não sabem quem é este que acabo de mencionar.Então o senhor Dadá é o pai do motorista do Senhor Salvatore,portanto o mesmo é avô de Pâmela.

 -Oi senhor Dadá!Falo comprimentando-lhe.-Tudo bem com o senhor.Pergunto-lhe.

 -É de eu tá minha filha.Fala ele.-Onde já se viu velho ter saúde.Completa ele com um ar de humor.

 Fico a conversar com ele por um breve momento,a casa dele é ao lado da mansão dos Salvatore.Acompanho o mesmo até a frente de sua casa,porém ele resolve me acompanhar até a esquina,pois de lá eu iria atravessar a rua,estava afim de tomar um sorvete,já se passava das 16:00 da tarde,porém o sol ainda atormentava.O senhor Dadá tem 75 anos,mas é um homem conservado.Caminhamos cerca de 15 passos do portão de sua casa,me despeço dele na esquina como ele falou que me deixaria,e atravesso a rua,não sei como e muito menos de onde veio aquele carro que em alta velocidade impediu-me de desvencilhar dele e pegou-me em cheio.

 -Açucena...Açucena...Filha...Ouço a voz do Senhor Dadá.-Acorda filha,socorrooooooooo...
 

Pâmela continua a narração...

 Eu estava em meio ao sexo gostoso,em um momento de prazer com um homem gostoso me possuindo,aliás mais uma vez me possuindo,pois já fazia alguns dias que nós estávamos nos encontrando.Ele é super lindo,eu diria que um dos mais bonitos do colégio,porém o mesmo tem namorada(que saco),mas isso não impediu-me de conquistá-lo,até passamos o reveillon juntos.

 Estávamos em momento gostoso,o suor escorria sobre os nossos corpos,estava me sentindo amada,desejada por aquele homem enquanto o mesmo me possuía,até que ouço alguém batendo na porta...

 -Caralho essa voz é da Açucena.Fala o meu parceiro.

 -O que será que essa garota quer?Indago-me irritada.

 Visto uma camisola rapidamente e vou rumo a porta,abro a mesma e a chamo.Após conversar com ela,me despeço da mesma,embora que a ela ficou meio que com a orelha em pé em relação ao modo que eu a tratei.Fecho a porta e volto para os braços do meu amado.

 Após o fim do nosso sexo,me despeço dele e o conduzo até a uma saída que dá acesso a esquina da casa de meu avô,nos beijamos e ele se vai.Retorno rapidamente a minha casa,pois na casa de meu avô há uma porta que permite a passagem para a minha casa que fica dentro dos limites da mansão dos Salvatore.Ao chegar na sala ouço gritos,saio correndo e percebo que os gritos vem de fora,lá há uma certa movimentação de pessoas,aproximo-me e vejo meu avô,próximo a ele está Açucena no chão e o Nicolas segurando sua mão,a tia da mesma também estava lá a chorar,pergunto o que aconteceu,porém ninguém relata nada,até que chega a ambulância,e após alguns segundos Açucena é levada desacordada.

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 O estado de Açucena não era tão grave segundo o médico que a atendeu,ela havia quebrado a perna esquerda,fora isso,apenas escoriações.Açucena ainda estava desacordada,o doutor falou que era por conta da pancada devido a colisão.

 Meu avô  relatou a todos presente o que havia acontecido,um carro em uma velocidade considerada,atropelou Açucena na esquina da casa do vô Dadá,o mesmo falou que não deu pra conhecer pois o carro estava com os vidros fechados.

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Açucena contínua a narração...

 De repente me deparo com uma mulher de jaleco branco na minha frente,sinto está deitada,minha cabeça doendo muito...

 -Oi!Exclama a mulher de jaleco.

 Fico em silêncio,pois minha cabeça parecia que ia explodir...

 -Você foi atropelada!Fala a mesma mulher ainda.-Foi trazida ao hospital,mas agora está tudo bem,você está fora de perigo.Completa a mesma.
 

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 O sábado chegou e eu estava me sentindo melhor,só a perna que ainda doía,mas nada grave,minha tia e o Maurício já haviam vindo me visitar...

 -Oiii!

 -Pâmela!Falo ao vê-la entrando naquele quarto de hospital.

 -Amiga que susto você nos deu!Exclamou ela.

 Ficamos a conversar bom um tempo,ela me explicou mais ou menos tudo o que aconteceu...

 -Pois é amiga,foi o Nicolas que lhe acompanhou até aqui.Disse ela.

 -O Nicolas?Perguntei com um sorriso meio bobo.

 -Sim!Responde ela.-Talvez peso na consciência.-Completa a mesma.

 -Peso na consciência?Questiono.-Porquê?Completo a pergunta.

 -Amiga deixa eu te explicar...

 Então ela falou um pouco novamente sobre o acidente,e que praticamente no mesmo instante o Nicolas regressou de Angra dos Reis...

 -Você tá achando que...

 -Amiga eu não to achando nada.Me interrompe ela.-Só tô te falando dos fatos.Completa ela.

 -Não Pâmela,não acredito que o Nicolas...

 -Amiga lembra que ele ficou chateado por você namorar o Maurício.Falou ela novamente me interrompendo.-Então,às vezes o ciúmes fala mais alto amiga.Diz a mesma por fim.

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 Depois que a Pâmela saiu,fiquei com meus devaneios,pra ser mais exata,mil coisas se passaram na minha cabeça..."Será que o Nicolas seria capaz de me atropelar por ciúmes?",não,não pode ser,será???

 -Licença!Exclama minha tia entrando,e com ela vinha o senhor Salvatore e o Nicolas.

 -Oi Açucena.Fala o Nicolas.-Como você está.Pergunta ele.

 -Eu estaria muito bem se não fosse você!Disparo.

Ao falar isso,percebo que o semblante de todos ali mudara,principalmente o de Nicolas.

 -Como?Pergunta ele-Não entendi.Completa o mesmo.

 -Deixa de ser hipócrita Nicolas.Exclamo-Você pensa que eu não sei que foi você que me atropelou.

 -Filhaaaa.Grita minha tia...

 Todos ali estavam estarrecidos com a minha revelação...

 -Açucena que história é essa.Fala o safado do Nicolas se aproximando.

 -Não se aproxima seu cretino.Falo gritando.-Sai daqui seu hipócrita,eu não quero olhar pra tua cara.Completo a minha fala com total raiva.

 Após falar tudo isso,um enorme silêncio toma conta daquela sala,os olhos de Nicolas começam a lacrimejar,minha tia fica totalmente assustada e o senhor Salvatore só pestaneja.Depois de alguns segundos,o Nicolas caminha rumo a porta...

 -Eu juro Açucena...Eu vou descobri quem fez isso com você...Eu juro.Exclama ele ao sair e seu pai o acompanha.

O capítulo de hoje foi tenso né galerinha...E ai,quem será que atropelou Açucena??Será que foi mesmo o Nicolas??Saberemos logo logo😏

Galera mais um capítulo,espero que gostem,confesso que foi o capítulo mais difícil para escrever,pois há nele um pouco de mistério,e nunca fiz algo do gênero,então perdoe-me se não for do agrado de vocês...(Desculpem pelos erros galera)...Bjs😘 e boa leitura❤.

 

 
 

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