Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo dois.


Em pleno sábado ter que acorda cedo para ir ao dentista, ninguém merece. Como mamãe trabalha a semana inteira, marcou a consulta para sábado, eu até entendo ela mas, tinha que ser no período da manhã? Não poderia ser a tarde?

— Vamos logo Nicolas, ou iremos nos atrasar. – ela fala parada na porta do meu quarto segurando sua habitual bolsa preta, e com uma expressão de cansaço.

— A senhora poderia ter marcado para tarde, assim poderia dormir mais. – digo pegando o celular e indo de encontro a mamãe, que sorri docilmente

— A agenda do doutor Charles estava quase lotada para os próximos dias, eu tive sorte de conseguir um horário para hoje. – ela me conduz até a porta para sairmos.

Não respondo sei que mamãe faz o possível e o impossível para cuidar de mim. Ela trabalha em uma lanchonete no bairro vizinho, e quase não tem tempo livre. No começo da separação com papai, mamãe me levava junto para o trabalho e me deixava sentado no último banco com alguns papéis, giz de cera, e seu celular para que eu assistisse algum desenho ou filme infantil. Com o tempo fui convencendo ela a me deixar ficar em casa, pois já sabia esquentar a comida no microondas e alcançava o telefone para telefonar caso precisasse de ajuda. Ela sofreu mais do que eu nessa separação durante as tardes depois da escola.

— Podemos tomar sorvete depois da consulta. – ela diz enquanto caminhamos pelas ruas do centro.

— Legal. – falei olhando uma das várias vitrines espalhadas por todo o caminho.

Chegamos no consultório e ao passarmos pela recepção, fomos orientados a subir para o segundo andar, onde é a sala de espera. O local tem uma quantidade considerável de pessoas, bom, parece que a espera será longa. Mamãe me conduz a um banco no fundo da sala, ela se senta ajeitando sua bolsa em seu colo, enquanto eu me jogo já sentindo o tédio que fico toda vez que entro em uma sala de espera. Vasculho o ambiente enquanto me encolho no banco, colocando as mãos no bolso do meu moletom laranja, até que meus olhos encontram os olhos dela, a garota do fone cor de rosa. Ela me olha com seus olhos enormes e verdes, e sorri. Como da última vez que a vi, ela está com seus fones no ouvido, a menina está sentada com as pernas cruzadas sobre a cadeira branca de plástico, nada confortável da sala de espera. Por algum motivo não consigo parar de olha-la.

— É uma amiguinha da escola? – mamãe sussurra no meu ouvido, me tirando daquela troca de olhares embaraçosa.

— Não mamãe. – olho para o chão, vendo meus sapatos e percebo que um pé está desamarado.

— Então quem é? – ela insiste.

— Ninguém. – me abaixo para amarra o cadarço, quando volto a me arrumar no banco de madeira desconfortável, olho pro local onde a menina estava, mas ela já não está lá.

— Ela foi chamada. – mamãe diz sorrindo daquele jeito que me causa calafrios, porque sei o que ela está pensando, e eu não gosto quando mamãe pensa que estou gostando de alguma garota, ela adora me dar conselhos que não quero ouvir, por vergonha dela.

— Eu não estava procurando ela. – minto pegando meu celular no bolso, para me distrair com um joguinho qualquer.

— Sei. – ela volta sua atenção para TV que está passando um programa de culinária.

Após a consulta, como combinado mamãe me leva até a sorveteria do bairro. Eu adoro esse lugar, a quantidade de sabores diferentes que eles têm é incrível, eu sempre escolho flocos, pois é meu sabor favorito, e a segunda bola eu vou trocando toda ver que venho aqui, hoje irei pegar a de explosão vermelha, acho que é um nome diferente para, sorvete sabor frutas vermelhas.

— Então quem era a garota na sala de espera. – mamãe leva mais uma colher de sorvete sabor abacaxi, até sua boca.

— Já disse que não era ninguém.

— Ela é bonitinha. – mamãe sorri, sinto meu rosto queimar pela vergonha que estou sentindo nesse momento, não gosto de ter esse tipo de conversa com ela. Não respondi achando que ela iria entender minha tentativa de acabar com aquele assunto, mas ela continua – Acho legal você gostar de uma garota da sua idade, porque aquela menina da loja de conveniência é velha demais pra você.

— Primeiro, eu não estou gostando de ninguém, segundo, o nome da garota da loja é Cecília – digo colocando mais sorvete na boca – e terceiro, a senhora poderia parar de falar desses assuntos comigo, você sabe que eu não me sinto a vontade com isso.

— Oh meu amor – ela faz aquela voizinha fina, a qual usa para falar com bebês – você tem que se abri com a mamãe, saiba que nada é melhor do que uma mulher para dar conselhos sobre o que não fazer para chatear uma garota. – ela estufa o peito e seu sorriso aumenta. Não aguento e dou risada.

— Talvez um dia mamãe, talvez. – volto a tomar meu sorvete que já está começando a derreter, com minha mãe me olhando. Eu nunca tive uma namorada, mas toda vez que mamãe me via olhando ou interagindo com alguma menina, logo deduzia que eu estava gostando dela e achava que em seguindo eu iria apresenta-la como minha namorada. Mas isso não vai acontecer tão cedo.




Oi queridos leitores o capítulo de hoje foi mais curtinho mas espero que tenham gostado.

Não esqueçam da estrelinha e deixem seus comentários. O que estão achando da história?

Me sigam no Instagram. Link disponível na bio.

Beijos e até o próximo capítulo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro