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Capítulo 44. Safe e Sound.

O mundo de Enrico parecia desmoronar ao seu redor enquanto ele dirigia em alta velocidade pelas ruas da cidade. Ele mal enxergava a estrada, os olhos turvos pelas lágrimas que insistiam em cair. Os sinais vermelhos eram ignorados, os radares disparavam enquanto ele avançava sem cautela. Tudo o que importava era a figura inerte de Layla no banco de trás, coberta pelo casaco dele, a pele pálida contrastando com os hematomas que marcavam seu rosto e braços.

Quando finalmente chegou à entrada do hospital, destinada às ambulâncias, a calmaria típica da madrugada foi levantada por caos. Enrico pisou no freio bruscamente, tocando a buzina com desespero. Seu coração batia descompassado, e ele saiu do carro de forma atrapalhada, quase tropeçando, enquanto gritava por socorro.

— Por favor! — Sua voz estava rouca, um misto de urgência e angústia. — Minha esposa... ela precisa de ajuda!

Ele abriu a porta de trás do carro, revelando Layla, ainda desacordada, com os cabelos cortados de forma irregular e os lábios rachados. Seu estado chocou as seguranças e os funcionários que estavam na entrada.

— Senhor, o que aconteceu? — Uma enfermeira perguntou, já acionando uma equipe médica.

— Eles sequestraram! — Enrico balbuciava, as palavras saindo de forma atropelada. — Cortaram seus cabelos, machucaram ela... por ódio a mim! Por favor, ajudem! Eu faço qualquer coisa que precise, só salve ela!

A equipe médica chegou rapidamente com uma maca, e Layla foi cuidadosamente colocada nela. Mesmo inconsciente, parecia carregar o peso de tudo o que havia sofrido. Enquanto eles levavam para dentro, Enrico os seguiu, mas as portas se fecharam diante dele.

Ele parou, olhando fixamente para o lugar onde Layla havia desaparecido, até que seus joelhos cederam e ele caiu no chão. A dor parecia transbordar dele, como se as lágrimas fossem insuficientes para expressar o que sentia.

Um dos seguranças mudou-se, tentando levantá-lo.

— Senhor, o que houve? — A voz era firme, mas não deixava de ter um tom de preocupação.

Enrico olhou para o homem, sua expressão devastada.

— Eles a levaram... — Ele passou a mão pelo rosto, secando as lágrimas com o dorso. — Tudo por minha causa. Queriam dinheiro, poder. Ela foi torturada por ódio a mim.

O franziu a testa, pegando o rádio para comunicar a situação de segurança à polícia.

— Senhor, a polícia vai precisar ouvir seu relato.

Enrico balançou a cabeça, tentando se recompor.

— Eu só... preciso vê-la.

— Melhor esperar aqui. Os médicos vão fazer o melhor. — A segurança indicada um banco próximo.

Enquanto Enrico se sentava, exausto, o telefone começou a tocar no bolso de sua jaqueta. Era Matteo. Ele encarou a tela por um momento, o que parecia distante, como se estivesse em um mundo à parte. Com a mão trêmula, atendeu.

O ambiente na recepção do hospital era tenso. A superação causada pela chegada de Enrico ainda pairava no ar, e ele estava sentado, visivelmente à beira de um colapso, com as mãos aprimoradas nos joelhos e os ombros curvados como se carregasse o peso do mundo. Seu telefone vibrava em seu bolso, trazendo-o de volta à realidade. Ele atendeu, a voz quebrada e quebrada.

— Matteo... — A palavra saiu quase como um suspiro.

— Onde vocês estão? — Matteo disse rapidamente, a preocupação evidente em seu tom.

— No hospital Santa Luiza. Aquele em que a mamãe faz caridade. — Enrico tenta manter a calma, mas sua exasperação é transparente.

— É longe... — Matteo parecia chocado. — Por que tanto tempo?

— O GPS indicou... — Enrico respondeu, a voz agora um misto de frustração e cansaço. — Gritei "hospital" e me mandaram para cá.

– Certo. Lucca te acompanhou, ele vai chegar em breve. — Matteo, mesmo do outro lado da linha, tentou rir do irmão. – Aguenta firme.

Enrico suspirou ao desligar. Não demorou muito para avistar Lucca saindo do carro às pressas. Ele foi enviado até o irmão, a expressão relacionada com a preocupação.

— Você sabe que havia um hospital mais perto? — Lucca disse, ofegante.

— Pelo amor de Deus, Lucca! — Enrico explodiu, os olhos vermelhos de lágrimas e ira. — Eu só gritei "hospital" pro GPS! Você acha que eu estava pensando?

O segurança colocou a mão na arma, pronto para intervir se necessário. Enrico notou e falou as mãos brevemente.

— Desculpa... — Ele disse, a voz tremenda. —É que...

— Fique calmo, irmão. — Lucca respondeu, tentando manter a serenidade. — Ela vai ficar bem. Os médicos estão cuidando dela.

Enrico abaixou a cabeça, os punhos cerrados ao lado do corpo. Mas o nome que rondava sua mente fez o ódio emergir novamente.

— A mãe dela... — Ele começou, a voz tão baixa que Lucca precisou se aproximar para ouvir.

– Sim. — Lucca confirmou, sabendo onde aquilo iria parar.

Subitamente, Enrico deu um chute violento na porta do carro em que tinha chegado, amassando-a. O som ecoou pela entrada do hospital, chamando a atenção de todos.

— Senhor, acalme-se! — O segurança alertou, sua mão repousava sobre a arma.

Enrico virou-se, os olhos faiscando.

— Você tem ideia, meu amigo? — Ele falou com uma calma de raiva. — Tem ideia do que é descobrir que a mãe da sua esposa planejou o sequestro dela? Que ela foi entregue por causa do dinheiro da minha família?

A segurança hesitou, avaliando se era seguro continuar, mas Lucca interveio rapidamente.

– É verdade. — Lucca afirmou, tentando manter a situação sob controle.

Enrico balançou a cabeça, as mãos tremendas.

— Aquela... aquela vagabunda! — Ele falou, a voz tão cheia de ira que fez os presentes recuarem, alarmados.

— Ela indicou os pontos cegos, Lucca. Ela armou tudo! — Enrico começou a caminhar de um lado para o outro, incapaz de se conter. — Por ganância, ela destruiu a própria filha!

Lucca segurou o ombro do irmão, tentando ancorar na realidade.

— Layla não sabe... e achamos melhor não contar. Não agora.

Enrico parou, os olhos fixos no chão, a respiração pesada. Ele sabia que Lucca estava certo, mas isso não diminuía o ódio que fervia dentro dele. Tudo o que ele queria era justiça para Layla e a promessa de que nunca mais ninguém a machucaria.

O segurança acompanhava tudo com os olhos. Levou um tempo para Lecce chegar e logo em seguida Don Corallo e Matteo, chegaram antes que a polícia, o segurança achou estranho ver tantos homens armados.

Matteo havia avisado o hospital que estavam e a mãe de Enrico tinha uma ala no hospital, o diretor do hospital havia descido para a recepção, todos estavam sentados nas cadeiras simples, era estranho ver aquilo

O ar no hospital parecia mais denso do que nunca para Enrico. Cada segundo que passava era uma tortura, e sua mente era um turbilhão de pensamentos caóticos. Ele sentiu o suor escorrer pela nuca, enquanto o calor da tensão fazia sua camisa colar no corpo. Quando um homem de aparência severa, o diretor do hospital, mudou-se, Enrico mal conseguiu focar nele. Sua visão estava turva pelo cansaço e pelo desespero.

— Don Corallo — começou o diretor, com um tom formal. — Lamento o engano dos meus funcionários.

Enrico extraiu os olhos, lutando para conter a raiva que borbulhava por dentro. Sua voz saiu mais fria do que ele pretendia.

— É o trabalho deles. — Ele abriu os punhos, uma frustração pulsando em cada fibra do seu corpo.

— Deixe-os em paz, se quiser manter seu emprego. — Enrico disparou, com um olhar cortante que fez o homem recuar.

— Senhor, é o protocolo. — O diretor tentou se prever, mas a firmeza nos olhos de Enrico era inabalável.

— Está tudo bem. — Enrico disse, embora cada palavra pareçasse arrancada à força. Ele não queria mais perder tempo com justificativas inúteis.

O diretor se atrasou, e Enrico sentiu a tensão no ar diminuir levemente quando o chefe do hospital conversou com a segurança. O homem voltou, visivelmente mais cauteloso, agora cheio de deferência ao lidar com os Corallos. Mas então, o som de sirenes ao longe fez seu coração acelerar novamente. A polícia havia chegado, e Matteo, sempre pronto para lidar com situações tensas, foi até eles. Mesmo à distância, Enrico pôde ver Matteo fazendo uso de sua influência para manter a situação sob controle.

Enquanto isso, uma enfermeira se aproximou, segurando uma prancheta. Sua expressão era profissional, mas havia um toque de compaixão em sua voz.

— Senhor, preciso que forneça as informações de sua esposa. — Ela ofereceu o formulário a Enrico.

Ele pegou a prancheta com as mãos trêmulas. Por um momento, fiquei olhando para o papel, como se as palavras fossem difíceis de entender. "Layla Corallo", ele escreveu, o nome fluindo quase automaticamente, mas a visão das letras parecia pesar. Ele conhecia cada detalhe sobre ela: data de nascimento, nenhuma alergia aparente. Ainda assim, cada palavra escrita era como uma facada em seu coração, um lembrete da vulnerabilidade de Layla naquele momento.

Antes que ele pudesse terminar, um médico saiu apressado de uma das salas. O som da porta se abrindo ecoou pelo corredor, chamando a atenção de Enrico. Ele parou de escrever, sentindo o coração pular no peito.

— Senhor Corallo? — O médico falou, olhando diretamente para ele.

Enrico se gritou de um salto, quase derrubando a prancheta. Sua garganta estava seca, e ele mal conseguia formar palavras.

— Sim... como ela está? — Ele mal consegue sustentar o olhar, temendo o pior.

Ó médico, um homem de meia-idade com um semblante grave, hesitou por um momento. O silêncio, breve, pareceu uma eternidade para Enrico, segundo que sentiu seu peito apertar a cada. Ele viu a gravidade na postura do médico, mas ainda segurava uma frágil esperança.

— Sua esposa está muito machucada — começou o médico, com a voz baixa e controlada. — Ela está desidratada, e as feridas estão infectadas, ou que causaram febre alta. Estamos cuidando disso agora.

Enrico passou as mãos pelo rosto, sentindo o peso da culpa e do desespero esmagarem seu coração.

— Meu Deus... — sussurrou, os olhos marejados.

O médico respirou fundo antes de continuar, claramente desconfortável com a notícia que estava prestes a dar.

— Há algo mais, senhor Corallo... — O tom hesitante fez Enrico erguer o olhar com uma expressão de pânico.

— Algo mais? — Ele ecoou, o corpo enrijecendo.

O médico contínuo, cuidadosamente:

— Durante os exames de rotina, descobriu-se que sua esposa estava grávida... mas infelizmente não pudemos salvar o feto. Era muito cedo.

As palavras atingiram Enrico como um golpe. Ele arregalou os olhos, o choque estampado em sua expressão.

— Grávida? — Ele repetiu, quase sem acreditar. — Ela... ela estava grávida?

— Sim, provavelmente de três semanas — explicou o médico, tentando manter a compostura. — É comum que muitas mulheres não percebam ações tão iniciais.

Enrico piscou rapidamente, tentando processar as palavras. Lágrimas escorreu silenciosamente pelo seu rosto enquanto ele balançava a cabeça, incrédulo.

— Ela estava grávida... — murmurou, a voz embargada. — E eu não sabia... ela também não sabia.

O médico hesitou, visivelmente desconcertado pela emoção do momento, mas contínuo:

— O estado dela é estável agora. Ela está sedada, precisando descansar para se recuperar. Estamos monitorando tudo por perto.

Enrico, porém, parecia preso em um turbilhão de pensamentos e emoções. Ele passou a mão pelos cabelos, puxando-os levemente, como se tentasse aliviar a dor que agora parecia insuportável.

— Quando posso vê-la? — Ele disse, a voz de urgência. — E... não podemos contar isso a ela? Ela já sofreu demais.

O médico suspirou, ponderando.

— Precisaremos informá-la em algum momento. O exame beta HCG pode levar algum tempo para normalizar, e ela pode questionar o resultado de outros exames. Queremos evitar confusões.

Enrico concordou lentamente, ainda digerindo tudo. Ele sussurrou, mais para si mesmo do que para os outros:

— Eu devia tê-la protegido...

— O senhor fez o possível — respondeu o médico, cauteloso. — E, pelo que verificamos, ela não sofreu violência sexual. Chegou aqui agora, mas não há marcas de abuso.

Enrico respirou fundo, aliviado por um instante.

— Eu... eu atirei no desgraçado antes que ele fizesse algo. — Sua voz resistiu, o ódio visível em seus olhos.

O médico notou a tensão no ar, especialmente quando seus olhos se voltaram para Matteo e outros homens ao redor, todos armados. Antes que você pudesse questionar, Matteo sacou uma carteira de identidade.

— Está tudo sob controle — disse Matteo, com firmeza. — Somos da polícia.

O médico assentiu, ainda desconfortável, mas aliviado por haver autoridade presente.

— Você pode vê-la agora. Está dormindo profundamente e precisando de muito descanso.

Enrico adentrou o quarto de Layla, sentindo as pernas trêmulas. Quando abriu a porta, viu-a deitada na cama, o soro gotejando lentamente no suporte. O cabelo dela, cortado de forma desigual, chamou sua atenção. Ele se lembra de momentos íntimos, como o banho em que ele lavava seus cabelos com carinho.

Enrico sentou-se ao lado dela, segurando sua mão. Ele acompanhou em silêncio, deixando que as lágrimas escorressem pelo rosto.

— Você estava grávida...

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