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Capítulo 42. O sequestro

Layla se despertou com um impacto brutal nas costelas, um chute que roubou todo o ar de seus pulmões. A dor irradiava em ondas enquanto seu corpo instintivamente se encolhia, mas outro chute, ainda mais forte, a fez gritar. Seus olhos se abriram, marejados de lágrimas, enquanto ela tentava entender onde estava. Tudo ao seu redor era escuridão e vozes que exalavam crueldade.

— A bela adorável finalmente acordada. — A voz era grossa e zumbiteira.

Um homem enorme a relaxar pelos cabelos com tanta força que sua couro cabeludo pareceu queimada. Ele inclinou sua cabeça para trás, obrigando-a a encarar o brilho cruel de seus olhos.

— Dá um oi pro capo, querida. —Sua voz gotejava sarcasmo.

Layla tentou protestar, mas antes que pudesse falar, ele protegeu uma faca que refletiu a luz fria do ambiente.

— Me perguntas... ele ainda vai te amar se sua boca ficar como a do Coringa?

— Não, por favor... — Layla implorou, lágrimas escorrendo por seu rosto pálido. A dor das costelas esmagadas a faz tremer, cada respiração sendo uma luta contra o sofrimento.

O homem riu, como se sua súplica fosse música para seus ouvidos. Com um movimento rápido e desdenhoso, ele cortou um pedaço de seu cabelo, deixando tufos de fios caindo ao chão, desiguais e desordenados.

— Isso vai ser um belo presente para Don e o capo. — A voz era fria, mas havia algo perturbadoramente familiar nela.

Layla tentou não chorar, mas o terror e o desamparo eram esmagadores.

Outro homem apareceu, carregando uma corrente pesada. Sem dizer uma palavra, ele agarrou com brutalidade, prendendo seus pulsos e puxando-os para cima. Layla tentou resistir, mas sua força era insignificante contra o aço e os músculos. Seus braços foram erguidos até ficarem acima de sua cabeça, deixando-a de pé apenas nas pontas dos pés, enquanto a corrente a mantinha suspensa.

A dor era lancinante. Cada movimento, por menor que fosse, parecia arrancar seus ombros do lugar. Ela se esforçou para aliviar a pressão, tentando tocar o chão com os pés, mas era inútil.

— Grite se quiser — disse um dos homens, sua voz gélida. — Ninguém vai ouvir você aqui.

Layla mordeu os lábios para não dar a eles o prazer de seus gritos, mas não conseguiu segurar um soluço de dor que escapou de seus lábios.

O tempo se tornou um borrão. A dor nos braços, nas costelas e no couro cabeludo era insuportável. O sangue parecia ter parado de circular em suas mãos, que formigavam e pulsavam de agonia. Ela tentou rezar, mas até isso parecia impossível enquanto sua mente era engolida pelo desespero.

A crueldade dos sequestradores era implacável. Eles riam, conversavam entre si como se aquilo fosse um simples passatempo. Uma garrafa foi aberta, e o som de goles satisfeitos ressoou, enquanto a dor de Layla aumentava com o peso de seu corpo pressionado nas articulações.

Seus olhos começaram a se fechar, o cansaço e a exaustão vencendo a batalha contra sua força de vontade. Antes de desmaiar, ela murmurou uma última oração, pedindo para que aquilo acabasse — de qualquer maneira.

E então, tudo se apagou.

Do outro lado da cidade, Enrico vagava de um lado para o outro como um animal enjaulado. Sua mente era um turbilhão de raiva, ódio, angústia e desespero. Cada segundo sem notícias parecia uma eternidade, um vazio esmagador que o engolia um pouco a pouco. A sala estava cheia de rostos tensos — todos que amavam Layla estavam ali, compartilhando a mesma dor, mas incapazes de consolar Enrico.

Quando o celular vibrou novamente, o som pareceu um trovão na sala silenciosa. Enrico congelou por um instante, seus dedos trêmulos pegando o aparelho. Seus olhos fixaram-se na tela enquanto o vídeo carregava. Ele parecia estar em um transe, mas assim que a imagem surgiu, seu corpo inteiro começou a tremer de puro ódio.

No vídeo, Layla estava desacordada, os pulsos acorrentados acima da cabeça. O som de um golpe ecoou — um chute brutal contra suas costelas. Ela acordou com um gemido, apenas para ser puxada pelos cabelos enquanto um homem cruelmente exibia uma faca. Ele cortou seu cabelo de forma irregular e deixou os fios caindo ao chão como troféus de sua crueldade.

Quando o vídeo terminou, uma nova mensagem apareceu. Uma foto mostrou Layla tranquila pelos pulsos, completamente imóvel, enquanto uma legenda fria e brutal dizia:

"Cinco milhões de dólares ou mandamos ela picada."

Enrico soltou um rugido de dor e fúria, um som tão visceral que fez todos na sala recuarem por instinto. Matteo se moveu cautelosamente, tentando ser a voz da razão.

— Irmão — disse Matteo, mão firme no ombro de Enrico. — Estamos rastreando as câmeras. As vans foram vistas em algumas ruas, mas elas desapareceram em um ponto cego. Acredito que alguém próximo, alguém que conheça nossa segurança, esteja envolvido nisso.

Enrico virou para ele, seus olhos vermelhos de raiva e lágrimas não derramadas.

— Quem? — ele é seguro, sua voz transmite ameaças.

Matteo hesitou por um momento, escondendo a verdade.

— Não sabemos ainda. Vamos continuar seguindo o rastro.

A verdade, no entanto, era mais sombria do que Matteo ousava revelar. Eleonor havia levantado uma suspeita que ninguém queria acreditar: talvez não fosse Vitória a mente por trás disso, mas alguém muito mais próximo.

As suspeitas chegaram a girar em torno da mãe de Layla. Nos últimos meses, ela passou longos períodos fora, muitas vezes desaparecendo nos fins de semana sem dar explicação. Uma das empregadas confidenciou ter visto uma mulher encontrando-se com o ex-marido em segredo. Desde o sequestro, ela não havia sido vista, e agora já fazia 24 horas que estava completamente desaparecida.

— Onde ela está? — disse Eleonor em voz baixa, mas afiada, como se temesse a resposta.

Ninguém ousou responder.

Enrico, ainda segurando o celular, olhou para a foto de Layla mais uma vez. Ele abriu os punhos até os nós dos dedos ficarem brancos, e uma única lágrima escorreu pelo seu rosto.

— Eles não vão machucá-la mais. — A voz de Enrico era um sussurro mortal, mas cada palavra carregava uma promessa inabalável. — Eu vou encontrá-la... e vou acabar com todos eles.

Enquanto a promessa ecoava na mente de todos ao seu redor, do outro lado da cidade, em um lugar úmido e escuro, Layla estava sozinha em sua batalha silenciosa.

Ela se encolhou em um canto frio e lamacento, abraçando as próprias pernas. As lágrimas já não vinham mais; seus olhos estavam secos e ardentes, como se sua dor fosse transcendida a capacidade de chorar. Tentava, em vão, trazer à mente pensamentos felizes — a risada de Enrico, as tardes quentes com sua avó — mas a realidade a puxava de volta com brutalidade.

Os sequestradores eram monstruosos em sua crueldade, movidos por um sadismo desumano. Cada soco, cada chute parecia que ela não sentia mais nada. Seu corpo já não suporta os golpes. Seu cabelo, antes longo e bonito, agora estava cortado de maneira grosseira, com mechas espalhadas pelo chão sujo, como uma lembrança amarga de tudo o que havia perdido.

Layla reuniu fragmentos de conversas entre eles enquanto um deles lhe dava um pouco de água, não por compaixão, mas para garantir que ela continuasse viva.

— Não podemos deixar ela morrer... — murmurou um deles, a voz fria e indiferente. — Sem ela, o capo não paga nada.

O corpo de Layla foi feito por calafrios. Suas feridas expostas ardiam, e a febre começava a subir, mas ela se apegava à oração que sua avó lhe ensinava. Cada palavra murmurada em sua mente era uma tristeza, uma centelha de esperança que a impedia de desistir completamente.

Mas a tortura não parava. Um jato de água gelada a atingido com força, arrancando-lhe um grito rouco.

— Achei que estava dormindo. — Um dos homens disse com desprezo. Ele manteve a corrente que prendia seus pulsos acima da cabeça, forçando-a a ficar de pé. Mas Layla não tinha forças; seu corpo desabou, e o impacto do rosto contra o chão fez com que um filete de sangue escorresse de sua boca.

A corrente foi erguida novamente, rasgando ainda mais a pele já em carne viva de seus pulsos. Layla mordeu os lábios para conter o grito, mas sua expressão de agonia foi suficiente para alimentar o prazer do homem.

— Vamos mandar uma mensagem para o seu namorado. — A câmera com flash foi apontada diretamente para o rosto dela, que estava pálido e inchado.

— Diga para ele levar o dinheiro para a beira da pista, na altura do KM 350. — O homem enviado sádico. – Agora.

Layla tentou organizar os pensamentos, mas a dor e o cansaço transformaram sua mente em um caos.

— Eu... eu não sei... — sussurrei com dificuldade.

— Hoje é dia 8 de novembro, são 22h04. — O homem rugiu impaciente. — Fala logo, porra!

Layla respirou fundo, o som rouco e tremido mal era audível.

— Hoje é dia 8 de novembro, são 22h04. Enrico, eles esperam o dinheiro na altura do KM 350. Se você entregar, eles vão me soltar e eu posso...

Antes que pudesse terminar, a dor explodiu em sua pele. Algo em brasa tocou seu ombro, queimando-a profundamente. Layla falou, um som agudo e desesperado, enquanto as lágrimas finalmente voltavam a correr.

— Enrico... — A voz de Layla, fragilidade e sufocada pelas lágrimas, foi um último suspiro de desespero antes de seu corpo sucumbir à exaustão. Sua cabeça pendeu para o lado, inerte, enquanto a câmera capturava cada segundo de sua agonia.

O vídeo foi enviado, e o celular logo em seguida, deixando no ar um silêncio avassalador. Enrico encarava o aparelho em suas mãos como se fosse um peso insuportável. O tempo pareceu parar, enquanto todos ao seu redor se perguntavam se aquele era o último vislumbre de Layla.

O estava carregado de tensão. Ninguém ousava falar, até que o grito de Lucca rompeu o silêncio como uma explosão:

— Desgraçados! — Ele socou a mesa com tanta força que o som ecológico ou pelo cômodo. Seus olhos estavam vermelhos de raiva, sua respiração pesada. — Eles vão pagar por isso... cada um deles.

Enrico ainda estava paralisado, os olhos fixos na tela, onde a imagem congelada de Layla divertida pela corrente parecia implorar por sua ação. Suas mãos tremiam, mas ele não desviou o olhar, absorvendo cada detalhe.

— Enrico... — Matteo quis chamá-lo, mas foi ignorado.

Finalmente, com um movimento brusco, Enrico disse-se. Seu rosto estava sombrio, e sua voz carregava um peso mortal.

— Eles não vão sair vivos. Nenhum deles.

Enquanto ele conversava, os homens ao redor começaram a se mover em uníssono, como engrenagens de uma máquina pronta para atacar. A família Corallo já estava formada. O dinheiro estava embalado, os veículos prontos e os homens armados posicionados. A sala de vigilância estava iluminada por telas, onde três especialistas trabalharam freneticamente para rastrear o sinal do vídeo.

—Consegui! — Um dos homens relevantes, a voz alta e cheia de urgência. — Localizei o endereço.

Todos se viraram ao mesmo tempo, o som das cadeiras sendo empurradas e as armas sendo preparadas ecoou pelo ambiente. Matteo se moveu de Enrico, segurando-lhe o ombro.

— Vamos trazê-la de volta. Viva.

Enrico permaneceu imóvel, os olhos fixos em algum ponto indefinido, mas sua mente estava longe, focada apenas em Layla. Ele podia vê-la em sua imaginação, ferido, sozinho, esperando desesperadamente por ele. A dor em seu peito era avassaladora, mas ele se transformava em combustível, canalizando toda a angústia em determinação.

A ideia de que ela ainda estava viva era o único rompimento em meio à tortura mental. Isso lhe dava força, mesmo quando parecia que o desespero ameaçava consumi-lo.

Enquanto isso, o grande salão da propriedade Corallo tomou um clima de urgência. Cerca de dez homens, incluindo seus irmãos Lucca e Matteo e seu pai, Don Corallo, se armaram e prepararam o plano com precisão cirúrgica.

— precisamos ser cuidadosos — disse Lecce, ajustando a mira de sua arma com um silenciador. — Eles podem estar vigiando. O carro de Enrico sairá na direção do local combinado para o resgate, mas será apenas uma distração. Você estará posicionado para eliminar quem tocar na bolsa de dinheiro.

— Não ligo para o dinheiro — respondeu Enrico, sua voz fria como aço.

— Sabemos disso, mas eles precisam acreditar que estamos jogando pelas regras. — Lucca entrevista, mostrando um mapa. — Por outro lado, teremos uma equipe indo pela mata. Já alugamos veículos discretos. Matteo cuidará da parte legal, caso algo saia do controle.

— Sempre às ordens. — Matteo concordou, já se ocupando com os detalhes burocráticos.

Don Corallo, com uma expressão séria e paternal, chamou o filho.

— Enrico, talvez fosse melhor você ficar.

— Não mesmo.

— Filho, é arriscado.

Enrico extrai os olhos para o pai, sua determinação inabalável.

— É minha mulher. Eu não vou ficar parado enquanto ela precisa de mim.

— Então mantenha a calma.

— Estou tão calmo que parece que nem estou no meu corpo. Eu transcendi, pai. — Ele disse, ajustando o colete à prova de balas com movimentos precisos.

Don Corallo colocou uma mão firme no ombro do filho, seus olhos refletindo orgulho e preocupação.

— Não espere menos de você.

Lecce tomou a palavra novamente, apontando para o mapa:

— Vou sair pela parte de trás com a moto do Lucca e me posicionar no ponto. Sou os melhores atiradores e vou eliminar quem vier buscar o dinheiro. No carro do Enrico, colocaremos o Castelo, já que têm altura semelhante, para enganar qualquer vigilância. O resto da equipe seguirá em veículos separados, sem suspeitas.

Lucca continua:

— Nós, os sete, entraremos pela cerca cortada. Teremos homens espalhados para garantir a área. Assim que estivermos lá dentro, a prioridade é Layla. Eliminaremos todos os outros.

Don Corallo confirmou com a cabeça.

— Ninguém fica vivo. Tirem minha nora de lá a salvo.

— Todos entenderam? — Enrico disse, olhando para cada rosto ao seu redor.

— Sim! — responderam em uníssono.

— Então vamos.

Na saída, Eleonor, Marta e Vitória observavam da porta, as mãos juntas em preces silenciosas. Eleonor segurava um terço, o olhar fixo em Enrico, como se a força de sua fé pudesse envolvê-lo.

A viagem até o local foi longa, quase duas horas, mas para Enrico parecia uma eternidade. Cada segundo era uma tortura, enquanto o peso da responsabilidade e do desespero o consumia. Quando finalmente cheguei, o ambiente foi tomado pelo silêncio mais absoluto.

Os homens se posicionaram estrategicamente. Enrico liderou, o olhar determinado. Assim que as portas foram arrombadas, Lucca lançou uma granada de gás no chão, criando uma cortina de fumaça que os ajudou a avançar sem serem vistos. O som de tiros ecoava, mas Enrico estava cego para tudo que não fosse Layla.

Quando finalmente foi encontrada, ela caiu no chão, com roupas rasgadas, o corpo marcado por danos. A visão o fez perder o controle.

— Layla! — Ele é curioso, avançando como um furacão.

Os homens ao redor dela nem tiveram tempo de reagir. Enrico disparou sua arma com uma precisão brutal, cada tiro carregado com o peso de sua fúria. O som garantidor dos disparos foi substituído pelo silêncio mortal.

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