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Capítulo 31

(Júlia)

Levanto cedo da cama, e decidida a resolver essa questão da minha vida. Tomo um banho e me arrumo, faço uma maquiagem no meu rosto, pois quero que Renan me veja bem, vou mostrar para todos que não conseguiram me derrubar. Prendo meu cabelo e desço só com uma bolsa pequena de mão.

Vejo meus pais sentados à mesa tomando café, os dois me olham e ficam surpresos por me verem bem vestida, após esses dias trancada no meu quarto.

— Que bom que você desceu para tomar café conosco — fala minha mãe sorridente.

Sento a mesa e me viro para o meu pai.

— Será que você pode me emprestar um de seus carros para que eu vá há um lugar hoje?

— Claro! Mais eu posso pedir ao motorista para levar onde você quiser, filha.

Meus olhos enchem de lágrimas ao ouvir ele me chamar de filha, desvio o olhar e continuo falando.

— Prefiro ir sozinha, se não for problema.

Meu pai olha para a minha mãe e me confirma que tudo bem.

Tomo um copo de suco e levanto da mesa.

— Filha está tudo bem? — pergunta minha mãe, segurando minha mão.

Fecho meus olhos de novo e volto a olhar para ela.

— Vai ficar melhor depois que eu resolver uma coisa — respondo.

Ela me solta e eu vou em direção da garagem. Pego a primeira chave que vejo, e entro no carro. Saio do condominio disposta a ir ao presídio, procurar de saber que história é essa, olhando nos olhos do cretino que mentiu para mim esse tempo todo.

Quando vou chegando próximo ao centro da cidade, resolvo ligar para o Gustavo para ele me acompanhar, mais ele atende rápido dizendo que está no buffet. Então desligo sem contar a ele, o que eu vou fazer, para não deixá-lo preocupado.

Cruzo toda a cidade, porque o presídio fica muito distante. Uma hora e meia depois, finalmente chego.

Passo no portão com facilidade, estaciono o carro e vou até a uma Recepção do presídio. O funcionário não autoriza a minha entrada, mais ordeno que o mesmo chame seu superior. Um coordenador do presídio, se aproxima de mim, e explico a ele que preciso falar com um preso. Ele me olha dos pés a cabeça e diz que présidio não é lugar para mim, que ali não é shopping para fazer compras, respiro fundo com o seu comentário machista e penso em mandar a merda. Quando ouço uma voz familiar dizer:

— Deixa a moça entrar, eu autorizo a entrada dela.

Me viro para olhar, e encontro o Senhor Moreira, vou até ele e o cumprimento. Ele me pergunta se tenho certeza, de que quero realmente fazer isso, e eu o confirmo.

Ele então faz um acordo comigo, de que só vai liberar se ele puder acompanhar a visita, para que não aconteça nada a mim. Eu aceito. 

Ele me leva até a uma sala com uma mesa e duas cadeiras e pede para aguardar. Menos de dez minutos, o carcereiro entra com Renan, ele está algemado.

Moreira ordena ao carcereiro para sair e fica na porta nos observando.

— Júlia graças a Deus você está bem, eu estava preocupado—fala Renan vindo na minha direção.

Me afasto e Moreira ordena a ele para que não se aproxime de mim. Ele o encara e chega para trás.

— Porque você mentiu para mim? — pergunto.

— O que você está falando Júlia? — pergunta ele confuso.

— Eu já sei de toda a verdade! Como você pôde mentir para mim, dizendo aquelas coisas do meu pai — Você tem noção do ódio, e do que tudo isso me causou? — falo.

Ele respira fundo e senta na cadeira.

— Como soube? — pergunta ele.

— Não interessa! — Por que você fez isso? — pergunto.

— Foi a única coisa que pensei, para te segurar comigo — Seu pai queria tirar você de mim, e eu estava desesperado, como você não lembrava daquela noite, eu só me aproveitei, mas fiz isso porque eu te amava e não queria te perder — fala ele.

— Eu queria te matar agora! — falo me aproximando da mesa com raiva.

Moreira coça a garganta.

— Você estragou a minha vida, sabia? — grito.

Ele abaixa a cabeça

— Eu sei! — Não foi fácil para mim, olhar para você todos os dias, sabendo o que eu fiz você pensar — fala ele.

— Mesmo assim nunca pensou em me dizer — falo.

— Júlia eu te amo, tudo o que eu fiz foi pelo nosso amor.

Eu levantei o rosto dele para me olhar e disse:

— Você foi a pior coisa da minha vida!

Vejo os olhos dele, encher de lágrimas e continuo falando.

— Eu te amava Renan, e você dormia comigo todos os dias, sabendo da sua mentira—Depois você me acusou de traição, mesmo eu tantas vezes ter tentado tirar você do lado errado da vida — Voce me bateu, me torturou e me drogou—Você abusou de mim — falo chorando. 

— Júlia, eu—fala ele tentando explicar.

— Você me fez odiar a minha família, uma coisa não ter atenção deles, outra é sentir raiva porque meu pai "abusou" de mim — Eu te odeio!

— Não fala isso Júlia! Eu te amo Muito! — fala ele chorando.

— Eu tenho pena de você, sabe por que? Porque eu fui a única que realmente se preocupou com você, e você estragou tudo — Por mim você pode apodrecer aqui, que eu não estou nem ai — falo.

— Não fala isso Júlia! Eu sei que você me ama — diz ele chorando.

— Eu te amei e você transformou meu amor por você em ódio — Mas obrigada por me ajudar a pôr um fim de uma vez por toda na nossa história, agora eu posso seguir com uma nova história e pular essa página do meu passado—falo e saio agradecendo ao Moreira, sem olhar para trás.

Ouço ele gritar o meu nome desesperado, mais continuo andando ignorando. Moreira me acompanha até a saída e eu agradeço mais uma vez por tudo.
Peço para ele manter segredo de tudo que ele ouviu, principalmente para o Ralph, e ele me promete fazer isso.

— Você já sabe do casamento de amanhã? — pergunta ele.

— Sim! — respondo.

— E você não vai fazer nada? — Eu sei que vocês se amam, por isso pergunto — fala ele.

— Não Moreira! Não vou fazer nada não, ele não me ama—falo, segurando a lágrima que quer rolar no meu rosto.

Me despeço e entro no carro para ir embora.

Dirijo para fora do presídio, e paro o carro de novo. Desabo em lágrimas. Fico ali chorando por um tempo, tento colocar tudo para fora, para aliviar. Mais com a certeza que coloquei um ponto final no meu passado. Pego um lenço na minha bolsa e limpo meu rosto. Volto a dirigir e deixo a janela com uma fresta aberta, para sentir o vento no meu rosto. Ligo uma música no meu carro e continuo dirigindo de volta.

Dirijo até a empresa em que meu pai está de sociedade com a família Ramirez. Estaciono na garagem, vou até à entrada do prédio. Me certifico em que andar, meu pai está. A recepcionista diz que o presidente e seus acionistas fica no oitavo andar, agradeço e entro no elevador.

A porta do elevador se abre e vejo algumas secretarias em suas mesas e decido perguntar a uma, vejo em seu crachá que seu nome é Amanda, na mesa diz secretária do presidente. Só pode ser secretária do Ralph.

Pergunto se ela pode me dizer qual é a sala do Alberto bonzardine.

A secretária diz que ele está em reunião com o presidente e outros colaboradores. Ele pergunta meu nome, e diz que vai avisá-lo. Mais eu peço para que ela não faça isso, que eu vou aguardar.

Aproveito para perguntar se Eduardo está na sala dele ou em reunião também, mais ela responde que está também em reunião.

Sento na poltrona, e fico aguardando. Quando ouço um falatório alto vindo do elevador. É a barbie falando no telefone, logo uma das secretarias do andar a oferece uma bebida, e ela responde que não quer porcaria nenhuma vindo da moça. Ela pergunta por Ralph e ao saber que está em reunião, ela diz que vai à reunião então. A secretária tenta explicar que não pode entrar ninguém durante a reunião e ela diz que é noiva do presidente e insiste em entrar.

— Você não ouviu a moça, que não pode entrar? — pergunto.

Karina me olha surpresa, pois ela não tinha reparado minha presença e me responde.

— Eu posso entrar onde eu quiser e a hora que eu quiser, porque eu também sou dona daqui — Não me interessa o que você fala ou o que essa empregadinha fala — diz ela.

— Bom, na verdade, essa empregadinha aqui, está fazendo seu trabalho e não está atoa igual a você e outra você não é, e nunca será a dona daqui — falo.

Ela rir debochando da minha cara.

— Está fazendo o que aqui, veio falar com o meu noivo? — mas olha estou tão feliz que não vou me aborrecer com você, aliás tenho uma proposta, se você quiser garantir um dinheirinho, eu posso contratar você para servir no meu casamento amanhã — Você vai ter trabalho e poderá ver que o Ralph nunca mais será seu.

Dou um, tapa na cara dela e a chamo de cretina.

Karina tenta vim para cima de mim, mais um segurança surge e a segura enquanto ela fica gritando me insultando.

A porta da sala de reunião se abre e surge todos para ver o que está acontecendo.

Ralph fica parado na porta me olhando surpreso.
Meu pai sai da sala perguntando o que está acontecendo.

— É que essa moça está pensando que aqui é a casa dela, e está sendo grosseira com as funcionárias, e queria invadir a reunião sem autorização — e sei que se ela entrasse, quem pagaria o pato era a funcionaria coitada que estava tentando impedi-la — tentei explicar mais a mesma se alterou só porque é noiva do presidente atual da empresa — falo.

— Eu vou dá na sua cara sua pobretona! — grita Karina.

Ralph manda o segurança levar Karina dali. E o mesmo leva ela até o elevador para acompanhá-la até a saída do prédio.

Eduardo me cumprimenta com dois beijinhos no rosto e Ralph fica olhando.

— Aconteceu alguma coisa filha? — pergunta meu pai.

— Queria falar com você! — falo.

Eduardo diz que vai para a sala dele e que qualquer coisa eu posso ir até lá.

Meu pai me leva até a sala dele.

Entramos e ele me pede para falar, porque ele já está ficando preocupado.

— Queria te contar que acabei de voltar do presídio.

— Quê? Porque você foi lá? É perigoso!

— Depois de tudo que você me contou ontem eu precisava saber se era verdade ou não, eu tinha que fazer isso.

— E o que aquele safado te disse, ele mentiu?

— Não! Ele me confirmou que foi tudo uma mentira e eu queria te dizer que sinto muito pai. Eu achei esse tempo todo que você tinha abusado de mim e senti muita raiva—falo com a voz embargada de choro.

Meu pai sai de trás da mesa dele, e me abraça. Depois de todo esses anos, eu finalmente senti o abraço do meu pai. Nós dois choramos e ele me disse que me amava.

________A Garçonete 2 ___________

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