Capítulo 28
(Eduardo)
Vamos nos aproximando da área, já está escurecendo. Existe um caminho cercado por mato, por isso somos aconcelhados a deixar o carro na beira da estrada e seguirmos a pé para não chamar a atenção. Devido a pouca visibilidade, sem muitos postes na rua, temos que redobrar os cuidados. Quando vamos nos aproximando do terreno de uma casa velha. Vimos o carro do Ralph estacionado na frente.
Andrade pede para que aguardemos, e manda os agentes entrarem para cercar. Estão com armas silenciadora, para não chamar a atenção. Já que alguns metros dali, existe um humilde vilarejo.
Um dos bandidos está na varanda fumando. Eu o reconheço de longe, ele estava na festa Ele é atingido no peito caindo na hora.
O outro sai para ouvir o barulho e também é atingido por um tiro.
Um dos agentes que verifica em volta da casa. Diz que está ok. Dois agentes entra na casa devagar, fazendo gesto com as mãos que está ok, porque não há ninguém no cômodo.
Aproveitamos para entrar na casa. Ainda andando em passos leves. Sigo em um corredor e vejo uma porta aberta quando me aproximo, vejo um homem em cima da Júlia, que está com as mãos amarradas a cima da cabeça e pernas amarradas.
— Sai de cima dela! — grito em um impulso.
Ele levanta as pressas no susto para me ver, e os policiais surgem do meu lado apontando as armas.
Quando ele tenta correr para buscar a arma que está sob uma cômoda, escuto dois disparos.
Fecho os olhos com o barulho. E depois olho para Júlia que está assustada, chorando.
O cara está caído no chão do quarto. Moreira atingiu ele no peito, com sua pistola.
Corro até Júlia, e tiro a fita em sua boca e depois a cubro com o meu casaco, já que ela está seminua. Ela me abraça chorando e me agradece.
Vejo andrade e Moreira ajudando Ralph se levantar. Ele está todo machucado.
— Vamos chamar uma ambulância para você! — Fala Moreira.
— Não precisa! — Responde Ralph, tentando ficar de pé.
Saímos da casa e aguardamos a verificação dos agentes nos cômodos, para vê se tem sinal de envolvimento de mais alguém. Ainda tem mais um e ele tenta sair pelo banheiro, mais os agentes a captura. É o senhor que foi gentil comigo mais cedo.
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(Ralph)
Depois de tudo, acredito que meu corpo não dói mais que o meu coração. Ao ver ela abraçando Eduardo por ele ter sido o herói.
Em pouco tempo chega uma ambulância, os agentes me orienta a ir ao hospital para fazer uma avaliação e a Julia também. Entramos na ambulância, como estou pior fisicamente, sou posto deitado na maca e a Julia se senta bem ao lado.
— Você está bem? — pergunta ela.
Antes que eu possa responder, ouço o Eduardo dizer que vai a acompanhar-la, entrando e sentando ao lado dela. Ela desvia o olhar para ele, como se não esperasse mais a minha resposta.
Os dois ficam abraçados o caminho inteiro. A viagem até o hospital parece durar horas, o que me deixa com raiva.
Quando finalmente chegamos, moreira nos acompanha até o atendimento e nos conta que o Rodriguinho ainda está vivo.
Receberá atendimento médico também.
A doutora que me atende me informa, que só tenho algumas escoliações pelo corpo. Me passou um remédio para dor e fez curativos nos meus pulsos e nos meus pés, onde a corda apertada me cortou.
Tento perguntar pelo Ralph a médica, mais ela conta que outro médico está fazendo o atendimento dele e ela não sabe. Depois de ser liberada encontro com Moreira na recepção.
Moreira diz que se eu quiser ir embora, que eu posso. Depois ele vai a minha casa para pegar meu relato para registrar no inquérito.
Eduardo diz que vai me acompanhar até a minha casa. Moreira me olha confuso, provavelmente deve achar estranho o fato de me ver mais próxima do Eduardo do que do Ralph.
Levo o Eduardo para longe um pouco do Moreira e falo que antes de eu ir embora, preciso saber como o Ralph está. Eduardo não disfarça o descontentamento, mais confirma com a cabeça que sim.
Volto para ver com Moreira em que quarto o Ralph está, quando pergunto, somos interrompindo pela porta abrindo e entrando Karina e os pais do Ralph, que bombardeia o Moreira com perguntas e depois se viram para mim e falam:
— É tudo culpa sua! É devido a você que meu filho está mal! — grita Helena apontando o dedo na minha cara.
— Eu nunca quis fazer mal a ele! — respondo enquanto as lágrimas escorrem do meu rosto.
— Calma gente! Isso aqui é um hospital, não é lugar de briga—fala Moreira.
— É culpa dessa Garçonete! — Você não está com Eduardo, para que envolver o Ralph nas suas confusões? — Fala Karina.
Moreira respira fundo e vira para mim, dizendo que o Ralph está na terceira porta à direita no corredor.
— É melhor eu ir embora! — Obrigado por tudo mais uma vez — falo para Moreira.
Dou uma última olhada na família do Ralph e saio do hospital para encontrar o Eduardo para irmos embora.
_______ A Garçonete 2 __________
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