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Capítulo 1

(Júlia)

Havia um clima tenso na sala, com Ralph, Gustavo e Maria me olhando, esperando a minha resposta. Para saber se vou ou não receber meu pai. Para por fim no suspense, digo que sim, consentindo com a cabeça para Ralph.

— Eu quero ver o que ele tem a dizer. — comento com ar de deboche.

Em menos de cinco minutos, meu pai cruza a porta com os olhos cheios de lágrimas, e me abraça. Fico paralisada de surpresa pela reação dele, que não retribuo o abraço. Gustavo me olha fazendo cara de nojo.

— Fiquei com tanto medo de perder você — Graças a Deus! você está bem! — falou meu pai fingindo preocupação, e beijando minha cabeça.

Bufo incrédula com que ele diz, e na espontaneidade respondo:

— Seria um favor me perder — Já que você não me apresenta como sua filha—O que você está fazendo aqui? — Você nunca se preocupou comigo!

— O que você está falando Júlia? — Eu te amo!

— Júlia? — Nem me chama de filha — Você me ama como o que? — Como sua filha mesmo?—Tem certeza? — Porque não me tratou como sua filha — falo em tom sarcástico, dando a ele entender que me refiro, quando ele abusou de mim na minha adolescência.

— É melhor eu ir embora — Já vi que você está bem! — Continua a mesma Júlia rebelde! — comenta ele.

— Obrigado Ralph por me receber, e pelo, o que tem feito pela Júlia. — fala meu pai de costa para mim e para o Gustavo.

— E você pelo visto é o mesmo pai babaca! — Como você quer, que ela te trate? — Um pai que já fez absurdo com ela — Um pai que já a fez perder, um emprego onde ela podia exercer a profissão? — Um pai que trata melhor, seus funcionários do que sua filha — Gustavo fala alto quase aos gritos.

Meu pai respira fundo, e se vira para olhar para trás, encara o Gustavo por alguns segundos. Ele vira de Costa novamente para sair. Mais Gustavo não se contém e grita:

— Canalha! Abusador!

Meu pai volta rapidamente e dá um soco em Gustavo, derrubando ele no chão.

— Para! Vai embora! — grito com o meu pai.

Gustavo levanta do chão com mais raiva e revida o soco com muita força. Meu pai tenta ir Novamente, para cima do Gustavo, mas Ralph o intervém ficando no meio dos dois.

— Vai embora Sr. Alberto! — foi um erro procurar o senhor — achei que estava ajudando a Júlia, mais já vi que ela fica melhor longe do senhor — Depois de tudo que ela passou, ver o senhor batendo no melhor amigo dela, não vai ajudar em nada. — falou Ralph.

— Desculpa! Eu…

— Melhor o senhor nem explicar — Vai embora por favor! — Ralph pede de novo.

Meu pai cruza a porta com raiva, e vai embora. Eu fico abraçada com o Gustavo, esperando ele se acalmar.

— O que foi isso? Se acalma. — falo em seu ouvido.

Gustavo me abraça de volta, e diz ao meu ouvido que meu pai é um crápula, sem-vergonha.

Depois desse espetáculo, ficamos horas conversando. Também depois dessa cena, havia muita coisa para falar. Gustavo cuspiu toda a sua indignação, e Ralph aproveitou para me pedir desculpas, dizendo que nao fazia ideia, que isso poderia acontecer.

Maria entra na sala, anunciando que o nosso lanche está pronto, e que podemos nos sentar a mesa.

Sentamos todos a mesa, para degustar o lanche de Maria. Que inclusive todos nós, a elogiamos. Uma deliciosa pizza caseira. Como sem preocupação, me lembrando que há algumas horas eu tinha receio de comer, comida com droga, ou envenenada.

Depois de comermos e conversar mais um pouco, Gustavo levanta e se despede para ir embora. Maria que por sua vez, já cumpriu seu horário de trabalho, também recolhe suas coisas para ir embora. Os dois pega o elevador, juntos para o térreo do prédio.

Ralph fecha a porta e segura a minha mão, me convidando para ir até o seu quarto. Sigo de mãos dadas, e ao chegar lá, ele se aproxima da cama, e retirar a coberta de cima, e arruma os travesseiros.

— Você deve estar cansada, deita aqui comigo — fala ele dando tapinhas na cama.

Imediatamente eu obedeço. Realmente estou muito cansada. Deito sobre a cama e ele deita de frente para mim. Ficamos um de frente para o outro se olhando, e ele começa a acariciar o meu rosto suavemente, sobre as marcas de machucados recentes, que Renan fez em mim.

Fecho meus olhos para sentir o seu toque, e ele me beija levemente em cima de cada marca e depois me dá um selinho na boca. Repouso minha cabeça em seu peito e ele começa acariciar o meu cabelo, falando baixinho:

— Ainda é tudo muito recente, mais prometo que vou te fazer esquecer, tudo de ruim que já aconteceu, na sua vida — Isso é uma promessa Júlia!

Dou um leve sorriso com sua promessa e agradeço a ele com um beijo.

Em pouco tempo eu adormeço em seus braços.

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(Ralph)

É h: 3:00 da manhã, quando eu acordo com Júlia se mexendo de um lado a outro da cama e tremendo. Ponho minha mão em seu rosto que está muito quente. Está com febre. Com certeza está sonhando, pela sua agitação de cabeça, em gesto de negação.

Ela começa falar dormindo:

"Me solta! Chega! Eu não aguento mais! Me deixa! Não quero ficar aqui com você! Me solta!"
( respiração ofegante).

De repente ela para de falar e dou graças a Deus, pois penso que ela vai acordar. Mas percebo que me enganei quando ela volta a falar dormindo.

“ Não, não, você não! (balança a cabeça em negativa novamente) e grita: para pai! “

Meu coração acelera ao ouvir a última frase, e imediatamente abraço ela para acalmar. Ao toca-la, ela acorda e começa a me bater dizendo que não é para toca-la, mais insisto em abraça-la dizendo que era eu o Ralph, e que estava tudo bem.

Ela abre os olhos marejados de lágrimas, e começa a chorar desesperadamente.

Seu choro demonstra sua dor e suas cicatrizes internas. Agora mais do que nunca, eu quero cumprir minha promessa a essa mulher tão linda, e tão frágil ao mesmo tempo.

Ficamos abraçados por umas meia hora, quando a convenço a tomar um remédio que vá ajudar ela dormir e para baixar a febre dela. Ela toma, e eu começo a acariciar seus cabelos, até dormir novamente. Me tranquilizando, para que eu consiga dormir também.

Acordo com despertador anunciando que são sete horas da manhã e para a minha surpresa, estou sozinho na cama.

Levanto para procurar Júlia no apartamento, mais ela não está. Vou em seu quarto para conferir se as coisas delas ainda estão lá, ou se ela foi embora. Fico surpreso ao perceber que tudo dela ainda está lá.

Tento me convencer que ela está por perto, já que não noto a falta de nada. Até encontrar uma carta em cima da cama.

Começo a ler e uma angústia toma conta de mim e sinto meu coração apertar.

__________A Garçonete 2_______________

Pag. 02


O que será que está escrito nessa carta que Júlia deixou para Ralph? Curioso (a)? 😉

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