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Capítulo 50

ALICE

     Quando Alice já estava plenamente recuperada, voltou às aulas na faculdade, mas transferiu seu curso de Administração por Design Gráfico, o que tinha muito mais a ver com seu gosto e aptidão.

       Certa manhã, quando estava no campus conversando com Talita e uma nova colega, vê Jonas aproximando-se e a expressão em seu rosto sugeria que ele tinha uma importante informação a compartilhar. Ele faz um leve aceno para Alice, como em confirmação ao seu questionamento silencioso e ela despede-se da colega e segue com Talita e Jonas para uma área mais reservada.

    — Alguma novidade, Jonas? Você tá com uma cara... — Alice questiona.

    — Tem sim, Alice! O Gustavo gravou uma conversa do teu pai esquematizando um atentado à empresa lá da família do cara, coisa grande. Ele disse que se todo mundo morresse, tu herdaria muito mais do que se fosse só o Bernardo. — Jonas diz, meio sem fôlego.

     — Caralho... — diz Talita, com um arrepio.

      Alice sente uma leve tontura e Jonas pergunta;

    — Tu tá bem, Alice? Tá branca que nem papel!

    — Só estou chocada com tudo isso, Jonas... meu Deus, como meu pai pode ser capaz de tanta crueldade?

    — Agora tu tem uma prova, mas leva na polícia que o Gustavo falou que o juiz tem que autorizar a interceptação telefônica pra poder valer num processo. Teu pai com certeza deve combinar mais alguma coisa com aquele Maia.

     — Preciso falar com o Bernardo urgente! — diz Alice.

       Ela liga para o rapaz e eles marcam um almoço num restaurante pouco movimentado. Quando o garçom os deixa sozinhos, Alice conta o que descobriu, tentando falar o mais baixo possível e disfarçando seu semblante.
Ela nota que Bernardo fica muito pálido, ao mesmo tempo que abre e fecha as mãos, nervosamente.

       — Vou falar com meu pai, a gente marca um horário com nosso advogado pra ele pedir essa interceptação telefônica. — diz ele.

      — Certo, é o melhor a fazer pra gente ter uma prova válida.

       O rapaz fica alguns minutos calado, mal conseguindo tocar na comida e Alice sente pena dele. Não deve ser fácil saber que alguém planeja matar toda a sua família. De repente, ele a olha e diz:

       — Obrigado por tudo, Alice. Não deve ser fácil pra você colocar seu pai atrás das grades.

      — Na verdade, é sim, Bernardo. Eu também fico muito chocada com tudo isso e minha relação com ele não é nada carinhosa, como deve ser normalmente entre pai e filha. Aliás, nem com ele nem com minha mãe.

      Ele continua a encarando, ainda sério e apenas assente. Apesar de toda a tensão, eles sabem que podem agir com calma, pois Nelson não dará nenhum passo mais fatal antes do casamento deles, que está marcado para daqui a 2 meses.

       Dessa forma, com o passar dos dias, Alice fica sabendo que havia dado tudo certo com a interceptação telefônica do seu pai, ficando todos no aguardo de evidências para serem coletadas. A polícia já estava em alerta.

        É numa manhã de sexta-feira que tudo acontece. Logo ao amanhecer, a mansão é cercada por carros da polícia, que apresenta um mandado judicial para fazer uma busca no local. Sônia veste um robe de seda, transtornada, dizendo que tal situação era absurda. Nelson fica um pimentão, tomado pela fúria, esbravejando que era um absurdo sua casa ser invadida daquela forma e que tomaria providências.

     — Na verdade, temos um mandado de prisão temporária contra o senhor, então me acompanhe. — diz a delegada.

      — Que absurdo é esse? Quero falar com meu advogado!

     — O senhor pode falar com ele na delegacia, agora vamos. — a autoridade policial diz — e a senhora também deve nos acompanhar. — continua, referindo-se à Sônia.

     — Eu?? Mas não fiz nada! Não tenho nada a ver com os negócios do meu marido, sou uma vítima de toda essa situação! — diz a mãe de Alice.

     — Sônia!! — diz Nelson, furioso.

    — A senhora precisa ser interrogada e é melhor não estar no local enquanto é realizada a busca de provas. — afirma a delegada.

       Depois de muito protesto por parte dos pais, eles finalmente são levados e Alice dirige-se aos policiais, dizendo:

      — O escritório do meu pai é no segundo andar, me acompanhem, por favor.

      Uma equipe sobe até o local e leva horas vasculhando gavetas e o computador do pai. Ao final de algumas horas, eles dizem ter encontrado material suficiente para acusá-lo por diversos crimes, o que não surpreende Alice. Ela sempre soube que o pai estava envolvido em assuntos ilícitos, só não sabia o que exatamente.

       Foi um dia extremamente tenso, mas ela sentia um grande alívio ao mesmo tempo, pois sabia que estava fazendo o certo, depois de tantos anos de omissão. Ao final da tarde, sua mãe voltou à mansão, muito assustada. Como não conseguiram encontrar nenhuma evidência direta que a incriminasse, ela pôde continuar em liberdade.

        Alice não conseguia ter certeza se a mãe era inocente ou não, talvez até suspeitasse da honestidade do marido, mas era perfeitamente possível que ignorasse as reais atividades criminosas, afinal, Sônia sempre havia sido uma socialite fútil que só pensava em si mesma, luxo e status.

    — E agora, Alice? Será que vamos perder a mansão, os carros, o barco, todos os nossos bens?? — questiona Sônia.

   — O meu pai está sendo acusado de armar um plano para MATAR várias pessoas, entre outros crimes e você só pensa nisso, mãe? Que pode perder bens?? — questiona Alice, com uma expressão de asco.

    — Mas o que nós vamos fazer se isso acontecer, Alice?

   — Você eu não sei, mas eu vou continuar com minha vida, que estava muito boa antes de vir parar aqui de novo. — ela diz, saindo da sala e deixando a mãe sozinha, chamando por ela, irritada.

      Quando chega ao seu quarto, tranca a porta e finalmente liga para Victor. Ele certamente já devia estar sabendo de todo o ocorrido, já que Jonas sempre era informado pelo amigo Gustavo de tudo o que ocorria no escritório de Nelson, mas ela precisava falar com ele.

     — Alice? — ele diz, ao atender. Ela havia comprado outro celular e ele tinha o novo número, apesar de nunca terem se falado, por precaução.

    — Oi, amor. Você deve estar sabendo o que aconteceu aqui hoje, não é?

    — O Jonas falou. Como tão as coisas por aí? Cadê teu pai?

    — Ele foi preso, Victor. Não sei se vai conseguir esperar o julgamento em liberdade, a delegada disse que havia risco dele destruir provas, então quando iniciar o processo, provavelmente será decretada a prisão preventiva dele.

     — Saquei... e tua mãe?

     — Ela foi interrogada, mas, pelo menos por enquanto, não encontraram nada para incriminá-la e eu até acho que ela realmente não sabia de tudo que meu pai fazia. Ela já voltou pra casa e está preocupada com a possibilidade de perder os bens, acredita?

      Victor bufa e pergunta:

     — E quando eu vou te ver de novo? Tenho umas novidades pra te contar.

     — Quer vir aqui amanhã?

     — E cruzar com tua mãe? Não tem problema?

     — Não, Victor, acabou, a gente não precisa mais se esconder. — diz Alice e depois de uma pausa, com um tom de voz diferente, continua — eu já imaginei tanto você aqui na minha cama, sabe? Vem...

      Ele da uma risada e diz:

    — Tu sabe me convencer, linda! Tá bom, amanhã eu passo aí. Será que vou conseguir entrar?

   — A casa também é minha, Victor.

       Logo na manhã seguinte, Victor chega à mansão e Alice corre para recebê-lo. Eles se abraçam apertado, sorrindo juntos.

      — Tão bom ser livre pra ter você em qualquer lugar. — diz ela.

      — Mas o que é isso, Alice?? — ela consegue ouvir a voz da mãe — quem é esse... é aquele favelado?? O que ele está fazendo aqui? Quem deixou ele entrar??

       Alice se afasta de Victor, mas continua segurando a mão dele, seguindo até onde está a mãe, lívida, parada a poucos metros deles.

       — Eu já falei pra você lavar a boca pra falar dele! O Victor está aqui porque EU chamei e ele vai passar o dia comigo, quer você goste ou não, eu não me importo!

       Sônia fica boquiaberta e pergunta:

      — Mas e o seu noivo? Que vergonha, Alice! Você estava mentindo esse tempo todo?

      — O Bernardo sabe de tudo, mãe! Você acha que com a ameaça à vida dele e da família é com isso que ele está preocupado?? Me poupe da sua mesquinharia!

      — Eu não entendo... — diz a mãe, atordoada.

     — Pois eu vou explicar: há meses, quando vocês começaram com essa história de quererem me forçar a casar com o Bernardo, eu descobri que meu pai tinha um plano pra matá-lo, então eu armei o falso sequestro e fugi.

     — Então era verdade?? Seu pai suspeitou disso depois de algum tempo!

     — Sim, foi verdade! Eu só queria ir para longe de vocês! Eu conheci o Victor nessa época e a gente passou por momentos horríveis, mas eu passaria por tudo de novo só pra poder ter ele aqui comigo.

       Alice deixa a mãe boquiaberta e puxa Victor até seu quarto, trancando a porta. Nota que ele examina admirado o local e ela imagina que ele nunca havia visto um cômodo assim tão grande.

    — Porra, acho que teu quarto é maior que minha casa inteira! — diz ele.

     Ela da um suspiro e um sorriso, tentando relaxar um pouco depois da conversa desagradável com a mãe. Ela chega mais perto dele, envolve seu pescoço com seus braços e diz:

      — Desculpa pelas coisas que ela falou de você, tá?

     — Não ligo, Alice...

     — Mas então, qual era a novidade que você disse que tinha?

     Ele abre um sorriso lindo e diz, pegando seu celular:

     — Vou te mostrar.

      Alice, então, passa a ver algumas fotos muito bonitas dele, parecendo profissionais, em estúdio. Algumas com camisa, outras sem e não consegue nem acreditar no quanto ele está lindo.

      — Uau...que fotos são essas, Victor?

      Ele, então, conta desde o dia que foi abordado na praia, até fazer o book na agência e enfim, já ter o primeiro contrato publicitário.

    — Não acredito, Victor! — diz Alice, levando uma mão à boca.

    — Nem acreditei quando me disseram a grana que eu vou ganhar, Alice, nunca recebi tanto dinheiro na vida! E a dona Vera falou que eu tenho muito futuro lá. O que tu achou?

     — Meu amor, eu to muito orgulhosa de você! — diz Alice, deitando por cima dele na cama — você é lindo demais, tenho certeza que vai fazer muito sucesso sim!

     — Eu fiquei meio bolado com esse trabalho, não te falei qual é a campanha que querem que eu faça. — diz Victor, dando uma coçadinha na cabeça.

      Alice franze um pouco as sobrancelhas, dando um sorriso curioso e pergunta:

       — Ué, qual é?

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Finalmente, o pai de Alice teve o que merecia, né? Alice e Victor têm todo um futuro pela frente sem tantas preocupações. Deixe seu voto 😘

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