Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 44

ALICE

Desde que havia recobrado a consciência, Alice tinha uma rotina um tanto desgastante. Ela recebia os pais diariamente, que a bombardeavam de perguntas, as quais ela tentava responder o mínimo possível. Mesmo lembrando bem de muitas coisas, ela preferiu fingir que havia perdido parte da memória, o que não era totalmente mentira, já que realmente não se recordava do acidente.

Ela percebia que os pais estavam confusos com toda a situação, se antes duvidavam da veracidade do plano dela, agora não pareciam certos disso e Alice ia enrolando enquanto dava.

Certo dia, no entanto, ela recebeu a visita de um agente policial querendo que ela relatasse o ocorrido, o que a deixou tensa. Não queria revelar que conhecia Vini, pois temia que a ligação dele com Victor pudesse prejudicar seu namorado.

Também não queria falar que havia armado um plano de fuga, pois os pais ficariam sabendo e ela tinha receio que planejassem alguma retaliação. Decidiu que o melhor a fazer seria simplesmente alegar falta de memória, o que parecia estar funcionando, dado seu estado.

Alice percebia que seus pais ficavam frustrados com essa situação, mas não havia nada que pudessem fazer e a vantagem dela continuar no hospital era que não precisava estar com eles o tempo todo.

Nos últimos dias, houve uma mudança na sua rotina, pois como seu quadro já tinha evoluído bem, o médico responsável disse que não seria mais necessário que ela permanecesse na UTI, dessa forma, Alice foi transferida para um quarto, até estar totalmente restabelecida e poder receber alta do hospital.

A vantagem era que poderia receber visitas por um período muito maior, apesar da proibição dos pais. Quando Alice já estava instalada no quarto, ela conversou sobre isso com a enfermeira responsável pela sua ala.

— Essa proibição de receber visitas não faz sentido, não estou mais inconsciente, então posso decidir sozinha esse assunto, afinal, sou maior de idade — ela disse — não quero receber a imprensa nem curiosos, posso deixar alguns nomes de pessoas permitidas, certo? Qualquer dúvida, vocês podem vir me questionar.

— Tudo bem, Alice. — diz a enfermeira, não podendo negar.

Alice estava muito ansiosa para informar Victor, então pega o telefone do hospital e liga para ele, já que ela não tinha mais seu celular.

Alô? — ele atende desconfiado, já que não conhece o número.

— É tão bom ouvir sua voz, amor.

Alice?? De onde tu tá ligando? Já saiu do hospital??

— Não, mas eu fui transferida para um quarto e sabe o melhor? Você pode ficar o tempo que quiser comigo.

Sério?? Que bom, linda! To morrendo de saudade, não aguento mais! Quando posso ir?

— A hora que você puder.

Não vai ter problema com teus pais?

Alice pensa que não quer mais ficar se escondendo para sempre, se quer ter o controle da sua vida, precisa lutar por suas escolhas. Não iria jogar fora tudo o que havia conquistado, ela teve uma nova chance de viver depois do acidente e não seria mais a Alice de antes.

— Não quero mais ficar me escondendo, Victor. Quero lutar pela gente, eles vão ter que aceitar.

Tá...to indo já, então. Te amo!

— Também te amo, meu amor.

Alice diz o número do seu quarto e quando desliga o telefone, pede para a enfermeira ajudá-la a arrumar-se um pouco, queria estar bonita para Victor. Algum tempo depois, ela ouve uma batida na porta e ele entra, lindo, sorridente e trazendo uma sacola.

Ele vai até ela e eles se abraçam, fazendo-a sentir um pouco de dor nas costelas que haviam sido fraturadas.

— Te machuquei?? Desculpa, amor! — ele diz, assustado.

— Não, nunca. — Alice responde — estou louca pra poder apertar você bem forte, ter você de novo... — ela diz, em tom sugestivo.

— Tá, é? — ele pergunta, com um risinho, deitando na cama com ela — eu também, linda.

Eles ficam um tempo namorando até ouvirem uma batida na porta e verem Angélica entrar no quarto.

— Mas olha só, vim ver como está minha antiga paciente e percebo que está muito bem! — ela brinca.

Alice e Victor riem e eles conversam um pouco. Como Angélica trabalha apenas na UTI, não terá mais contato com Alice, mas havia se apegado à moça, por isso, quis visitá-lá. Logo quando ela vai embora, uma auxiliar de enfermagem chega com o lanche de Alice e fica surpresa por Victor estar na cama.

— É melhor eu sair daqui pra tu comer, né amor? — ele diz.

— Não, da minha cama você não sai! — Alice diz, fazendo a moça dar uma risadinha.

— Com um namorado desse, eu entendo você, moça. — ela diz e sai do quarto.

— Mas olha só, de olho em você, Victor! Que atrevida! — Alice diz e ele da uma risada.

— Eu trouxe um lanchinho também, teu chocolate, quer?

Ela aceita e eles comem juntos.

— Quando tu vai sair daqui, sabe? — ele pergunta.

      — O médico que conversou comigo disse mais uns quatro ou cinco dias, talvez.

      — E depois? — ele pergunta, num tom de voz mais baixo.

      — Depois eu vou com você, Victor. Pelo que lembro, você me pediu em casamento, ou já desistiu?

     — Claro que não, linda, nunca...tu é minha princesa pra sempre. — ele diz e eles se beijam.

      Sem nenhuma batida, a porta do quarto é aberta e a mãe de Alice entra. O olhar dela fica estático e arregalado ao ver a cena, Victor também leva um susto e faz menção de sair da cama, mas Alice o segura e fala baixinho:

       — Não.

       — O que significa isso, Alice?? Quem é esse rapaz? — Sônia pergunta, ríspida.

      — É meu namorado, mãe. O nome dele é Victor.

      — Namorado?? — ela pergunta com uma careta, examinando Victor de cima a baixo.

       Ele fica constrangido e diz, sem jeito:

    — Prazer, dona Sônia.

    — Você pode me explicar como isso aconteceu, Alice? — pergunta a mãe com um gesto de desdém, ignorando o cumprimento de Victor.

   — Não quer que eu saia pra tu conversar com ela? — ele pergunta baixinho para Alice, que nega.

    — Ele é meu anjo, mãe. Ele me salvou de todas as formas possíveis. Eu o amo, ele me ama e nós vamos casar. Pronto, é isso que você precisa saber.

      Sônia olha para Alice como se achasse que a filha está louca e pisca os olhos rapidamente. Passa a balançar a cabeça e diz:

    — Mas o que você está dizendo, Alice? Cadê o médico?

     — Eu estou muito lúcida, se você está em dúvida. — Alice diz.

      Sonia continua os encarando e pergunta para Victor:

    — Qual é o seu nome?

   — Victor, dona.

   — Victor DE QUE? — enfatiza.

   — Victor Silveira.

   — Onde você mora?

   Ele hesita e Alice fala:

   — Ele mora no Vidigal, mãe.

   — O QUE?? Um favelado, Alice?? Não acredito que você chegou tão baixo, só pode ter sofrido algum dano psicológico, vou conversar com o médico!

   — LAVE A BOCA PRA FALAR DELE!! — Alice diz, tremendo de raiva — você não tem ideia do ser humano maravilhoso que o Victor é!!

   — Calma, amor, não é bom tu ficar nervosa. — ele diz.

     Nesse momento, uma enfermeira entra no quarto, pois Alice estava aos gritos.

    — Algum problema aqui? — a mulher pergunta, cautelosa.

   — Sim, tem um problema! Gostaria de saber como vocês deixam minha filha hospitalizada ficar na cama desse jeito com qualquer um. Pensei que havíamos sido claros em proibir visitas! — diz Sônia.

      Victor sai da cama e Alice acha melhor não intervir, pois ele parece realmente constrangido.

    — EU não proibi a visita do Victor, mãe. Ele é meu namorado e pode me visitar a hora que quiser. Sou adulta e não estou mais inconsciente, vocês não tem o direito de decidir sobre isso.

       Sônia olha espantada para a filha, parecia não estar reconhecendo-a. Por mais que Alice se rebelasse de vez em quando, dessa vez, seu tom era diferente e a mãe parecia perceber isso.

     — Vamos ver o que seu pai vai dizer sobre isso! — ela diz em tom de ameaça, saindo do quarto.

       Alice tem um momento de insegurança, pois teme que o pai possa realmente prejudicá-los de alguma forma e quando a mãe bate a porta, Alice respira fundo. A enfermeira se aproxima e afere a pressão de Alice, dizendo:

       — Não é bom você passar por stress nesse momento, Alice, você ainda está se recuperando.

       — Então sempre que meus pais vierem me visitar, diga que estou dormindo, a presença deles é stress na certa. — Alice responde, dando um longo suspiro.

      A mulher faz uma expressão de compreensão e olha para Victor, ainda constrangido com toda a situação. A mãe de Alice o havia humilhado na presença de estranhos, ela não sabia como ele estava se sentindo.

        — Sua pressão está um pouco elevada, mas é normal, depois do ocorrido. Daqui a uma hora, venho aferir novamente. Tente ficar calma. — a enfermeira diz, deixando o quarto.

         Alice olha para Victor, que havia sentado numa cadeira. Seu olhar encontra o dela e ele pergunta:

       — Quer que eu vá embora pra tu descansar?

       — Não, Victor, vem aqui. — ela pede.

       Ele chega mais perto e ela faz um gesto para ele subir na cama de novo, então ele deita novamente. Ela o abraça e fala perto do ouvido dele:

       — Não liga pro que minha mãe fala, ela é uma pessoa horrível, eu já havia comentado com você. Eu te amo e você é a coisa mais maravilhosa que já aconteceu na minha vida, nunca vou ter algo mais precioso do que você.

      — Eu não fico chateado não, linda, relaxa... — Victor diz, mas Alice acha que ele não está sendo sincero. Várias vezes, ele já havia comentado que achava não ser o bastante para ela e as ofensas de Sônia certamente devem tê-lo chateado.

       — Eu vou lutar pela gente, meu amor, chega de me esconder.

      — Será que teu pai pode fazer alguma coisa?

      —  Não sei, Victor... talvez a gente possa bolar outro plano. — ela diz e Victor a olha sem entender.

🚗💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨

Alice pensa em mais um plano. O que será dessa vez? Deixem uma estrelinha pra mim 😘

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro