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Capítulo 41

VICTOR

     Um pouco antes do horário de visitas, Victor já encontrava-se no hospital em que Alice estava internada, na Barra da Tijuca. A UTI ficava no quinto andar e a sala de espera estava relativamente cheia.

      Em determinado momento, uma funcionária aparece informando alguns procedimentos a serem seguidos para visitar os pacientes, como número limitado de pessoas e proibição de usar o celular no ambiente.

      Victor olha ao redor, ansioso, para ver se encontrava os pais de Alice. Ele havia pesquisado na internet e encontrou fotos deles, então iria reconhecê-los. Pelo que tinha percebido, eles não estavam lá, será que o caminho estaria livre para ver Alice?

       Quando já se animava um pouco, o elevador abre e ele logo avista os Kubrick. O pai, Nelson, está de terno e a mãe usa um vestido discreto e óculos escuros, mesmo no ambiente fechado. É uma mulher loira bem elegante. Victor os observa discretamente, tem a vantagem de ser um estranho para eles.

       Poucos minutos depois, uma funcionária avisa que as visitas estão liberadas e algumas pessoas entram na UTI. Victor permanece sentado, esperando a chance de tentar ver Alice quando os pais dela forem embora. Não sabe se passarão as duas horas inteiras no ambiente.

      O tempo vai passando e nada dos Kubrick saírem da UTI. Victor olha para o relógio na parede, que marca 17:50. Nesse momento, vê o pai de Alice saindo, seguido pela mãe dela. A mulher informa que vai até o banheiro e Victor logo levanta, procurando não mostrar nervosismo.

       Quando eles finalmente saem, Victor higieniza suas mãos com o álcool em gel que está na parede e entra na grande sala. Logo é recebido por uma funcionária, que questiona:

     — Você veio visitar qual leito, jovem?

     — Não sei o número, é onde ta a Alice... Alice Kubrick.

     — Você é da família?

     — Sou... não... a gente vai casar, sabe? — Victor se atrapalha um pouco com as palavras.

      — Ah... você é o Bernardo Guimarães? — a mulher questiona.

      — Não, meu nome é Victor. — ele diz, tensionando o maxilar.

     — Desculpe, mas... — ela dizia, mas uma enfermeira que estava fazendo algumas anotações num prontuário logo ao lado, interrompe a mulher:

      — Victor? — pergunta, olhando para ele. Quando ele assente, ela continua — a moça falou algumas vezes esse nome, quando estava consciente.

      O rosto de Victor se ilumina e ele pergunta:

     — Como ela tá? Eu queria muito ver ela!

     — Olha, a família não permite... — a funcionária começa.

     — Deixa ele ver a moça, Neide! — fala a enfermeira, interrompendo a mulher novamente — pode ser bom pra ela ouvir a voz dele, ela pode reagir.

      Victor fica muito agradecido pelo incentivo da enfermeira e a funcionária parece ponderar.

     — Se der problema, assuma a responsabilidade, não vou me prejudicar por isso. — diz, por fim.

      A enfermeira faz um sinal para Victor seguí-la e enquanto caminham, ele diz:

     — Valeu mermo, moça! Como a Alice tá?

     — Ela está em coma induzido, mas vem melhorando aos poucos. O inchaço no cérebro diminuiu bastante, o que era mais preocupante.

      Victor não entende bem o que tudo isso significa, então pergunta:

     — Ela vai ficar bem?

   Nesse momento, chegam ao leito onde está Alice. Diferente dos outros, é um local reservado. Quando ele a vê, sente um peso no coração ao perceber a situação em que ela se encontra. Alice está com a cabeça e um braço enfaixados e tem vários monitores ligados ao seu corpo, está com um respirador artificial, apresenta alguns hematomas e ferimentos nos pulsos.

      — Você pode conversar com ela, tá? Alguns pacientes conseguem ouvir, mesmo que não falem. Vou deixar vocês sozinhos. — diz a enfermeira com um sorriso bondoso.

      Quando a mulher sai, Victor aproxima-se e segura a mão de Alice com cuidado. Fica observando-a por algum tempo, até que chega bem perto dela e fala, com uma voz suave:

     — Oi, meu amor. Sou eu, Victor, tô aqui contigo. — ele faz uma pausa e continua, com a voz trêmula — desculpa não ter conseguido te proteger direito, to me sentindo muito mal por isso, mas eu to aqui agora, não vou mais te deixar. Mesmo que a gente tenha alguma dificuldade, eu não vou desistir nunca, tá? — ele seca as lágrimas e diz, bem perto do ouvido dela — tu é minha princesa.

       Nesse momento, Victor tem a impressão de sentir uma leve movimentação nos dedos de Alice. Passa a prestar atenção, mas ela permanece quieta. Já ia falar mais alguma coisa, quando a enfermeira retorna.

      — Agora você precisa ir, querido, terminou o horário de visitas. — ela diz.

     — Eu acho que senti ela mexer a mão. — ele diz, com um leve sorriso.

    — É possível. Você parece ser bem importante para ela, então ela deve ter reagido à você.

     Victor deposita um beijo na mão de Alice e diz, perto do seu ouvido:

     — Preciso ir agora, amor, mas eu volto, tá? Te amo, fica boa logo.

     Quando segue a mulher, ele pergunta:

    — Será que eu posso vir de novo amanhã?

    — Amanhã não estou mais de plantão, volto só no domingo.

    — Queria tanto ver ela de novo...

   — Vou ver se o plantão de uma amiga é amanhã, aí converso com ela pra liberar você, mas tem que ser depois que os pais da Alice forem embora, pois eles não estão permitindo visitas.

    — Tá certo.

    — É direito da família, mas eu aqui prezo pelo bem estar do paciente e tenho certeza que é benéfico para ela ouvir você. Meu nome é Angélica, caso eu não esteja aqui quando você vier, procure pela Marta. É ela quem costuma cobrir minhas folgas, vou deixá-la de sobreaviso.

     — Valeu mermo, dona Angélica, muito obrigado por tudo. — Victor diz, realmente agradecido. — tem mais uma coisa...a senhora podia dar isso pra ela, se ela acordar? — Victor estende o cordão arrebentado de metade de coração, presente de Mariana meses antes.

      A mulher segura o objeto e diz que iria entregar sim. Victor agradece mais uma vez e deixa o hospital, aliviado e preocupado ao mesmo tempo. Está feliz por ter visto Alice, mas triste pelo seu estado. Pensa em como será quando ela sair do hospital e ainda estiver recuperando-se em casa. Os pais dela, certamente, não o deixarão nem chegar perto.

     Victor segue para o Vidigal e manda uma mensagem para Jonas, dizendo que havia conseguido ver Alice. O amigo fica feliz e eles conversam um pouco. Ao chegar em casa, Victor tem ainda uma tarefa difícil, que é informar a mãe da morte do irmão, ela não deve estar sabendo, pois a notícia havia sido dada apenas pelo jornal local do Rio.

      Ele pensa no irmão por alguns minutos e não consegue evitar ficar emocionado, pois lembra de alguns momentos da infância deles. Infelizmente, Vini havia seguido por um caminho muito difícil, que havia trazido sofrimento tanto para ele próprio como para sua família.
Depois de algum tempo, da um suspiro, pega o celular e liga para a mãe.

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O que vocês acham que irá acontecer agora? Continuem acompanhando e não esqueça de deixar seu voto 😘

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