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Capítulo 40

VICTOR

     Quando Victor chega à rodoviária, descobre que vai sair um ônibus para o Rio de Janeiro em três horas. Fica até aliviado, pois temia ter que esperar muito mais tempo. Enquanto aguarda, come alguma coisa e planeja o que irá fazer quando chegar ao Rio. Ele sabe onde os pais de Alice moram, caso seja necessário, ele fará plantão na frente da mansão para vê-la.

       Finalmente, chega a hora da partida e Victor entra no ônibus, cheio de expectativa. Eu vou te encontrar, meu amor... vou te encontrar e te trazer de volta pra mim, é o que ele pensa, quase como um mantra. Deita um pouco seu banco, respira fundo, pega seu celular e põe o fone para ouvir música. Como a adrenalina baixou, ele consegue relaxar um pouco e espera dormir durante a madrugada.

       Cerca de 6 da manhã, Victor acorda e o motorista informa que em uma hora devem parar num restaurante de estrada para as pessoas se alimentarem. Ele da uma olhada no seu celular, mas não há nenhuma mensagem ou ligação. Fica imaginando onde estará Alice nesse momento e teme que esteja machucada, é um pensamento insuportável demais para sustentar e ele fecha os olhos com força.

         A viagem segue e a previsão de chegada ao Rio é na manhã seguinte, teria quase um dia inteiro ainda de estrada. Victor ocupa o banco da janela e olha constantemente para ver se encontra o carro de Vini pelo caminho. Ainda não tem certeza absoluta que o irmão está envolvido no sumiço de Alice, mas vários indícios apontam para ele.

        No banco ao seu lado, viaja um senhor que aparenta ter uns 70 anos e o homem resolve puxar conversa com Victor:

      — Tu é de onde, rapaz?

      — Sou do Rio. — ele responde, olhando para o homem — e o senhor?

      — Sou de Arapiraca, Alagoas.

      — Tá indo conhecer o Rio?

      — To indo encontrar minha namorada. — o senhor diz, satisfeito.

       Victor levanta as sobrancelhas e pergunta:

     — Ela mora lá? Longe, hein?

     — Mora... conheci ela pela internet — o homem revela — meu neto que arrumou essas coisas, eu num entendo disso. Mas já converso com ela tem uns três meses.

       Victor fica realmente admirado com essa história e faz mais perguntas:

      — O senhor vai ver ela pela primeira vez?

     — Vou. Ela mora no Méier, conhece?

     — Sei onde é.

      O homem faz uma pausa e diz:

     — O amor é a coisa mais maravilhosa da vida. Eu me sinto um garoto de 20 anos! — da uma risadinha — e tu, rapaz? Tem namorada?

     — Tenho... — responde, ficando emocionado — to indo encontrar ela também.

     — A juventude é uma fase tão boa! Aproveite, meu filho... e nunca deixe de dizer pra ela que tu a ama. A gente nunca sabe o dia de amanhã.

     — É verdade... — Victor comenta. Ele bem sabe como a vida pode ser traiçoeira.

       Chegam ao Rio de Janeiro numa manhã de sexta-feira e o trajeto até a rodoviária é mais longo do que o esperado, pois um acidente feio entre um caminhão e um carro causa um grande congestionamento em Duque de Caxias. Como a colisão ocorreu no lado oposto onde está Victor, ele não consegue ver direito, mas percebe que há ambulâncias no local.

       Sente um incômodo no peito e pega seu celular para ver se há alguma notícia, mas não há nada, então resolve deixar uma mensagem de texto para sua mãe e Jonas informando de sua chegada. Quando finalmente chega à rodoviária, desce do ônibus e logo pega outro a caminho do Vidigal.

        O veículo percorre as ruas do Rio de Janeiro e ele vai olhando a paisagem que deixara há meses, numa situação tão difícil. O momento atual também não é nada bom e ele acredita ser ainda pior do que antes, pois agora Alice não está com ele.

      Quando chega ao Vidigal, vai direto para sua casa e percebe que a porta estava bem danificada, parecia ter sido arrombada. Pensa que, provavelmente, os homens do bando do Mário devem ter tentado encontrá-lo. Pelo menos esse pesadelo já havia terminado. Como está muito cansado, resolve dormir um pouco, pois Jonas havia ficado de aparecer mais tarde.

       Horas depois, o amigo chega à casa de Victor e eles se abraçam. Fazia já cerca de dois meses que não se viam. Conversam sobre algumas coisas, até que Jonas diz:

      — Eu procurei a Talita, a amiga da Alice, sabe? Ela disse que na época, os pais dela fizeram várias perguntas e ela achou até que tava sendo seguida.

     — Sinistro... ainda bem que a Alice saiu daqui. — Victor diz.

     — Mas ela não tá sabendo de nada, diz que a Alice continua desaparecida e não ouviu falar de ninguém que tenha visto ela. — Jonas continua.

     — Foi o Vini, cara, eu sinto isso. — diz Victor, balançando a cabeça — só não sei o que ele vai fazer exatamente, acho que ele não traria ela aqui pra casa, ele sabe que ia dar na vista, já que tu mora perto.

      — Eu tenho uma ideia, brother. Foi uma parada que a gente inventou quando a Alice precisou encontrar a tal Lourdes que trabalha na casa dela. Posso tentar de novo pra ver se ela tá sabendo de alguma coisa.

     — Certo. — Victor assente — Quer que eu vá junto?

     — Não, é melhor eu ir sozinho, ia ficar estranho aparecer dois caras pra fazer entrega.

    — Tu tem razão, é que tô ansioso demais! — Victor diz, passando uma mão pelo cabelo nervosamente.

    — Eu imagino, mas a gente vai conseguir encontrar a Alice, irmão, vamo ter paciência. — diz Jonas, com um afago no ombro do amigo.

      Jonas só pôde por o plano em prática dois dias depois, pois tinha aparecido um imprevisto com sua moto. Victor estava muito ansioso, teve vontade de ir até a mansão no Joá ele mesmo, mas sabia que ninguém iria informá-lo de nada, então o jeito seria esperar.

       Quando chega o grande dia, Victor está com muita expectativa de ter alguma notícia de Alice. Jonas ficou de ir até a mansão no horário do almoço e nesse momento, Victor liga a televisão para distrair-se, mas uma reportagem faz seu coração ter um baque:

       "Depois de meses desaparecida, Alice Kubrick, filha do empresário Nelson Kubrick, é encontrada. O caso ainda está sendo solucionado pela polícia, pois a moça sofreu um acidente de carro em Duque de Caxias na companhia de um homem que era procurado pela polícia, Vinícius Silveira, morto no local. Alice sobreviveu, mas está internada numa UTI em estado grave. A família prefere não revelar o hospital."

        Victor leva alguns segundos para processar todas aquelas informações: acidente, Vini morto, Alice no hospital... ele precisava avisar a mãe, precisava falar com Jonas, precisava ver Alice...não consegue decidir o que fazer primeiro, até que resolve ligar para Jonas, pois a conversa com sua mãe teria que ser com calma.

       — Jonas! — Victor diz, logo quando o amigo antende — deu no jornal aqui que a Alice sofreu um acidente, cara, tá no hospital! E o Vini morreu! Foi ele mermo quem pegou ela!

      — O que?? — Jonas pergunta.

      Victor repete com mais calma, até o amigo conseguir ouvir bem, perguntando, por fim:

     — Tu já chegou na mansão?   

     — Tava chegando agora! Vou tentar ver se aquela mulher tá aqui.

     — Vê se consegue descobrir em qual hospital ela tá, Jonas! Eu preciso ver ela! — Victor pede, muito nervoso.

     — Tá, cara, vou tentar.

Algumas horas depois, Jonas está de volta ao Vidigal e vai até a casa de Victor, que o esperava ansioso.

      — E então?? — logo questiona.

      — Ela tá nesse hospital aqui, a Lourdes me deu o endereço. — diz Jonas entregando um papel para Victor, que o examina.

      — Sei onde é, vamo lá!

      — Não é assim, brother... ela disse que tinha horário de visita e que os pais não tão deixando ninguém visitar ela.

      — Como assim?? Eu preciso ver ela! — Victor diz, exaltado — nem que seja pra conversar com um médico, sei lá! Essa mulher disse como a Alice tava?

      — Disse que tinha quebrado um braço, alguma costelas e batido a cabeça. — Jonas diz em um tom de voz baixo.

      — Porra, cara... — Victor diz, com um fio de voz, levando uma mão aos olhos, já marejados.

     — Ela vai ficar bem, irmão, vamo ter fé. — diz Jonas com uma mão no ombro de Victor.

     — A Lourdes me deu o telefone dela, disse que a gente podia ligar pra ter notícia da Alice. Ela disse que qualquer coisa avisaria também.

        Victor assente e fica olhando para o vazio por um tempo.

     — Ela disse qual era o horário de visita lá?

     — Das 16 até 18 horas, mas cara...

     — Deixa comigo. — Victor o interrompe.

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Será que o Victor vai conseguir ver a Alice? Continuem aqui comigo e deixe sua estrelinha 😘

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