Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 4

VICTOR

No sábado de manhã, Victor acorda com uma gritaria. Depois de despertar melhor, consegue distinguir os gritos de sua mãe e a voz de Vini vindos da sala. Levanta-se da cama e vai até lá ver o que está acontecendo. Encontra sua mãe dando tapas no irmão, que se defende colocando os braços na frente do rosto.

— Porra, mãe, pega leve! Já deu! – diz Vinícius.

— Se não apanhou da polícia, vai apanhar da tua mãe, desgraçado! Sabe o susto que passei ontem? Até quando vai ficar metido com bandido? – a mãe pergunta, aos gritos.

— Mãe, fala mais baixo, assim todo mundo vai ouvir – diz Victor.

         — Todo mundo sabe que o vagabundo do teu irmão é bandido, qual a novidade?

Vinícius consegue manter uma distância segura da mãe, que vai para a cozinha, então diz para Victor, com a voz baixa:

— Cara, chega aqui.

Segue em direção ao quarto e fala para o irmão:

— Vou precisar sumir por uns tempos.

— Que é que tu fez, Vini? – Victor pergunta, preocupado.

— Tô devendo uma grana aí, não tenho como pagar, então não vou poder ficar aqui.

       — E tu vai pra onde?

— Não sei ainda e é melhor que vocês nem saibam, é mais seguro.

— Porra Vini, podem vir cobrar da mãe essa grana? – Victor pergunta, começando a ficar realmente nervoso.

— Cara, vou resolver, só preciso de um tempo. Se vierem aqui, diz só que tô cuidando de umas paradas aí e que depois eu volto.

        — Porra, vai se fudê, Vini! Como que tu mete a gente numa roubada dessa, mermão? A mãe tá sabendo disso?

        — Não, só falei pra ela que iria passar um tempo fora de casa. Calma, pô, falei que vou resolver, relaxa!

   Victor xinga o irmão mais uma vez e vai até a cozinha ver se tem alguma coisa para comer. Quando chega lá, a mãe pergunta:

— E o trabalho na fábrica, Victor? Deu certo? Quando cheguei em casa ontem tu já tinha saído, nem deu pra perguntar.

— Acho que não, mãe – ele responde, desanimado. – Mas tenho outras paradas em vista, pode deixar.

— Só não vai entrar na bandidagem como o teu irmão, que não vou aguentar esse desgosto!

— A senhora sabe que não, mãe! Nem precisa falar! – ele responde, com certa irritação.

Depois de tomar café e comer um pão, a mãe pede para ele passar no açougue, dando o dinheiro da faxina do dia anterior. Victor pega parte do que recebeu nas entregas da noite para poder entregar a Jonas e sai de casa. Bate na porta da casa do amigo e depois de um tempo, ele mesmo aparece.

— Fala, brother! – diz Jonas, cumprimentando-o com um toque.

— Trouxe tua grana, acabei não colocando gasolina na moto ontem – diz Victor, entregando algumas notas a ele.

— Valeu! Chega aqui, tava comendo, agora – diz Jonas, abrindo mais a porta para o amigo entrar em sua casa.

Victor entra e senta-se numa cadeira, apoiando os cotovelos na mesa.

— Que cara é essa, pô? – Jonas pergunta, dando uma mordida num sanduíche.

— Vini fazendo merda, como sempre, né? Disse que tá devendo uma grana e que vai precisar sumir por uns tempos. Agora tu imagina se essas porras vão lá em casa cobrar? Tô bolado, cara!

— Foda... — o amigo comenta.

— Pior que tô muito fudido, não consegui o trabalho na fábrica, só tô tirando a grana das entregas, tá dando pra porra nenhuma. Não tem nada que tu possa descolar pra mim não, cara? Tô falando de trabalho, não é dinheiro.

— Vou ver, brother. Deixa comigo.

— Só não me mete em roubada, por favor. Já basta o Vini lá em casa.

— Tu sabe que não sou disso também, cara, relaxa.

— Não rola um trabalho de segurança contigo, não?

Jonas trabalha como segurança numa casa noturna na Barra da Tijuca.

— Mermão, pior que tá rolando um papo de que o lugar vai fechar. Daqui a pouco sou eu fudido também – diz e os dois riem.

Depois de terminar seu lanche, Jonas pergunta:

— Olha só, tá afim de dar um rolê no baile hoje, não?

   — Cara, tu sabe que não curto funk. E noite de sábado é bom pra entrega, vou trabalhar.

— Mas tu curte mulher, né? O baile tá maneiro, pô, cheio de gata!

— E eu lá tenho dinheiro pra mulher, porra!

— Hoje vem uma gata do asfalto, coisa fina, vai trazer umas amigas, aproveita.

         — Piorou! O que uma patricinha vai querer comigo, tá maluco?

           — Quer muita coisa, tá por fora, cara! – diz Jonas com uma risada.

— Pô, vou indo que esse papo tá zuado! Tenho que fazer umas paradas pra mãe, ainda – diz Victor, levantando-se e despedindo-se do amigo.

Quando chega em casa, a mãe diz que o vizinho estava precisando de ajuda com frete, o que deixou Victor animado. Ele também fazia bicos como transportador, inclusive tinha uma entrevista na próxima semana para trabalhar com mudanças. Como tem um porte físico forte, costuma sair-se bem com esse tipo de serviço.

Depois da ajuda com o frete, Victor toma um banho, descansa um pouco e mais tarde conecta no aplicativo para ver os pedidos e fazer as respectivas entregas.

Na última da noite, é recebido por uma mulher que o olha de cima a baixo e deixa o queixo cair um pouco. Victor já está acostumado com essa reação das mulheres, pois ele chama a atenção.

— Quer uma gorjeta especial, querido? – a mulher pergunta.

Victor dá um leve sorriso e diz que ainda precisa fazer outras entregas. Não está no clima, está cansado, só quer ir para casa e dormir. Já na cama, recebe uma foto de Jonas com três mulheres, uma morena e duas loiras, mas ele não consegue ver o rosto de uma delas, que põe a mão na frente dos olhos e nariz, só mostrando a boca com a língua para fora.

"Perdeu, vacilão!"

É a mensagem que acompanha a foto.

Victor sorri e percebe que as meninas são realmente bonitas. Mesmo sem conseguir ver o rosto da loira de preto, sabe que ela é bonita. Ele se pergunta por qual motivo ela deve ter coberto o rosto.

🚗💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨

Será que o Victor ficou curioso? 👀
Deixem suas estrelinhas e comentem o que estão achando 😘

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro