Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 38

VICTOR

Victor sai animado do trabalho, pois havia recebido a mensagem da joalheria dizendo que as alianças estavam prontas. Não conta para Alice, apenas diz que tem uma surpresa para ela. Quando chega à loja e vê as alianças, da um sorriso satisfeito, pois havia ficado do jeito que ele havia imaginado.

Segue para casa pensando em como será a reação dela e não consegue tirar o sorriso do rosto. Desce no ponto de ônibus que fica numa rua próxima e caminha em direção à casa deles.

       Ao chegar lá, percebe que o portão estava aberto e acha um tanto estranho, já que Alice é bem cuidadosa. Quando constata que a porta de casa está apenas entreaberta, sente um arrepio na nuca, achando tudo muito suspeito.

— Alice? — chama alto, correndo os olhos pela casa.

Caminha até a cozinha e vê que havia camarões na pia e alguns ingredientes espalhados, como se ela estivesse preparando algo.

— ALICE?? — pergunta novamente, ficando cada vez mais nervoso.

Segue para o quarto e para o banheiro, mas não há nenhum sinal dela. Quando já pegava o celular para ligar para ela, vê que o aparelho de Alice estava caído do chão.

— Não, não, não... — repetia, ainda sem acreditar que a família dela a havia encontrado.

Senta no sofá, tentando tomar fôlego, quando vê o cordão de metade de coração de Alice arrebentado no chão. Ele pega e aperta na sua mão, já com lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Alguns minutos depois, da mais uma sondada pela casa e vê que as roupas dela estão todas no lugar, é como se ela tivesse sido realmente levada.

Victor, então, decide tomar uma atitude desesperada, mas não tinha outro jeito. Vai até a pensão pedir para voltar com Vini para o Rio, pois Alice só pode estar sendo levada para lá. Quando chega ao local, a mãe percebe seu desespero e pergunta:

— O que foi que te deu, menino? Que cara é essa?

— Chama o Vini pra mim, mãe, por favor! — ele pede, sem dar maiores explicações.

— Ele já foi embora, Victor.

— Já foi?? Quando??

— Ele saiu daqui no final da tarde. O que tu queria com ele?

— A Clara sumiu, mãe! Ela não tá em casa e tá tudo largado lá, algumas coisas dela tavam no chão, levaram ela! Tiraram ela de mim, mãe! — ele diz, já voltando a ficar desesperado de novo.

— Calma, meu filho, calma... será que ela só não precisou sair, sofreu algum acidente, sei lá?

— Não, mãe, eu sei que não... — Victor diz, balançando a cabeça e andando de um lado para o outro.

— Calma, senta aqui. — ela diz, puxando uma cadeira da cozinha para ele, que senta.

Victor fica com a cabeça baixa, pensando, quando uma ideia começa a surgir na sua mente. Será que Vini tem alguma coisa a ver com isso? É muita coincidência Alice ter sumido justamente no dia que ele vai embora.

— O que o Vini falou pra senhora hoje, mãe? — Victor questiona, levantando a cabeça.

— Ele disse que precisava voltar e foi, não explicou muita coisa. Por que?

— Ele perguntou mais alguma coisa da Clara?

— Não. Tu tá achando que ele tem alguma coisa a ver com o sumiço dela, Victor? Deixe de bobagem, sei que teu irmão fez umas besteiras, mas por que ele iria fazer isso com a menina? — a mãe questiona.

Victor da um suspiro e resolve abrir o jogo com a mãe, não adiantava mais esconder a real situação dela.

— Mãe, a verdade é que o nome da Clara realmente não é esse, é Alice. Ela é de uma família muito rica e importante, morava numa mansão no Joá. Conheci ela porque ela armou um plano pra fugir, aí eu e o Jonas demos uma força em troca de uma grana. Eu aceitei porque o bando do Mário tava ameaçando a gente, só que deu tudo errado, a gente foi assaltado e ela descobriu que a família tava querendo armar pra ela também, o maior rolo.

Joana ouvia tudo com um ar de surpresa, mas acaba dizendo:

— Eu sabia que essa menina era diferente, tinha um jeitinho todo educado e certinho de falar... mas por que tu acha que teu irmão tem alguma coisa a ver com isso?

— Ele me ouviu chamar ela de Alice um dia, deve ter ficado ligado... vai que ouviu mais alguma conversa. Ele pode ter pesquisado, sei lá... não duvido que ele tenha sequestrado ela de verdade pra levar pra família, a senhora não sabe que ele faz tudo por grana?

Joana fica um pouco pensativa, parecendo relutante para acreditar nessa ideia.

— Tu acha que ele faria isso contigo, Victor? Ele sabe que tu gosta dela. — ela questiona, por fim.

— E a senhora acha que ele liga pra isso, mãe?? Esqueceu o que ele fez a gente passar?? O Vini só liga pro pescoço dele, não tá nem aí pra ninguém! — Victor responde, com irritação. Faz uma pausa e depois continua, com uma voz trêmula — se ele tiver machucado ela, juro que mato ele, mãe, eu mato!

— Não fala assim, Victor! Deus me livre! — a mãe fala, fazendo o sinal da cruz — o que tu vai fazer, então?

— Eu tenho que ir atrás dela, mãe. Tenho que voltar pro Rio, ela só pode tá indo pra lá. Tenho que ir rápido, ela não foi levada há tanto tempo, falei com ela de tarde.

— Tu não acha melhor procurar primeiro em hospital pra ver se ela pode tá em algum? — a mãe pergunta.

— Ela não tá, mãe, sei que não... mas se a senhora puder, tem como dar uma passada em alguns, enquanto eu tiver viajando?

— Passo sim... — ela responde, passando a mão no rosto do filho. Seu olhar estava aflito de ver o sofrimento dele.

— Tenho que ir, então. Quero viajar ainda hoje, vou só passar no trabalho pra conversar com o seu Jorge, ele ainda tá lá e explicar a situação. Quer dizer, falar mais ou menos, né? Não posso dizer muita coisa.

— Tenha calma, meu filho! Não viaje nervoso assim!

Ele respira fundo e diz, com a voz trêmula:

— A gente ia casar, mãe... — Victor diz, pegando a caixinha de alianças do bolso e mostrando para ela — eu tinha mandado gravar as primeiras letras dos nossos nomes e ficou pronto hoje. Eu ia botar no dedo dela, mãe... mas agora ela não tá mais aqui... — ele diz, secando as lágrimas que caem dos seus olhos.

— Oh meu filho... não fica assim, tu vai encontrar ela. — diz Joana dando um abraço no filho, tentando tranquilizá-lo.

— Não sei, mãe, to com medo... — diz agarrando a mãe com força.

Passam alguns momentos abraçados, até que Victor diz que precisa ir. Sai da pensão e vai direto para o supermercado em que trabalha, falar com seu superior. Da uma explicação razoável do que aconteceu e o homem diz que vai antecipar as férias dele para que possa resolver seus assuntos pessoais.

Victor segue de volta para casa e coloca algumas roupas na mochila, pretende ir para a rodoviária pegar o primeiro ônibus que tiver para o Rio de Janeiro. Antes de sair, liga para Jonas.

Fala, cara! Tudo bem aí? — o amigo atende, cauteloso. Deve estar achando estranho Victor ligar nesse horário.

— Levaram ela, Jonas...

O que?? Repete, Victor!

— Levaram a Alice, cara! Cheguei em casa e tava tudo largado aqui, celular dela no chão...levaram ela...

Puta merda, sério que a família dela achou ela aí??

— Eu acho que foi o Vini, Jonas.

O Vini?? Caralho! O que rolou?

— Depois que ele me ouviu chamando ela de Alice, ficou só sondando, fazendo umas perguntas pra ela, pra mãe, ele deve ter descoberto, cara. Ele foi embora justamente hoje, no dia que ela sumiu. Deve ter levado ela.

Sinistro mermo... será que ele tá trazendo pra pedir resgate pra família dela?

— Eu acho que sim... — Victor diz e depois de uma pausa, continua — to com medo de nunca mais ver ela, cara, to desesperado!

Calma, brother! Vamo dar um jeito nisso, vou ficar de olho aqui.

— Eu to indo pro Rio, vou pra rodoviária hoje ainda.

Tá certo! — Jonas diz — Pô mermão, nunca imaginei que fosse dar essa merda, to me sentindo fudido aqui agora por ter dado o endereço de vocês.

— Relaxa, cara. Tu não tem culpa do Vini ser o que é... a culpa foi minha também de ter chamado ela de Alice, ela já me pediu tanto pra só chamar ela de Clara... — Victor diz e nesse momento, o peso da culpa cai todo em seu coração, fazendo com que uma onda de choro tome conta de si novamente.

Pô, Victor, fica assim não, cara... — Jonas diz, meio sem jeito — A gente vai achar a Alice, to contigo nessa, irmão! Tu sabe que pode contar comigo!

— Valeu, cara. Vou sair daqui agora, qualquer coisa tu me avisa. Mesmo se eu tiver sem sinal na estrada, deixa recado que quando der, eu olho.

Falô! — o amigo diz e desligam.

Victor levanta do sofá, onde estava e vai guardar na geladeira as comidas que Alice havia comprado. Percebeu que havia várias coisas diferentes para fazer um jantar especial para eles e ele diz:

— Desculpa, meu amor... não consegui te proteger, mas eu vou te achar e te trazer de volta pra mim, nem que seja a última coisa que eu faça nessa vida.

Algum tempo depois, Victor seguia para a rodoviária de Maceió com uma única certeza: faria tudo para achar Alice.

🚗💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨
Será que Victor vai encontrar Alice antes que o pior aconteça? Preparem-se para os próximos capítulos! Deixem uma estrelinha pars mim 😘

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro