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Capítulo 34

VICTOR

Depois que Victor e Alice ficaram realmente íntimos, não se desgrudavam mais. Recusavam constantemente os convites de Jonas e da mãe para irem à praia ou qualquer outro programa, pois tudo o que Victor queria era perder-se no corpo de Alice.

         Certo domingo, estavam na cama, começando uma brincadeira mais ousada, quando ouvem uma batida na porta.

        — Ô Victor! Tu tá doente, menino? Passou o final de semana todo trancado nesse quarto! — é a voz de Joana.

         Ele e Alice dão uma risadinha e ele levanta a voz para responder:

       — To bem, mãe!

       — É a Clara que tá doente?

         Alice abafa uma gargalhada com o travesseiro e também levanta a voz para responder:

       — Eu estou bem, dona Joana! Não precisa ficar preocupada.

       Dessa forma, voltaram a concentrar-se um no outro. Horas depois, ainda na cama, Victor diz:

       — Tava pensando que a gente podia procurar outro lugar pra morar, o que tu acha?

      — Sair da pensão? — Alice questiona.

      — É... tá muito cheio isso aqui, não to gostando. E esse cara que chegou agora vive te olhando, qualquer dia quebro a cara dele. — ele diz, assumindo um tom levemente irritado.

      A pensão contava com dez quartos já todos ocupados e o local estava realmente tumultuado. Tinha barulho constantemente e era difícil usar os banheiros.

       — A gente procura algum lugar pra ficar — ele continua — acho que talvez minha mãe nem queira ir, ela trabalha aqui mermo. Vou ver com o Jonas o que ele diz.

         Durante a semana seguinte, Victor expõe seus planos para o amigo, que comenta:

       — Tava até querendo trocar uma ideia contigo, brother... é que eu tava pensando em voltar pro Rio. — Jonas faz uma pausa e continua — eu queria dar uma força pra vocês, mas agora tá tudo tranquilo, ceis tão bem aqui. Preciso ver como tá minha casa, tenho medo de invadirem, saca? É bom que fico sabendo como tão as coisas por lá pra vocês também.

        Victor ouve o amigo em silêncio, apenas assentindo, um tanto desanimado. Gosta muito da companhia de Jonas, que deu força nesses últimos meses tão difíceis, mas entende que o amigo tem suas próprias preocupações.

         — Pô, cara, te entendo. Faz o que for melhor pra tu. — ele diz — valeu mermo, toda a força.

        Os dias vão passando, Victor e Alice passam a procurar algum lugar que possam alugar. Ele continua trabalhando no supermercado e por ser um funcionário muito dedicado, já havia conseguido um posto de supervisor, ganhando um salário um pouco maior.

     Alice continuava fazendo alguns trabalhos para a agência e desenhando na praia, tendo também como custear suas despesas. Eles levavam uma vida bem simples, mas ela nunca havia sido tão feliz, como dizia para Victor. 

      Como ele tinha imaginado, a mãe resolveu continuar na pensão, ela havia feito uma boa amizade com a dona do lugar e gostava de morar lá, pois havia conseguido um quarto mais afastado e não havia tanto barulho próximo.

       Depois de algum tempo procurando, finalmente acham uma casinha num bairro tranquilo. Tem apenas um quarto, mas é o suficiente para eles. Como Alice ainda tem algumas joias, consegue vender para poder pagar alguns meses de aluguel adiantados, como foi exigido pelo proprietário. Victor ficaria encarregado de comprar cama, geladeira e fogão, o básico para poderem morar sozinhos.

       — Tá feliz? — ele pergunta para ela, enquanto a abraça. Eles estão na casa e acabam de fechar o contrato de aluguel.

       — Muito, meu amor, muito... — ela responde, dando um beijo nele, que a levanta do chão.

       Eles riem e Victor sente uma grande felicidade invadir seu peito. Finalmente, a vida dele estava levando um rumo certo: tinha um emprego digno que pagava suas contas, sua mãe estava segura e ele estava com a mulher que amava.

        Aqueles meses de terror agora pareciam distantes e era um alívio ter conseguido superar os problemas. Ele ainda temia que Alice fosse descoberta, nunca deixava de ficar atento, porém, não percebia nenhum indício de que estivessem em perigo.

        Duas semanas depois, eles já estavam instalados na nova casa. Jonas já havia partido de volta ao Rio de Janeiro, depois de uma despedida emocionada, mas o amigo prometeu entrar em contato para contar as novidades.

        Assim sendo, ao final da semana seguinte, o amigo liga para Victor, que acabava de chegar em casa.

        — Fala, cara! Já tá no Rio?

        — To, cara, cheguei ontem.

        — Tudo tranquilo por aí?

        — Tenho uma notícia boa pra tu! Mataram o Mario Maluco e aqueles filhos da puta do bando dele.

         — Sério?? Porra, mermão, não deixa de ser um alívio, né? — Victor desabafa.

          — Pois é...sei que ceis querem continuar aí por causa da Alice, mas pelo menos fica sabendo que pra tu a parada tá tranquila aqui.

          — Falou, cara! Fico mais tranquilo mermo, certeza!

           Eles desligam e Victor respira aliviado. Por mais que não fosse mais uma preocupação constante na sua cabeça, saber que não havia mais problemas com dívidas que nem eram suas deixava a vida bem mais leve.

          Entretanto, como Jonas havia comentado, voltar ao Rio não era uma opção, Alice queria distância de sua família. Ela sentia um medo enorme do pai e Victor podia entender, depois de tudo que ficou sabendo sobre ele. Nelson Kubrick era um homem poderoso e jogava muito sujo para obter o que queria. Por mais que fosse uma mulher adulta, Alice não se sentia capaz de escapar das artimanhas dele.

        De qualquer forma, Victor achava que devia contar para sua mãe a novidade, pois ela tinha o direito de voltar para casa, caso quisesse, ela havia ficado muito chateada de ter que abandonar o que tinha. Não era muito, mas era seu. Mesmo se quisesse continuar em Maceió, poderia ao menos vender a casa e os móveis ou trazê-los, no caso de algum dia sair da pensão e querer morar numa casa sua.

        Quando conversa com a mãe, certo dia que volta à pousada, ela fica empolgada com a notícia, mas, ao mesmo tempo, fica reflexiva. Victor percebe que ela está dividida entre a saudades de casa, do Rio e a sua vida já bem estabelecida em Maceió, fazendo o que ela gostava, que era cozinhar.

     — A senhora não precisa tomar nenhuma decisão agora, mãe. Pensa um pouco no que quer fazer. A senhora pode vender as paradas lá, se quiser continuar aqui.

    — Tu não quer voltar, Victor? Agora que não tem mais problema... — ela questiona.

    — Não posso, mãe... a Clara. — ele diz apenas isso, não completa.

    — O que tem de tão ruim pra essa menina lá? Já passou tanto tempo, será que ainda tem perigo? — Joana pergunta, pois já fazia cerca de seis meses que haviam deixado o Rio de Janeiro.

     — Tem sim, mãe. A família dela vai querer tirar ela de mim, a gente não pode voltar... ela nem quer. E eu to bem aqui, finalmente consegui um emprego bom. — Victor responde.

       A mãe assente e fica pensativa. Ela também havia ficado feliz pelo filho estar levando uma vida digna, finalmente. Victor sentia que a presença dele era um fator muito importante para a mãe, que era tão ligada a ele. Joana dificilmente levaria uma vida longe do seu filho querido.

    — Se a senhora continuar aqui, vou ficar muito feliz, mas eu tinha que falar né, a senhora tinha que saber que pode voltar, se quiser. — ele diz, segurando a mão da mãe. Eles estão sentados à mesa da cozinha da pensão tomando um café.

      — Tá certo, filho. — ela responde, colocando a outra mão por cima da dele, com um sorriso.

       Como Victor havia imaginado, a mãe decide continuar em Maceió. Além de não querer ficar longe dele, a vida dela também está bem tranquila na cidade. Ela estava apenas sem saber bem como resolver a venda da casa estando tão longe.

      Certo dia, eles conversavam sobre o assunto, junto de Alice, depois de um passeio. Logo ao chegarem à pensão, dona Benedita, a proprietária, diz para Joana:

        — Ô Joana, tem uma visita pra tu.

        — Visita? — ela questiona.

        Victor estava falando alguma gracinha no ouvido de Alice, que ri, quando uma voz bem conhecida desperta sua atenção como um raio.

         — Oi, mãe.

          Vini aparece na sala, com uma mochila nas costas, dando um sorriso de lado.

     

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Oi, sumido! Vini apareceu, o que será que vai acontecer agora? Espero que continuem acompanhando e fiquem aqui comigo. Deixem uma estrelinha 😘

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