Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capitulo 33

ALICE

        No dia seguinte, pouco depois das oito da manhã, Alice, Victor, Jonas e Joana saíram de Porto Seguro rumo à Maceió, como haviam, enfim, decidido. A previsão era chegarem ao final da tarde.

        A viagem foi tranquila, Victor e Jonas foram revezando a condução do carro, parando apenas para abastecerem, comerem alguma coisa e irem ao banheiro. Desde o fatídico episódio do ataque que Alice tinha sofrido, Victor nunca mais havia deixado de acompanhá-la nesses momentos, aguardando do lado de fora.

        Como esperado, chegaram à Maceió por volta das 18 horas, apreciando o belo litoral da cidade, o mar num azul profundo.

— Que lindo! — diz Alice, enquanto caminham por um calçadão.

      Jonas havia parado para pedir informações sobre pousadas mais em conta e aproveitaram para dar uma volta na praia de Ponta Verde.

— Será que vamos, finalmente, ter paz aqui nessa cidade? — ela pergunta, envolvendo o pescoço de Victor com os braços.

— Vamos sim, linda... vai dar tudo certo. — ele responde levando seus lábios aos dela.

        Algum tempo depois, seguiram para uma pensão que foi indicada por uma senhora que trabalhava numa barraca da praia. Ao chegarem lá, a dona do lugar logo simpatizou muito com eles, principalmente quando Joana disse que poderia trabalhar na cozinha do lugar, pois estavam precisando de cozinheira.

       Dessa forma, conseguiram uma estadia com valor razoável para todos. Na hora de escolherem quartos, Alice quis dividir um com Victor, fazendo os olhos dele brilharem de empolgação.

— Cuidado pra tu não engravidar, viu, menina? Só ia complicar tudo agora. — Joana diz, quando seguiam para os respectivos quartos.

        Jonas da uma tossida para disfarçar uma risada, Alice fica vermelha e Victor diz:

— Mãe!

— Ué, que foi? Quer que eu acredite que vocês vão dormir na merma cama e tu não vai se aproveitar, Victor? — a mulher questiona.

        Nesse momento, Jonas não consegue disfarçar a risada e Victor faz uma cara feia para ele.

— A gente sabe se cuidar, mãe. Vamo mudar de assunto! — ele diz.

        Quando Alice encontra o olhar dele, os dois dão um leve sorriso e ela morde o lábio inferior. Mal sabe Joana que quem pensa em "se aproveitar" é Alice. A presença constante de Victor e o sentimento cada vez mais forte entre eles era um grande combustível que alimentava a vontade de aprofundar mais ainda a relação deles.

        Quando, finalmente, entram no quarto, Alice se joga na cama, rindo.

— Ah Victor, sua mãe é uma figura! — ela diz.

         Ele deixa as bagagens que carregava no chão e vai subindo na cama, ficando por cima de Alice. Sua expressão divertida vai dando lugar a um semblante mais contemplativo, ao olhar o rosto dela.

— Que foi? — ela pergunta — tá me olhando de um jeito...

— Nada não. — ele responde e deixa um beijo delicado nos lábios dela.

— Tá misterioso...

— Tem mistério nenhum não... é só olhar pra mim que da pra saber o que eu sinto, tu não acha? — Victor questiona, com uma voz suave, olhando nos olhos dela.

      As palavras dele fazem Alice sentir um calor gostoso no coração e ela vai abrindo um sorriso devagar. Ele também sorri e ficam perdidos no olhar um do outro, até ouvirem uma batida na porta.

— Acabou a farra aí, vamo comer! — é a voz de Jonas.

       Alice da uma risadinha e Victor sai de cima dela. Quando deixam o quarto e encontram o amigo do lado de fora, ele diz, rindo:

— Tão ligados no que a tia Joana disse, né? Nada de já encomendarem meu afilhado agora!

— Sifudê, Jonas! — Victor diz, também rindo.

— Acho tão bonita a forma carinhosa que vocês conversam. — Alice ironiza.

       Eles riem e seguem para a sala de jantar, onde uma sopa de carne está servida com alguns pães. Como passaram o dia viajando, estão cansados e resolvem comer por lá mesmo. Poucas horas depois, todos já estavam dormindo. Alice pode, finalmente, dormir ao lado de Victor, num quarto só deles.

       Nessa primeira semana na cidade, Victor e Jonas procuraram buscar algum trabalho, enquanto Joana já estava atuando como cozinheira da pensão. Alice também procurava alguma atividade para ela, mas não estava sendo fácil.

       — Será que tu não consegue arrumar nada com desenho, Alice? Tu saca muito da parada. — Victor sugere, certo dia.

      — Não sei... é difícil sem conhecer ninguém e não sei em que exatamente eu poderia trabalhar. — ela responde.

      — Vamo pensar... acho que tu podia desenhar algumas coisas e ir levando nos lugares pra mostrar.

      — Hum...tipo um portfólio?

      — Não sei que parada é essa, Alice. Não sou um cara estudado, tu sabe disso. — ele responde, meio constrangido.

     — Portfólio é exatamente o que você disse, Victor. É uma espécie de coleção dos melhores trabalhos de uma pessoa. Você sabe muito mais do que pensa... — ela diz, passando uma mão no rosto dele — ótima ideia, vou fazer isso, só preciso comprar alguns materiais.

Victor parece feliz com as palavras dela, dando um sorriso.

      — Pois então vamo correr atrás. É muito caro?

      — Eu vou tentar fazer mais básico, mas é bom ter uma apresentação bacana, sabe? Vou ver o que da pra fazer.

Dessa forma, os dias passam e eles foram tratando de resolver essas questões da vida prática. Victor e Jonas buscaram alguma colocação nas áreas em que costumavam ser bem aceitos, como construção civil e segurança. Para o alívio de todos, conseguiram vagas em um supermercado, atuando como estoquistas.

Nesse meio tempo, Alice já havia feito seu portfólio, desenhando o que sabia fazer de melhor: pessoas. Ela também havia tido a ideia de fazer algo que foi sua inspiração para aprender a desenhar, que era fazer desenhos de algumas pessoas em tempo real.

Quando era criança, havia ficado encantada quando, visitando uma praia durante as férias, vira um homem no calçadão que fazia desenhos de pessoas, enquanto elas pousavam para ele no próprio local.

Então, em alguns dias da semana, Alice ia para o calçadão de Ponta Verde, deixava alguns de seus desenhos expostos e acabava atraindo pessoas interessadas em ter um desenho feito por ela, conseguindo ganhar algum dinheiro.

Era uma forma de bancar pequenos gastos, mas a ideia era apresentar seu portfólio em editoras, jornais e agências de publicidade, apesar do receio dela de estar em contato com a imprensa. No entanto, tinha esperança de conseguir algum trabalho como cartunista ou caricaturista.

    Depois de algumas tentativas frustradas, uma pequena agência de publicidade ficou interessada no trabalho dela, deixando Alice muito feliz. Ela nunca imaginou que sua paixão e talento para o desenho pudessem, um dia, render frutos como um trabalho de verdade.

Quando ela chega à pensão, vai direto para o quarto e Victor estava só de bermuda, com alguns respingos de tinta pelo corpo, pois pintava o quarto deles.

       Como ele consegue ficar incrivelmente sexy fazendo algo tão trivial? Pensa.

      — Consegui, Victor! — ela diz, dando pulinhos e batendo palmas.

      — Tá falando sério? — ele pergunta, abrindo um grande sorriso, enquanto deixa o rolo de pintura no chão, por cima de um jornal.

     — Sim! Eles adoraram meus desenhos e disseram que eu poderia trabalhar em algumas campanhas publicitárias.

     — Pô, sabia que tu ia se dar bem, linda! — ele diz, enquanto caminha na direção de Alice, levantando-a do chão, num abraço.

Victor gira os corpos deles no ar e eles riem. Depois de alguns beijos, eles se soltam, com Alice dizendo:

      — Ei, assim você vai sujar minha roupa de tinta, adoro essa camisa!

     — Ah, foi mal. — ele diz.

    Alice, então, vai desabotoando a camisa social, olhando para ele.

      — Parece que vou precisar tirar. — diz.

Victor fica levemente ofegante, descendo o olhar para o os seios dela, no sutiã. Até então, eles ainda não haviam feito sexo, apesar das carícias ficarem cada vez mais ousadas, mas, agora, Alice sentia que estava pronta. Já não tinha mais pesadelos com o quase estupro sofrido e sentia-se muito segura com Victor, além de estar completamente apaixonada por ele e saber ser recíproco.

Depois de tirar também a calça jeans, diz, com naturalidade:

      — Quer ajuda com essa pintura? Melhor eu tirar a roupa, pra não sujar.

Victor, que estava de boca entreaberta, diz, tentando recobrar o tom normal:

       — Ah... já é.

     Ela, então, da um sorrisinho e pega o rolo, começando a passar na parede. Como não tem a menor prática, acaba fazendo certa bagunça e Victor diz, rindo:

       — Assim vai ficar mais tinta no chão do que na parede, da esse rolo aqui.

       — Está dizendo que não sei pintar, Victor? Pensei que tivesse dito que eu era uma artista. — ela pergunta, passando a mão suja de tinta no peitoral dele.

      — Mas nessa arte tu tá meio por fora, gata, desculpa. — ele ri, passando um dedo sujo de tinta no nariz dela.

    Uma gota acaba caindo em seu seio e Alice diz:

       — Eu também gosto muito desse sutiã, não quero que fique sujo de tinta.

Leva as mãos até as costas e solta o fecho da peça, deixando cair aos seus pés, enquanto seu olhar se deleita com a reação de Victor. Ele parece sentir que o clima está diferente, Alice está exalando sensualidade e confiança.

Ela se aproxima, ficando bem perto de Victor, passa o dedo pelo abdômen dele, próximo ao cós da bermuda e diz, com uma voz mais baixa:

       — Você está com tinta bem aqui... melhor tirar essa bermuda, pra não sujar, não acha?

Victor engole em seco, encaixa os dedos na peça de roupa e a tira, ficando só de cueca. Alice da um leve sorriso quando vê sua ereção e volta os olhos para os dele, que a olha com tanto desejo que a faz sentir-se poderosa.

Apesar de estar nitidamente muito excitado, Victor não toma nenhuma iniciativa mais ousada, Alice acredita que ele tem receio de sua possível reação negativa novamente e espera que ela decida até onde quer ir.

Dessa forma, Alice vai andando em direção ao corpo dele, fazendo com que ele ande de costas, até deitar na cama. Ela sobe em cima de Victor, beijando seu peitoral, abdome, fazendo ele soltar gemidos e quando ela começa a tirar sua cueca, ele diz:

       — Alice, não precisa fazer isso, se não quiser.

       — Eu estou com cara de quem não quer fazer isso, Victor? — pergunta, cheia de desejo.

Quando ele vê a expressão dela e consegue sentir que ela está sendo sincera, da um gemido de expectativa. Com um risinho, Alice enfim baixa a última peça de roupa que cobria o corpo dele.

Nessas últimas semanas, eles trocaram algumas carícias, buscando o prazer, mas era a primeira vez que Alice o tocaria com a boca. Quando Victor percebe que ela está prestes a realizar o ato, diz, com uma voz rouca:

— Porra, Alice...

Ela, finalmente, encobre a ereção dele com sua boca, fazendo-o soltar vários gemidos. Victor estava realmente muito excitado, Alice pensa que deve ter sido difícil para ele ter passado quase três meses tão próximo a ela, desejando-a e não terem feito sexo.

Ela percebe que ele não tirava os olhos do que ela estava fazendo, parecia nem acreditar que estava realmente acontecendo. Depois de alguns minutos dando prazer a ele dessa forma, ela levanta e tira a calcinha.

       — Diz que você tem camisinha, Victor, por favor.

       — Tenho sim. — ele diz, com um sorriso de canto.

Depois de estar protegido, ele olha para ela, cauteloso, pois foi nesse momento que Alice havia desistido de seguir além, na última tentativa.

       — Deita de novo. — ela diz.

Ele faz o que Alice pede e ela vai devagar para cima dele. Quer fazer do seu jeito, sentindo que tem o controle da situação. Quando está posicionada logo acima dele, olha nos olhos de Victor e sem deixar seu olhar, leva uma mão até a ereção dele, guiando para dentro de si.

Eles soltam um gemido involuntário com o contato e Victor fecha os olhos, jogando um pouco a cabeça para trás e mordendo o lábio inferior. Alguns segundos depois, Alice começa a movimentar os quadris, onde ele segura, apertando levemente o corpo dela.

Ela leva sua boca até a dele e iniciam o primeiro beijo com Victor estando dentro dela. O contato dos seus corpos era intenso em todos os sentidos e Alice nunca se sentiu tão próxima à alguém. Ficam alguns minutos nesse embalo, entre beijos, mordidas, sussurros e gemidos. Victor deixava Alice controlar toda a intensidade do que faziam e parecia maravilhado em vê-la tão entregue a ele.

Os movimentos dela estavam cada vez mais vigorosos e Victor havia elevado seu tronco, ficando sentado. Ele acariciava os seios dela, beijava, lambia e Alice sentia seu prazer cada vez mais perto, até finalmente gozar, parando, aos poucos, seus movimentos.

Quando abriu os olhos, Victor a encarava com um sorrisinho e ela também sorri. Sai de cima dele e deita de bruços. Ele corre o olhar pelo corpo dela, que diz:

       — Vem...

Ele não perde tempo e logo se posiciona atrás dela, que empina levemente seu quadril para que ele se encaixe nela novamente. Victor a penetra com um gemido e começa com suas investidas. Ele emite muitos gemidos, sussurros, distribui beijos no pescoço e mordidinhas na orelha dela.

       — Tu é muito linda, Alice... tu me deixa louco. — ele diz, ofegante.

Pouco tempo depois, Alice o sente contrair-se em cima dela, deixando gemidos guturais em seu ouvido, ao gozar dentro do seu corpo. Fica ainda alguns minutos nessa posição, recuperando o fôlego, até que ele se afasta. Tira a camisinha, joga numa lixeira ao lado da cama e volta para ela, acolhendo-a em seus braços. Ela deita no peito dele e faz uma leve carícia com as pontas dos dedos.

       — Alice... — ele começa e quando ela levanta a cabeça para olhá-lo, ele completa — eu te amo.

Ela sorri e responde:

      — Eu também te amo, Victor.

Ele deixa um beijo delicado nos lábios dela e diz:

      — Eu não vou deixar ninguém te fazer mal, nunca, tá?

— Eu digo o mesmo, Victor. Quero retribuir tudo de bom que você faz por mim.

      — Tu já retribui, linda. Só de eu poder te ter... nem sei o que fiz pra merecer isso.

     — Não queria estar repetindo tudo o que você fala, mas quem não sabe o que fez pra merecer você sou eu....você é um anjo na minha vida, Victor. Um anjo bem gostoso, ainda por cima. — ela diz, com um sorriso malicioso e ele também ri.

Eles passam as próximas horas da sexta-feira na cama, fazendo tudo de novo. Somente bem mais tarde, quando Joana bate na porta chamando para o jantar, eles finalmente descem para repor as energias.

🚗💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨💨
Oi gente! Esse capítulo foi um pouco mais longo que o habitual, mas eu não queria fazer a primeira vez de Alice e Victor tão corrida. Espero que tenham gostado e me deixem uma estrelinha 😘

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro