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Capítulo 31

ALICE

     Quando Alice entra no quarto, encosta-se na porta fechada e da um suspiro. Sente-se frustrada por não ter conseguido ir até o fim com Victor, mas, por um segundo, sentiu uma sensação estranha, como se estivesse encurralada.

        Ela não conseguia entender como pôde ter se sentido assim com Victor, pois queria muito fazer amor com ele, talvez tenha sido o que ele havia comentado, a tentativa de estupro estava ainda muito recente. Alice esperava poder superar logo esse trauma, já tinha problemas demais para enfrentar.

     Por sorte, Joana dormia profundamente, então, não teria que responder à possível pergunta de onde teriam ido, era melhor o filho explicar como haviam conseguido o dinheiro para a troca do motor do carro.

      Os dias que se seguiram foram relativamente tranquilos, depois de tanta tensão e correria diárias, Victor e Jonas convenceram Alice a ficarem um tempo ainda em Porto Seguro para esfriarem a cabeça e pensarem com calma no que fazer, já que, até então, só haviam agido sob pressão.

       Eles continuaram fazendo apresentações na boate algumas vezes na semana, o que garantia a estadia na pousada, inclusive pagavam também as diárias de Alice. Os três haviam decidido deixar a reserva dela para alguma emergência.

     Jonas havia se empolgado e até comprado algumas máscaras diferentes para usar em suas danças. A boate não era estritamente gay, também havia mulheres de olho no show, fazendo Alice ter ciúmes de Victor. Como ele é lindo tanto de rosto como de corpo, chama muita atenção.

       Dessa forma, um mês passou e eles permaneceram nessa tranquilidade. Alice continuava mantendo seu cabelo escuro e não tinha visto mais notícias suas nos jornais. Suspeitava que o pai estivesse tratando do assunto de uma forma particular, com algum investigador.

        Joana havia conseguido trabalhar fazendo faxina em alguns lugares, mas o que ela queria mesmo era dedicar-se a fazer bolos e outros lanches para vender, já que cozinhava muito bem.

         Já havia conseguido mostrar um pouco do seu talento na cozinha da pousada, ensinando Alice a fazer algumas coisas, inclusive. Assim, iam dando conta de pagar suas pequenas despesas.

— O Victor gosta muito de bolo de cenoura com cobertura de chocolate, Clara. Tu sabe fazer? — Joana pergunta, certo dia.

— Ahh...não. — ela responde.

— Pois deixa eu te ensinar. Ele vai gostar.

         Alice sorri com a ideia de cozinhar para ele, sempre criticou que mulheres tivessem que cozinhar para homens, mas não era isso, ela apenas queria dar um mimo para Victor, que era tão carinhoso com ela.

       Na convivência com Joana, elas haviam ficado mais próximas e Alice percebia que a mulher conseguia sentir que ela era realmente apaixonada por seu filho.

— O Victor nunca me apresentou nenhuma namorada, ele deve gostar mermo de tu. — ela diz, com um ar um tanto desconfiado para Alice.

— Eu também gosto muito dele, dona Joana. — ela responde, com sinceridade.

— Não sei de onde tu veio, mas sei que não é como a gente. O Victor é um rapaz simples, não teve oportunidade de terminar os estudo, mas é honesto, viu? Ele vai ser um bom marido, algum dia.

       Alice arregala os olhos, surpresa com o comentário de Joana e responde:

— Tenho certeza que sim, dona Joana. — depois de uma breve pausa, completa — ele é perfeito do jeito que é.

       Alice pensa que deve ter feito uma cara muito apaixonada ao dizer isso, pois Joana da um sorriso satisfeito, mas discreto. A mulher é durona.

       Nessa noite, quando Victor volta da boate, está sozinho. Alice o esperava em seu quarto com o bolo e quando vê apenas ele, pergunta:

— Ué, cadê o Jonas?

— Saiu com uma mulher que conheceu lá. — Victor responde. — huum isso tudo é pra mim?

— Sim, eu que fiz. — ela diz orgulhosa ao olhar para o bolo.

— Não tava falando do bolo... — ele diz com um tom de voz malicioso, dando um selinho nela e completando — vou tomar um banho rapidinho, depois a gente come, tá?

         Ele da uma piscadinha e entra no banheiro, fechando a porta. Apesar de fazer algumas brincadeiras mais picantes de vez em quando, Alice notava que Victor estava evitando um contato mais sexual desde a noite que quase haviam transado e ela teve aquela reação ruim.

         Ela sentia que, a cada dia, o que eles tinham estava ficando mais forte, mesmo com ainda pouco tempo que se conheciam. A atração por Victor havia sido praticamente instantânea, o que era fácil de entender, já que ele é lindo, mas sua personalidade fez ela apaixonar-se de vez.

         Quando Victor sai do banheiro, alguns minutos depois, com o cabelo molhado, cheiroso e só de bermuda, jogando-se na cama sem nem perceber o quanto é extremamente sexy, Alice só entrega a ele uma faca para que possa cortar o bolo e fica observando-o.

— Gostou? — pergunta ansiosa.

—  Na moral, teu bolo ficou bonzão, amor, valeu!

          Quando ele diz isso, ambos olham um para o outro rapidamente e vão dando um sorrisinho devagar. Era a primeira vez que Victor a chamava de amor e ela não podia evitar derreter-se por isso.

— Que bom...sua mãe disse que você gostava.

— Curto muito mermo, mas sabe do que eu gosto mais? — ele questiona — de tu.

— Bobo... — ela diz, com um sorriso e da um beijo na boca dele, lambendo um pouco da cobertura de chocolate que ele tinha nos lábios.

         Quando o beijo torna-se mais intenso, Victor se afasta um pouco dela, meio ofegante e começa a falar de outro assunto. Alice percebe que ele tenta controlar o tesão em respeito ao momento dela. Entretanto, ela sente que está cada vez mais perto o dia que não precisarão mais desse controle.

        No sábado seguinte, Victor e Jonas tinham apresentação na boate e como Alice estava meio entediada, resolve ir também. Ao final do show, quando eles estavam indo em direção à Alice, são abordados por uma mulher que se apresenta como repórter de um jornal local e pergunta se poderia fazer uma reportagem com eles. Havia inclusive um fotógrafo a postos, o que deixou os amigos e Alice tensos.

— Sei que muitos não gostam de revelar para a família a atividade que fazem, se vocês quiserem, podemos preservar o anonimato, que tal? Pelo sotaque, estou percebendo que vocês são do Rio de Janeiro, estou certa? — pergunta a jornalista, após uma conversa inicial.

— Olha, dona, desculpa, mas a gente não tem interesse em reportagem nenhuma sobre a gente, sacou? — Victor diz, pegando a mão de Alice e fazendo um aceno rápido para Jonas.

— Mas foi o dono da boate quem pediu...vocês estão chamando atenção e atraindo mais clientes, ele quer essa divulgação. — a mulher argumenta.

        Eles apenas negam novamente e saem rápido da boate, com um olhar curioso da jornalista, inclusive para Alice.

— Porra, fudeu, galera! Acho que rodou esse bico aqui na boate. — diz Jonas, ao saírem do local.

— Realmente, se é interesse do dono divulgar vocês, vai ficar complicado. — diz Alice — Não gostei do olhar dessa repórter pra mim também, não é nada bom uma jornalista na nossa cola, ainda mais sabendo que a gente é do Rio.

— Tá na hora da gente se mandar de Porto Seguro. — é a vez de Victor falar e ninguém questiona.

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Todo cuidado é pouco, é melhor evitar chamar muita atenção. A aventura continua...deixe uma estrelinha e continue comigo 😘

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