Capítulo 30
VICTOR
A noite havia sido estranha para Victor. Nunca, jamais, em toda a sua vida, ele imaginaria que faria o que fez: dançar num palco de uma boate, ainda mais para outros homens. Ele até tinha alguns conhecidos da comunidade que faziam essa atividade e inclusive já havia sido convidado para
um teste, mas ele tinha descartado a possibilidade de imediato.
Entretanto, as circunstâncias da vida o levaram a considerar e, finalmente, realizar esse feito. No início, sentiu-se desconfortável, mas, ao notar o desejo no olhar de Alice, acabou divertindo-se em provocá-la.
Ao chegarem à pousada, ele já estava cheio de tesão, ainda estava envolvido pela aura de sensualidade que evocara na boate, a testosterona exalava do seu corpo. Ele tinha que ter Alice naquela noite e sentia que ela precisava dele da mesma forma.
Quando entra com ela no quarto e diz que quer sentir seu toque, Alice o encosta na porta fechada e começa a passar as mãos pelo corpo dele, que controla-se para não jogá-la na cama, quer fazer tudo com calma, sentir cada toque.
Sua respiração está ofegante e quando Alice desce as mãos do seu peitoral para o abdome, ele tem um arrepio, dando um leve gemido.
— Você é tão lindo, Victor... — ela diz baixinho, começando a distribuir beijos suaves pelo seu corpo.
Quando os beijos chegam ao seu abdome, ele a levanta e muda a posição dos seus corpos, colocando-a encostada na porta e colando seu corpo no dela. Pressiona sua ereção nela e sabe que Alice consegue sentir, mesmo ele ainda de calça, pois ela solta um gemido baixo.
Ele toma sua boca num beijo atrevido, com sua língua explorando a boca dela sem pudor, sem reservas, suas respirações ofegantes. Sente as mãos de Alice nas suas costas, apertando seus músculos, seus ombros e puxando seu cabelo.
Quando já estão sem fôlego, separam as bocas por um instante, mas Victor logo desce os beijos pelo pescoço dela, dando mordidas que a fazem gemer.
— Ai, Victor...
Encorajado pelas demonstrações de prazer dela, ele começa a baixar seu vestido, descobrindo que Alice não está de sutiã. A visão de seus seios expostos causa uma nova descarga de excitação nele, deixando seu sangue cada vez mais quente.
Victor leva sua boca até um mamilo e passa sua língua de uma forma suave, até que o envolve com seus lábios. Apesar do grande tesão, faz essa carícia com delicadeza, como se estivesse lidando com algo delicado e precioso. Sente Alice gemendo e segurando seu cabelo, enquanto seu corpo se arqueia.
Victor sente que as pernas dela fraquejam, então a levanta e a leva até a cama. Quando já está deitada, Alice baixa o resto do vestido e o tira, ficando só com uma calcinha preta bem pequena. Victor da um leve rosnado com a visão e começa a dar beijos molhados no corpo dela, começando no ventre e terminando na altura de sua virilha, onde da uma mordida leve no seu sexo, por cima da calcinha.
Alice da um gemido um pouco mais alto e não consegue deixar seu quadril parado, elevando-o um pouco na direção da boca de Victor. Ele olha para ela, que está com uma expressão de puro tesão.
— Tira minha calcinha, Victor... — ela pede, com uma voz sussurrante.
Ele faz o que ela pede e tira sua calcinha devagar. Quando a deixa totalmente nua, seu olhar percorre todo o corpo dela e percebe como Alice já está preparada para ele. Aproxima-se mais e passa a língua por toda a extensão da intimidade dela, de baixo para cima, fazendo-a arquear as costas e dar um gemido.
Ela leva, imediatamente, uma mão até o cabelo dele e a outra agarra o lençol. Victor movimenta seus lábios e língua como se estivesse beijando sua boca, sentindo que provocava, cada vez mais, o prazer dela. Alice gemia, arfava, chamava o nome dele, movimentava o quadril e quando ele introduz seus dedos nela, aumenta a intensidade dos movimentos com sua língua.
Passa alguns minutos dessa forma, deixando sua língua explorar todo o sexo dela e de repente, sente Alice estremecer, dando um gemido mais alto. O corpo dela se contrai, levantando um pouco seu tronco e ele sente as diversas contrações nos seus dedos. Continua fazendo movimentos muito suaves com a língua, até o corpo dela enfim relaxar. Victor retira os dedos de dentro dela e quando a olha, ela está olhando para o teto, ofegante.
— Isso foi...Victor... — ela tentava dizer, mas não conseguia formular uma frase coerente.
Ele da um um leve sorriso, vai até o ouvido dela e diz:
— É muito gostoso te fazer gozar.
Ela, então, o olha com fogo no olhar e diz:
— Quero você, Victor.
Ele levanta, tira sua carteira do bolso, pegando uma camisinha de dentro e deixa a embalagem na sua boca, enquanto tira a calça jeans. Os olhos de Alice estão nele o tempo todo e quando ele tira a cueca, percebe que ela arregala um pouco os olhos quando vê o que faltava ser visto. Ele da um risinho, pois sabe que é grande.
Victor coloca a camisinha e sobe na cama de volta, indo para cima dela, mas nota que ela parece um pouco tensa. Não sabe se ficou assustada com seu tamanho ou se tem alguma lembrança do que sofreu na rodoviária na semana anterior, então ele diz, olhando nos olhos dela:
— Sou eu, Alice, Victor... não vou fazer nada que tu não queira. A gente pode parar, se tu quiser.
Ela o olha e começa a chorar, fazendo Victor sair de cima dela e abracá-la.
— Shhhhh... tá tudo bem, Alice — ele diz —, eu não devia ter feito isso tão rápido, tá muito recente ainda o que tu sofreu, me desculpa.
— Eu quero você, Victor — ela diz — não sei o que me deu, eu só... — ela tenta falar, mas não encontra palavras.
— Eu sei, Alice. — ele diz, fazendo carinho nela.
— Desculpa...
— Não precisa tu me pedir desculpa, eu não to chateado contigo. — ele faz uma pausa e diz, com uma voz suave — eu espero o tempo que for até tu tá pronta.
Ela olha para ele com uma gratidão que ele acha comovente, dizendo:
— Eu gosto tanto de você, Victor...
— Gosta? — ele pergunta, com um sorrisinho, suavizando sua expressão. — eu também gosto muito de tu... tu é minha princesa, sabia?
Ela da um sorriso e chora, ao mesmo tempo. Victor aproxima sua boca da dela e iniciam um beijo terno e apaixonado. Ele pega no pingente de metade de coração dela e da um beijo. O tesão incontrolável que ele estava sentindo transformou-se numa vontade de fazer Alice sentir-se segura e amada.
— Quer que eu faça alguma coisa? Eu posso tentar... — ela começa a falar, mexendo no pingente dele, mas ele a interrompe:
— Não precisa fazer nada, linda. Não te preocupa com isso, só fica assim abraçada comigo.
— Eu não quero que você pense que não desejo você... eu desejo muito. — ela diz.
— Eu sei, Alice, eu sinto isso e eu te entendo. Eu te espero. — ele diz essa última parte em seu ouvido.
— Obrigada, Victor.
— Para com isso, Alice. Não tem que agradecer uma coisa dessa. — ele responde, com um carinho no cabelo dela.
Ficam algum tempo abraçados, com Victor fazendo carinho nela, até que ele vira de lado e ela também, ficando um de frente para o outro. Alice corre os dedos pelo corpo dele, pelo seu ombro, seu peitoral e ele a deixa explorá-lo. Sente sua ereção voltando com as carícias e quando ela percebe, tira as mãos do seu corpo e Alice diz, com um sorriso sem graça:
— Desculpa.
Ele também da um risinho e diz:
— É melhor eu tomar um banho.
Dessa forma, levanta-se e segue até o banheiro. Precisa afastar-se um pouco de Alice e tentar aliviar o seu tesão sozinho, ainda está com o cheiro dela no seu corpo, mas não se sente frustrado, ao contrário, sente culpa por tentar transar com ela com tão pouco tempo depois que ela sofreu a tentativa de estupro. Promete para si mesmo que não vai tentar nada novamente, vai esperar Alice ter a iniciativa.
Quando retorna ao quarto, algum tempo depois, ela já está vestida e sentada na cama. Da um sorriso culpado para ele, que senta na cama e diz:
— Não precisa ficar com essa carinha, tá? Eu curti muito a noite de hoje.
— Eu também, Victor, foi muito bom... — ela diz, com um sorrisinho meio encabulado.
— Então...isso pra mim já valeu a noite, tá?
Ele olha nos olhos dela e eles se beijam novamente. Ele nota que Alice começa a ficar excitada e ela interrompe o beijo, dizendo:
— É melhor eu ir pro meu quarto, o Jonas deve tá esperando pra poder voltar.
— Tá certo...amanhã a gente se vê de novo.
Eles levantam da cama, caminham até a porta e quando Alice parece querer desculpar-se de novo, Victor logo diz:
— Tá tudo bem, princesa...
— Eu vou compensar você, Victor, prometo.
Ele da uma risada e responde, com um ar malicioso:
— Tá certo...
Eles dão mais um beijo, até que Alice vai até o quarto dela, entrando, com um beijo jogado para ele. Victor da um suspiro, passa a mão no cabelo e vai procurar Jonas pela pousada.
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Tanta coisa já aconteceu, mas realmente só faz uma semana do ocorrido na rodoviária, Alice ainda não superou totalmente. Não esqueça de votar 😘
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