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Capítulo 28

VICTOR

       Quando, finalmente, vão para o quarto, Victor nota que Alice parece mais calma.

       — Amanhã a gente já vai embora, relaxa. Esse papo não vai dar em nada. — ele diz para ela de forma discreta.

        Na hora de dormir, Victor aproxima os colchões, deixando Alice ficar abraçada a ele. Ela está com a cabeça deitada no seu peito e mexe em seu pingente. Apesar do desejo cada vez maior por ela, consegue controlar-se e não faz nenhuma carícia mais ousada.

        Em determinado momento, entretanto, Alice põe uma perna em cima do quadril dele e o abraça mais forte, cheirando seu pescoço e depositando um beijo ali. Victor começa a ficar excitado.

      — Alice... — ele sussurra.

         Ela suspira e retira a perna do corpo dele. Leva a boca até seu ouvido e diz:

      — Não vou conseguir dormir encostada em você, Victor, melhor afastar seu colchão.

          Saber do desejo dela era o suficiente para deixá-lo duro como pedra, então ele acha melhor fazer o que Alice diz, pois está cada vez mais difícil resistir. Ele tinha que dar um jeito de ficar sozinho com ela.

         No dia seguinte, resolveram partir logo depois do café da manhã. Despediram-se de Oscar, Margarida e das crianças, agradecendo a hospitalidade mais uma vez. A mulher havia separado pães de queijo e um bolo para eles levarem na viagem.

        Dessa vez, Victor tomou a direção, já que Jonas havia guiado, até então. Ele olhava Alice pelo retrovisor e notou que ela parecia constrangida com sua mãe. O plano era seguir direto até Porto Seguro, na Bahia e a previsão de chegada era no final da noite. Dessa vez, abasteceram o carro ainda na cidade.

         Horas mais tarde, eles resolvem parar num restaurante, na estrada, para almoçar. Alice coloca o boné e os óculos de sol, prendendo seu cabelo numa trança lateral. O lugar está razoavelmente cheio e Victor nota que ela está um pouco tensa. Enquanto comem, ele repara que sua mãe a observa.

       — Onde tu morava lá no Rio, Clara? — ela pergunta.

       Alice levanta a cabeça, surpresa e vê que todos os olhares da mesa estão voltados para ela.

        — Jacarepaguá. — ela mente.

        — E tu fazia o que? — Joana continua.

        — Eu trabalhava num shopping.

      Victor percebe que Alice não estava gostando de mentir, mas preferia não revelar sua real história. Ele sabe que podem confiar na mãe, mas é uma escolha de Alice, então, não tenta interferir.

       Talvez fosse realmente melhor fingir que era outra pessoa para ninguém correr o risco de chamá-la de Alice em público, algo que ele mesmo devia acostumar-se.

         — E como foi que tu conheceu o Victor?

       Nesse momento, Jonas resolve interferir e diz:

         — Eu apresentei eles, dona Joana. Eu conheço uma amiga dela, aí a gente acabou se esbarrando.

      Joana olha para eles e continua a comer, não fazendo mais perguntas. Victor acha que não há motivos para ela estar desconfiada. Algum tempo depois, retornam ao carro e Jonas toma a direção. Para sua surpresa, a mãe diz, abrindo a porta do passageiro e sentando ao lado do amigo:

        — Pode ir atrás com ela, Victor.

       Ele da um sorrisinho para Alice, que tira os óculos e segura sua mão. Logo depois, ela já fica mais à vontade e deita a cabeça no ombro dele.

        — Mas vê se não ficam só se pegando, aproveita pra dormir um pouco, que mais tarde vou ficar morgado aqui e tu vai ter que dirigir. — diz Jonas.

       Alice levanta a cabeça e diz baixinho, antes de afastar-se de Victor:

        — Deita a cabeça aqui.

       Ela aponta para suas pernas e ele sussurra, levando a boca até o ouvido dela:

        — E tu acha que vou conseguir dormir deitado nesse teu coxão?

      Ela da uma risadinha e ele faz o que ela havia dito, deitando em suas pernas, com o rosto virado para ela. Ele percorre o olhar pelo corpo de Alice e tem vontade de tirar a roupa dela, mas quando ela começa a fazer um carinho em seu cabelo, seus instintos mais carnais começam a relaxar e Victor fecha os olhos, não demorando muito a adormecer, já que sempre acordava bem cedo e estava realmente sonolento.

          Quando ele desperta, encontra Alice dormindo numa posição desconfortável, já que ele estava no colo dela. Ele senta e ela acaba acordando, então Victor traz sua cabeça para o ombro dele. Vê que são 16:30 e pergunta para Jonas se ele quer descansar.

         As horas foram passando e já era quase meia-noite quando chegaram à cidade de Porto Seguro. Rodaram ainda um tempo até acharem uma pousada simples que pudessem passar a noite.

          Como agora eram quatro pessoas, seria difícil ficar todos em um mesmo quarto, então era o jeito pedirem dois. Assim sendo, passaram a debater como dividiriam tais quartos, já que só havia cama de casal nos dois.

         — Num vou dormir numa cama de casal com o Victor, né galera? — diz Jonas.

         — E por acaso vai dormir numa cama de casal comigo? Me respeita, menino! — diz Joana para ele.

         — Pô, mas a Clara também não vai dormir numa cama com ele, né mãe? — Victor intervém.

        — Tá com medo de perder a preferência, brother? — Jonas provoca, fazendo Victor dar um chute nele.

       — Gente, já tá tarde, vamos resolver logo isso, vocês não estão cansados? — Alice pergunta.

         Depois de algum minutos, resolvem, por fim, que os homens ficarão num quarto e as mulheres em outro, já que não gastariam pagando por mais um quarto.

        — Zuada essa parada, hein? Vão achar que eu e o Victor somos casalzinho. — Jonas reclama.

        Alice da uma risada e diz:

       — Deixa de bobeira, Jonas!

         Como estavam todos realmente cansados, recolhem-se para os respectivos quartos.

       — Agora é tua vez de dormir no sofá, mané! Das últimas vezes, eu que dormi. — avisa Victor ao amigo.

        Algum tempo depois, já deitado, Victor diz:

        — Preciso ficar um tempo sozinho com a Alice, cara. Leva minha mãe pra algum lugar amanhã, pelo amor de Deus...

         Jonas da uma gargalhada.

        — Segura a tua onda aí, mermão! — ele diz — tu acha que tua mãe vai querer ficar de rolê comigo?

        — Já to segurando, mas tá foda, não to aguentando mais. Não consigo mais nem pensar em nada direito. — diz Victor, fazendo o amigo dar outra gargalhada.

          Depois de um tempo em silêncio, Jonas pergunta:

         — O que a gente vai fazer amanhã, hein?

         — Não sei... dar uma olhada na cidade, ver se dá pra gente ficar um tempo por aqui mermo... — Victor responde.

         Eles precisavam encontrar algum lugar que pudessem ficar sem gastar muito dinheiro. Ele e a mãe haviam levado um pouco, mas já iria acabar e apesar de Alice também ter algum, não era tanto assim, em algum momento, também acabaria.

       No dia seguinte, Victor acorda e Jonas ainda dorme. Ele toma um banho e minutos depois, bate na porta do quarto da mãe e Alice, logo ao lado. Joana abre a porta e ele entra. Alice acaba de sair do banheiro e da um sorriso lindo para ele.

       Ela chega perto dele para um abraço e pergunta baixinho no ouvido de Victor:

       — Você acha que tem problema se eu for tomar café com todo mundo? Sua mãe vai acabar estranhando se você trouxer algum lanche pra eu comer no quarto.

      — Acho que não vão te reconhecer por aqui... bora. — ele responde.

       Alice prende o cabelo, coloca o boné e vão até o salão de café da manhã, com Joana. Tem apenas duas mesas ocupadas e Victor percebe que ela fica mais tranquila pelo pouco movimento do local. Os três ocupam uma mesa e quando já estão comendo, Joana pergunta para Alice:

      — Por que tu sempre coloca boné quando a gente para pra comer em algum lugar?

        Alice estanca a mão que levava um pão até sua boca e olha para Joana, sem saber o que dizer.

        — Eu só...gosto. — responde, por fim.

        — Gostou dessa tapioca, mãe? — pergunta Victor, tentando mudar de assunto.

        — É boa. — a mãe responde, voltando a comer.

    Algum tempo depois, Victor e Alice saem para uma caminhada pela rua da pousada. Não ficava perto da praia, eles deram preferência a um lugar mais barato.

        — Alice, sei que tu tá com medo, mas pode confiar na minha mãe, ela não vai falar nada pra ninguém. — Victor diz — to falando isso pra tu não ter que ficar toda hora mandando algum caô, sei que tu não gosta.

        — Não sei, Victor...eu só queria fingir que sou outra pessoa mesmo, sabe? E sua mãe pode ficar com medo, achando que estou colocando vocês em risco. — Alice responde.

         — E a gente não tá te botando em risco também não? Esqueceu que o bando do Mário tá atrás de mim?

       Ela da um suspiro, balança a cabeça e para de andar para abraçá-lo.

         — Será que um dia a gente vai ter paz, Victor? Só quero ficar em paz...

         — A gente vai dar um jeito. — ele responde, fazendo carinho nas costas dela.

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Como será essa estadia em Porto Seguro? Será que terão um descanso de tanta correria? Continuem acompanhando e deixem uma estrelinha para mim 😘

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