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Capítulo 15

OBS: ESSE CAPÍTULO PODE TER GATILHO PARA TENTATIVA DE ESTUPRO

ALICE

        Depois de sair do quarto, Alice segue rápido para fora da casa, indo para os fundos do jardim. Estava sentindo-se sufocada perto de Victor, precisava ficar longe. A dor da rejeição ainda queimava nela, ela não entendia como pôde ter se enganado tanto. O beijo do dia anterior parecia ter sido tão real, mas pelo jeito não foi, ao menos não para ele.

Ela recriminou-se por estar preocupada com isso quando havia tantas coisas mais importantes para pensar, afinal ela mal o conhecia e não ia mais vê-lo, aquilo tinha sido só um momento de distração. Um momento muito bom, mas enfim, era melhor esquecer.

Seu plano era chegar na rodoviária e pegar um ônibus para alguma cidade da Bahia, talvez, ainda não havia decidido. Tudo ainda era muito novo e repentino para ela e Jonas tinha razão, ela não havia planejado nada a médio e longo prazo.

Agora, mais do que nunca, o que ela mais queria era começar uma vida nova, mesmo sabendo que teria um duro caminho pela frente e estaria sozinha. Respira fundo e fica um tempo ainda no jardim, pensativa. Felizmente, nem Jonas nem Victor aparecem.

Uma hora mais tarde, Margarida e Oscar chegam com as meninas e trazem algumas sacolinhas. Alice estava sentada no banco do jardim e nesse momento, Jonas e Victor aparecem, ao ouvirem as vozes.

— Tia, a gente trouxe um presente procê e pro tio Victor! – diz Mariana, procurando algo numa das sacolas da mãe.

— Sério, amor? Que linda, muito obrigada! – Alice diz.

A menina, então, pega dois cordões de tira de couro sintético com um pingente de metade de um coração em cada um e diz:

— Ocê usa a metade de um coração e o tio a outra metade, são cordões de namorados. Gostou? – ela pergunta olhando para Alice, com um ar de expectativa.

Alice da uma olhada para Victor, que está olhando para ela e responde, voltando o olhar para Mariana, tentando controlar o tom de voz:

— Claro, amor, é lindo.

Ela abraça a menina, que faz questão de prender o colar ao seu pescoço. Quando termina, Mariana coloca o outro colar no pescoço de Victor.

— Ocê também gostou, tio?

— Gostei, Mari. – Victor responde com uma voz rouca e um sorrisinho para a menina.

Jonas da uma risada e diz para a prima:

— Mas tu é demais mermo, garota! Toca aqui!

         A menina bate na mão dele e da um grande sorriso, satisfeita com os presentes dados. Alice toca seu pingente, da um suspiro e olha rápido para Victor, que ainda a observa.

— Dona Margarida e seu Oscar, eu gostaria muito de agradecer a hospitalidade de vocês, mas preciso ir embora. — ela diz, com uma voz um tanto trêmula.

— Já, Clara? Não vão nem ficar pro almoço? – Margarida pergunta, com pesar.

— É que vou precisar pegar um ônibus, não vai dar tempo. – ela responde.

Margarida olha para ela, depois para Victor e Jonas, com um ar confuso e pergunta:

— Ocês não vão todos juntos?

Um silêncio desconfortável de alguns segundos se instala e Alice acha melhor dizer a verdade, ou, ao menos, a verdade que pode ser dita.

— Não...

— Ah... – Margarida diz, meio sem graça, certamente entendendo que deve ter havido algum desentendimento entre ela e Victor.

Ela aproxima-se de Alice e lhe dá um abraço apertado, que fica algum tempo buscando conforto em seus braços. Quando se afasta, diz:

— Eu ainda preciso organizar minhas coisas, com licença.

Ela segue em direção ao interior da casa e vai até o quarto, fechando a porta e encostando-se nela. Sua respiração está ofegante e ela sente vontade de chorar, o que estava acontecendo com ela? Era muita coisa para processar em pouco tempo, muitas emoções e sentimentos confusos, além do medo por seu futuro.

Ela passou a guardar seus itens de toalete na mala e algumas roupas que havia deixado numa cadeira, quando ouve uma batida na porta. Quando diz que a pessoa pode entrar, Jonas aparece.

— Alice, tu também não precisa sair correndo, almoça antes, pelo menos. Vai viajar sem comer? – ele pergunta, com um tom de voz baixo.

— To sem fome, Jonas... – ela responde.

Ele fecha a porta, senta numa cadeira, apoia os cotovelos na perna, com o tronco inclinado para frente e pergunta, olhando para ela:

— Ao menos tu vai me falar o que rolou com aquele cabeça dura lá?

Ela olha para ele em silêncio, por alguns segundos, depois balança a cabeça, suspirando.

— Não sei, Jonas...realmente não sei – ela faz uma pausa e como ele continua olhando para ela, continua – eu achei que tivesse rolado um clima, mas acho que foi impressão minha, pois hoje ele me ignorou.

Jonas balança a cabeça e diz:

— O Victor tá cheio de problema, Alice. A cabeça dele deve tá uma bagunça, ele tá enrolado numas paradas sinistras por conta do irmão, por isso que ele quis entrar nessa, mas ele é um cara gente boa, te garanto. Só é burro mermo pra tentar ignorar uma gata como tu, mas enfim... – ele diz com uma piscadinha e um sorriso, tentando animá-la.

Ela acaba dando um sorriso triste e diz:

— Bom, cheios de problemas estamos os dois, então, né? Melhor deixar isso pra lá e seguir com minha vida que já não tava fácil. Foi só um beijo, afinal.

— Só um beijo que não sai da cabeça de vocês, né? – ele diz, deixando Alice sem palavras – ao menos fica mais um pouco e almoça antes de ir embora, fechou?

Ela acaba assentindo, ele da um sorriso e passa o braço pelos ombros dela, saindo do quarto. Chegam à sala, onde encontram Victor jogando dominó com Mariana e ele olha curioso a interação entre Alice e Jonas.

— Maneiro esse colarzinho, hein? — Jonas sussurra no ouvido de Alice, dando uma risadinha safada.

Ela olha para ele com os olhos semicerrados, mas deixa escapar um sorriso. Jonas vai para a cozinha e Mariana diz:

— Joga com a gente, tia? Por favor!

Alice olha para Victor, que da um leve sorriso para ela, então a moça diz:

— Tudo bem.

Eles estão sentados no chão, com uma mesinha entre eles e Alice senta de frente para Victor. Ela olha para o cordão dele, ainda em seu pescoço e involuntariamente toca o seu, deixando os dedos brincarem com o pingente.

Victor embaralha as peças e dirige o olhar para o colar dela, fazendo com que Alice finja que está apenas coçando o pescoço. Eles, então, jogam algumas partidas e o clima fica finalmente mais descontraído entre eles.

Alice não consegue desviar os olhos toda vez que ele sorri, mas não é capaz de sustentar seu olhar quando olha nos seus olhos, é desconfortável querer chegar mais perto, tocar e não poder.

— O tio disse que deixou ocê triste, tia, é verdade? – Mariana pergunta, fazendo Victor ter um engasgo, tossindo.

— É, Mari... – Alice não resiste a admitir, depois de um momento de silêncio.

Ele olha para ela e Mariana continua:

— Mas eu disse que como ocê gosta dele, vai acabar desculpando ele, né? Eu até mostrei o desenho que ocê fez dele.

        Nesse momento, os olhos de Victor e Alice encontram-se e ele diz, com uma voz rouca:

      — Ficou muito maneiro, tu desenha muito bem.

Alice da um leve sorriso e diz para a menina:

— Você é uma menininha muito especial, sabia? Vou sentir saudades!

Margarida aparece na sala nesse momento dizendo que o almoço já ia ser servido, então Victor levanta para ajudar a mulher a por a mesa e Alice acaba ajudando também.

A comida estava maravilhosa, mais uma vez e o clima mais agradável. Alice notava que Victor a olhava mais vezes, mas ela evitava olhá-lo. Melhor não alimentar nenhum tipo de sentimento dentro de si, já que ela iria embora em pouco tempo.

Depois do almoço, ela despede-se novamente de dona Margarida, Oscar e das meninas, que a abraçam forte, principalmente Mariana. Ela tenta controlar a emoção, mas como é uma manteiga derretida, deixa uma lágrima cair.

Já no carro com Jonas e Victor, ela coloca os óculos escuros para disfarçar a tristeza em seu olhar. Seguem para a rodoviária em silêncio, Victor olha o tempo todo para a janela.

Quando chegam ao local, eles a ajudam com a bagagem e seguem para o guichê de compra de passagens para verificar as próximas partidas.

— Alice, tem certeza que tu quer isso mermo? A gente pode te deixar em algum lugar e depois volta pro Rio, da tempo. – Jonas diz.

— Não precisa, Jonas, obrigada. – ela responde.

Seria difícil para ela passar mais tempo com Victor, ela não sabia como, mas em tão pouco tempo, ele já mexia com ela. Devia ser culpa da carência do momento, ela logo iria esquecê-lo.

Ela, então, resolve comprar uma passagem para Salvador, que sairia daqui a três horas,  ainda. Quando ela diz que eles podem ir embora, Jonas diz:

— Pode esquecer, a gente fica aqui esperando contigo.

Ela sorri e eles sentam num banco, com Alice no meio dos dois rapazes. Eles conversam um pouco sobre os planos dela e Victor diz, em voz baixa:

— Toma cuidado com a grana que tu tá levando e contigo também, tá?

— Tu não tá mais com teu celular, mas ainda tem meu número, né? Qualquer coisa tu liga. – Jonas diz.

      Eles passam os próximos minutos revezando os comentários de cuidados com ela, que, enfim, diz:

— Caraca, chega, vocês dois! Já entendi, vou ficar bem, tá?

Faltando apenas meia-hora para o ônibus sair, Alice precisa ir ao banheiro, mas descobre que está interditado.

— Tem um banheiro lá fora, moça, pode ir lá. – diz uma funcionária.

Alice segue para a direção indicada e percebe que já está escurecendo. O local está vazio e ela segue rápido para o tal banheiro. Entra fazendo uma careta com o odor fétido do ambiente e faz suas necessidades rapidamente.

Quando ela sai, da de cara com um homem alto que a olha de cima a baixo e mostra um sorriso desagradável, fazendo Alice sentir um arrepio na nuca. Ela tenta passar por ele, que bloqueia sua passagem.

— Da licença, por favor.

— Pra que a pressa, princesa? Vi você passando e fiquei esperando aqui, vai fazer essa desfeita? – o homem diz, segurando seu braço.

— Me solta! – Alice diz, sentindo um desespero tomar conta de si.

Ele a empurra até ela encostar na parede e cola seu corpo ao dela, cheirando seu pescoço e passando a mão na sua perna. Alice tenta desvencilhar-se, mas é em vão.

— Socorro! – grita e o homem da um tapa em seu rosto.

— Cala a boca, vagabunda! – ele diz, apertando seu pescoço.

Alice entra em estado de choque, chorando e tremendo. O homem fica passando a mão pelo corpo dela e tentando beijá-la, até que a vira de costas, levanta seu vestido e rasga sua calcinha, jogando no chão.

— Não, por favor, não! – ela implora, chorando.

O homem sobe as mãos, apertando os seios dela de uma forma que machuca e pressiona seu corpo ao dela, que consegue sentir a ereção dele.

    – VICTOR!!! – Alice da um último grito de desespero.

O homem puxa seu cabelo e fala no seu ouvido:

— Já falei pra ficar quieta, vadia! Tu vai acabar gostando! – ele diz e ela tem mais uma onda de choro.

Ele desencosta um pouco seu corpo para abrir a calça e de repente, Alice não sente mais nenhum contato dele. Quando olha para trás, vê Victor socando o homem, jogando-o no chão e Jonas a amparando, preocupado.

— Tu tá bem, Alice? Tá machucada?

Ela apenas nega com a cabeça, em choque e assiste Victor em cima do homem, ainda desferindo-lhe seguidos socos. Já dava pra ver o sangue em suas mãos e no rosto do homem, que parecia desacordado.

— Bora sair rápido daqui, cara, vamo, já chega! – Jonas diz.

Relutante, Victor levanta, ofegante e da um último chute no homem. Jonas corre dizendo que vai buscar o carro e quando Victor vê a calcinha de Alice rasgada no chão, ele pergunta, quase num sussurro:

— Ele... tu precisa ir ao hospital?

— Não, ele não...você chegou bem na hora que ele ia... – ela não consegue completar e chora novamente, tremendo.

Ele assente e chega um pouco mais perto dela, mas não a toca.

— Fica calma, a gente vai sair daqui, vai ficar tudo bem. – diz, num tom tranquilizador.

— Meu ônibus... – ela começa a dizer, mas ele logo fala:

— Tu acha que eu vou deixar tu viajar sozinha assim agora?

Ela apenas olha para ele e vê seu olhar tão profundo e preocupado com ela. Alice está muito nervosa e realmente não teria condições de viajar sozinha nesse momento, então apenas assente. Quando o homem já começava a gemer no chão, Jonas chega com o carro e Victor da mais um chute, então entram no veículo, saindo rapidamente do local.

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NUNCA VA SOZINHA A UM BANHEIRO ISOLADO, FICA O ALERTA 😘

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