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Conversas Perigosas...

        Eu estava em pé na frente dos muros de meu palácio, com Leila e Jullian atrás de mim. Eu usava um vestido simples e curto rosa chá que eu particularmente odiava, com uma coroa fina e discretíssima sobre meus cabelos soltos.
        Haviam inúmeros carros formando uma enorme fila na estrada, o que era estranho para um país onde carros só eram usados para a alta nobreza e realeza.
         Os reis e rainhas estavam do lado de dentro dos portões abertos, esperando o carro certo chegar na porta.
        Naquele momento, eu me despedia dos rei da Dinamarca e de sua rainha baixa e roliça, que nunca tirava o sorriso do rosto.
        Eles sussurraram palavras de incentivo para mim, entendendo a minha posição de evitar os rebeldes a qualquer custo.
        Assim que se foram, outros reis vieram e passaram por mim, todos gentis e agradáveis. Bem, quase todos.
       Quando o Rei dos Estados Unidos Nortistas da América passou por mim, ele deu um sorriso fraco e sem vida.
        -Boa sorte com seus rebeldes, majestade. Ouvi falar muito sobre o poder que eles possuem.-disse o rei.-Assim como ouvi falar dos incríveis poderes que você mesma possui.
        -Parece que seus espiões fazem um ótimo trabalho por aqui.-eu falei, olhando-o.-Seria uma pena se eles parassem de mandar informações.
        -Isso é uma ameaça, Rainha Janette?-perguntou ele, erguendo uma sobrancelha.
        Ele podia ser apelidado de Rei Sangrento, mas isso não me faria recuar perante ele.
         -Apenas uma constatação, majestade. Como o senhor bem sabe, não tenho nada contra seu povo e considero o Príncipe Herdeiro Trevor um ótimo amigo.-eu falei, impassível.-Por isso, não entenda mal minhas palavras.
         A expressão dura do rei de desfez em um pequeno sorriso, mas seus olhos continuavam congelantes.
         -Saiba que o Príncipe te considera muito. Foi difícil aturá-lo depois que voltou daqui. Não parava de tagarelar sobre você.-ele falou, rindo.
         Eu olhei para Trevor. Ele estava com os olhos arregalados e estupidamente vermelho.
          -Isso não é verdade.-ele disse baixo.
         -É uma pena que você o considere um amigo, Majestade.-disse a rainha, que não havia falado nada até aquele momento. Sua voz era aguda e entediada.-Devo dizer que dariam um belo casal.
        Me esforço muito para não fazer uma cara desgostosa.
        -Minha querida! Não vê que está constrangendo a Rainha?-falou o rei em um tom que eu pude identificar como sarcástico.
         -Mil perdões, Majestade.-disse a outra Rainha. Ela agia mais como uma lacaia do que como esposa do rei, o que me fez ter arrepios.
         O rei se despediu, assim como a rainha. Trevor me abraçou por um momento.
         -Meu pai tem grandes planos para este país.-ele sussurra em meu ouvido.-Não confie em ninguém além de Jullian, Leila e Sinbad. Todos os outros podem se provar serem ameaças. Seja esperta.
         -Eu sou esperta.-falei, rindo.
         Ele se afastou para olhar em meus olhos por um momento, antes de sair andando até seu carro.
         Eu engoli um seco. Grandes planos. Eu podia imaginar quais eram aqueles planos que o rei tinha.
         Respirei fundo. Haviam outros reis, imperadores e presidentes passando por mim. Seus rostos já se misturavam na minha cabeça e quando faltava apenas um carro, eu suspirei de alegria. Jullian e Leila já haviam até entrado e eu estava sozinha do lado de fora quando o último líder veio falar comigo.
          -Rainha Janette.-disse o Imperador do Império Kyoshi.
          É claro que a minha felicidade não poderia durar muito.
          Eu dei um sorriso.
          -Espero vê-lo no próximo baile, Imperador.-digo eu, fazendo uma reverência.
          -Acho que o contato entre nossas nações não demorará tanto. Meu filho teve grande apreço pelo seu país e disse que pretende voltar na próxima estação. Se você estiver se acordo, é claro.-ele disse, me olhando de forma avaliadora.
         -Mas é claro que poderá.-eu digo.-O Castelo tem muitos quartos e se não quiser ficar preso aqui, temos magníficas casas de campo por todo o país.-falei, tentando soar o mais acolhedora possível. 
       Mas a verdade era que eu não queria Hukini em nenhum lugar próximo de mim. Ele me dava arrepios.
       -Nós do Império Kyoshi estamos muito interessados em seu pequeno país.-ele intensificou o "pequeno" na frase, mas em permaneci impassível enquanto o olhava.-O poder repentino que esta nação parece abrigar é algo muito curioso, devo dizer.
        Novamente, ele deu ênfase no "parece". Eu posso não ter demonstrado, mas soube ler as entrelinhas perfeitamente.
        Ele não acreditava na verdadeira existência de meus poderes e caso esses existissem, ele pretendia eliminá-los.
         -Espero que algum dia possamos ter uma conversa mais afundo sobre isso, Imperador.-eu falei, olhando-o, com um sorrisinho confiante.
         -Espero o mesmo, Rainha Janette.-ele falou, fazendo uma reverência e entrando em seu carro preto e brilhante.
         Hukini se aproximou e eu olhei para ele. Ele era mais alto que eu, então eu precisava olhar para cima para encará-lo.
         Ele deu um sorriso gentil. Seus olhos escuros indecifráveis pareciam mais doces do que da última Vez, mas eu ainda podia enxergar a máscara em seu rosto.
        -Príncipe Hukini.-eu disse, fazendo uma reverência e o olhando atentamente.
        Ele pegou a minha mão e aproximou-a se seus lábios dela.
        -Me perdoe, majestade.-ele disse.
        Quando eu abri a boca para perguntar o porquê de ele estar se desculpando, senti o Príncipe me puxar para perto pelo braço e colar seu lábios nos meus.
         Eu fiquei perplexa, mas logo raios amarelados saíram de meus dedos, dando um choque em sua mão.
         Ele se afastou, com um grande sorriso no rosto. Ele olhou sua mão, com uma queimadura considerável.
         -Quanto poder dentro de você, não é mesmo?-ele perguntou, rindo.
        O que?! Ele queria que eu mostrasse meus poderes para ele?! Eu pensei, desconcertada.
         -Devo dizer, essa queimadura valeu muito a pena.-ele disse, com um sorriso, me olhando de maneira convencida.
         Eu olhei para ele de maneira raivosa e ele riu.
         -Não sei nem como reagir a uma afronta dessas.-eu disse, olhando-o. Eu cruzei os braços.
         Meus lábios vibravam e eu ainda podia sentir seu gosto na minha boca.
         -Admita que gostou, Majestade.-ele falou, enfaixando a mão com um lenço do terno.-Seria mais fácil para nós dois.
         Ele sorriu mais uma vez e entrou no carro.
         A janela do carro se abriu e eu vi Hukini mais uma vez. Ele piscou mara mim e me mandou um beijo com dois dedos.
         Minha vontade foi de explodir o carro ali mesmo. Eu tinha uma tremenda sorte de os guardas estarem esperando do lado de dentro do castelo e não havia ninguém para ver aquela cena constrangedora.
         Eu entrei dentro do palácio de punhos cerrados e passei direto por Jullian, que me esperava no hall de entrada.
          -Jane... Por que você está vermelha?-ele perguntou.-E por que seu batom está borrado?-ele arregalou os olhos e eu dilatei as narinas.-E por que você está cheirando a carne queimada?
         -Não me faça perguntas agora, Jullian. Ou a próxima carne queimada será a sua.-eu ameacei, antes de me dirigir aos meus aposentos, completamente perturbada e não conseguindo me livrar da sensação dos lábios do príncipe kyoshiano nos meus, nem da euforia que vinha de bônus com isso.
        
       

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