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A Caminho da Mudança

Fazia uma semana que eu havia encontrado aquele príncipe maldito, uma semana desde a morte de John. E quatro dias desde que Eu deixei Jeremy Black, o rebelde, para trás.
Três dias desde que eu comecei a pensar em desistir. Mas tinha que continuar. Tinha que mudar o meu destino, de alguma maneira.
Continuei andando. É isso que eu tenho feito por horas e horas. Continuar andando.
Suspirei mais uma vez, antes de derramar algumas lágrimas. Droga Jerry, por que você tinha que me trai daquela maneira? Eu me sentia mal. Muito mal mesmo, em relação a ele. Ele disse que me ama, e eu não disse que retribuía. E quanto mais o tempo passava, mais eu perdia a noção do que seria amor.
    E esse era um dos motivos por que eu tenho que mudar meu destino. John estava morto por que eu o fiz embarcar nessa aventura. Parecia extremamente errado me acovardar àquele ponto.
   Imaginei se mudando o meu futuro, também mudaria meu passado, fazendo com que eu não tivesse vontade de enfiar uma espada na boca do belo príncipe nórdico que havia feito despertar em mim um lado que nunca conheci, um lado selvagem.
Meu melhor amigo morreu pelas mãos daquele monstro, que não era capaz de perceber a diferença entre ameaças e defensores.
  Me arranhei no braço, como sempre fazia quando queria afastar aqueles pensamentos sombrios da minha mente. Aquele ódio já teria me consumido por inteiro se não fizesse isso a cada dia, cada hora, praticamente abrindo minhas antigas feridas.
Olho para as novas cicatrizes no meu pulso, as que evitavam que eu cedesse ao ódio e me traziam para ele ao mesmo tempo. E olhei também, as marcas mais antigas. Marcas que nunca sumiriam completamente, mas que com o tempo se tornariam linhas finas e escurecidas na minha pele alva.
Só eu e quem as fez tem conhecimento do porquê daquelas linhas em meu braço.
Passo os dedos pelas cicatrizes enegrecidas, escuras como a lâmina que as criou. Era uma faca, de cabo de couro branco e cristal quartzo bruto, com uma lâmina de metal negro.
     Eu não sabia que estava envenenada quando as fizeram. Mas me lembro do que aconteceu depois. Perfeitamente. Eu desmaiei, assim que a lâmina saiu da minha pele. Não fundo o suficiente para o veneno me matar, mas o bastante para me manter inconsciente por meses.
    Eu lembro dos meus sonhos, escuros e sem vida, torturantes e destrutivos. Eu nunca acordava, ficava sempre semi consciente. Comendo e bebendo sem notar, sem sentir gosto ou sentir meus dentes triturando alguma coisa. Apenas uma vaga sensação de preenchimento.
      Gritava e chorava sem notar, tinha espasmos de dor e susto. Era medo. Puro medo. Era uma faca banhada no medo e na escuridão. Em um dos meus estados semi conscientes, eu ouvi a médica dizendo que nem mesmo os remédios de alta tecnologia poderiam me curar. Eu precisava de magia. Foi então que meu pai foi até aquela velha bruxa, que mora em uma cabana nessa floresta, a mesma que pretendo encontrar agora.
    Ela deu ao meu pai um favo de mel e disse para que ele me desse. Ele e ninguém mais. E meu pai o fez. O favo não me curaria, pois o estrago que a faça fez em mim só poderia ser consertado se eu fosse até ela. Apenas inibiria o veneno, me fazendo voltar ao meus normal que conseguia.
E foi então que os pesadelos voltaram a ser sonhos e a alegria voltou lentamente, a preencher meu coração. E eu lembro, que acordei dando risadas.
Meu pai parecia tão aliviado quando eu acordei. E meus irmãos vieram me abraçar e pular na minha cama comigo. Minha mãe, estava sentada numa poltrona, tricotando e com um sorriso no rosto. Cobra. Finge que não fez o que fez. Nunca vou me esquecer do sorriso maníaco do rosto dela, enquanto passava a faca em mim e dizia "É para o seu bem. Vai te tornar mais forte."
Eu tinha oito anos. Oito. Envenenada pela própria mãe com oito anos. Até hoje não entendo por que ela fez aquilo. Naquela época, Joseph ainda não havia virado um babaca completo, depois de um acidente.
Suspirei. E foi então, com a lua surgindo, que percebi o grande lobo branco que me encarava na penumbra, com olhos de fogo.

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