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Capítulo 22


Hipólita acaricia o rosto do Conde Luis Manrique enquanto olha nos olhos dele. Ela sente necessidade de ficar um tempo sozinha.

— Obrigada, mas preciso caminhar um pouco e pensar sobre o que fazer. — diz, com a voz suave, porém triste.

— Tudo bem, meu amor! — responde ele, com as mãos em seu rosto. — Eu entendo que você precisa de um tempo para refletir. Cuide-se e se precisar de algo, me procure.

Os dois se beijam e Hipólita se afasta, caminhando pelo campo. Ele a observa se afastar, com um olhar de preocupação em seus olhos.

A brisa suave do fim de tarde acaricia o rosto de Hipólita, enquanto seus pensamentos giravam em torno das revelações que viraram sua vida de cabeça para baixo. Ela se sente dividida entre a curiosidade de saber sobre sua família e a dor de saber que sua avó odeia sua mãe e foi responsável pela morte de seu pai, que ela nunca conheceu. Senta-se no gramado, encostada em uma árvore e fecha os olhos, pensando em tudo o que havia descoberto.

Enquanto isso, na sala da Casa Grande, a tensão entre Emília e Condessa Vitória atinge seu ápice. As palavras ásperas carregavam anos de ressentimento e segredos guardados. Ambas sentiam o peso de suas decisões do passado, suas falhas e a consciência desses atos.

Minutos depois, Conde Luis Manrique chega à casa e Emília, preocupada com sua filha, pergunta sobre ela:

— E minha filha? Onde está?

— Hipólita foi caminhar um pouco, ela quer ficar sozinha para refletir. — responde ele com a voz e um olhar, carregados de preocupação.

— Vou atrás de minha filha, preciso conversar com ela. — diz Emília, saindo apressada.

Condessa Vitória, observando Emília, não consegue perdoá-la e a culpa por todo o sofrimento de Hipólita.

— Você é a culpada por isso, se você não tivesse ocultado que ficou grávida do meu filho, nada disso estaria acontecendo e minha neta teria sido criada ao meu lado. — acusa a Condessa.


Emília ergue a cabeça e olha nos olhos da Condessa Vitória.

— Vitória, não coloque a culpa em mim, pois você é a maior responsável por toda essa desgraça. Você tentou me matar, mas seu plano falhou e você acabou matando o próprio filho. — rebate Emília.


Conde Luis Manrique observa a discussão com tristeza. Ele sabe que não pode apagar o passado, mas deseja ardentemente encontrar uma maneira de construir um futuro para todos, especialmente para Hipólita, que agora está tão vulnerável.

— Não é momento para discussões inúteis como essa. Precisamos dar a Hipólita o tempo que ela precisa. Ela está machucada e confusa. Para isso, precisamos nos manter unidos e sem discussões. — disse, com confiança.


Emília não diz nada, olha seriamente para os dois e sai da Casa Grande em busca de Hipólita.

Enquanto isso, Hipólita permanece sentada no gramado, encostada em uma árvore, deixando as lágrimas finalmente rolarem. Ela tenta processar o choque de saber que a Condessa Vitória é sua avó e a responsável pela morte de seu pai. As perguntas fervilhavam em sua mente "como poderia perdoar alguém por um ato tão terrível?" "Como aceitar a verdadeira identidade que lhe fora escondida por tanto tempo?"

O sol se põe lentamente no horizonte, pintando o céu de tons rosados, lilases e dourados. Hipólita fecha os olhos, tentando encontrar alguma paz interior. Ela não está pronta para confrontar sua mãe ou Condessa Vitória novamente. Precisava de tempo para encontrar suas próprias respostas, para decidir como iria seguir em frente.

Martin está cavalgando quando vê Hipólita sozinha. Ele desce do cavalo ao perceber sua angústia e tristeza no olhar, aproximando-se dela com preocupação.

— Hipólita, o que você está fazendo aqui sozinha? O que aconteceu? Você parece tão abalada. — diz ele, sentando-se ao seu lado.

Hipólita abre os olhos, surpreendida ao ver Martin ali.

— É muita coisa para processar. Descobri algo que virou minha vida de cabeça para baixo hoje.

— O que aconteceu? Pode me contar. — diz, tocando em seu ombro.

Hipólita respira fundo, tentando controlar as lágrimas.

— Eu descobri que a Condessa Vitória, é minha avó e que ela foi responsável pela morte de meu pai, Bernardo, que nunca conheci. E minha mãe... Ela escondeu de mim a verdade sobre minha origem.

— Eu não posso nem imaginar como você deve estar se sentindo agora. É um choque tão grande descobrir algo assim. Nunca imaginei que a Condessa Vitória tivesse uma neta e nem que fosse você. Então a dona Emília se envolveu com o filho da Condessa. — comenta, surpreso.

Hipólita assente, sentindo o peso das palavras.

— Sinto-me como se o chão tivesse sido puxado debaixo dos meus pés. Eu não sei como posso perdoar a Condessa por isso, nem como posso enfrentar minha mãe novamente, ela escondeu parte de minha vida. — diz, com lágrimas nos olhos, novamente.

— Você não precisa resolver tudo isso agora, Hipólita. Dê a si mesma um tempo para processar tudo. Às vezes, é preciso, para aceitar a verdade e encontrar um caminho adiante.

Hipólita olha para o horizonte enquanto o sol se põe.

— O Luis me falou isso. — ela suspira. — Eu só queria entender o porquê minha mãe escondeu isso de mim.

Martin suspira.

— Às vezes, as pessoas tomam decisões erradas por medo ou por proteção. Talvez sua mãe achasse que estava fazendo o que era melhor para você, mesmo que não pareça agora.

— Eu sei... mas dói tanto, Martin. Parece que não sei mais em quem confiar.

Martin olha para ela nos olhos.

— Você pode confiar em mim, Hipólita. Estou aqui para você, não importa o que aconteça. E eu sei que, com o tempo, você encontrará as respostas que procura e o caminho certo para seguir.

— Obrigada, Martin. Você é um verdadeiro amigo. — ela se levanta. — Agora preciso ir para casa.

— Sempre estarei aqui para você. — ele se levanta e segura suas mãos. — Você sabe que eu amo você. — ele toca em seu rosto, mas Hipólita se afasta.

— Martin, não confunda as coisas. Entre você e eu, existe apenas amizade. —Adverte séria.



— Eu estarei sempre ao seu lado, Hipólita. Você ainda vai perceber que esse Conde não é a pessoa certa para você e pode trazer sofrimento.


Hipólita olha fixamente para ele e se afasta em silêncio, caminhando de volta para o povoado.

Na Casa Grande, Luis Manrique senta ao lado da Condessa Vitória.

— Tia, vá descansar. Amanhã será um novo dia e tenho certeza de que Hipólita vai perdoar a senhora.

— É tudo o que eu mais desejo Luis. Na verdade, sinto-me um pouco culpada pela morte do Bernardo, mas o que fiz foi para protegê-lo daquela mulher.

O Conde suspira profundamente, sentindo o peso do momento sobre seus ombros.

— Precisamos aprender com o passado, mas não podemos mudá-lo. A única coisa que podemos fazer é tentar ser melhores agora, para o bem de todos.

— Vou para meu quarto me deitar, não quero ser incomodada. — diz ela, retirando- se.

A Condessa Vitória sobe para seu quarto, enquanto o Conde Luis Manrique vai até para o quarto da filha, onde Clarita está com Alba, que conta uma historinha para ela.

— Papai... — diz Clarita ao ver seu pai abrir a porta.

— Oi, princesa! — ele se aproxima e senta na cama ao lado da filha.

— Cadê a Hipólita, papai? Ela não vai dormir comigo hoje?

— Ela foi para casa dela, princesa!

— Conde, aconteceu alguma coisa? — pergunta Alba, percebendo o ar cansado dele.

— Sim, mas amanhã Hipólita vai te contar, Alba. Você pode ir para casa agora.

Alba se levanta, olhando para o Conde Luis preocupada.

— Espero que minha amiga esteja bem! — diz indo em direção à porta.



— Ela está bem, Alba! — ele responde, para que Clarita não fique nervosa e preocupada.

Alba sai e o Conde Luis Manrique passa o fim de tarde com sua filha, acariciando sua cabeça em seu colo.

A noite cai e alguém caminha furtivamente até a taberna, projetando uma longa sombra na parede. A capa escura cobre o rosto do forasteiro e os passos rápidos demonstram urgência em buscar um abrigo. Ele entra de cabeça baixa e senta-se numa mesa de canto, no fundo do estabelecimento. Faz um sinal e o taberneiro se aproxima.

— Sirva-me uma caneca de vinho. Também preciso de comida, de um quarto para uma noite e uma tina com água quente para um banho. Pago adiantado. — dizendo isso depositou duas moedas de ouro sobre a mesa.

O homem robusto morde cada uma delas e guarda-as no bolso e sorri de canto.

— Aqui estou para servir-lhe senhor...

O forasteiro puxa mais a capa, cobrindo ainda mais o rosto.

— Sem perguntas, apenas traga o que pedi.

O taberneiro dá  de ombros e se afasta para ir buscar o vinho.


Quem será que chegou a cidade e o que veio fazer?

Hipólita conseguirá perdoar a Condessa Vitória?

Muitas emoções em  "A força do Verdadeiro Amor". Aguardem!

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