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Capítulo 21


Alba chega à Casa Grande para o seu trabalho como de costume. Sua amiga Hipólita, que estava na sala com os demais, se aproxima:

— Amiga, que bom que chegou!

— Oi, amiga! Você chegou antes de mim.

— Sim, eu dormi com Clarita. Será que você poderia ficar com ela por uns instantes? Acontece que minha mãe, a Condessa, e o Luís querem falar comigo.

— Claro, amiga! Aconteceu alguma coisa?

A Condessa interfere.

— É um assunto familiar e delicado que, depois, Hipólita conta a você.

— Tudo bem, Condessa!

Alba sorri e sobe até o quarto de Clarita.

Todos sentados no sofá, Condessa Vitória levanta, respira fundo, sentindo o peso da revelação que está prestes a fazer. Ela olha nos olhos de Hipólita, buscando a coragem para contar toda a verdade.

— Minha querida, há algo que precisamos contar a você.

Emília levanta e interrompe.

— Espera... A pessoa mais indicada para contar à minha filha sou eu!

— Conte, mãe! Estou angustiada com tanto mistério!

— Há muitos anos,  a Condessa Vitória e eu tivemos um passado complicado. Eu me apaixonei por Bernardo, filho dela, mas essa senhora... — Aponta para a Condessa. — Não apoiava nosso amor e planejou uma terrível armadilha para nos separar, ele morreu, mas eu estava grávida.

Condessa Vitória abaixa a cabeça, sentindo a culpa pesar em seus ombros. Ela se aproxima de Hipólita e segura suas mãos, interrompendo Emília.

— Hipólita, eu cometi um erro terrível no passado. Eu planejei um acidente para separar Emília e Bernardo, mas acabei tirando a vida do meu próprio filho. Fui movida pelo preconceito e pela diferença de classes sociais, mas agora percebo o quão errado isso foi.

Hipólita olha para a Condessa, seus olhos cheios de dor e confusão. Ela sente uma mistura de emoções, tentando processar tudo o que acabou de ouvir.

— Isso significa que sou sua neta, Condessa?

— Sim, minha querida, sou sua avó, a mãe do Bernardo, seu pai! Sua mãe nunca contou que estava grávida.

Após a revelação, um silêncio tenso paira no ar. Hipólita olha nos olhos da Condessa e nos da sua mãe, tentando processar todas as informações que acabou de receber. As emoções se misturam dentro dela de choque, raiva, tristeza e uma ponta de curiosidade sobre sua verdadeira identidade. Conde Luis Manrique se aproxima e a abraça.

— Meu amor, você está bem?

Hipólita quebra o silêncio após alguns segundos e diz com a voz trêmula:

— Mãe, por que escondeu isso de mim por tanto tempo? Por que nunca me contou a verdade sobre minha origem?

— Minha filha, eu sei que fui egoísta, cometi esse erro em ocultar de você, por medo de que isso trouxesse mais dor e sofrimento para você. Escondi de você, para lhe proteger.

Hipólita, com lágrimas nos olhos, responde com uma mistura de tristeza e raiva:

— Mãe, mesmo assim, você deveria ter me contado.

Hipólita olha para a Condessa Vitória.

— Condessa, você tomou a decisão de tirar a vida do seu próprio filho, pensando que era a minha mãe. Como posso perdoá-la por isso? Como posso aceitar que minha própria vó, odeia a minha mãe e foi a responsável pela morte do meu pai?

A Condessa levanta a cabeça, olhando diretamente nos olhos de Hipólita, e responde com sinceridade:

— Eu não espero que você me perdoe imediatamente, Hipólita. Eu sei que cometi um erro terrível e que minhas ações tiveram consequências trágicas. Mas eu estou disposta a fazer o que for preciso para tentar reparar o que foi quebrado. Eu quero me redimir e construir um relacionamento com você, se você estiver disposta a me dar uma chance.

— Filha, o melhor é irmos embora, eu estava certa de não querer você perto desta casa! — Expõe Emilia.

Hipólita fica em silêncio por alguns segundos, o Conde Luis Manrique a abraça com carinho, consolando, quando Hipólita olha para as duas mulheres mais velhas e comenta:

— Isso é muita informação para absorver. Eu não sei como lidar com tudo isto. Eu preciso de tempo para processar tudo.

— Eu entendo, minha querida. Saiba que estou aqui para você, quando estiver pronta para conversar. — Diz Condessa Vitória.

— E eu também filha. Eu sei que há muitas perguntas sem respostas, mas estou aqui para apoiá-la sempre e o melhor, é irmos para nossa casa.

— Eu preciso ficar sozinha. Vou caminhar.

Hipólita se retira da casa, queria caminhar pelo campo e processar todas as informações. Conde Luis Manrique vai atrás de Hipólita.

— Está vendo o que provocou Condessa Vitória? Você é a culpada de toda a desgraçada.

— Você também tem culpa nesta história, Emilia. Se tivesse contado que ficou grávida do meu filho e não ocultado, nada disso teria acontecido.

— Você é uma falsa, mentirosa e criminosa. Matou seu próprio filho, por preconceito e orgulho.

Emília e Condessa Vitória continuam a discussão, suas palavras carregadas de raiva e ressentimento.

— Não ousa me culpar pela morte de Bernardo! Eu nunca desejaria isso para meu próprio filho! — Condessa Vitória responde sua voz cheia de dor e indignação.

Emília não se deixa abalar pelas palavras da Condessa.

— Não me venha com suas desculpas! Você sempre odiou o fato de Bernardo se apaixonar por uma mulher como eu, de origem humilde. Você nunca aceitaria Hipólita como sua neta. Você é a verdadeira criminosa aqui!

A Condessa Vitória se levanta seus olhos faiscando de fúria.

— Não ouse falar assim comigo, Emília! Eu posso ter cometido erros, mas você não é inocente nesta história. Você também escondeu a verdade da Hipólita, privando-a de saber a sua origem. Você não é melhor do que eu!

Emília se aproxima da Condessa, as duas mulheres se encarando com raiva.

— Eu fiz o que achei melhor para proteger a minha filha. Você pode não entender, mas eu faria tudo novamente para mantê-la segura.

A discussão continua as palavras se tornando cada vez mais ásperas. As feridas do passado são expostas, revelando a profundidade da mágoa entre Emília e Condessa Vitória. Ambas se culpam pelo sofrimento de Hipólita, mas também defendem suas próprias ações.

Enquanto isso, Conde Luis Manrique alcança Hipólita e diz:

— Hipólita, meu amor, sei que essa revelação foi chocante e dolorosa para você. Mas quero que saiba que estou aqui ao seu lado, sempre. Vamos enfrentar isso juntos e encontrar uma maneira de lidar com essa situação. Você é forte e corajosa, e tenho certeza de que vai encontrar a melhor forma de seguir em frente.

Hipólita olha para Conde Luis Manrique, seus olhos cheios de lágrimas e confusão. Ela se sente perdida e magoada com as revelações, mas ao mesmo tempo, sente compaixão por sua mãe e uma curiosidade sobre suas raízes.

— Amor, eu não sei como lidar com tudo isso. Parece que minha vida virou de cabeça para baixo. Eu preciso de tempo para processar tudo e encontrar a minha própria identidade.

Conde Luis Manrique segura as mãos de Hipólita, transmitindo seu apoio e carinho.

— Eu entendo, minha linda. Não há pressa. Vamos dar um passo de cada vez. Estou aqui contigo, sempre.  Eu te amo,  estarei ao teu lado para enfrentar qualquer desafio que surgir.

Hipólita se sente reconfortada pelas palavras de Conde Luis Manrique. Ela sabe que terá um longo caminho pela frente para compreender sua história e reconciliar suas emoções, mas agora sabe que não está sozinha. Conde Luis Manrique, toca em seu rosto e a beija com carinho. 

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