Capítulo 20
No dia seguinte...
Hipólita desperta com o toque suave das mãos de Clarita em seu rosto. Ela abre os olhos, encara a menina, sorri e diz:
— Bom dia, princesa! Que alegria acordar assim. Como você dormiu?
— Bem, Hipólita. Gostei de você ter dormido comigo. Você vai dormir comigo todos os dias?
— Oh, minha linda, também gostei de dormir com você. Prometo que vou dormir mais vezes com você.
— Queria que você morasse comigo e com meu papai. Queria que você se casasse com ele e não com a bruxa da Verônica.
Antes que Hipólita pudesse dizer alguma coisa, o Conde Luís Manrique entra no quarto com uma bandeja de café da manhã repleta de frutas, café com leite, sucos, entre outros alimentos.
— Bom dia!
— Bom dia, papai!
— Bom dia, Luís!
O Conde Luís coloca a bandeja sobre a cama e dá um selinho em Hipólita.
— Como você dormiu, meu amor?
— Muito bem, adorei dormir ao lado de sua filha!
— Você pode dormir aqui sempre que quiser, afinal, você tem direitos.
Hipólita estranha a fala do Conde e questiona:
— Como assim, direitos? Eu sou apenas a babá da Clarita e nessa casa, não tenho direito a nada.
O Conde Luís Manrique percebe que falou sem pensar. Ele sabe que, por ser neta da Condessa Vitória, Hipólita é a herdeira e tem seus direitos. Ele precisa encontrar a maneira certa de contar a ela, mas para isso, sua tia-avó precisa estar presente junto com Emília. Por enquanto, o Conde Luís Manrique pensa em algo:
— Porque eu quero que você seja minha esposa e, sendo assim, teria o direito de estar nesta casa sempre como minha esposa. Você aceita se casar comigo?
Clarita pula de alegria e empolgação na cama.
— Aceita, aceita, aceita!
— Não acha um pouco cedo?
O Conde Luís Manrique toca em seu rosto.
— Não acho cedo, meu amor! Eu te amo me apaixonei por você à primeira vista, meus sentimentos por você são verdadeiros e tenho certeza disso.
— Sua esposa faleceu e logo em seguida você ficou noivo da Verônica. Você me disse que estava confuso em relação aos seus sentimentos. Será que seus sentimentos por mim não são os mesmos e para superar essa perda?
— Posso te garantir que o que sinto por você não é o mesmo que sinto pela Verônica, meu amor. Eu te amo, falo isso olhando em seus olhos, do fundo do meu coração. —Diz segurando seu queixo. — Olha para Clarita. — Clarita quer muito isso, não é filha?
— Sim, papai! A Hipólita tem cheirinho bom e cara de mamãe. Só quero ela como a minha mamãe.
Hipólita sorri, olha para Clarita fazendo carinho em seu rosto e olha para o Conde Luís Manrique, passa as mãos no rosto dele.
— Adoraria me casar com você, mas minha mãe jamais vai aceitar. E a Condessa? Será que ela está de acordo?
Nesse momento, a Condessa Vitória, que estava prestes a entrar no quarto, entra. Ela havia escutado a última fala de Hipólita.
— Claro que aceito, prefiro você como esposa do Luís do que a Verônica.
Emília também entra e, ao contrário da Condessa, está em desacordo.
— Jamais permitiria um casamento desses. Hipólita, você precisa saber da verdade, eu não queria, mas vejo que não resta alternativa.
Clarita olha para todos, sem entender nada.
— Que verdade, mãe?
— Vamos terminar o café da manhã, dona Emília. Sua filha e Clarita ainda não terminaram, mais tarde, vamos conversar todos juntos. — Sugere o Conde Luís Manrique.
— O Luís tem razão, agora e aqui, não é o momento para esse assunto tão delicado. — Comenta a Condessa.
— Vocês estão me deixando angustiada com tanto mistério. Que assunto é esse?
Clarita olha para Emília.
— Vovó Emília, senta aqui e come com a gente!
— Sim, dona Emília, a senhora pode tomar café da manhã com sua filha, Clarita e comigo.
— Já tomei café na cozinha, Luís. Com licença, vou descer te espero na sala, filha.
Emília sai do quarto e desce.
— Agora estou intrigada. Que assunto é esse que minha mãe disse que eu tenho que saber?
— Em breve você saberá, meu amor!
— Então vocês sabem? É algo sobre minha vida? O que é?
— Tome seu café, querida. Sua amiga Alba deve estar chegando, ela ficará com Clarita enquanto conversamos!
E assim, o café da manhã continua, mas a curiosidade de Hipólita sobre o misterioso assunto que sua mãe mencionou permanece, deixando um clima de suspense no ar.
Enquanto isso, em uma casa modesta pertencente a Diego, Doña Juana e sua filha Verônica estão reunidas. Os três estão tramando algo contra a Condessa Vitória, o Conde Luís Manrique e Hipólita.
Doña Juana, com um olhar astuto, diz:
— Precisamos agir rápido. Não podemos permitir que Hipólita se case com Luís. Hipólita tem que ser a culpada de tudo que aconteceu naquela casa.
Verônica, com um sorriso maldoso, acrescenta:
— Precisamos garantir que a Condessa Vitória não interfira em nossos planos.
Diego, olhando para as duas mulheres, concorda:
— Vamos fazer o que for necessário. A Condessa Vitória e o Conde Luís Manrique não podem sair vitoriosos desta vez e muito menos essa moça. Escutem o plano!
— Pode falar, Diego! — Diz Doña Juana.
— Primeiro, precisamos encontrar uma maneira de separar Hipólita e Luís. Vamos plantar sementes de desconfiança entre eles, fazendo com que acreditem que não são compatíveis. Isso fará com que Hipólita comece a questionar o relacionamento.
Verônica, animada, acrescenta:
— E enquanto isso, vamos reunir evidências falsas que incriminem Hipólita pelos problemas na casa. Diego, você pode se aproximar de Hipólita fingindo ser amigo dela e sendo assim, a seduz.
Diego, pensativo, propõe:
—Essa é a ideia, Verônica! Além disso, precisamos encontrar uma maneira de neutralizar a Condessa Vitória. Ela é uma mulher astuta e não podemos subestimá-la. Vamos investigar suas fraquezas e usar isso a nosso favor. Se conseguirmos mantê-la ocupada e distraída, ela não terá tempo para interferir em nossos planos.
Os três continuam a discutir os detalhes do plano, cada um contribuindo com suas ideias e estratégias.
Qual será a reação da Hipólita quando descobrir que é neta da Condessa?
Será que os planos de Diego, Doña Juana e Verônica darão certo?
Muitas emoções em A força do verdadeiro amor! Aguardem!
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