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⊰ CAPITULO 9 ⊱

Meus olhos pesam, mas tento ao máximo abri-los, a luz intensa dispara contra mim, me cegando a cada pequena brecha que consigo abrir. Minha cabeça pulsa como uma bomba e gira para colaborar com a minha instabilidade. Ao poucos vou me situando, uma máscara foi posta em meu rosto enquanto estive inconstante, ordeno meus braços a levantar para tirá-las, mas seu peso quase me fez desistir, com muita relutância consegui retirá-la e a atirei para o mais longe que pude — o que não foi tão longe, não escutei cair em canto algum.

Torno a lutar para abrir os olhos, piscando repetida vezes para me adaptar a luz que invade o cômodo. Teto metálico e janelas estreitas. Sentei-me na cama que me encontro, uma colcha branca com um grande brasão dourado no meio repousa na cama. A porta escancarada a minha frente denuncia o local. Um trailer estreito. Rapidamente me ponho em pé na cama para conseguir olhar pela janela estreita, mas minha visão não é tão reconfortante, apenas árvores e mais árvores.

O som de alguém entrando no trailer me faz saltar para fora da cama com o coração alarmado, me auto encurralando no canto do trailer, já esperando para o pior. A garota de cabelos branco invade meu campo de visão, sua máscara já não a protege e um sorriso sem jeito se projeta em seus lábios levemente rosados. Ela se recosta na batente da porta e deixa suas mãos se deslizarem para dentro dos bolsos da sua calça de couro preto.

     — O que você está fazendo? — pergunta ela desfazendo o sorriso, mas ainda com serenidade em seu rosto.

Abro e fecho minha boca algumas vezes, sem saber o que dizer. Junto toda a minha coragem — a que não é muita — e pergunto:

     — O que você quer de mim? — minha voz falhou com o medo crescente. — Você já deve ter percebido que eu não sou essa tal princesa que desapareceu, eu nem sou daqui — disse por fim engolindo em seco, com minhas pernas ameaçando a falhar a qualquer momento.

Sinto-me uma tola por deixar escapar meu medo, demonstrar fraqueza perante a ela, sei que cedo ou tarde ela usará isso contra mim. Ela solta um longo suspiro sem desgrudar seus olhos demoníacos de mim. O tom vermelho vibrante me hipnotiza, faz um calafrio percorrer em mim, por mais da cor incomum, consigo ver que não se habita maldade neles. O silêncio dura alguns segundos, que mais se pareceram horas estendidas ao infinito, seu pigarreio o rompe abruptamente e seu olhos rolam pelo quarto. Seu corpo se enrijece e se locomove em direção a cama, sentando-se na ponta esquerda.

     — Consigo entender sua desconfiança e medo. — disse ela de forma baixa sem olhar diretamente para mim, perdida nos desenhos que formam um brasão em sua colcha — Nós precisamos da sua ajuda, tenha em mente que não vamos obriga-la a fazer algo que não queira — seus olhos voltaram aos meus, repletos de uma esperança estranha — Será uma troca de favores, se você nos ajudar, iremos retribuir a sua maneira. Então... O que me diz, garotinha perdida? — seu lábio se curva para um sorriso de canto travesso, como se sua proposta fosse irrecusável.

     — E como eu irei ajudar? — pergunto sem tentar esconder a desconfiança, junto as sobrancelhas.

Maelle se levanta e fica na entrada do quarto de costas para mim, sua cabeça se vira para me olhar por cima do ombro.

     — Vamos lá fora, antes de te contar qualquer coisa quero te conhecer melhor. — disse seguindo em frente, me deixando sozinha no quarto.

A sigo sem protestar, não quero prolongar minha estadia aqui além do necessário para não morrer. Por mais que o trailer seja um pouco estreito ele consegue ser bem grande, mas o que me chama atenção é que ele é vazio, exceto por uma porta que suponho ser do banheiro. Paro por um instante na porta de saída, contemplando o cenário verde com fachos de luz amarela. Uma pequena campina, com flores silvestres por toda a parte — mesmo eu jurando ser outono. Árvores grandes a cerca, tornando esse lugar quase secreto.

Maelle se senta em um pedaço de tronco, a sua frente um círculo de pedras e seu centro indica que havia uma fogueira ali. Ela indica com a cabeça para que eu sente a sua frente, em outro tronco. Desço os dois degraus e me dirijo ao local mandado, sentando-me seguidamente sem desviar meus olhos do dela, com medo de um ataque surpresa. Seu cabelo cintila com a luz do sol, ela deixa de lado o casaco pesado e prende o longo cabelo em um rabo de cavalo auto.

     — Quem esteve cuidado de você? — perguntou ela séria.

     — Um casal da cidadezinha de Paikë me adotou... — pauso para entender a reação de Maelle, seus olhos se enchem de surpresa e sua boca se torna um perfeito "O".

Junto as sobrancelhas sem entender o que disse de tão surpreendente, antes que pudesse perguntar ela disse:

     — Paikë? A mesma Paikë que sumiu do mapa há séculos?! — disse em um misto de surpresa e confusão, sem saber ao certo como prosseguir. Ela apoiou os cotovelos nas pernas, com o polegar e o indicador apertou o espaço entre seus olhos — Achei que essa cidade fosse um mito daquele velho ranzinza — disse baixinho para si mesma.

Eu não sei o que dizer, isso me parece loucura, na verdade tudo nesse lugar me parece uma grande loucura. Como pode a minha cidade ser um mito? Simplesmente ter desaparecido do mapa dela?

     — Que seja! — disse ela — Você pode me falar a onde fica sua cidade? Ela pode ter respostas que estamos procurando.

Como explicar sem parecer que sou uma completa maluca? Pensei fechando os olhos e puxando o ar.

     — Pode parecer meio estranho, mas eu não sei. — suas sobrancelhas se juntaram, deixando evidente sua confusão. Como posso não saber onde moro? Eis a questão que nem eu consigo responder — Quando o maldito corvo me derrubou o muro sumiu, estou perdida desde então.

     — Entendi. — disse apenas, me sinto aliviada por ela não me encher de perguntas sobre a cidade. — Vamos ao que realmente interessa, me mostre sua marca de nascença. — ordenou se pondo em pé, fazendo um gesto com a mão para que eu faça o mesmo.

Continuo sentada com uma das sobrancelhas arqueadas, me recusando a fazer o que ela pede. Isso está fora de cogitação, não a conheço e não vou mostrar nenhum centímetro do meu corpo e algo me diz que se eu disser que eu não tenho, ela irá procurar. Ela respira fundo posicionando suas mãos na cintura, deixando seu peso cair sobre sua perna esquerda.

     — Isso e muito invasivo, não acha? — disse deixando claro meu desconforto, mas de nada adiantou, ela apenas cruzou o braço e continuou esperando pacientemente. — E o que minha marca de nascença, que aliás eu não ten-

     — O QUÊ?! — quase gritou, incrédula e os olhos arregalados — Isso-isso é impossível! — disse gesticulando com a mão impaciente.

Ela avançou rapidamente na minha direção, puxou meu braço para me por em pé diante de si. Seus olhos se arrastam por cada centímetro do meu corpo caçando ferozmente por algo, suas mãos os ajuda arregaçando minhas mangas, levantando meu cabelo, arrancando meus sapatos. Seus resmungos impaciente são ininteligíveis. Contorço a cada toque, desejando me livrar dessa invasão. Por fim, a caça acabou com ela levantando minha blusa até as asas da minha costa.

     — Essa marca não me diz nada... — disse ela em um sussurro tão baixo que quase não pude escutar. Ela abaixou minha blusa e se pôs com a postura rígida na minha frente. — Nunca vi nada parecido com a sua marca. Ela é grande e reta, mas é quase invisível. Ela não significa nada para mim... — sua mão encontrou seu queixo e o olhar baixo deixou evidente seu estado pensativo — Vamos ter que testar tudo — disse por fim.

Ela parece impaciente, andando de um lado para o outro, ora ou outra leva a mão a cabeça. Queria entender o que está acontecendo e como minha marca estranha nas costas tem envolvimento nisso tudo. Tornei a me sentar no tronco, com a cabeça entre as mãos, a tontura ainda não passou por completo e isso tudo só a fez piorar. Maelle se senta na minha frente e me olha brevemente.

     — Você realmente não sabe de nada... — disse ela como se acabasse de entender tudo, o que para mim já era mais que óbvio e era exatamente o que estive falando esse tempo todo. Ela suspira e suspende seu corpo nos braços que fora jogados para trás — Vai ser mais complicado do que pensei. — resmungou. — As marcas surgem assim que nascemos, mas de início ela é um pouco desfigurada, mesmo sem uma forma completa já podemos identificar o que ela irá se tornar e o tipo de habilidade o indivíduo herdou. A marca evoluí conforme v-o-c-ê evoluí sua habilidade, logo, quanto mais você souber mais sua marca ficará nítida e bonita. 

Ela endireita a postura, bate as mãos para tirar a sujeira e então torna a me olhar seria. Seus ombros sobem e descem de forma calma, mas seus olhos dizem que o momento não é de calmaria.

     — É necessário um alto nível de estresse e adrenalina, uma situação de quase morte para ativar sua individualidade. — pausa, seu olhar perde o brilho e toda sua áurea se torna pesada — É aí onde muitos morrem, a ativação não chega a tempo. — disse ela com pesar e raiva. — O rei faz questão de convocar todas as crianças que completam 10 anos para o treino de ativação, por isso muitos morrem... — abaixa o olhar triste, ela engole em seco antes de continuar — São apenas crianças. — sussurra.

As palavras me fogem, meu rosto congela com a informação. Crianças sendo obrigadas a passar por situações perigosas, sendo algumas que não conseguem sobreviver. Meu coração se aperta, a garganta se fecha e o estômago parece ter sido golpeado com força.

     — Isso não chega nem perto de toda crueldade da realeza — ela ri sem graça — Acho que agora você entende o por que de precisarmos tanto de você, uma pessoa que ainda não foi contaminada...

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| CAPÍTULO NÃO REVISADO |

Espero que gostem <<33
Não esqueçam de deixar sua estrelinha e algum comentário sobre o que achou, adoro saber suas teorias e opiniões.

Minha intenção era ser um pouco revelador, inserir ela ainda mais nesse novo mundo e sua importância nele. Samantha tá sendo uma bolinha de pingue pongue, coitada ksk

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