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⊰ CAPÍTULO 6 ⊱

As noites parecem não terem mais fim, andei percebendo isso por que ultimamente ando não tendo uma única gota de sono. Me ajoelho na cama para abrir a janela, pouso meus cotovelos nela e observo o infinito céu que nos rodeia. Daqui consigo ver a muralha rochosa e repleta de ramos que a própria mãe natureza fez para proteger sua preciosa floresta.

Um fato estranho é que vez ou outra um bebê surge pela manhã, eu fui um desses bebês esquisitos e misteriosos, é bem difícil de acontecer e até agora fui a última a surgir. Outro fato mais estranho ainda é que ninguém nunca foi até lá para saber como esses bebês vem parar aqui. Eu sou de lá e mesmo assim não faço a menor ideia de como é.

Meu coração palpita, uma certa agitação me controla e a ideia absurda grita na minha cabeça. Quase pulo da cama para ir ao guarda roupa, visto uma calça jogger de sarja preta e coloco uma blusa de moletom da mesma cor, calço o primeiro tênis que encontro - all star de cores diferentes para minha alegria, o direito amarelo e o esquerdo vermelho - e por fim pego meu celular.

Saio do quarto da forma mais silenciosa possível, para descer a escada tento ser cautelosa para não descer correndo, como de costume. Destranco a porta e logo a fecho com cuidado. Respiro fundo e me viro de costas para a porta, corro em direção a floresta. Sei que é loucura ir a uma floresta de madrugada, mas preciso saber o que tem lá, até porque não tenho nada a perder aqui e querendo ou não, eu vim daquele lugar.

Ao chegar ligo a lanterna do celular, observo as rochas esverdeadas por conta do musgo, todas entrelaçadas por ramos largos e fortes. Guardo o celular e pego em um dos ramos, escalo as rochas com muita dificuldade, me sento no topo e escuto algo vindo da floresta e logo pego o celular e ativo a lanterna novamente, um vulto preto me ataca. Corvo maldito. Deixo o celular escapar da minha mão.

Ele volta a me atacar, arranhando a maçã do meu rosto, tento tirar o animal infeliz de mim, mas acabo por perder o equilíbrio, caindo com tudo no chão enlameado.

     — Se eu te encontrar de novo, diga adeus as suas penas! — resmungo ao me levantar do chão.

Me apoio nas coxas para me manter firme, meu corpo aparenta estar quebrado em milhões de pedacinhos por conta da queda. Não me mantenho em pé por muito mais tempo, meu peito se enche com uma dor estranho, a fadiga toma conta e minha cabeça parece uma bomba que pode explodir a qualquer momento. Um turbilhão de imagens me vem, como se fossem memórias perdidas no tempo. A dor é quase insuportável. Levo ambas as mãos a cabeça e a aperto com forma, uma tentativa falha para cessar a dor, fecho os olhos e grito tão alto que até às aves se assustam.

A dor some e o coração se acalma, mas lágrimas começam a cair descontroladamente.

     — Que merda é essa? — sussurro ainda chorando — Ben... BENJAMIN?!! — grito ao me levantar, olhando para todos os lados a sua procura. Paro um instante e junto as sobrancelhas — mas... Quem é Benjamin?

Não faz sentido. Por que esse garoto está na minha cabeça? Por que tenho tantas memórias dele sem nem ao menos... Conhecê-lo? Espera...

Levo a mão direita ao peito e olho para mesma, sem entender o sentimento que está aflorando dentro de mim.

O vazio, ele não está mais aqui.

Não me contenho e esboço um sorriso de alívio, poder me livrar daquela sensação esmagadora de vazio me alegra. Um problema se foi, mas outro veio para ocupar, preciso achar o Ben o quanto antes, sei que ele está vivo, mas não posso dizer com tanta certeza que ele está bem e a salvo.

A partir desta nova perspectiva posso dizer com total certeza que esta floresta é medonha. Muitas arvores altas e finas, uma neblina leve a cobre como um manto protetor para seus nativos. Não escuto um único barulho, o que torna tudo mais assustador, como se eu estive completamente sozinha nesta vasta floresta escura. Malditos sejam os filmes de terror.

Olho para o chão a procura do meu celular, me viro para o muro, acho o celular próximo a uma pedra estranha com uma gravura em preto que lembra o formato de um lobo, o pego e já o analiso, intacto graças a capa e a película. Ativo a câmera e tiro uma foto da gravura, olhando bem lembra muito uma arte tribal. Ligo o Flash e olho para todos os lados desesperada.

     — Mas... Que porra! — digo num sussurro ao perceber que o muro já não estava mais aqui. — Como isso é possível? — murmuro para mim mesma, minha respiração descompassada torna minha voz falha.

Escuto um galho se quebrando atrás de mim, meu corpo estremece e engulo em seco. Entre uma floresta quieta e uma que as coisas estalam perto de mim, com certeza prefiro o silencio.

     — Be-Benjamin? — pergunto com tom mais elevado, mas ainda com a voz vacilando — Ben, se for você, por favor apareça...

Dou um passo para trás e meu corpo trava ao colidir com alguém. Meu coração perde um de seus batimentos e logo se agita ao ponto de parecer que irá rasgar meu peito para fugir sozinho dessa situação assustadora, suo frio, minha pressão parece despencar cada vez mais a cada milessegundo.

     — Não me mata... — sussurro tão baixo que acho que foi inaudível.

     — Estou aqui para te ajudar, por mais que você tenha me ameaçado. — sua voz rouca soa familiar aos meus ouvidos. O garoto daquele dia, Kennedy.

Me viro ao seu encontro e me deparo com um sorriso de canto estampado em seus lábios, seus olhos tão escuros quanto essa noite parecem querer me passar tranquilidade, o que não funciona tão bem. Seu cabelo continua todo bagunçado como da última vez que nos vimos. Ele aponta para sua tatuagem de pássaro negro localizada no seu pescoço do lado esquerdo. Um corvo.

     — Quem é você afinal? — pergunto juntando as sobrancelhas.

Ao longe vejo uma silhueta de algo tão alto quanto a maior arvore desta floresta, o chão estremece levemente, o suficiente para que eu possa escutar as pedrinhas pulando em sincronia, o ser parece chegar cada vez mais perto.

     — Que merda é aquela? — espremo os olhos para que eu possa enxergar melhor, mas de nada adianta, continua sendo uma imensa silhueta desfigurada.

Kennedy olha para trás e sussurra algo que eu não consigo entender, ele apenas pega em meu pulso e me puxa correndo para longe daquela coisa.

     — Difícil explicar, apenas corra.

Não questiono, faço o que ele manda. Ele solta meu pulso, mas não para de correr, seu corpo se cobre aos poucos com uma névoa negra que cresce e se torna cada vez mais densa. Paro de correr para processar o que esta acontecendo, a névoa escura não para de crescer, não consigo mais ver o Kennedy. A névoa se compactua de um segundo para o outro, sua forma lembra um pássaro.

Kennedy desapareceu, sua forma deixa de ser humana, nos lugar da pele há penas, os braços agora são asas maiores que eu mesma. Com uma bater das asas a terra sobe, o vento forte produzido pelas asas me faz recuar e acabar tropeçando em uma raiz saltada. Suas patas se prendem em meus ombros tão forte que sinto as unhas entrarem levemente na minha pele. O chão se torna distante, o desespero ouso dizer que é maior que essa ave, mas não grito, não tenho reação alguma. As palavras, assim como a lógica, sumiram para mim.

As árvores parecem pequenas, mas infinitas daqui de cima. Ao longe consigo ver um rastro de fumaça, talvez seja de uma ou talvez várias fogueiras, levando em consideração a luminosidade que está emanando daquele lugar. A ave parece ter como destino aquele lugar, já que ela não desviou nem por um segundo desta direção.

A silhueta que avistei agora pouco era tão grande quanto esse pássaro, seria então um outro animal humano que habita essa terra? Mas isso seria uma loucura sem prescindente. Não há lógica, uma explicação plausível para essa transformação animalesca, jamais vi ou li algo sobre isso. Isso deve ser um sonho, definitivamente é um sonho.

Fecho os olhos bem forte.

     — Pode acordar agora, Samantha! — digo e abro os olhos na esperança de avistar o teto do meu quarto, mas para a minha decepção vejo apenas árvores logo abaixo dos meus pés.

Fecho os olhos e deixo minha cabeça cair para baixo, me permito sentir as emoções de voar. Por mais que a situação seja de extrema bizarrice, devo dizer que a sensação de estar no céu é incrível. É leve e libertador. Abro os braços e imagino que os mesmo são minhas próprias asas, não contenho o sorriso.

Se eu não soubesse que essa ave é o Kennedy, estaria em completo pânico temendo pela minha vida, já que provavelmente eu seria um aperitivo para seus filhotes famintos.

Sinto que estamos descendo aos poucos, mas não abro os olhos até que meus pés toque o chão. Minhas pernas vacilam, fico de joelhos na grama. Minha cabeça roda e o enjôo vem logo em seguida, minha visão escurece aos poucos. Talvez voar não seja pra mim.

     — Vamos, você precisa descansar. — diz Kennedy ao depositar sua mão em meu ombro esquerdo.

Não presto muita atenção no que ele fala, não consigo escuta-lo direito, tudo se torna escuro e inaudível.

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| CAPÍTULO NÃO REVISADO |

Espero que gostem, foi um pouco desafiador esse capítulo, para ser sincera, acho que ele deixou a desejar, não está muito bom ;-

Então, me digam o que estão achando e o que eu posso melhorar, vou adorar ler seu comentário <3

É isto, até semana que vem.

Obrigada por ler até aqui <<33

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