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⊰ CAPÍTULO 13 ⊱

• 𝑈𝑀 𝐷𝐼𝐴 𝑃𝐴𝑅𝐴 𝑂 𝐵𝐴𝐼𝐿𝐸 •

Semanas cheias de treinamento sem muita pausa para descanso se passaram, por mais que os primeiros dias tenham sido puxados, me adaptei rapidamente a essa nova rotina. Três dias para treinar meu físico com corridas e exercícios de força, dois para aprimorar meu combate corpo a corpo e os outros dois dias para treinar minha habilidade. Se um dia fui sedentária, já não me lembro mais.

Sr. Lancaster e Maelle não pegam leve comigo, lidam como se eu fosse uma veterana na área e isso me rendeu boas marcas no corpo e algumas lesões. Nada que o tempo não cure. 

Nessas semanas me esqueci completamente de Benjamin, me senti uma pessoa horrível quando ele me veio a memoria. Mas não me sinto culpada, agora tenho um proposito maior que nós dois e sei que irei encontrar ele nessa nova direção que estou seguindo.

Fontes da Maelle dizem terem visto alguém com a discrição que dei no castelo, talvez esse seja o real motivo de eu não ter me sentido completamente culpada por não estar procurando por ele.

Uma pedrinha é atirada contra a minha testa, me fazendo voltar ao mundo real. A região acertada está um pouco dolorido, levo minha mão de encontro e massageio.

     — Desculpa, estava pensando no Benjamin. — digo voltando minha atenção para Maelle.

     — Garota, você tem que parar de se preocupar atoa, nós vamos encontrar ele. — disse convicta, um sorriso simples decora seus lábios. — Hoje vamos tentar fazer algo diferente, vamos colocar tudo em prática.

Apenas concordei com a cabeça.

O sorriso simples se tornou malicioso e sem aviso prévio ela corre na minha direção, sua mão envolve meu pescoço com força e então o impulso veio.

O cenário muda tão rápido quando a corrida de Maelle, estávamos no topo de uma arvore altíssima e sua mão que antes laçava meu pescoço, agora me empurra com força para me jogar para fora do tronco largo que pousamos em seu salto.

Tudo parece muito rápido, minha visão é um borrão. A queda me apavora, preciso construir um cenário na minha cabeça, caso contrario serei uma mancha vermelha e irreconhecível no chão. Ainda no ar viro meu corpo, o vento impiedoso golpeia meu rosto e puxa todo o cabelo para trás.

Prendo-me as lembranças mais recentes, a campina é meu alvo. A grama alta e bem verde, as flores silvestres de múltiplas cores e formas, as arvores altas que a cerca, o trailer e eu bem ali no meio dançando com o vento convidativo. Então meu corpo começa a formigar, cada célula trabalha para me transportar, por fim, o tão esperado impulso que comprime meu corpo.

Cambaleio para frente, tento firmar meu pé e me apoio para não cair. Encontro-me entre as arvores, a campina bem a minha frente com a Greensmar e Skaf conversando entre si. Tento não fazer barulho algum, Maelle chegará em breve e eles irão lutar ao lado dela.

Dou alguns passos receosos para trás e quando estou longe o suficiente começo a correr. O senhor Lancaster esta a espera há poucos metros a minha frente. Era uma emboscada, Maelle sabia que iria correr sem confronta-los.

Uma coisa que descobrimos nesse meio tempo é que sou capaz de anular e clonar qualquer habilidade. Normalmente o lado direito anula, mas posso substituir e usar os dois lados para clonar. Dois é meu limite, para ambos os poderes. O lado esquerdo memoriza a habilidade da Maelle, enquanto o outro fiz o favor de tomar emprestado a habilidade de Skaf.

Antes de correr direto para quase morte, respiro fundo e troco um breve olhar com ele, que parece se deliciar com a situação. Sem um sinal, nós dois partirmos para o ataque. Meu braço direito se embranquece com o gelo que passa a se formar nele, já não o sinto em mim.

Ao me aproximar do Lancaster impulsiono para um salto e então desfiro um soco certeiro em sua maça do rosto e logo em seguida outro em sua costela direita. O gelo foi transmitido, todo o lado esquerdo do seu rosto se encontra congelado. Como Lancaster domina o fogo não durou por muito tempo, todo o gelo se tornou água.

Seus músculos se contraem, seus braços se enguem ate a cintura e pequenas bolas flamejantes se formam em cada dedo de ambas as mão. Dou alguns passos para trás e ele lança a primeira bola que acerta meu ombro esquerdo, logo outra é lançada contra minha barriga. Cambaleio para trás e ele parte pra cima de mim. Sem pensar muito ergo um escudo de gelo curvo que ultrapassa minha altura, sua espessura não é uma das melhores, mas irá ajudar. 

Posso escutar as bolas serem disparadas incessantemente por todos os cantos, pouso minha mão congelada no escudo, transferindo meu poder para se manter congelado por tempo suficiente ate pensar em algum plano. Não posso fugir, Maelle arranjará uma forma de me castigar, ela quer que eu lute.

Gelo não é a minha especialidade, clonei recentemente, sinto que minhas energias se esgotarão em breve.

Logo abaixo dos meus pés o solo treme suavemente, meus olhos correm para entender o que esta acontecendo. Malditas raízes. Elas rasgam o solo para entrelaçarem meus pés e se firmam, tento me soltar, isso apenas ajudou para se prenderem ainda mais forte. Levo minha mão ate elas e as congelo, com toda a força tento me soltar de novo e como vidro enfraquecido, elas cederam aos pedaços.

Assim que me viro para confrontar Greensmar, me arrependo. Raízes aos montes voam na minha direção, raivosas e impiedosas. Meu coração dispara alarmado, minha concentração se vai e minha muralha congelada se desfaz. Como uma corda as raízes laçam meus tornozelos e me puxam para encontrar o demônio verde que se esconde entre as árvores. O solo me arranha inteira, meu corpo súplica para tudo acabar e enfim descansar.

Meu passeio doloroso cessa, caules de flores que não reconheço se erguem e prendem meus pulsos para me trazerem para cima. Meus olhos se encontram com os da Greensmar, posso identificar a felicidade neles por ter conseguido sua tão esperada revanche.

Um casulos é construído a minha volta, feito de todo tipo de planta e algumas poucas raízes de árvore.

As frestas entre a construção são quase inexistente, mas sei que elas estão presente, pois por elas a típica nevoa gélida de Skaf entra. O misto de cores perdeu o lugar para o branco gelo. Meus dentes batem frenéticos, cada osso treme de forma dolorosa. Minha pele vai ganhando uma fina camada congelada, as pontas do meu cabelo já foram tomadas.

Pense, Samantha! Pense!

Luto para construí um plano, mas nada parece viável. Meu tempo está se esgotando, se não pensar rápido morrerei congelada, mas pensar é difícil quando seu cérebro está quase virando uma pedrinha de gelo.

Faço a construção de uma imagem, lentamente cada peça me vem. Concentro toda a energia que ainda me resta fechando meus olhos com força para fazer meu cérebro trabalhar mais rápido. A imagem se completa, agora preciso do impulso, mas não sinto todo o furor em meu corpo, a energia está agindo de forma lenta.

A energia enfim se intensifica e tudo passa a formigar, mas não tanto quanto as outras vezes que fiz isso. O impulso finalmente vem e comprime. Minhas pernas fraquejam ao tocarem o novo solo, levando meu joelho a encontra-lo, mas ponho-me em pé rapidamente.

A camada congelada ainda permanece sobre a minha pele e apenas Skaf pode tira-las, já que eu mesma não tenho energia alguma para usar sua habilidade.

     — Você não pode continuar fugindo, chegará um dia que meu poder não estará a sua disposição, Samantha — diz Maelle quase num sussurro bem atrás de mim.

     — Eu desisto. — disse entre suspiros.

Deixo a postura curvar derrotada e me viro para vê-la. Nossos rostos ficaram poucos centímetros de distancia, não pensei que ela estivesse tão perto de mim.

Minha postura se enrijece de imediato e os olhos se abrem ainda mais surpresos. Sinto meu rosto queimar envergonhado, o coração perde uma de suas batidas. Noto um sorriso querendo sair de Maelle, então pisco algumas vezes e me afasto com alguns passos para espantar o sentimento estranho que estava começando a aflorar.

     — Eu não sei lutar, — começo desviando o olhar — não importa o quanto você tente me ensinar, nunca serei boa nisso.

     — Você esta se saindo bem, você tem potencial, só precisa acreditar mais em si mesma. — disse seria e autoritária. Ela respira fundo para prosseguir. — O importante você já tem, que é sua habilidade ativada. O resto você vai adquirir com eles, estava apenas te dando uma previa. — junto as sobrancelhas confusa. — Nunca foi minha intenção de fato te treinar, isso tudo foi apenas para você não virar pó na mão deles — disse ela por fim entre os risos, fingi entender o que ela quis dizer. 

⊰•⊱

Sentada no meio do trailer vazio, Maelle me auxilia na limpeza dos novos machucados. O remédio que ela passa com ajuda de um algodão faz minha pele arder, mas me mantenho quieta para não atrapalhar. Enquanto ela cuida dos cortes das minhas costas, trato dos que foram feitos entres os braços e pernas. Esse momento se tornou mais frequente do que eu gostaria.

Quando termina ela se levanta sem dizer uma única palavra e vai ate o quarto, ao sair ela volta com um amontoado preto em seus braços.

     — Toma — Maelle me joga um vestido preto. — Vê se serve. — Completou ordenando.

Sem entender o que aquilo significativa, juntei as sobrancelhas e lhe lancei um olhar confuso. Antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa ela disse:

     — O baile é amanhã, já se esqueceu? — Disse ela soltando uma risada sem graça.

     — O que?! Pensei que fosse sei lá, daqui um mês ainda. — Digo levantando em salto, sem ligar para ardência dos machucados, deixando o desespero me controlar. — Amanhã, meu Deus... — Resmungo.

Levo uma mão a cabeça, andando em círculos frenéticos, tomada pelo pavor.

     — Maelle, não estou pronta.

Ela suspira e se aproxima um pouco, logo apoia sua mão no meu ombro esquerdo. De imediato meu coração se acalma e minha respiração volta a sua frequência normal.

     — Vai dar tudo certo, por ora se preocupe com o vestido. Amanhã revisaremos o plano. — Esboça um sorriso de canto para me confortar.

Ela passa por mim e então sai do trailer, me deixando sozinha aqui. Respiro fundo e vou até o quarto.

Jogo o vestido na cama e já tiro minha roupa com certa dificuldade. Coloco o vestido sem muita pressa, contemplo ele em frente ao espelho. Seu comprimento vai pouco acima das canelas, bem justo no busto e sua saia rodada. O decote faz um perfeito V, assim como nas costas que ele deixa expostas. Seu tom preto é intenso, seu tecido aveludado. A simplicidade casou perfeitamente com a elegância.

Por um instante admiro as duas espirais avermelhadas que se formaram ao lado da minha tal marca, a mesma esta se tornando mais nítida, criando leves ramificações para todos os lados. Maelle se espantou quando percebeu do que se tratava. A cada habilidade que clonar, uma nova espiral irá surgir. Isso significa que irei sentir minha pele rasgar toda vez que o fizer, o que não me conforta muito.

Junto todo meu cabelo e vou soltando algumas mechas da frentes, simulo um coque e me vejo no espelho mais uma vez, mas com um sorriso tímido.

Ainda não consigo acreditar que sou possivelmente a princesa de um reino inteiro. Mas sem toda a glória de uma. Só de pensar nisso meu sorriso se desfaz.

Fui rejeitada, não sei bem como reagir diante disso. Mesmo sabendo deste fato antes de vir para cá, talvez a falta de reação seja a resposta para quem me rejeitou e não ao ato. Também não sei como irei lidar quando vê-los. Meus pais, meus irmãos e meu povo dançando alegremente num baile fútil. Não sei digerir e reagir de forma apropriada, estou apenas surfando nas escolhas que tomam para mim.

Fecho os olhos e respiro fundo, deixo o ar sair aos poucos. Levanto a cabeça para não deixar as lágrimas escaparem e pisco várias vezes. Deixo toda essa bobagem para trás e vou até a Maelle, que esta do lado de fora do trailer se esquentando na fogueira.

     — E aí, pareço decente? — pergunto dando um rodopio na sua direção.

     — É, dá pro gosto —  deu de ombro, mas logo perdeu a postura indiferente e sorriu. — Você esta... Maravilhosa.

Não contenho o sorriso. Sinto meu rosto queimar envergonhado, então desvio o olhar e tento esconder minhas bochechas com o cabelo.

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| CAPITULO NÃO REVISADO |

Aaaaaa primeiro capítulo do ano, espero que vocês gostem <3

Um capítulo cheio de emoção, mas não sei se deu para vocês entenderem, aparentemente sou péssima para descrever essas cenas de confronto. Prometo melhorar.

É isso, ela foi ativada e treinada para aguentar o básico.

Um sentimento estranho se aflorando? Interessante ksk.

Um dia para o baile, ou seja, próximo capítulo recheado de novos ares. Talvez um encontro com o tão procurado amigo, talvez não...

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