Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

1: Contos de fadas destruído.

Bom... Antes de começarem a ler, quero deixar claro que esse capitulo ainda terá alterações.Então era isso espero que gostem. Sô espero que goste também. Beijos.

Sônia Maria
Capitulo Não revisado

"Passamos a vida lutando, batalhando por um futuro melhor, uma vida melhor. Estipulamos data e lugar marcado para sermos felizes e realizado.
So nós esquecemos de um pequeno detalhe, o futuro não existe, porque quando ele chega, ja é hoje. Portanto, tudo o que temos, temos agora, tudo o que somos, somos agora, e o amanhã pode nunca chegar."
                                       (Desconhecido.)

Fevereiro de 2014-Portugal/Lisboa

"Ser a esposa do grande empresário português Antônio Vieira, para algumas mulheres poderia ser o sonho e o inferno no mesmo tempo. Mas para mim era apenas um sonho. Não me importava por ele  ser o um dos homens mais ricos de Portugal, ter que ficar na mira da mídia 24 horas, ser alvo de inúmeras tentativas de assalto ou conspiração contra o império do meu marido. Pois apesar de ele ser, o todo-poderoso versão português, ele não era arrogante machista ou ausente na minha vida. Antônio era o amor da minha vida...Era o marido perfeito amoroso carinhoso atencioso, largava qualquer reunião importante caso eu precisasse, ele era meu amigo confidente amante e a pessoa que eu queria que estivesse do meu lado até que envelhecesse-mos  juntos, ele não era o tipo de homem que  me cobrava pra ser uma mulher perfeita para ele e para a sociedade,para ele da forma que fosse estava bom de qualquer maneira. Mas eu me esforçava para ser. Eu me dedicava a fazer trabalhos sociais cuidava eu mesma de suas roupas, de sua alimentação, pois não teve um dia que ele que ele não fizesse questão de estar comigo em todas refeições. Sempre me dizia que a vida as vezes poderia ser injusta e cruel, que muitas pessoas sofrem com fome, guerra, escravidão,pobreza, mas que para ele a vida tinha sido generosa, não tinha do que reclamar pois tinha a melhor esposa do mundo.  Falar do meu marido é doloroso de mais,é como se a vida estivesse tentando ser cruel comigo. Ele não merecia essa morte. Antonio Vieira sempre ficará em minha memória como o homem que me fez a mulher mais feliz do mundo. Agradeço a todos aqui presente, que vieram se despedir desse homem íntegro, honesto amigo e um marido perfeito."

Assim foi o discurso que fiz, no velório de meu falecido marido. Foram palavras verdadeiras vinda direto do coração, assim como ele sempre me ensinou a ser verdadeira. Pude notar que muitas pessoas choravam e outras apenas me olhavam com um sorriso sínico no rosto. Não sou tola sempre fui bem instruída por meu marido, sei exatamente a lidar com pessoas falsas. Antônio costumava dizer que existem dois tipos de pessoas falsas, existem aquelas que eram falsas apenas por invejar aquilo que a vida nos tinha dado e mesmo que não gostasse de nós fingiam gostar apenas para poder se mostrar, mas não seriam capazes de fazer mal algum. Mas existia uma segunda versão de falsidade, que era aquele tipo pessoa, que finge gostar de você,finge amar, mas que na primeira oportunidade tiraria sua vida, sem sentir dó ou piedade. E nesse exato momento eu estava cercada de pessoas assim, umas que queriam apenas aparecer e dizer que era amigo do meu marido e outras que estava comemorando sua morte, por trás das lágrimas falsas.

Levanto minha cabeça, depois de jogar a flor em cima do caixão para logo ser fechado. Observo mais uma vez as pessoas ao meu redor e a vontade de vomitar toma conta ao cair a fixa de que talvez eu fosse a única pessoa que realmente estava chorando de verdade por ele.

 Assim que todos foram embora continuei ali em seu túmulo,olhei para o céu que hoje estava cinza assim como minha alma e sentei-me do lado e comecei a conversar com ele.

— Sabe amor, a vida quando quer ser cruel ela sabe ser de um modo que te destrói de muitas maneiras. O que vai ser de mim agora Antônio? Como irei viver sem você? Eu não deveria ter insistido para adotar um filho, a culpa era toda minha, me perdoa amor. — Digo e recebo o silêncio como resposta, fazendo meu coração doer mais ainda, pois estou sentindo-me culpada, mas não derramo uma lagrima, não ainda, pois sei que apesar de aparentar  eu sinto não estou sozinha aqui.

Eu sabia que eu estava sendo vigiada, pois um arrepio percorreu por minha espinha. Agora eu não teria mais sua proteção, estava sozinha, sem meu marido e sem ninguém, sou apenas eu contra o mundo. Estico meu corpo e encosto minha cabeça em seu tumulo,na intenção de ficar mais próxima dele, não me conformo de ter perdido o meu amor por ser tão egoísta.

Ele sempre me disse que um filho não iria mudar nada do que ele sentia por mim, sempre me assegurou que seu amor por mim era verdadeiro e sincero, mas minha insegurança fazia com que eu não conseguisse ser cem por cento feliz e Antônio notava. Quando propus que adotássemos, ele tentou convencer-me do contrário, dizendo que isso não fazia diferença para ele, que o objetivo de vida dele era ver-me feliz e que se adotar iria fazer-me completa, ele concordava, mas que ele queria deixar claro que para ele não fazia diferença.

Saímos de casa, duas semanas depois dessa conversa, ele não me falou onde estávamos indo. Em todo o caminho eu notei que ele estava tenso e quando passamos com o carro por aquele portões alto,avistando a casa grande com uma placa enorme indicando onde estávamos "Orfanato"custei a acreditar,olhei para ele sorrindo,ele me olhava com amor e carinho,era felicidade de mais para meu coração, eu iria ser mãe, tudo bem que eu não iria parir nem amamentar, mas iria criar, educar dar todo meu amor, do lado do homem que era meu universo e minha vida.

Agora esse sonho não passava de um pesadelo que destruiu com meu conto de fadas. Trouxe-me a realidade de que a vida independente da forma que as coisas acontecessem ela sempre vai tentar ferrar com você e acabar com seus sonhos. Mas para o azar dela, primeiro ela tinha me dado um marido, que me ensinou que quando a vida tentasse ser uma filha da mãe, você deveria reagir e mandá-la se ferrar, levantando a cabeça e seguindo em frente, então ela não iria conseguir derrubar-me por muito tempo, pois eu iria dar a volta por cima dessa dor, e iria fazer valer tudo que meu marido tinha feito por mim.

Lamento mais um pouco ao redor de seu túmulo até sentir meu corpo protestar. Levanto, quase sem forças,minha vontade é ficar aqui, não quero deixá-lo, mas com muito esforço eu consigo me arrastar em direção a saída do cemitério onde meu motorista está esperando para irmos direto para casa. Preciso de meu tempo de luto antes, levantar a cabeça e mandar a vida se ferrar com suas armadilhas.

Ao entrar na minha casa vou direto ao quarto de hóspede não estou prepara para entrar em nosso quarto, onde nos amávamos, trocávamos juras de amor e fazíamos planos para nossa vida.

Muitas vezes depois de nossas noites de amor, passávamos horas planejando nosso futuro juntos, e dando muitas gargalhadas.  Antônio era muito diferente do homem de negócios quando estava comigo era engraçado, carinhoso,sentia-me a mulher mais feliz do mundo. Queríamos passar nossa velhice em alguma ilha onde poderíamos aproveitar juntos cada minuto até que desse mundo resolvêssemos ir embora.

Mas nem sempre conseguimos conquistar nossos objetivos porque a maldita da vida sempre arruma um jeito de nos ferrar. Me deito na cama, grande de casal, com lençóis brancos de cetim, me cubro com um edredom rosa,e derramo as lagrimas que estavam contidas até então.Choro tudo que posso, colocando para fora a fúria que eu estava da vida, porque não me levou junto ou me levou no lugar dele? Porque me fez ficar aqui e viver essa dor sem ter com quem dividir? Não tinha mãe nem pai, irmãos tios ou avós não tinha sogra/sogro ou uma cunhada que poderia consolar-me, nem um amigo(a) que pudesse abraçar-me e dizer que iria ficar tudo bem. Tinha apenas uma multidão de pessoas que iriam fazer de tudo para poder se dar bem com a morte do homem que mais me amou sem se importar com meu passado e me tornou a mulher que sou hoje. Choro toda a dor que estou sentindo até sentir meus olhos ficarem pesados levando-me para um sono angustiante e assustador.

*

*

*

*

Correndo pelas estradas escuras e desertas, sem olhar para trás, com medo de que ele esteja perseguindo-me.

Não consigo segurar as lágrimas que rolam por minha face. Alguns minutos depois de correr o que me pareceu um caminho sem fim, paro, colocando, por um momento, minhas mão em meus joelhos, tentando recuperar o fôlego e organizar meus pensamentos, enquanto a questão grita em minha mente: para onde irei?

Olho para meus braços e pernas, e vejo os cortes a faca, respiro fundo, tentando não me apavorar. Preciso de um lugar para me esconder e cuidar desses ferimentos, mas a dor que estou sentindo é surreal, não pelos cortes e sim pela decepção. Minha vontade é voltar até ele e pedir que tire minha vida, porém, instintivamente, coloco minhas mãos em meu ventre e sinto-me encorajada a continuar lutando por minha vida e dessa criança que não tem culpa de absolutamente nada.

Continuo a correr quando ouço passos se aproximando, espio a escuridão não vejo ninguém. Corro o máximo que posso, no entanto, já estou no meu limite, tropeçando várias vezes em meus próprios pés.

Escuto o som de um carro se aproximando, me viro e posso ver os faróis de longe, me escondo no mato na beira da estrada, não posso confiar em ninguém, me abaixo na tentativa de não ser vista. O carro se aproxima cada vez mais e eu tento não fazer barulho ao pisar sobre as folhas secas embaixo de meus pés, mas foi inútil, sinto braços fortes me puxando e tento gritar, lutar, mas sou vencida por um pano com um cheiro forte que é  pressionado em meu nariz. Perco os sentidos gradativamente, ouço vozes, gritos, tiros e a última coisa que vejo e o porta malas do carro que se aproximara fechar-se e mais nada.

Acordo assustada e toda suada com o corpo tremendo. Esses pesadelos me atormentavam desde que acordei em um hospital aqui em Portugal,estava internada a meses, os médicos não acreditavam que iria acordar muito menos me recuperar. Lembro que quando acordei os médicos e enfermeiros vibraram de alegrias e eu fiquei assustada sem entender o que estava acontecendo. Eu não sabia quem eram essas pessoas, não sabia nem quem eu era. No começo foi difícil os funcionários do hospital tentaram ajudar-me, mas a verdade é que não tinha documentos para me dizerem quem eu era, não tinha ninguém ao meu lado para me apoiar e disser... Olha você é minha filha ou minha irmã ou minha esposa, não tinha ninguém estava completamente sozinha, não tinha pra onde ir.

 Os enfermeiros me relataram que eu fui encontrada quase morta na frente do hospital. Fizeram exames para ver se eu tinha sido violada, mas tudo que encontraram foram vestígios de que recentemente teria tido um parto ou aborto, eles chegaram a conclusão que tinha sido aborto pela forma que eu me encontrava, contrair uma infecção tão forte que os médicos garantiram que eu jamais poderia ter outro filho. E foi em um dia antes de receber alta, estava no meu leito e chorando em silêncio, estava com medo do que seria de mim, não tinha ninguém por mim saindo do hospital iria direto para de baixo da ponte. Hospital me auxiliou que eu poderia ir pára um albergue. Isso me deixava um pouco mais calma. Teria que começar do zero,mas algo dentro de mim, me dizia que iria ficar tudo bem. Deitada naquele leito olhando para as paredes brancas me perguntava se tinha alguém procurando por mim. Cada vez que pensava assim as lagrimas inundavam minha face,me trazendo uma angustia então foi ai que ele entrou no quarto,estava visitando o hospital pois como um grande empresário fazia grandes doações,e gostava de esta a par do que era feito com o dinheiro que era doado e a partir daquele momento transformaria minha vida transformando toda a tristeza em alegria.

Antonio ajudou-me nos dias seguintes, não sei como, mas ele fez uma documentação que me tornava cidadã de Portugal,afinal ele era uma pessoa com grande influência e conseguir isso não foi problema assim como não foi problema conseguir um emprego para mim. Cinco meses depois estava, morando em lugar onde eu poderia pagar com meu salário,era um emprego simples mas que amava fazer, estava trabalhando em uma loja de roupas como vendedora e tinha um amigo, no qual eu iria ser grata para o resto da minha vida. Amigo esse que me pediu em namoro cinco meses depois que nos conhecemos, me ensinou tudo que precisava para não agir como uma boba na frente das pessoas importante, pois eu tinha esquecido de tudo, e tive que aprender do inicio igual uma criança que esta dando seus primeiros passos. Antônio era um homem lindo, alto, corpo malhado, olhos claro e com seus 38 anos, bilionário e que não precisava estar perdendo tempo com uma destrambelhada sem memória de apenas 29 anos, pelo menos era o que os médicos diziam que eu tinha. Mesmo assim ele ficou do meu lado, até que eu conseguisse dar os primeiros passos sozinha e anos depois que já tinha terminado minha faculdade de fisioterapia, ele me pediu em casamento, vivi 5 anos mais feliz da minha vida ao lado dele como meu marido, mas já nos conhecíamos a 11 anos desde do dia que tinha acordado naquele hospital sem memória. Nesses 11 anos de convivência ele sempre esteve do meu lado, me ajudando a cada pesadelo que tinha, dando o consolo necessário, também me orientou e me ensinou a ser a mulher que sou hoje. Por isso é tão difícil saber que a única pessoa que me amava de verdade  morreu jovem ao seus 49 anos e ele não estaria mais aqui para me proteger, seria apenas eu dessa vez... Eu e a vida... Na qual estava empenhada em destruir o meu conto de fadas e começou pelo meu príncipe e iria continua tentando destruir-me. Eu estava disposta a lutar e mostrar que a mim ela só iria destruir quando me levasse Junto ao meu amor. Porque enquanto eu tivesse fôlego de vida iria lutar em memória do meu marido.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro