Vamos ficar de bem?
Na manhã seguinte como todas as manhãs, Sanzu acordou bem cedo e preparou o café da manhã para ele e para a filha e em seguida organizou o material escolar da pequena Akashi.
Enquanto ele terminava de preparar a mochila da filha, ele ouviu ela chorando, sinal de que a pequena tinha acabado de acordar.
—Papai já está indo meu amor. — ele disse enquanto fechava a mochila da pequena e em seguida foi até o quarto e a tirou do berço com cuidado. —Bom dia pequena.
—Papai! — ela disse e agarrou os fios de cabelo dele os puxando de leve.
—Argh! Assim não filha, papai já disse para não fazer isso porque faz dodói! — ele disse reprimindo a menina que logo em seguida soltou o cabelo dele. —Vamos tomar um banho para tomar café da manhã tá? — ele disse e a pequena sorriu.
Haruchiyo foi até o banheiro junto com a filha e deu banho na menina que sorria e batia palmas e brincava com a espuma e bolhas que se formavam conforme ele ensaboava o corpo dela e lavava o seu cabelo.
—Buzz! Buzz! — imitou a menina o som de abelha ao ver o vidro de shampoo que tinha uma abelha. —Papai abelha!
—É meu amor, é uma abelha. — ele disse e sorriu para ela. —Fecha o olhinho para eu poder tirar a espuma do cabelo.
A menina fechou o olho e Sanzu tirou o shampoo do cabelo dela, e em seguida foi finalizando o banho e por fim a secou e começou vestir ela com o uniforme.
—Segura no ombro do papai para eu poder vestir o short-saia em você. — ele disse e a menina fez o que ele pediu. —Isso meu amor, está bom assim? Está apertando?
—Não papai. Está bom.
—Então tá bom. — ele disse e deu um beijo na bochecha dela e logo começou a arrumar o cabelo dela em um rabo de cavalo com um amarrador que tinha um pompom. —Pronto meu amor, vamos tomar café da manhã.
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Após o café da manhã, Sanzu pegou a mochila dela e foi até a escola, de moto, mesmo ela sendo pequena e não poderia subir na moto, más ele a levou mesmo assim.
Ao chegar na porta da escola, como todos os dias, ele recebeu um olhar das pessoas e algumas delas cochichando, más ele nem ligou, sua preocupação era a sua pequena Akashi.
—Estuda direitinho tá meu amor? — ele disse e se abaixou para ficar na altura dela. —Papai vem te buscar mas tarde. — ele disse e abaixou a máscara que cobria as suas cicatrizes e deu um beijo na testa da pequena.
—Papai! — ela disse e abraçou ele com carinho e deu um beijo na bochecha dele. —Tiamu papai!
—Eu também amo você meu amor. — ele disse e acariciou o rosto dela. —Boa aula. — ele disse e entregou a mochila para ela.
A professora da S/N sorriu com a cena e logo entrou na sala de aula junto com a pequena Akashi, Haruchiyo colocou a máscara de volta no rosto e deixou a escola para ir até o trabalho, e mais tarde ir a sede da Toman.
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O dia no trabalho havia sido longo e um pouco estressante para Sanzu, muitas cobranças e muitas pessoas falando na sua cabeça o deixava estressado, más todo o estresse passava assim que ele ia para a sede da Toman.
—Aí, você não fala mais com o seu namoradinho? — disse Pah-Chin.
—Que namoradinho? — disse Sanzu enquanto se sentava na escadaria do templo Musashi Shrine.
—Ah não se faça de besta Haruchiyo. — disse Pah e se sentou ao lado dele. —Você sabe, o Muto.
Sanzu riu baixinho por baixo da máscara de disse:
—Muto não é o meu namorado.
—Mas parece viu? Vocês vivem juntinhos. Quer dizer, viviam juntinhos, agora não vejo mais vocês juntos, por que?
—A gente se desentendeu, fiquei sabendo que ele traiu Mikey e a Toman, não falo mais com o Muto desde que eu fiquei sabendo disso. E deixei claro que não quero a minha filha perto dele. — disse Sanzu e em seguida tirou a máscara e pegou um cigarro e um isqueiro no bolso do uniforme da Toman e começou a fumar.
—Bom, independente do que for. Esses dias eu encontrei o Muto, ele perguntou de você, se estava bem e se a menina estava bem também, eu disse que estava tudo bem e ele confessou dizendo que sente sua falta. Não sei o que ele sente por você, más ele não está muito bem com esse afastamento de vocês dois.
—Ele é um pouco melodramático mesmo. — disse Sanzu e em seguida soltou a fumaça do seu cigarro pelo nariz.
—Você acha mesmo?
—Acho.
Pah deu uma risada e em seguida se afastou e disse:
—Diga isso pessoalmente para ele.
Sanzu franziu cenho e logo em seguida viu Muto subindo as escadas do templo e isso deixou ele confuso.
—Você é maluco? Como tem coragem de voltar aqui depois de trair o Mikey e a gangue?!
—Eu já resolvi tudo, só preciso me resolver com você, Haruchiyo.
—O que você quer? — disse Sanzu se levantando e ficando de frente para ele.
Muto sorriu e colocou as mãos nos ombros do Sanzu e disse:
—Vamos parar com essa palhaçada de afastamento porra. Eu não aguento mais, já faz um ano e pouco que eu não falo com você, eu não quero ficar assim para sempre não.
—Que drama todo é esse e desde quando você se importa?
—Desde quando eu me importo? Desde sempre Sanzu! Se lembra de quem te amparou quando você era criança? Quem te deu essa máscara?
—Tá tudo bem, foi você mas o que uma coisa tem a ver com a outra? — disse Sanzu e em seguida Muto se aproximou mais.
—Eu me preocupo e amo você, essa distância toda entre nós só me fez concluir de que eu me preocupo muito com você.
—Eu sei me virar sozinho Muto, você sabe disso melhor do que ninguém.
—Eu sei que você sabe se virar Haru, más eu não quero ficar longe de você. — ele disse e sorriu. —Por favor, vamos ficar de bem?
Sanzu sorriu de leve e deu uma risada baixinha e disse:
—Você é muito boiola mesmo viu.
—Ah e daí? Eu gosto de você. — ele disse e abraçou Sanzu carinhosamente.
Haruchiyo se acomodou no abraço do Muto e sorriu, ele também gostava muito do Muto, pois desde sempre ele tinha sido a pessoa que mais cuidou e amava ele, Haruchiyo sabia disso melhor do que ninguém.
—Muto?
—Sim?
—Quer ver a S/Nizinha? Faz tempo que você não a vê, não é?
Muto sorriu animado e disse:
—Claro que eu quero ver a pequena Akashi.
—Então vamos lá.
Assim que eles começaram descer as escadas, Muto olhava para Sanzu e sorria e em seguida disse:
—Acho que S/N Akashi Muto não ficaria ruim, não acha?
Sanzu parou de andar e encarou Yasuhiro e disse:
—Que boiolagem é essa? Tá virando um Kokonoi 2.0?
—É um fato. Eu acho que eu poderia ser um bom pai para ela também, e você uma boa "mãe".
—Quer confundir a cabeça da menina? — disse Sanzu rindo.
—Para de fugir Sanzu. Por que todas as vezes que eu jogo uma indireta você foge?
Sanzu ficou estático, por alguns segundos não conseguiu nem falar e nem dizer mais nada, más assim que conseguiu disse:
—Você me vê mais do que uma amizade?
Muto deu uma risada baixinha e disse:
—Isso é meio óbvio não é?
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